Brasília, capital das leituras:
60 projetos mapeados
Dinorá Couto Cançado
Pesquisa/Organização
Brasília - DF - Brasil
2022
Sumário
Prefácio
Um pouco da história do “Brasília, capital das leituras”
Projetos
brasilienses mapeados
1. Luz
& Autor em Braille
2. Café
com Letras
3. Leitura,
uma janela aberta para o mundo
4. O
escritor no meio da gente
5. Os
Craques da Educação Fiscal
6. Beija
Flor e os livros
7. Hemerotecas
Criativas
8. Mala
do Livro
9. Brincando
de Biblioteca com Programa Literário
10. Revista
Pensamento Livre
11. Baú de
Histórias
12. Bibliotecas
Casa do Saber
13. Programa
Jornal e Educação
14. Ler e
Criar
15. Sacola
Literária
16. Solidários
da Visão
17. Chocolate
Literário
18. Descobrindo o Encanto da Leitura
19. Teatro Infantil em ação
20. Ledor interativo
21. A bela boneca Aparecida
22. Manhã e
Tarde Cultural
23, Servidor Solidário
24, O livro na Rua
25. Roedores de livros
26. Leitura para todos
27. Reinventando a
Biblioteca
28. Poesia de Liquidificador
29. Bolinha de Sabão
explodiu na imaginação
30. Arte, Cultura e Vida
31. Chazinho da Vovó e
o Vovô
32. Farmácia de Letras
33. Lendo somos
incríveis
34. Cultura no Ônibus
35. Clube do Livro do
CEF 306 Norte
36. Ler e Escrever, Alegria
e Prazer
37. Ciranda da Leitura
38. Eu conto, você
conta, nós lemos!
39. Escola Peripatética: ... Brasília Museu e
Arte a Céu Aberto
40. Arte no Stella
41. Novos Contos de
Fadas
42. Coral alegria
43. O mundo encantado
da “Família Xeque-Mate”
44. Viajando pela
Leitura: Família e Escola nos Saberes Literários
45. Um mundo que lê
46. Bazar Literário
47. Café Literário
48. A Quadradinha de
gude
49. Era uma vez...
50. Sociedade de Poetas
Cegos
51. Dançaterapia e livros
52. Grupo Fonte de Vida
53. Literatura com prestígio
54. Manhã Literária
55. Projeto da EC44
56. O mundo fantástico da leitura
57. Transformação
58. Mulheres Inspiradoras
59. Interagir para Aprender
60. Livros caindo n'alma
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Para o
público-alvo a que este livro se destina, pessoas com deficiência visual, uma descrição
do conceito da capa e o que significam os gráficos nela inseridos.
Conceito
da capa: A cultura expandindo suas luzes pela cúpula da Catedral, símbolo de
Brasília onde o projeto é executado, essas faixas prateadas sobem ao infinito e
atravessam o livro que simboliza a sabedoria, sombreado pelo palco estilizado
onde os projetos são executados pelos autores, sobrepondo uma folha em forma de
gota estilizada e simboliza os respingos de sabedoria que emanam dos esforços e
superação dos envolvidos.
Paola
Rhoden
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Instigando a Inspiração e Criatividade
poderia ser o título deste livro!
Se você se liga em educação e leitura,
se você quer inovar a sua prática, eis aqui um depositário de ótimas ideias,
relatadas por quem as pratica há tempos -, e sabe bem que o resultado é
alcançado, na base da alegria e interação.
Interação entre os agentes envolvidos em
cada projeto e interação com os textos. Saiba como fabricar leitores e como
abrir portas e janelas para a vida prazerosa de quem se deixar contaminar.
Cléia Gerin
Prefácio
Assim nasceu Brasília, Capital das
Leituras, após ser premiado no concurso "Demonstre seu amor por
Brasília", da TV Brasília, em 2007. Dinorá Couto Cançado, eterna criadora
de projetos, mapeou ações de sucesso no Distrito Federal, culminando nos primeiros
60 que deram origem a este livro.
A
Biblioteca Braille Dorina Nowill sente-se honrada em fazer parte
dessa história de dedicação e doação. Escritora inclusiva por natureza,
sonhadora e realizadora, um ser que valoriza ações e atitudes que façam
diferença, que não se detém a tamanho ou quantidade e sim à disposição em
transformar.
Dinorá, fundadora desta Biblioteca, sempre promoveu o encontro de escritores
com pessoas com deficiência visual, leitura com ledor. Incentivou, desde o
início, a produção escrita, participação em concursos, ou seja, sendo elo de
ideias e ações entre livros e pessoas. Palavras lidas, escritas, dedilhadas,
tocadas, olhadas, ouvidas, faladas, dançadas, interpretadas, sentidas, sim!
Leituras nas diversas formas. Assim é Dinorá, voluntária capaz de incluir, unir,
convidar, incentivar, educar o nosso olhar, ampliando nossa compreensão para um
novo olhar, que faz da leitura não só uma palavra conhecida. Leituras para
Dinorá é sinônimo de vida, movimento, atitude, dinamização.
Então este é o convite, ler a vida, viver a leitura! A Biblioteca Braille
será um palco de apresentação dos projetos aqui mapeados, local de encontros de
pessoas que querem com pessoas que fazem acontecer, movimentar, mexer e
remexer, transformar. Este é o espírito desta escritora incansável que, desde a
fundação, dá vida e oportunidades de incluir tudo e todos, encontrando nos
deficientes visuais, a inspiração para dar ao mundo condições para criar e
recriar novas histórias e novos motivos para sonhar.
Leonna Fontes
Coordenadora da Biblioteca Braille
Dorina Nowill
Apresentação
Um pouco da história do “Brasília,
capital das leituras”
São muitas ações bem-sucedidas. Muitas vezes, encontram-se perto de
nós, porém, não percebemos, sabemos e tampouco conhecemos. A leitura como
objeto da Educação, Cultura e da Inclusão é o cerne desta obra que fez deste
simples hábito – LER – a ferramenta mestra para o encontro de ideias
criativas e executáveis. Surgiu, então, a ideia da criação de um Fórum para
congraçamento das pessoas e conhecimento/divulgação dos projetos criados
pelos mais diversos tipos de pessoas e/ou instituições. Surgiu com o nome de Fórum “Brasília, capital das
leituras”. O fato motivador para a escolha
do título do Fórum se deu em virtude de uma manchete em conceituado jornal do
DF. A manchete incomodou e provocou-me. O título: “Brasília, a capital dos
endividados” gerou um momento de reflexão. Na mesma hora, sem ao menos ler
todo o teor da reportagem, outro texto foi produzido, com o título:
“Brasília, capital das leituras”. Dessa forma, foi construído um texto que
destacou alguns projetos em prol da leitura e, a partir daí, a iniciativa
cresceu. Por ocasião de aniversário de Brasília, em 2007, um canal local de TV
criou um concurso que, via internet, divulgava como o cidadão participante
demonstrava o seu amor pela capital. Cabia aos internautas eleger o
depoimento que melhor correspondesse ao exigido. O texto “Brasília, capital
das leituras” foi inscrito e obteve 336 votos, classificando-se, entre os
três primeiros lugares. Isso facilitou levar a efeito a ideia de implantar o Fórum, lançado na
26ª Feira do Livro de Brasília, em 2007. De início, um evento simples, mas
que prometia, vindo a ser de largo alcance. Consistiu em que cada autor, à frente de seu projeto, fosse avaliado
pelo público presente em vários quesitos, com premiação simbólica dos três
colocados com maior pontuação, ao final do Fórum. Concorreram todos os
projetos, divulgados no texto que inspirou o Fórum, com os participantes
apresentando sua ação social. Passaram a ser apresentados os mais variados
tipos de ação coletiva, focando leituras. Foi, portanto, aberto mais um
espaço para a divulgação de movimentos sociais, oportunizando lhes mostrarem suas
características: como surgiram? Quem se envolve? Como acontecem? Os
resultados alcançados. Começava, assim, um evento que se repetiria nos anos
seguintes. O Fórum
“Brasília, capital das leituras” pode ser relatado como um encontro
especial de celebração entre atores sociais multiplicadores de leituras,
responsáveis por ações coletivas, já mapeadas em Brasília.
Foram realizadas, portanto, até o ano de 2009, três edições do Fórum,
totalizando 25 projetos que foram o foco da pesquisa “Leitura, Cidadania e
Transformação Social”. A consciência da importância do evento, instigou-me a
buscar, junto ao público-alvo, os resultados e a relevância dessas ações que
têm como objetivo disseminar a leitura como agente de transformação social e
cidadania, por meio desses projetos sociais apresentados.
Depois dos 25 primeiros, o mapeamento continuou, com 5 novos a cada
ano. As primeiras edições aconteceram nas Feiras do Livro de Brasília,
depois foram para a Biblioteca Nacional e a oitava edição, quando todos os 50
foram certificados, ocorreu na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na
ocasião, foi anunciada a presente coletânea. Dos 90 que passaram pelo Fórum,
os 60 listados, quando Brasília comemorou seus 60 anos, compõem essa coletânea.
Apreciem o coletivo de autores, cada um com sua página descrevendo sua
ação, com muita criatividade e comprometimento.
Obrigada a todos, por tornar nossa cidade cada vez melhor, compartilhando
seus projetos...
Dinorá Couto Cançado Idealizadora do Projeto "Brasília, capital das leituras" |
2007
1. Projeto Luz & Autor em Braille
Objetivo: Estimular leituras, por meio da
integração dos deficientes visuais e escritores brasilienses, promovendo sua
socialização.
Data de implantação: 29/10/1995
Local: Biblioteca Braille Dorina Nowill
Público-alvo: Deficientes visuais (crianças a
idosos) e escritores brasilienses.
Descrição das ações
O Projeto Luz & Autor em Braille é um modo de ver o mundo, um estímulo a uma infinidade de ações que tornam a vida dos deficientes visuais bem mais bonita, mais digna e mais cidadã. O incentivo à leitura, à criatividade, à produção literária, à participação em eventos e à integração com alunos regulares são algumas ações desenvolvidas no decorrer da realização do projeto, ao longo de cada ano letivo. Incentivar a leitura de textos literários por deficientes visuais e estimulá-los a produzir suas próprias obras literárias numa Biblioteca Braille que oferece espaço para encontros entre escritores e leitores especiais, além de apresentações artísticas relacionadas à literatura é a ideia chave do projeto.
Resultados alcançados
A Biblioteca
Braille contribui por meio do Projeto Luz & Autor em Braille com o resgate
da autoestima das pessoas abaladas pela perda da visão, aproximando-as da
leitura, promovendo uma educação inclusiva e oferecendo assim novas
perspectivas de vida, conforme o lema “Incentivar leituras é trabalhar pela
dignidade humana”. Ao mesmo tempo valorizam-se talentos locais, como escritores
da cidade, que podem trocar experiências com os leitores especiais
Minibiografia do responsável
Dinorá Couto
Cançado: Professora, pedagoga,
incentivadora de leituras e dinamizadora de Bibliotecas. Autora de projetos
literários, como o Luz &Autor em Braille, Revelando Autores em Braille e
outros. Voluntária na Biblioteca Braille, há 20 anos, detentora de vários prêmios por este trabalho:
ODM Brasil 2005, Mérito Espírito Candango, Cidadã Honorária de Brasília, Brasil
Criativo, Ser Humano Brasília e Brasil. Este trabalho foi publicado em livro
organizado por UNV – Voluntários das Nações Unidas, intitulado – 50 jeitos
brasileiros de mudar o mundo.
2. Projeto Café com Letras
Objetivo: Fomentar a leitura, dramatização e
difundir o hábito do convívio
com livros.
Data de implantação: 18/03/2001
Local: Centro de Ensino Fundamental Arapoanga, Planaltina-DF
Público-alvo: Professores e alunos da rede pública
de ensino do Distrito
Federal
Descrição das ações: São escolhidas obras literárias que
são trabalhadas em
sala de aula e
que, no evento Café com Letras, contamos com a presença dos
autores dessas
obras para relatar aos professores como se deu a construção
da obra.
Resultados alcançados: Melhoria em 40% no índice de aprovação
dos alunos, aumento de 50% na rotatividade dos livros da Sala de Leitura.
Minibiografia do responsável:
Zineuda Alexandre Martins - Professora na rede pública do Distrito Federal,
graduada em Pedagogia e especialista em Psicopedagogia, atuou como assistente
pedagógica, atualmente vice-diretora do CEF Arapoanga Desde cedo, mostrou interesse pela leitura,
estabelecendo
contato com
vários escritores, sendo pioneira na ação de levar os autores
para dentro das
escolas.
3. Projeto: Leitura - uma janela aberta para o mundo
Objetivo: Promover o desenvolvimento do
educando, tornando-o capaz de refletir e usar a linguagem com a facilidade e
clareza próprias aos apreciadores da leitura.
Data de implantação: 07/2005
Local: Centro de Ensino Fundamental 16 de Taguatinga
Público-alvo: Alunos de 5ª a 8 ª séries do CEF 16 de
Taguatinga
Descrição das ações: Motivação dos alunos e escolha do
livro. A professora e os grupos se reúnem para que eles possam narrar as
histórias lidas. Os estudantes podem escolher como promover o livro junto à
equipe de educadores e colegas. Como opção, eles têm as seguintes técnicas:
Teatro de bonecos, peça teatral, flanelógrafo, álbum seriado e paródia.
Resultados alcançados: É notório o envolvimento dos alunos
com o projeto. Os professores observam que, ao terminar o exercício proposto,
os alunos, que antes costumavam conversar, agora leem. Os alunos recebem
incentivos e agora estão incentivando os pais, os professores e os funcionários
da escola. Todos estão lendo. A participação satisfatória supera os 65% do
total de alunos.
Minibiografia do responsável: A professora Heloísa Diniz iniciou a
carreira no Colégio Marista Champagnat de Taguatinga. Foi admitida por meio de
concurso público na Secretaria de Educação do Distrito Federal em 2000. Sempre
foi uma apaixonada por leitura e tinha o ideal de transmitir esse gosto aos
alunos. A possibilidade de realizar esse sonho surgiu por meio desse projeto.
4. Projeto “O Escritor no Meio da Gente”
Objetivo: Estimular o hábito da leitura por meio
de oficinas literárias e da aproximação dos leitores com as obras e seus
autores.
Data de implantação: 2004
Local: Bibliotecas Públicas do Distrito Federal e Programa
Domiciliar Neusa Dourado – Programa Mala do Livro.
Público-alvo: professores, estudantes e demais
interessados em literatura (acima de 12 anos).
Descrição das ações:
O Projeto O
Escritor no Meio da Gente promove encontros mensais entre as comunidades das
bibliotecas públicas do Distrito Federal e escritores locais.
Em cada
encontro, o escritor convidado conversa sobre experiências literárias, obras,
personagens e curiosidades. Para garantir o máximo aproveitamento pela
comunidade, os encontros são precedidos por duas oficinas preparatórias com
mediadores que são também escritores da cidade.
Essas oficinas
estimulam o gosto pela leitura por meio de atividades de leitura, escrita e
interpretação e com dinâmicas criativas, como os varais poéticos. Os mediadores
também são orientados a ampliar o conhecimento dos alunos sobre a diversidade
dos textos literários e a instigar o desenvolvimento do potencial criativo de
forma artística. Portanto, o projeto abrange as três oficinas:
Oficina de Leitura, Escrita e Interpretação -
Estratégia: Trabalhar os diversos tipos de texto – informativo, publicitário,
dissertativo, descritivo e argumentativo – e gêneros literários, entre eles o
conto, o poema, a crônica e o romance; com ênfase no gênero de maior destaque
do autor convidado.
Oficina “O Prazer de Ler” - Estratégia:
Sensibilizar para o ato de ler por meio de dinâmicas criativas, compreendendo:
varais literários, dicas de leituras, teatro, música e demais manifestações
artísticas suscitadas pelos participantes.
Encontro Com o Escritor - Estratégia: Os
leitores – participantes das oficinas - apresentam ao escritor as vivências da
obra lida, por meio de teatro, música, poesia, ilustração, leitura ou narração
de partes do livro. O escritor é entrevistado e dialoga com os leitores. Fala
de suas experiências literárias, suas obras, seus personagens, o contexto
histórico e curiosidades.
Resultados alcançados: Em 15 edições do projeto em
Bibliotecas Públicas, atingiu em média 30 participantes em cada encontro, com
exceção da edição em parceria com o projeto Amigos do Vôlei que teve a
participação simultânea de três cidades, chegando a atender, aproximadamente,
500 crianças. Expressiva também, foi a participação da comunidade nas edições em
parceria com o Programa Mala do Livro, em que o escritor, na casa do Agente
Comunitário da Leitura, pode perceber a grandiosidade da ação literária, em
favor da construção da cidadania.
Minibiografia do responsável : Liliane Bernardes Carneiro
Professora da
Secretaria de Estado de Educação cedida para a Biblioteca Nacional de Brasília/
Secretaria de Estado de Cultura. Atua com projetos de leitura e bibliotecas
desde 1993. Desenvolveu vários projetos na área cultural entre eles: O Escritor
no Meio da Gente e a Tenda da Leitura.
5. Projeto: Os Craques da Educação Fiscal
Objetivos
Disseminar os
conteúdos de Educação Fiscal de forma lúdica e prazerosa; estimular
professores/alunos a criarem produções sobre Educação Fiscal; utilizar as
linguagens artísticas, integrando a Arte com a Educação Fiscal;
Data de implantação: 10/2006
Local: EAPE/SE e outros locais, como a Feira
do Livro.
Público-alvo: Professores e outros interessados.
Descrição das ações
Criação de
texto/acróstico, com a frase “Educação Fiscal no Distrito Federal”, com o CID
(marca d`água). Ensaio com as turmas para apresentação festiva, na EAPE(Escola
de Aperfeiçoamento de Professores/Secretaria de Educação, por ocasião do
encerramento dos cursos no DF, em 2006). Aquisição de 20 camisetas com apoio da
DRC/Administração Regional de Taguatinga. Aquisição de fantasia de CID para
animar os eventos. Confecção de pastas com o CID, para uso nas apresentações. Convite aos instrutores de
cursos a participarem com criações de crônicas, dicas, depoimentos, produções
diversas, estendendo o convite a seus
alunos/professores. Participação em congressos/seminários nacionais, com
comunicações/palestras, sobre a temática. Atendimento à Educação Inclusiva, com
destaque para deficientes visuais da Biblioteca Braille Dorina Nowill, parceira, desde o inicio.
Resultados alcançados/Participações:
Na EAPE – Escola
de Aperfeiçoamento de Professores, órgão da Secretaria de Educação do DF, em
encerramento de cursos; No STJ/Superior Tribunal de Justiça, em Fórum de
Educação Fiscal; Na Biblioteca Braille Dorina Nowill, com deficientes visuais,
na visita de Honduras à Biblioteca; Na ESAF, em Encontro Nacional do Grupo de
Educação Fiscal e Receita Federal; Na Editora Guemanisse/RJ, com texto
selecionado e publicado no livro “Encontros”...
Minibiografia do responsável:
Dinorá Couto
Cançado: Professora, pedagoga, dinamizadora de bibliotecas e incentivadora de
leituras. Participou de Cursos em Educação Fiscal pela USP e pela ESAF. Como
disseminadora de Educação Fiscal, ministra cursos de Formação em Educação
Fiscal, para professores, apoiada pela Secretaria de Educação e de Fazenda...
6. Projeto “Beija-Flor e os Livros”
Objetivos: Incentivar a leitura na escola e em
casa; despertar desde cedo o prazer pela leitura; formar nos pais o hábito de
acompanhar o filho nas atividades pedagógicas
Data de implantação: 30/07/200
Local: Escolinha Beija-Flor.
Público-alvo: Alunos e ex-alunos da Educação
Infantil e seus pais,
Descrição das ações: Foi organizado dentro da Instituição
um espaço onde o projeto foi aplicado. Preferimos fazer fora da sala de aula
para que as crianças percebessem como aquele momento era diferente e especial.
No primeiro
momento, a professora escolhe um livro e conta a história.
Após escutarem a
história, as crianças eram questionadas sobre ela e incentivadas a recontá-la
do seu jeito. (essa parte da atividade não foi realizada com as crianças de 02
anos).
Logo depois elas
recebiam os livros do projeto para manusearem e
observarem, com a orientação da professora.
Depois lhes eram
oferecidos o material que acompanha a mala do livro (composto por brinquedos
diversos). Com esse material as crianças maiores encenam pequenos teatros
utilizando como pano de fundo algumas das histórias lidas.
Ao final do dia
uma criança de cada turma era escolhida para levar para casa a pasta da
“Surpresa com o livro” onde continha um livro, giz de cera e uma folha
padronizada para que fizessem um desenho. Os pais eram orientados a
acompanharem a criança durante a atividade.
No dia seguinte,
ao receber a criança que havia levado a pasta, a professora conversava com a
mãe (pai) para que desse detalhes sobre a atividade em casa.
Resultados alcançados: 50 crianças matriculadas participaram;
10 crianças que já saíram da Instituição; inserção do projeto nas atividades
pedagógicas da Escolinha Beija-Flor.
Minibiografia do responsável:
Evailza Lima
Barros, professora, formada em Pedagogia Waldorf (1° setênio)
Cursando o 7°
trimestre de Pedagogia (Administração Escolar) Coordenadora Pedagógica da
Escolinha Beija-Flor.
7. Projeto Hemerotecas Criativas
Objetivos: Contribuir com uma educação básica de
qualidade, por meio de diferentes leituras, releituras e produções artísticas;
conhecer diferentes revistas; criar hemerotecas e dinamizá-las, com aulas
criativas e diferentes linguagens artísticas; ler e debater reportagens ou
imagens inspiradoras de suas produções; organizar exposições com as produções
artísticas geradas em salas de aula, a partir da Arte com Revistas; preparar-se
para apresentações, ao vivo, de suas criações, em momentos festivos da escola;
tornar-se um coautor de produções que abordem várias linguagens artísticas,
inspiradas em leituras de revistas.
Data de implantação : 11/ 2006
Local: 14 escolas públicas e na Biblioteca Braille de Taguatinga
Público-alvo: Professores, alunos e comunidade
interessada.
Descrição das ações:
A distribuição
das revistas se dá de 2 formas: 1) A Biblioteca Braille Dorina Nowill,
sede do projeto Luz & Autor em Braille, que fica na CNB 01, Área Especial,
Taguatinga, Fone 39013549, é o pólo de distribuição, com kits de 25 exemplares,
à escolha do professor interessado que recebe, como sugestão, dicas para o
trabalho com as revistas, podendo criar o seu próprio projeto.
2)Kits com 25
exemplares de diferentes revistas foram entregues à 14 escolas que participaram
do Projeto “Brincando de Biblioteca com Programa Literário” que percorreu as regionais de ensino do DF. O professor
presente nas oficinas do projeto recebeu o incentivo/orientação para implantar
a prática das Hemerotecas Criativas, juntamente com os alunos-multiplicadores
de leituras.
Sugestões de
trabalhos com Revistas do Projeto Hemerotecas Criativas:
- Em duplas, os
alunos apreciam a revista que escolhem, selecionam uma reportagem ou imagem,
que mais lhe chamem atenção.
- Discutem com
seu colega, fazem uma leitura criativa e produzem algo que contemple uma ou
várias linguagens artísticas:música, rap, dramatização, teatro, poema, jogral,
cartaz...
- Prepararam sua
criação para montar exposição de trabalhos em murais, podendo apresentá-los, ao
vivo, em momentos festivos, promovidos pelas escolas, como horas cívicas,
recreios culturais, gincanas, feiras...
- Colocam
referência bibliográfica no trabalho: nome da revista, data, página, reportagem
inspiradora, autor...
Resultados alcançados: 14 escolas com 599 alunos e 29
professores, oficina inclusiva na Biblioteca Braille, com ricas produções,
divulgação no Correio Braziliense, gerando vários contatos e implantação da
ideia em Florianópolis, por incentivo da
Pacta Internacional Consultoria.
Minibiografia do responsável:
Dinorá Couto Cançado: Professora, dinamizadora
de bibliotecas e incentivadora de leituras. 40 anos de educação/cultura, sendo
5 no Correio Braziliense como pedagoga de Jornal na Educação. Realizou várias
oficinas de hemerotecas, muitas em cidades do Paraná. Em parceria com a Pacta
Internacional Consultoria, que doa as revistas (Projeto Social Reviste-se).
8. Projeto “Mala do Livro – Biblioteca Domiciliar Neusa Dourado”
Objetivos: Incentivar e formar o hábito da
leitura por meio da democratização do acesso ao livro e a informação.
Data de
implantação: 1990
Local: Residências espalhadas por todo o DF e entorno. E nos
Estados da Bahia (Porto Seguro, Itabuna), Goiás (Rio Verde), Pará (Icoaraci);
Rio de Janeiro; São Paulo e África (São Tomé e Príncipe).
Público-alvo: Dona de casa, estudantes e o público
em geral.
Descrição das ações: Consiste em instalar bibliotecas
domiciliares nas residências que tornam-se pólos irradiadores de cultura,
atraindo principalmente crianças e adolescentes por meio de atividades de
dinamização como as rodas de leitura, dramatização de contos, contação de
histórias e outros linguagens. Dessa forma, sem precisar sair de seu bairro,
elas descobrem o prazer de ler e contar histórias, orientadas por um Agente
Comunitário da Leitura, pessoa que, voluntariamente, coloca sua residência e
seu tempo à disposição da comunidade. Quando o Agente Comunitário recebe a
caixa-estante em sua casa, cadastra os vizinhos interessados e passa a
emprestar os livros. O leitor pode levar o livro para casa e devolvê-lo dentro
de sete dias ou consultá-lo ali mesmo. A cada três meses o Agente recebe a
visita da equipe técnica do Programa que, além de trocar o acervo, faz um
levantamento do número de leitores e da quantidade de livros lidos.
Resultados alcançados: mais de 400 Agentes Comunitários da
Leitura cadastrados; em 2006 mais de 1 milhão de atendimentos; mais de 20 malas
especiais que atendem Unidades dos Coses, Casa Abrigo, CAJE, SOS Crianças,
Hospital Santa Lúcia e outras demandas especiais; está cadastrado como uma das
ações do PNLL– Plano Nacional do Livro e
Leitura/MINC: www.pnll.gov.br; ganhou o Prêmio da Fundação Getúlio Vargas de
incentivo a leitura; em 2000, o Projeto ficou em terceiro lugar no concurso do
PROLER.
Minibiografia do responsável:
Maria José Lira
Vieira: professora e arte-educadora da Secretaria de Educação. Há 30 anos atua
na Secretaria de Cultura fomentando projetos sócio-educativos em todo o
Distrito Federal. Pioneira na cidade de Samambaia, ajudou a Bibliotecária Neusa
Dourado a transformar o Programa Mala do Livro em uma realidade.
9. Projeto
“Brincando de Biblioteca com Programa Literário”
Objetivos: Formar alunos-multiplicadores de
leituras nas escolas, em casa e na comunidade; estimular a leitura por prazer,
divulgar a literatura brasiliense e outras obras nacionais, trabalhar em
equipes...
Data de implantação: 05/08/2003
Local: Escolas Públicas do Distrito Federal
Público-alvo: Alunos do ensino fundamental, de 3ª a
6ª séries.
Descrição das ações: Consiste numa série de oficinas
literárias, uma em cada escola. Setenta e duas obras de literatura infantil são
distribuídas em seis minibibliotecas e os alunos participantes apreciam, leem,
planejam e apresentam um programa literário. Neste programa várias linguagens
artísticas são trabalhadas, como o teatro, a música, a poesia... Os alunos
confeccionam cartazes e compõem um varal criativo. As equipes organizam-se e
escolhem funções para apresentarem um espetáculo literário. Ao final, acontece
um show de alunos-talentos em várias manifestações artísticas, vestidos com uma
“capa de artista”. Os participantes avaliam a oficina, registram seus nomes,
recebem dicas e certificados.
Resultados alcançados: mais de 5 mil alunos/professores
atendidos em 129 escolas; entrou na elaboração do PNLL - Plano Nacional do
Livro e Leitura/MINC: www.pnll.gov.br; divulgação e inscrição do projeto em
concursos nacionais e vitórias em alguns; 7 anos de apoio do FAC - Secretaria
de Cultura DF; apresentação em
Congressos de Leitura e Biblioteconomia: na UNICAMP, em Universidades do
Peru, de Portugal...
Minibiografia do responsável:
Dinorá Couto
Cançado: professora, agente cultural pelo FAC/Secretaria de Cultura DF, em
literatura, produção cultural, gestão, pesquisa e capacitação. 40 anos de
Educação no DF, autora de projetos literários, destacando-se o Luz & Autor
em Braille da Biblioteca Dorina Nowill. Participa ativamente de congressos
nacionais e internacionais, sempre levando as experiências de leitura do DF.
10. Projeto:
Revista Pensamento Livre
Objetivos:
- Estimular o
interesse do grupo beneficiado a discutir a realidade e as propostas de
melhoria para a educação e a comunicação nas prisões; dar visibilidade aos temas
ligados ao sistema carcerário com a publicação da revista on-line no Portal do
Fórum da Educação de Jovens e Adultos do DF e, posteriormente, na página
www.educacaoprisional.org.br; ser um produto midiático reconhecido junto a
diversas instituições, inclusive governo, e que possa servir de modelo e de
projeto-piloto para posterior ampliação para outras localidades do Distrito
Federal e fora dele.
Data de implantação: 2005
Local: Centro de Progressão Penitenciária (CPP) - presídio de
Regime semi-aberto
Público-alvo: educandos jovens e adultos do sistema
penitenciário (CPP)Descrição das ações:
Atividades de
suporte para a realização das atividades centrais do projeto: pesquisa
sociológica de diagnóstico do público a
ser atendido; formação dos estagiários para integrar o projeto; planejamento
integrado e coletivo das ações, execução e avaliação do projeto; articulação e
planejamento com as parcerias; elaboração do material didático a ser utilizado
em todo projeto; oficinas de Educomunicação; revista Pensamento Livre (impressa
e digital); página de Internet “www.educacaoprisional.org.br - Comunicação
Integrada para Educação Prisional” – Página já registrada
Resultados obtidos:
Maior
visibilidade da educação desenvolvida no presídio, proporcionada pela Revista
Pensamento Livre; lançamento da Revista na XXVI Feira do Livro de Brasília; apoio
do Fórum de Educação de Jovens e Adultos para criação de um link dentro do
Portal do Fórum EJA/DF (www.forumeja.org.br); convite para participação de
Seminário na Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito
Federal com o tema “Contribuições da comunicação cidadã no processo de
ressocialização do preso”; maior estrutura de pensamento e ação dos
beneficiados; maior iniciativa dos presos com relação à causa e às próprias
vidas; possibilidade de maior comprometimento dos demais envolvidos com relação
à urgência de propostas e ações para o rompimento do ciclo vicioso da
violência; maior apoio de outras instituições com relação ao tema.
Minibiografia do responsável
Roseli Araújo Batista
é professora da Secretaria de Educação do DF, com mestrado na Universidade de
Brasília.
2008
11. Projeto
Baú de Histórias
A arte de contar histórias vem
ganhando fôlego, sobretudo como recurso pedagógico para a valorização de
costumes culturais, tradicionais e práticas de sociabilidade, além de servir
como importante instrumento para a prática da leitura. Muitos projetos de
leitura vêm utilizando a contação de histórias para conquistar leitores.
Ouvindo histórias desde a
infância, manuseando livros cotidianamente, a criança estabelece relações
diversas entre os elementos que a cercam. A contação de histórias oportuniza
possibilidades de interação com um instrumento, o livro, que ao fazer parte de
sua experiência vivida, provocará um salto qualitativo para que seu pensamento
verbal se construa.
O Baú de Histórias vem
demonstrando, desde 2002, que é possível
valorizar saberes, construir, reconstruir e contar histórias que tenham sempre
um conteúdo educativo. Acreditamos que do fascínio de ouvir, nasce o fascínio
de ler.
O Baú de Histórias faz
apresentações em escolas e, muitas vezes, conta
histórias de acordo com o projeto pedagógico desenvolvido pela escola,
como “Semana Literária”, “Valorização da Família”, “Contos de Fadas”, etc.
Após as apresentações do Baú de
Histórias as bibliotecas escolares se enchem de alunos procurando pelos livros
que tenham as histórias que ouviram nas apresentações, pois ao final de cada
contação o livro é apresentado às crianças.
O Baú também promove cursos de
capacitação para pessoas interessadas na arte de contar histórias, por meio de
cursos de 8h.
Minibiografia da responsável: Pedagoga Patrícia Gerard, Orientadora
Educacional da Secretaria de Educação do GDF.
12. Projeto
Bibliotecas Casa do Saber
Objetivo: Difundir o conhecimento por meio do
manuseio do livro e incentivo a leitura, proporcionar um local para a leitura
de lazer, ensino e pesquisa, levando em consideração a situação econômica da
comunidade de forma imparcial.
Data de implantação: 08/2007
Local: Distrito Federal e o Entorno
Público-alvo: Comunidade em geral
Descrição das ações: Campanha de doação de livros,
amplamente divulgada através dos meios de comunicação; arrecadação dos livros
pelos postos de gasolina da Rede Gasol de Combustíveis; separação, seleção, e
empacotamento dos livros por assunto, feita por voluntários; visita técnica as
comunidades a serem beneficiadas; execução de trabalhos de infra-estrutura;
arrumação das bibliotecas com a assessoria de bibliotecários; capacitação do
pessoal das bibliotecas beneficiadas; inauguração das bibliotecas com
divulgação dos meios de comunicação.
Resultados alcançados: Mais de 100 comunidades beneficiadas
com bibliotecas devidamente equipadas e prontas para serem usadas. Repercussão
em toda a comunidade que passou a ter um local agradável, limpo, confortável
com mais opções de leitura, pessoal oferecendo melhor qualidade de atendimento
e local de estudo e elaboração de exercícios escolares (o dever de casa).
Pessoas orgulhosas e felizes em saber que a comunidade foi alvo de atenção. Sem
dúvida, muitos futuros universitários, operários especializados, funcionários
públicos vão passar por essas bibliotecas que lhes dará a oportunidade de
acesso ao conhecimento. Cidadãos mais conscientes de seus deveres e direitos.
Minibiografia do responsável: O projeto teve como mentor o Sr.
Antonio Matias, um dos diretores da Rede Gasol de combustíveis. Homem
empreendedor que lidando com jovens recrutados para a sua empresa verificou o
despreparo em matéria de leitura desses jovens. Consciente de que sua empresa
tem recebido muito da comunidade de Brasília resolveu patrocinar um projeto que
possa levar os livros para as mãos de quem deles precisa. É um projeto de
responsabilidade social, promovido pela iniciativa privada, que buscou parceiros para concretizar o seu sonho
e a ajuda de bibliotecários para realizar um trabalho com eficiência e dentro
de padrões internacionais.
13. Programa
Jornal e Educação
Programa
de fomento à leitura e cidadania desenvolvido por 63 jornais e que tem como
público-alvo estudantes de todos os níveis e entidades que desenvolvem ações
cultural-educativas. É a principal ação de responsabilidade social da
Associação Nacional de Jornais.
Objetivo: Formar leitores críticos e autônomos e
fomentar o acesso à informação (produção e fruição) e à participação social,
observados os valores da democracia e dos direitos humanos. O PJE encara a
informação como ferramenta capaz de gerar transformação e influenciar a
qualidade da educação e a realidade da escola, da família e da sociedade;
Estimula a reflexão sobre o conceito da Educomunicação; Propicia a compreensão
dos processos de produção da mídia, estimulando a sua apropriação por parte de
seu público, que deixa de ser apenas “receptor”, para ser “produtor” de conteúdo
e trabalha a democratização da informação e o desenvolvimento do pensamento
crítico e da cidadania ativa; Pretende estimular um debate nacional sobre uma
política púbica de educação para a mídia, que ajude a formar leitores críticos
da palavra, da imagem e do mundo.
Data de implantação: 1992
Local de atuação: 19 estados e o DF, nas cinco regiões
brasileiras
Público-alvo: Estudantes de todos os níveis e faixa
etária.
Descrição das ações: O PJE oferece orientação pedagógica
sobre uso de jornal/mídia na sala de aula e desenvolvimento de projetos;
distribuição de jornais; palestras, debates, concursos, oficinas, cursos e
eventos culturais e educativos para a comunidade; encontros com profissionais
da mídia e visita a veículos de comunicação para conhecer o processo de
produção jornalística; produção de suplementos para/com educadores e
estudantes...
Resultados alcançado: Melhora o hábito de leitura (inclusive
de jornal); amplia vocabulário,
expressão escrita e verbal/argumentação; favorece o trabalho em grupo e motiva
o aluno a ir para a aula; amplia imaginação, interpretação e criatividade; favorece
a aproximação com a família; melhora a assimilação de conteúdos e notas; impacto
positivo em avaliações como SAEB e PISA. favorece a leitura crítica da
realidade; estimula a produção de conteúdo por parte dos alunos/apropriação dos
meios; facilita o acesso ao jornal e a democratização da informação.
Minibiografia do responsável: Cristiane Parente, coordenadora
Executiva do Programa Jornal e Educação, é jornalista, com o título de
Jornalista Amiga da Criança (ANDI/Unicef) e professora, com mestrado em
Comunicação e Educação pela Universidade Autônoma de Barcelona, além de cursos
de especialização em comunicação, leitura e documentário. Atuou em produção e edição de TV, textos e
edição de publicações para instituições como Unicef, ANDI e Ministério da
Saúde; assessoria de imprensa e projetos, oficinas e grupos de estudo de
Educomunicação.
Site: www.anj.org.br/jornaleeducacao
14. Projeto
Ler e Criar
Objetivos
Motivar a busca
de melhor qualidade de vida da comunidade, por meio do incentivo à leitura e escrita;
oferecer ferramentas na procura da valorização da auto-estima, despertando o
senso crítico, adquirindo autonomia e confiança pessoal, passando a viver com
mais dignidade.
Data de implantação: 21/04/2007
Local: Associação Brasileira de Assistência às Pessoas com Câncer-
ABRAPEC
Descrição das ações
O projeto Ler e Criar propõe
estimular, incentivar e propagar o gosto pela leitura por meio de recursos
pedagógicos metodológicos, lúdicos e dinâmicos, despertando em crianças, jovens
e adultos o desejo pela leitura de forma ampla. O projeto deseja cumprir as funções educativa
e social, visto que contribui para a melhoria da educação, além de dar
oportunidade aos participantes desenvolverem o espírito crítico e cidadão.
A metodologia
usada foi um bate papo informal, após leitura de um texto, partindo para as
experiências e opiniões dos participantes. O passo seguinte foi representar,
por meio de imagens e texto escrito, seus sentimentos e suas ideias, fazendo uma releitura da fase anterior.
Resultados obtidos
Participaram os
alfabetizados e os não alfabetizados de todas as atividades propostas. Na entidade social ABRAPEC, não havia
cursos básicos na área de educação, hoje funciona um curso de alfabetização.
Estamos preparando outras oficinas que irão somar aos programas existentes.
Minibiografia do responsável
GACY SIMAS,
(Edylsia Simas), Carioca de nascimento. Vive em Brasília desde 1980. Educadora.
Formada em Filosofia. Pertence a Academia Taguatinguense de Letras, ao Sindicato dos escritores do Distrito
Federal e outras entidades de classe. É verbete de alguns dicionários
bibliográficos, entre os quais: “Dicionário Biobibliográfico de Escritores
Brasileiros Contemporâneos”. Escreveu contos para a revista de esperanto
“Brazila Esperantisto”. Possui 14 títulos publicados em português, espanhol e esperanto.
Recebeu os prêmios: Destaque, do Movimento Cultural Internacional ABrace,
Montevidéu – Uruguai e Mérito Cultural de Taguatinga.
15.
Projeto Sacola Literária
Objetivo: Proporcionar momentos de encantamento
e prazer por meio da leitura, envolvendo
o aluno e a sua família desde o sorteio, a escolha do livro, o registro e a
preparação das lembrancinhas.
Data da Implantação: Março de 2004
Descrição das ações:
É confeccionado uma Sacolinha literária juntamente com livros de literatura e um caderno de registros onde
contém relatos do aluno e registro da família. É feito um sorteio, onde uma
criança levará a sacolinha pra casa e a mesma ficará por uma semana. Na volta à
criança deverá trazer uma lembrancinha relacionada com a história escolhida
para toda a turma e deverá fazer junto com a família o registro bibliográfico
do livro escolhido e o desenho contendo início, meio e fim da história. Em sala,
o aluno faz, oralmente, o reconto da
história que escolheu e depois faz a entrega das lembrancinhas. Os colegas de
sala fazem um registro, em folha, por meio de desenhos da história que foi
recontada. Isso é feito semanalmente, sendo que no final do projeto todos os
alunos participaram de todas as histórias.
Resultados obtidos: Desde o início do projeto, temos tido muitas vitórias e experiências
marcantes encantando os alunos, os professores e, principalmente, os
familiares. Este projeto já tem abrangência em várias escolas do Distrito
Federal e no Goiás. Alguns pais, colegas de trabalho e até mesmo os alunos
espalham a prática com a Sacola Literária e, na rua onde moram, alguns alunos já implantaram este projeto.
Minibiografia do responsável: Rossânia Estela Rodrigues de Araújo,
Pedagoga, Pós-Graduada em Psicopedagogia,
Contadora de história e música. Já atuou como coordenadora pedagógica por
vários anos e hoje atua como Professora de Educação infantil nível II do
Dinâmico Centro Educacional DF.
16.
Projeto Solidários da Visão
Objetivos: proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas com
deficiência visual. O projeto conta com o amor e a solidariedade de alguém no
sentido de auxiliá-los em suas necessidades básicas como a socialização, a
mobilidade e o lazer. A leitura e o estudo permeiam todo o desenvolvimento do
projeto.
Data de implantação: 05/09/2008
Descrição das ações
As pessoas
interessadas em fazer parte do projeto são cadastradas e treinadas na
Biblioteca Braille Dorina Nowill de Taguatinga. São cadastradas as pessoas que
possuem limitação e as que vão prestar serviços voluntários.
Resultados obtidos
Desde a
implantação do projeto, diversas pessoas deficientes foram beneficiadas, e
hoje, participam efetivamente de várias atividades sócio-educativas. Muitas
delas encontram-se no Ensino Médio e no Ensino Superior graças a ajuda dos
voluntários que tornam o projeto real e eficaz.
Minibiografia do responsável
Neuma Miriam
Pereira foi universitária do curso de Psicologia da Universidade Católica de
Brasília. 15 anos como funcionária da Secretaria de Cultura atuando na Biblioteca Braille Dorina Nowill. Produziu
peças de teatro e autora de poemas e músicas. Tocou violão e participou,
ativamente, dos eventos culturais, enriquecendo-os com seu repertório musical,
foi grande incentivadora dos deficientes visuais na Biblioteca na parte cultural.
2009
17. Projeto Chocolate Literário
Objetivos: Incentivar a leitura como apropriação do
conhecimento do pensamento do outro e a escrita como partilha do seu próprio
pensamento; assegurar aos alunos o pleno exercício do direito de acesso e uso
do livro; promover e incentivar o hábito da leitura e escrita; apoiar a livre
circulação do livro na escola; proporcionar situações de leitura compartilhada
e uso da biblioteca da classe ou da escola; propiciar o contato das crianças
com diferentes autores para minimizar a distância não apenas física entre o
autor e o leitor, mas, sobretudo a distância psicológica da criança se colocar
como autora.
Data de
implantação: 01/ 2004
Descrição das ações:
• Selecionar um
acervo de livros de qualidade, adequada a cada faixa-etária.
• Estimular a
realizar com frequência e regularidade a leitura de diferentes histórias aos
alunos.
• Instigar a
compartilhar suas impressões sobre as histórias lidas e a favorecer a
manifestação dos alunos, incentivando-os a opinar sobre as histórias ouvidas e
a manifestar sentimentos e ideias.
• Fazer com que
exponham preferências pessoais com o intuito de ampliar a possibilidade de as
crianças avaliarem as histórias.
• Fazer com que
permitam que as crianças apreciem e tenham acesso aos livros em diferentes
momentos da rotina, tanto nas rodas de leitura, como nos cantinhos e/ou sala de
leitura.
• Incentivá-los
a compartilhar informações prévias e relevantes com os alunos sobre o que será
lido para o melhor entendimento do texto
• Associação do
texto lido com outro texto: (teatro, música, dança)
• Apresentação artística do texto a partir de
cenário e de indumentárias pesquisadas.
Resultados obtidos:
. Maior
interesse nas atividades propostas; integração entre os profissionais e alunos
envolvidos; visibilidade de toda a Escola para além dos seus próprios muros; revisão
e ampliação do processo de alfabetização por meio da leitura de textos de
literatura.
Minibiografia do responsável:
Francisco de Assis Assley Faos - Professor e escritor com especialização em
Administração Escolar, Licenciado em Arte e Pedagogia. Autor de vários livros. Atua na Secretaria de
Educação como professor dos primeiros anos do Ensino Fundamental, há mais de 20 anos. É idealizador e incentivador dos
projetos: Africanidade, A Cor do Zumbido e Chocolate Literário.
18.
Projeto Descobrindo o encanto da leitura
Objetivos: Desenvolver o hábito da leitura por
meio de ações que despertem o interesse e o gosto pela leitura buscando dirimir
as dificuldades de escrita e leitura em um ambiente estimulante.
Data de implantação: 10/2008
Descrição das ações:
Atendimento aos
alunos/ pais para empréstimo de livros; espaço de Leitura- as turmas comparecem
para a leitura compartilhada de livros e/ou contação de histórias e a partir da
discussão do livro realizam a construção de um texto escrito e a representação
do mesmo por meio de imagens; realização de concurso de criação de histórias em
quadrinhos; oficina com a Professora Dinorá Couto Cançado com o objetivo de
desenvolver o trabalho de leitor com os alunos; leitura de livros de poesias,
análise dos textos e imagens e produção de um livro com poesias feitas pelos
alunos; preparação de material para os professores utilizarem em seus momentos
de contação de histórias (imagens ampliadas das histórias, criação de fantoches
a partir das mesmas, sugestões de atividades a serem realizadas com os alunos);
realização do Clube da Leitura com alunos de 3ª série que comparecem no turno
contrário para a realização das atividades; leitura durante o recreio; orientação
de leitura aos alunos frequentadores da Sala de Leitura com sugestões e
comentários sobre os livros do acervo; cofrinho da Sala de Leitura- os alunos
doam moedas para que sejam adquiridos novos livros para o acervo; sala de
Leitura na sala de aula- o professor da sala de leitura vai nas salas de aula
ler/contar uma história; sacolas com livros que ficam nas salas de aula para
facilitar o acesso dos alunos aos mesmos, tendo em vista a dificuldade para
irem à sala de leitura
Resultados Obtidos : maior comparecimento dos alunos à sala
de leitura; discussões com os alunos
a respeito dos livros que estão lendo o que comprova que os mesmos estão lendo
verdadeiramente os livros; aumento do interesse dos professores em participar
do Espaço da Leitura com seus alunos;
aumento do acervo por meio da doação dos alunos; o maior cuidado dos alunos com relação à organização e cuidado
com os livros.
Minibiografia do Responsável
Andréia Wilhelms, professora da Secretaria de
Educação do DF desde 1990, atuando em regência de classe em nível de
alfabetização até 4ª série do Ensino Fundamental. Baseou o desenvolvimento de
seu trabalho usando a literatura infantil. A partir de 2008, passou por
mudanças em sua vida profissional vindo a desenvolver projetos em sala de
leitura. Desenvolveu o projeto no CAIC
Júlia Kubitschek de Oliveira em Sobradinho II e em outras escolas.
19. Projeto Teatro Infantil em
Ação
Objetivos
do projeto: demonstrar por meio de diversas atividades
pedagógicas a professores e a comunidade que é possível lidar com as diferenças
tanto dentro da sala de aula como em
locais diversos. Utilizar apresentações teatrais como instrumento de interação
entre docentes e discentes.
Data
da implantação: 04/09/ 2007
Descrição
das ações : o projeto foi lançado na Feira do Livro de Brasília. Logo após o
lançamento, muitas apresentações vêm sendo feitas, sempre em forma de apresentações teatrais, dentre elas as
mais relevantes foram: No ano de 2008, em maio,
no Espaço Cultural Renato Russo no Projeto da Secretaria de Cultura intitulado
Arte para Todos; em junho, na UEG
(Universidade Estadual de Goiás) na
Semana de Treinamento de Professores; e, em várias escolas da Secretaria de
Educação nas semanas dedicadas à inclusão social em datas distintas. Em 2009,
outras oficinas foram realizadas em várias instituições, tais como: na UEG na
Conferência sobre Assistência Social; no Centro de Educação Infantil da 102 Sul
e na Escola Infantil Pequenos Passos de Planaltina de Goiás, sempre em forma de
teatro infantil sobre obras infantis. Resultados
Obtidos: desde a implantação do projeto, tornou-se uma constante a
avaliação ao término de cada oficina ou apresentação teatral e foi possível constatar nos relatos a satisfação dos participantes e a mudança de
postura adquirida quanto à receptividade em lidar com o deficiente visual. Um
outro resultado positivo foi constatar que o mediador, embora deficiente
visual, é capaz de atuar como um grande incentivador de leitura e contador de
histórias interagindo, facilmente, com o
público.
Minibiografia
do responsável: funcionária
da Secretaria de Cultura do DF, lotada na Biblioteca Braille Dorina Nowill de
Taguatinga. Atua há 20 anos como assistente de atividades culturais. Tem
ministrado oficinas de teatro infantil em várias escolas do DF e Planaltina de
Goiás. Participou do Projeto Arte para
Todos da Secretaria de Cultura na função de oficineira desenvolvendo atividades
lúdicas, reproduções literárias em forma de teatro. Graduada em Filosofia e
Serviço Social, pós-graduação em gestão de pessoas.
20. Projeto Ledor Interativo
Objetivos do Projeto: proporcionar ao deficiente visual o
acesso às obras literárias e a todo e
qualquer tipo de literatura escrita,
tais como: revistas, artigos e outros estimulando o prazer pela leitura.
Disponibilizar em forma de áudio conteúdos específicos para ampliar o
conhecimento do aluno deficiente visual, e desta forma prepará-lo para
processos seletivos, tais como: vestibular, ENEM, EJA e concursos diversos.
Incentivar a interação do ledor com o leitor em situações diversas de aprendizagem.
Data da implantação: 04/09/ 2008
Descrição das ações : o maior sonho dos frequentadores
deficientes visuais da BBDN (Biblioteca Braille Dorina Nowill) era poder ter
acesso à obra Revelando Autores em Braille, que é constituída pelas produções
literárias dos deficientes visuais
integrantes do Projeto Luz & Autor
em Braille. Até então, não havia, como transcrever o livro para a linguagem
Braille, pois a edição em Braille requer grandes recursos financeiros. Surgiu a
ideia de tornar o livro escrito em livro falado por meio de gravação em CD/MP3
feita por uma voluntária da BBDN. Daí então, o projeto ganhou forças e vimos que era possível tornar qualquer livro
acessível ao deficiente visual. O grupo expandiu-se. E, em janeiro de 2009, o projeto foi fortalecido com o uso de
outras inovações tecnológicas que facilitou, ampliou e acelerou o processo de
gravação, e assim, ledor e leitor foram favorecidos. Hoje, o
projeto atende as necessidades dos
alunos do ensino fundamental (últimos anos), ensino médio, ensino universitário
e todos aqueles cegos que desejam ler, conhecer novos caminhos e ampliar seus
conhecimentos, por meio da leitura.
Resultados Obtidos: são inúmeros os benefícios
proporcionados aos deficientes visuais. Com o apoio dos componentes e
voluntários do projeto todos os deficientes visuais que procuram a BBDN em
busca de textos, livros, revistas de qualquer assunto são atendidos, mesmo que
só exista o conteúdo desejado à
tinta, o cego tem a oportunidade de ter acesso à leitura e tornar-se cada vez
mais incluso na sociedade.
Minibiografia do responsável: Professora da Secretaria de Educação
há 29 anos, hoje aposentada, trabalhou
na Biblioteca Braille Dorina Nowil.
Desenvolveu diversas atividades didáticas relacionadas ao aprendizado da
leitura e escrita Braille e atuou, também, como grande incentivadora de leitura.
21.
Projeto “A Bela Boneca Bela Aparecida”
Objetivos:
Desenvolver o
hábito de leitura, como um ato indispensável, para a aprendizagem na escola ou
fora dela, em grupo ou só; levar conhecimento e gosto pela leitura; resgatar a
maneira lúdica de contar histórias; contar e recontar histórias; criar espaços
para o incentivo da leitura, independente da sala de aula e da sala de leitura; auxiliar o aluno no
processo de construção e domínio da habilidade de ler; oportunizar rotinas
pedagógicas coletivas na escola (alunos, professores e gestores); resgatar a
participação da família no mundo criativo das crianças e redescobrir o mundo de
fantasia e imaginação dos pais da comunidade.
Local : Escola Classe Rural Ribeirão de Sobradinho, 24 crianças
e suas famílias.
Data de implantação: 03/ 2008
Descrição das ações: Consiste numa maneira lúdica de
incentivar a leitura e, de forma divertida, trabalhar valores e o prazer de ler
e ouvir histórias. Por meio da dinâmica da realização do projeto, as crianças
deram vida a uma boneca, que só aparecia quando a gestora da escola não estava,
por estas serem a mesma pessoa. Criou-se um jogo lúdico entre o real (o papel
da gestora escolar) e o imaginário (o papel da boneca). Brincar com a
imaginação das crianças, contar histórias, ler e brincar com textos diversos no
dia-a-dia da escola. Assim a gestora em um primeiro momento, na hora da
entrada, guiava todos os dias, uma prática de leitura. Os alunos,
aleatoriamente, falavam um número, que era relacionado ao número da página do
livro de poesia, ou poemas, ou contos. O pequeno texto era lido, depois cada um
livremente falava sua opinião sobre a obra. Neste primeiro momento era um
trabalho guiado, mas em momentos posteriores as crianças foram incentivadas a
levar textos para ler aos colegas e textos de sua própria autoria. A boneca
surgiu para transformar o ambiente e envolver a comunidade, que nas reuniões de
pais também era recebida por uma boneca e não pela gestora da escola. A boneca
não tinha hora nem dia para aparecer, era só desejar e chamar: “Bela Aparecida
aparece pra contar mais uma história...! Porque o prazer da história, com a
boneca, na escola, não tinha hora pra acontecer, não tinha lugar era só entrar
no mundo da imaginação de cada criança e adulto que aceitava a personagem e
suas histórias.
Resultados obtidos: A avaliação permeou todo o trabalho. Os
alunos foram avaliados, diariamente, em suas participações e interesse nas
atividades. Por meio de depoimentos em reuniões pedagógicas, os pais também
avaliaram, observando as atitudes das crianças fora da escola e o seu interesse
em frequentar a escola. As crianças
mudaram a relação com os textos escritos: ficaram motivadas e interessadas nas
atividades de leitura. Desenvolveram mais a oralidade em público. Criaram um
ser lúdico por meio de suas observações: a boneca Bela Aparecida. Retorno dos
pais nas reuniões e oficinas.
Minibiografia do responsável: Ivonete da Silva Oliveira, graduada em
Pedagogia e Fonoaudiologia. Pós em Administração Escolar e Gestão Escolar.
Professora da Secretaria de Educação do DF, desde 1990. Trabalhou 4 anos como
alfabetizadora e na reativação da Equipe
de Atendimento Psicopedagógico de Sobradinho. Auxiliou na ativação da
Biblioteca do Lions Clube de Sobradinho, por meio de convênio. De 2003 a 2008,
atuou como gestora em escolas rurais. Atualmente, trabalha na Biblioteca Rui
Barbosa de Sobradinho.
22.
Projeto Manhã e Tarde Cultural
Objetivos: Estimular hábito e o gosto pela
leitura, proporcionando momentos de lazer associados à leitura e as atividades
artísticas e culturais.
Data de implantação: 03/2009
Descrição das ações: A escola é preparada para proporcionar
aos educandos momentos de leitura prazerosa. Livros são disponibilizados em
vários espaços da escola: pátio, embaixo das árvores, sala de aula, biblioteca
móvel...
Toda a escola é envolvida em atividades que
envolvam a leitura (primeiro na sala de aula, ou nos espaços disponibilizados -
ação coordenada pelo professor) que pode ser realizada de diversas maneiras:
estórias contadas pelos professores, pelos alunos, estórias cantadas, entoação
de poesias. Todos são convidados a utilizar de sua criatividade, ou
simplesmente lê um livro, revistas, jornais, gibis, o importante é utilizar o
tempo lendo.
Após esse
momento de leitura, os alunos são reunidos no pátio para participar de momentos
de socialização da leitura, juntamente com a comunidade escolar que é
previamente convidada a assistir as apresentações; neste momento, um grupo
previamente escolhido fará sua apresentação que pode ser teatro, encenação de alguma estória, teatro de varas,
fantoches, jograis, entoação de poesias,
leitura de livros.
Resultados obtidos: os alunos estão demonstrando grande
interesse pela leitura, pois aumentou, significativamente, o empréstimo de
livros, as crianças estão lendo em sala, em casa, no recreio; por meio da
leitura e das atividades artísticas e culturais, crianças que apresentam
timidez e baixa estima estão mais participativas e passaram a se valorizar e a
integrar-se nos momentos de socialização; participação mais efetiva dos professores nas
ações desenvolvidas, coletivamente; a
comunidade escolar está mais presente e passou a valorizar as atividades
desenvolvidas pela escola.
Minibiografia do responsável: Carlos Viana - Pastor, professor, já foi
secretário escolar e diretor da Escola Classe Jardim Botânico, atuando como
supervisor pedagógico da Escola Classe Vila do Boa. Formado em História e cursou
pós graduação em gestão escolar.
23.
Projeto Servidor Solidário
Tema: Acesso e uso do livro como instrumento de incentivo a
leitura: a experiência da Presidência da República.
Objetivos: estimular o hábito e o gosto pela
leitura; estimular o uso da biblioteca escolar; ampliar o acesso aos livros pelos alunos, pais
e professores; estimular a oralidade dos alunos, pais e professores; contribuir
para a melhoria do rendimento escolar, em especial na disciplina língua portuguesa;
contribuir para a permanência dos alunos na escola.
Data da implantação: a partir de janeiro de 2006, quando
foi lançada a campanha para a arrecadação de livros visando a formação da
Biblioteca Manuel Bandeira, da Escola Municipal Myriam Pelles Ervilha (EMMPE),
localizada na zona rural de Santo Antônio do Descoberto, município do estado de
Goiás/Brasil.
Descrição das ações: campanha de doação dirigida de livros
paradidáticos, junto aos servidores da Presidência da República e algumas bibliotecas
de Brasília; inauguração da biblioteca Manuel Bandeira, em 4 de maio de 2006;
capacitação dos funcionários da biblioteca no curso Auxiliar de Biblioteca,
mediante bolsas de estudo oferecidas pela Associação dos Bibliotecários do Distrito
Federal (ABDF); monitoramento da gestão da biblioteca escolar, visando o
acompanhamento das atividades realizadas; criação do grupo Trá-lá-lá Contadores
de História, em agosto de 2007, que tem por filosofia estimular a leitura,
sendo o livro o elemento principal para incentivar a imaginação, o conhecimento
, a visão de mundo, valores éticos e relacionamentos sociais dos alunos.
Resultados obtidos: O entusiasmo e a importância da
leitura para os alunos da EMMPE pode ser mensurado pelos dados relativos aos empréstimos
na biblioteca da escola que passaram de 400 em 2006 para quase 3.000 em 2008 e
pela elevação da taxa de aprovação que foi de 84% em 2006, 85,90% em 2007 e
88,32% em 2008. Esses resultados alcançados, somados a manifestações dos
alunos, como: “Ler era ruim, com o grupo Tra-lá-lá aprendi que é um prazer.”
(Dário Silva, 2º ano); “Quando abrem a mala eu fico surpresa. Cada vez que
vocês nos visitam eu aprendo mais histórias.” (Thalita, 3º ano); “Tra-lá-lás,
histórias sempre tive, histórias sempre terei, contadoras como vocês, jamais esquecerei!”
(Vanessa, 5º ano); incentivam e encorajam os servidores voluntários envolvidos no
projeto na busca do aperfeiçoamento das ações para continuar a caminhada.
Acredita-se que as ações desenvolvidas estão contribuindo para que a escola
exerça seu papel para a alfabetização e letramento, além de despertar nos
alunos e pais, o interesse pela leitura, o acesso aos livros, à informação, a
cidadania e o compromisso de serem eles mesmos agentes de incentivo à leitura
onde quer que estejam e atuem.
A experiência
foi replicada na Escola Classe Vila do Boa, em São Sebastião.
Minibiografia da responsável: Ieda Muniz de Almeida formou-se em
Biblioteconomia pela UnB. É bibliotecária da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (EMBRAPA), cedida à Presidência da República, onde exerce o cargo
de Coordenadora da Biblioteca.
24.
Projeto O Livro na Rua
Objetivos: ser instrumento de grande utilidade
para a redução de lacunas históricas no que se refere ao acesso à leitura por
parte das camadas mais pobres da população. Seu objetivo é educacional e
cultural, visa proporcionar oportunidades ao leitor de exercitar a língua
portuguesa, bem como divulgar a literatura e fornecer aos professores um
instrumento de trabalho acessível. O Livro na Rua incentiva e democratiza o
acesso à leitura e a inclusão do conhecimento.
Data de implantação: 1998.
Descrição das ações: A partir do contato estabelecido entre
a Thesaurus, os escritores e voluntários, é montado parceria com as escolas
públicas e bibliotecas comunitárias. O autor-organizador, então, vai até as
escolas e lá chegando, participa de um bate papo com os alunos sobre
literatura, depois autografa os livros que serão distribuídos para os docentes,
bem como entrega para a coordenação da escola as caixinhas com a coleção
completa para empréstimos na biblioteca. O mesmo se dá com as bibliotecas comunitárias.
Há também, situações em que o autor voluntário distribui os exemplares da
coleção junto ao público em geral, como forma de divulgar e promover a leitura
em ambientes públicos e culturais da cidade: teatros, cinemas, em festivais de
músicas, feiras do livro, etc. Como o projeto distribui gratuitamente os
livretos e tem um custo mínimo por exemplar, o projeto, evita assim, corrupções
e desvios.
Resultados obtidos: O Projeto O Livro na Rua, ao longo de
sua existência já distribuiu mais de 1,5 milhão de livretos de autores
clássicos e contemporâneos de língua portuguesa, bem como autores da CPLP, apresentados
na forma de antologias educacionais e culturais de poesias, contos, crônicas e
ensaios. O projeto-piloto está em andamento com, aproximadamente, duzentos
títulos editados e distribuídos em escolas públicas, sindicatos, em bibliotecas
comunitárias, dentro dos modestos limites financeiros da editora, já que a
distribuição é gratuita, sem fins comerciais. Contabiliza como principal
resultado o apoio recebido, principalmente das escolas, bibliotecas, e junto um
corpo de voluntários que se faz cada vez maior, registrado pela da mídia e da
sociedade em geral, por meio de cartas e manifestações de solidariedade.
Minibiografia do responsável:
Pioneiro de
Brasília, Victor Alegria, editor da Thesaurus, é natural de Arouca – Portugal,
morando em Brasília. Entre suas inúmeras atividades culturais destaca-se como
Diretor da Thesaurus Editora de Brasília e da Thesaurus Publishing (Miami –
USA); Já foi Conselheiro de Cultura do DF; Presidente da Câmara do Livro do DF.
Em 2001, liderou a caravana de 59
escritores e artistas brasileiros à Romênia. Foi Conselheiro do Jornal “O
Estado de São Paulo” para escolha de personalidades culturais. É acadêmico no Instituto Histórico e
Geográfico de Brasília; Cidadão Honorário de Brasília; Diploma de Mérito em reconhecimento
de relevante ação em prol da defesa e da promoção da língua e da cultura
portuguesas no mundo, concedida pelo Instituto Camões. Editor da revista
cultural Nós Fora dos Eixos.
25.
Projeto Roedores de Livros
O projeto Roedores
de Livros, teve início em maio de 2006 e tem o objetivo de despertar nas
crianças o gosto pela leitura e facilitar o acesso ao livro literário, por meio
de atividades de arte-educação como a mediação de leitura, artes plásticas,
visuais e música. Desde então, acontece com a participação voluntária de
profissionais oferecendo atividades para as crianças num horário em que a
escola não as atende. Atualmente, atende a um grupo de 30 crianças (06 a 12
anos).
Hoje, depois de
algumas caminhadas, as atividades acontecem nas manhãs de sábado na creche
Centro Comunitário da Criança na Ceilândia, cidade com altos índices de risco
social, localizada no entorno de Brasília. Possui uma biblioteca com um acervo
de 782 livros infanto-juvenis, conseguidos por meio de doações. No local, há o
empréstimo de livros para as crianças atendidas nos finais de semana.
Tal qual Alice
no País das Maravilhas, ao entrar na “toca” dos Roedores de Livros, os leitores
mirins encontram o universo mágico das palavras em que a poesia, a fantasia e outras tantas
maravilhas da Literatura Infantil permitem a eles uma viagem por terras do
mundo da imaginação. Durante três horas, uma vez por semana, aqueles meninos e
meninas descobrem as delícias de ser o que são: crianças, apenas, com direito a
sonhos, sorrisos e liberdade de expressão.
O projeto está
baseado nos postulados da arte-educação, envolvendo as crianças e adolescentes
a literatura de forma prazerosa. Tem como base o trabalho de voluntários
cidadãos, criando um ambiente favorável onde criança, comunidade e literatura
são elementos capazes de construir um mundo melhor.
Onde acontece:
Creche
Comunitária da Criança em Ceilândia
Equipe:
Ana Paula
Bernardes (coordenadora do projeto, professora de Arte-Educação do GDF);
Edna Freitass
(professora, mestra em Literatura Brasileira-UnB)
Tino Freitas
(músico, jornalista, escritor)
Mais informações: http://roedoresdelivros.blogspot.com
2010
26.
Projeto Leitura para Todos
Objetivos: estimular a leitura por meio de
atividades interdisciplinares; criar mecanismos de releituras; socialização por
meio da arte/cultura.
Data de implantação: 2003
Descrição
as ações: debates, autores junto ao
público, releitura de livros para outros formatos (dança, desenho, teatro), a
obra vai até o leitor.
Resultados: os participantes começam a perceber um
mundo diferente no qual eles podem atuar ativamente, mudando sua própria
condição de cidadão.
Minibiografia do responsável:
Andrey do Amaral
é professor de Literatura Brasileira, com especialização em Língua Portuguesa e
Gestão Cultural. É agente literário e profissional de Marketing. Autor, entre
outros, de Mercado Editorial - Guia para Autores.
Site: www.andreydoamaral.com
27. Projeto Reinventando A
Biblioteca
Implantado em
1999. Desenvolvido pelas professoras Raquel e Maria Célia, pedagogas com mais
de 20 anos de experiência em educação, são também criadoras dos personagens
Racumim e Racutia. Proposta política pedagógica da Escola Classe 18 de
Taguatinga/DF, o objetivo é formar: o
cidadão para o mundo e o mundo para o cidadão.
Objetivos: formação do leitor pelo prazer; despertar as várias maneiras de ler o
mundo; ler intenções, ler a fala; ler o corpo; ler a escrita; ler os
sentimentos; ler as entrelinhas.
Ações do projeto:
empréstimo de livros; pescando leitores; atendimento semanal; recreio artístico;
do livro ao palco; leitura no Recreio; concurso de literatura; esperando com
leitura; Racumim e Racutia; formação de plateia; empréstimo de roupas.
“O Brasil só
será um país de leitores quando a biblioteca for o coração das escolas” Célia e Raquel
Resultados
obtidos: A biblioteca se tornou um Centro Cultural. ganhando a
confiabilidade da comunidade escolar e o respeito de todos. Irradia suas ideias
e recebe visita de universidades, escolas e outras bibliotecas, além de cursos oferecidos.
O projeto se tornou parte da proposta pedagógica da escola. O interesse dos
alunos pelos livros e leitura aumentou para 90%. A formação de plateia acontece
por meio de espetáculos teatrais apresentados pelos alunos e artistas da
comunidade. Houve mudança na postura dos professores da escola que antes
adotavam apenas um título anual e hoje cada sala de aula tem sua mini
biblioteca, além de duas visitas semanais à biblioteca. O acervo de livros,
doados pela comunidade, aumentou em 5 vezes e hoje chega a 30 mil exemplares.
Foi criado um guarda-roupa usado pelos alunos e comunidade em aulas, festas da
escola e projetos de teatro.
Site: www.racumimeracutia.com.br
ou http://racumimeracutia.blogspot.com.br
28. Projeto Poesia de Liquidificador
Justificativa
A leitura nos
leva ao mundo da imaginação. De forma prazerosa, nos ensina coisas sobre a
vida, nos ajuda conhecer lugares sem nunca ter visitado antes, a embarcarmos em
grandes aventuras. É um “portal” para o mundo. Acessem :
http://www.biblioteca306norte.blogspot.com e acompanhe o trabalho desenvolvido
na Biblioteca Cecília Meirelles pelas Professoras: Luciana, Flávia, Gardênia,
Márcia e Coordenadora Cida!
Objetivo Geral
Incentivar a
leitura e a produção escrita de poesias, favorecendo o acesso a livros de
literatura e poesia infantil, desenvolvendo as habilidades de leitura, escrita,
interpretação e extrapolação de texto e poemas, na busca de transformar o meio
social e formar a relação leitor/livro/poesia, estimulando a capacidade de
provocar a emoção, o entretenimento, a fantasia e o gosto da criança na escrita
poética.
Sobre as ações
Hora da Poesia:
Poesia de Liquidificador
Há uma tendência
natural da infância para a poesia. Eis algumas razões:
A criança é um
verdadeiro poeta; o mundo infantil é cheio de imagens, como campo de poesia; a
fantasia e a sensibilidade são características da criança e do poeta; a
linguagem afetiva está presente na poesia e na criança.
O jogo de
palavras, o ritmo, a cadência, enfim a musicalidade no poema são coisas que
envolvem a criança por inteiro. É
oportunizada às crianças a leitura espontânea de poesias na vida.
Poesia de
liquidificador consiste em um método descoberto para ensinar e estimular os
alunos a criarem suas próprias poesias.
Lendo a receita
da poesia de liquidificador, a imaginação é estimulada!
Poesia de liquidificador Palavras picadas colheres de letras soltas frases amassadas e muitas gotas de amor... Assim nasceu a poesia de
liquidificador! Receita_ Ingredientes: • muitas xícaras de palavras doces, • bastante colheres de fantasia, • várias latas de alegria, • milhares de copos de pensamentos, • grande quantidade de amor em pedaços, • doce de letra em calda, • conchas de rimas á vontade, • pitadas de imaginação e pingos de cores
mescladas.
Modo de inventar: Peneire bem as xícaras de palavras
doces, coloque as colheres de fantasia na lata de alegria, adicione a os poucos os
copos de pensamentos mais o amor em pedaços juntamente com o doce de
letra em calda. em um liquidificador imaginário, bata tudo e
coloque as pitadas de imaginação, muitas rimas e gotas de cores mescladas. Pronto! Espere esfriar as ideias e está pronta sua
linda poesia! |
Minibiografia do responsável: Flávia de Moraes, professora da
secretaria de educação do DF, da Escola Classe 415 Norte.
29.
Projeto Recreio Literário: Bolinha de Sabão explodiu na Imaginação
Histórico:
Este projeto é um subprojeto do
Projeto de Recreio Dirigido implementado na escola, com objetivo de eliminar a
violência no espaço escolar. Decidimos criar estratégias para que as crianças
pudessem descansar e se divertir durante o recreio.
Organizamos atividades diferentes
para cada dia da semana e na quarta-feira, por ser o único dia em que todas as
crianças estão na escola (temos Escola Parque), criamos o projeto “Bolinha de
sabão explodiu na imaginação”, porque construímos um palco e queríamos
inaugurá-lo de modo muito especial. Coincidiu da Prof.ª Dinorá Couto estar na
TV apresentando o seu projeto de literatura. Entramos em contato com ela no
mesmo dia e apelamos para que fizesse uma apresentação do seu trabalho para que
inaugurasse o palco e o Projeto.
O projeto é um
sucesso! O mais bacana é que ele não atinge só as crianças, mas os servidores e
até os pais que queiram partilhar desse momento de leitura dentro da escola.
Minibiografia do responsável: Nailda Rocha é professora e diretora
de Escola Classe da Secretaria de Educação do DF.
30. Projeto Arte, Cultura e Vida
A Associação
Arte Cultura & Vida promove a inclusão social e cultural de crianças,
jovens e adultos de Samambaia/DF, por meio das artes culturais e da literatura.
Os participantes vivenciam e experimentam aulas de música, de dança,
artesanato, xadrez e também participam de rodas de leitura, juntamente com suas
famílias, possibilitando o aumento quantitativo e qualificativo dos índices de
leitura para que possam cada vez mais ter acesso à cultura.
Objetivos:
Estimular a formação
de leitores, mediadores de leitura e cidadãos protagonistas dentro da
comunidade; fortalecer e possibilitar o acesso aos livros e às práticas de
leitura à população das classes baixas; contribuir com a formação de valores
para a cidadania e ganhos escolares de crianças e jovens por meio de atividades
educativas não formais.
Resultados: as crianças que participam das
atividades de leitura, além de adquirir gosto pela leitura, possuem um
vocabulário mais rico e tem uma maior capacidade de compreensão e de atenção
nos estudos. As atividades de leitura acontecem aos sábados, às 15hs
Público alvo: As atividades de leitura são
direcionadas às crianças, aos jovens e aos adultos.
Local: Samambaia/DF
Parceiros: Associação Arte Cultura & Vida,
Mala do Livro (GDF) e amigos.
Site: www.arteculturaevida.com
2011
31.
Projeto Chazinho da Vovó e o Vovô
Objetivos
Estreitar os laços familiares
construídos em casa com os avós que são presença muito marcante nos lares dessa
comunidade escolar; aprender brincadeiras antigas e ouvir histórias sobre a
infância e as ouvidas dos seus pais; esclarecer o que é a fase do idoso e a
importância de se respeitar os mais velhos.
Data de implantação: 05/08/2010
Descrição das ações
Durante todo o mês de junho e julho
são intensificados os trabalhos de conscientização e respeito à pessoa idosa,
bem como a importância da presença dos avós no núcleo familiar, constatado a
presença destes na formação e cuidados às crianças da Educação Infantil da
escola.
Então, no início de agosto – após o
retorno do recesso – os avós são convidados a comparecer à escola, para contar
histórias da sua infância, histórias aprendidas pelos seus pais, brincadeiras
realizadas na infância e são, obviamente, convidados a tomar um chá e a trazer,
para um lanche coletivo, algo que gostam de fazer para os netos.
A escola também
faz uma homenagem por meio de mensagens, histórias, encenações, entre outras,
tornando-se um grande momento da confraternização das famílias com a escola.
Resultados Obtidos
Conquistamos uma maior presença dos
avós, sentindo-se valorizados pela escola e mais respeitados pelos netos, bem
como há um estreitamento dos laços da família com a escola, ocorrendo um maior
respeito aos profissionais da educação da instituição.
Minibiografia do responsável:
O trabalho foi idealizado por uma
demanda da Regional de Ensino de Ceilândia, a fim de que as escolas inserissem
no seu projeto político pedagógico grandes projetos dedicados à Educação
Infantil. Assim a professora Arlene Barbosa (coordenadora da Educação Infantil
em 2010) juntamente com as professoras dessa fase constataram a necessidade de
um trabalho específico de valorização dos avós, já que a grande maioria dos pais
trabalha durante todo o dia, deixando aos avós o cuidado com as crianças.
Novamente validado em 2011 e avaliado como significativo ao trabalho escolar.
32.
Projeto Farmácia de letras
Objetivos: estimular o gosto pela leitura; ser
ferramenta de lazer e entretenimento; fomentar a descoberta de novos escritores;
agregar valor cultural num contexto mais
amplo.
Data da implantação:03/04/2008
Descrição
das ações: empréstimo de livros; passeios de âmbito cultural; oficinas de
arte e profissionalizantes; apresentações artísticas; palestra com temas que
valorizam o ser humano e a cidadania.
Resultados obtidos: enriquecimento do vocabulário, assim
como perfeição na dicção das crianças, queda na taxa de evasão escolar,
regresso dos adultos à escola, aumento no interesse por capacitação.
Minibiografia do
responsável:
Rosangela Tavares dos santos, nascida no Gama,
hoje moradora do Recanto das Emas, onde trabalha como agente de saúde,
alfabetizadora de adultos e poetisa com dois livros publicados.
33.
Projeto Lendo Somos Incríveis
Objetivos: aumentar, consideravelmente, o número de leitores da Sala de Leitura Cora
Coralina; incentivar e despertar o gosto pela leitura no CEF 201 de Santa Maria.
Data de
implantação: 2009
Descrição
das ações (projetos):
- Nada se perde,
tudo se transforma: A sala de leitura recebe doações de livros, folhas e
cadernos usados. Os livros passam por uma triagem, no qual são destinados ao
bazar do livro, acervo da sala de leitura ou reciclagem. A verba adquirida com
a reciclagem é revertida na aquisição de livros e mobília para a sala de
leitura.
- Agenda
literária: Reaproveitamento de agendas, onde os alunos personalizam com
poesias, poemas, composições próprias, eventos, livros lidos, comentários.
- Grupo Lendo
Somos Incríveis: Alunos voluntários, identificados por uniforme próprio, que
auxiliam nas atividades da sala de leitura, estimulando outros alunos a frequentarem
a biblioteca e manter hábito de leitura.
- Corrente do
Bem: O projeto tem como objetivo colaborar com a campanha de doação de leite
materno. A escola promove gincanas, palestras para fins de arrecadação de
vidros, doados ao banco de leite do Hospital Regional de Santa Maria/DF.
- Cantinho da
leitura: Espaço destinado à montagem de um mural com pequenos textos, poesias,
tirinhas, charadas, textos informativos e livros adquiridos pela sala de
leitura.
- Tapete Mágico:
Espaço decorado com tapetes e almofadas, onde os alunos podem usufruir lendo
livros.
Resultados obtidos: aumento considerável do número de
leitores; livros emprestados nos anos de: 2007 (297), 2009 (1923), 2011 (3619);
aquisição de livros e mobília para a sala de leitura.
Minibiografia
do responsável
Margareth de
Brito Alves, professora da Secretaria de
Educação, desde 1999. Formada em Letras/Espanhol
pelo UniCEUB. Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelo IMPAR .
Responsável pela Sala de Leitura Cora Coralina, desde 2009.
34. Projeto Cultura no ônibus
Ano de
implantação: 2003
História do projeto: Morador de Sobradinho II (DF), um
cobrador transformou o gosto pela literatura no projeto Cultura no Ônibus, que
empresta livros para passageiros da linha em que trabalha. Segundo ele, dentro do ônibus não há
atrativos para os passageiros, então vê o livro como forma de distração e de
adquirir cultura. O interesse pela leitura do cobrador de ônibus Antônio da
Conceição Ferreira, de 42 anos, começou em sua cidade natal Santa Luzia do
Tide, no Maranhão. Desde pequeno, gostava de ler os jornais e folhetos que o
pai levava para casa como embrulho de objetos. Ele diz que começou o projeto
com uma caixa de papelão em que guardava os livros no ônibus, assim que ele
começou a trabalhar na linha circular de Sobradinho II e Plano Piloto, em 2003.
O cobrador monta uma estante com cerca
de 15 livros, assim que começa o expediente no coletivo. No começo, Antônio anotava o nome e dados
dos passageiros que pegavam os livros emprestados. Agora ele diz que não se
importa mais com a devolução dos volumes.
Antonio sonha em
ampliar o projeto para todos os ônibus do DF, ou seja, quem pegar o livro em um
coletivo em Ceilândia, poderá devolver em outro ônibus no Guará. Ele vê o
coletivo como uma grande biblioteca.
Entre os volumes
mais procurados, segundo o cobrador, estão os livros de contos, crônicas,
romances e autoajuda. O acervo do
cobrador é formado por doações de passageiros e de internautas que acessam o
blog do projeto. Em casa ele já reúne um acervo com cerca de oito mil títulos,
entre livros, revistas e cordéis.
Minibiografia do responsável: Antônio da Conceição Ferreira é autor
do projeto e cobrador de empresa de ônibus, em Brasília. Estudante do segundo
ano do Ensino Médio, o maranhense diz que já leu vários autores.
35. PROJETO
CLUBE DO LIVRO DO CEF 306 NORTE
Objetivos:
Aprimorar a leitura dos alunos; incentivar o gosto pela leitura;
viabilizar troca de experiências em literatura (aluno – aluno, aluno – professor,
professor – professor); promover a transformação pessoal, por meio da leitura; conservar e devolver o
livro didático; apresentar os vários gêneros literários; apresentar autores e
obras nacionais; apresentar e incentivar os diversos meios de leitura (papel e
digital).
Data de
implantação: 2009
Descrição das ações
Conservação do livro didático:
palestras e exibição de vídeo sobre conservação do livro didático; Concurso de
redação; Empréstimo diário com Ranking dos leitores mais presentes com
premiação ao final do ano. Leitor Mirim: com uma pasta e um diário de bordo, a
cada semana um aluno é sorteado para levar um livro e escrever o reconto. O
resultado foi um salto pelo gosto pela leitura e maior participação dos alunos
na biblioteca; Leitura de vários gêneros na Biblioteca e sala de aula; Leitura
da coleção vagalume; Leitura de livros de autores brasileiros; Leitura de
poesias
Clube do livro – CEF 306
norte (comunidade Facebook): incentivo a vários tipos de leitura; intercâmbio
de experiências.
Resultados
obtidos: Premiação
pelo FNDE em âmbito nacional por ações inovadoras para conservação do livro
didático; café literário; todos os alunos da escola tiveram
acesso a alguma fonte de leitura e do ranking, 26% leram mais de 10 livros de
literatura.
Minibiografia do responsável:
Luciana Fontenele
Ferreira, professora da Secretaria de Educação, em 2009, inicia trabalho na biblioteca,
Início do projeto “leitor mirim”, trabalho realizado do 1º aos 5 º ano;
atendimento das turmas na biblioteca, empréstimo diário; teatros. Parceria com
a coordenação da escola em teatros pedagógicos e com outros professores,
inclusive o de informática.
36.
Projeto Ler e Escrever, Alegria e Prazer
Objetivos
Desenvolver a
habilidade e o prazer pela leitura e pela escrita, estimulando a criatividade e
a visão crítica sobre diversas realidades.
Data de implantação: 04/2012.
Descrição das ações:
O Projeto Ler e
Escrever, Alegria e Prazer é desenvolvido em forma de ofi cinas, estimulando o
envolvimento dos participantes nas atividades de leitura e escrita, trabalhando
também outros fatores implícitos, como valores, fraternidade, solidariedade,
respeito às diferenças, elevação de autoestima e cidadania. A metodologia se
fundamenta no princípio do aprender fazendo, exercício da leitura e da escrita,
discussão, correção e aperfeiçoamento em constante interação com os
orientadores das oficinas e idealizadores do projeto.
Resultados obtidos
Ao final do semestre,
foi promovido um Desafio-Concurso, no qual os participantes (estudantes das
comunidades do Varjão e do Paranoá, com idade entre 14 e 16 anos) produziram
contos, que foram avaliados por quatro jurados. Os contos foram apresentados
num Sarau Literário, em que os participantes receberam certificados e
premiação. Também foram lidos textos produzidos durante as oficinas.
Minibiografia dos responsáveis
Olivia Maria
Maia – Contista e cronista, formada em Sociologia pela Universidade de
Brasília. É Licenciada em Psicologia. Sua estreia na literatura foi com o livro
de contos e crônicas Em rio que menino nada raia não ferra, 2010. Participa do
Núcleo de Literatura da Câmara dos Deputados e se apresenta em saraus
literários realizados na cidade.
Elicio Pontes –
Poeta, formado em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará. Mestre em
Educação, professor da UnB de 1971 a 2010, nas áreas de tecnologias e educação
a distância. Publicou três livros de poesia: Corpos Terrestres, corpos
celestes, Os olhos do tempo e Metade de mim é verso.
37.
Projeto Ciranda da Leitura
O projeto
Ciranda da Leitura nasceu da percepção que os profissionais da Escola Classe
Lajes da Jiboia tiveram sobre a necessidade de se estimular a permanência do
gosto pela leitura, por acreditar que a criança possui um prazer natural pelo
mundo literário.
É neste momento
que a escola deve assumir a missão de viabilizar a aproximação da criança com
este mundo.
Para isto, a
direção da Escola Lajes da Jiboia criou o Projeto Ciranda da Leitura em 2008,
composto por três atividades diferenciadas:
- Paradinha da leitura – onde, semanalmente,
alunos, professores e funcionários param por 20 minutos, sob as sombras das mangueiras, para ler;
- Sacolinha da
Leitura – desenvolvida por meio do envio da sacolinha para casa, duas vezes por
semana. Uma vez o livro vai apenas para que a criança leia sem cobranças e
outra vai acompanhado de uma ficha literária, onde os alunos registram com
desenhos e/ou textos o que leram. É desenvolvido do 1º ao 5º ano;
-
Contação/dramatização de histórias – Acontece às sextas-feiras, os funcionários
da escola se revezam na contação/dramatização de histórias, vestidos a caráter.
Responsáveis: A equipe de Direção na pessoa da
professora Giselly G. G. Nórcio (diretora) e Salete P. de Carvalho (vice)
estimulam a participação de todos os profissionais no Projeto em questão.
38.
Projeto “ Eu conto, você conta, nós
lemos!”
Objetivos
- Fortalecer o
incentivo a leitura na comunidade onde o importante é o elo entre a história e
a formação de leitores seja de fato elemento facilitador do processo de
encantamento e ludicidade com o livro e com a leitura; divulgar na comunidade a
lei número 1.689/2010 que instituiu a Semana do Contador de Histórias no DF; incentivar
a formação de contadores de histórias e leitores; divulgar a utilização de
técnicas práticas e recursos lúdicos para narrar histórias.
Descrição: Esta é uma ação social da Associação
Amigos das Histórias que consiste em uma oficina de formação denominada: “O
contador de Histórias” que pode ter a duração de 4 a 7 dias de capacitação em
locais públicos, para um variado público. Aceita-se a presença de crianças e
adultos e, durante a oficina, são abordados vários temas que incentivem a
pessoa a contar e produzir histórias com materiais práticos para as suas
narrações.
Resultados Obtidos: Crianças escrevendo histórias, projetos literários em escolas, formação de leitores, incentivo à pesquisa e produção de histórias
em coletiva.
Minibiografia dos responsáveis: William Reis: Músico, compositor,
contador de histórias, administrador de empresa e Presidente da Associação
Amigos das Histórias.
Maristela Papa: Pós
graduada em Arte Teatro Educação pela Faculdade Dulcina, enxadrista, origamista,
professora de artes e contadora de histórias há 16 anos.
Blog: amigosdashistorias.blogspot.com
39. Projeto: Escola Peripatética: Educação Patrimonial -
Brasília Museu e arte a céu aberto
Objetivos:
- Promover a
valorização da Capital Federal como Patrimônio Cultural da Humanidade; desenvolver
o conhecimento a respeito de Brasília, sua peculiaridade histórica, urbanística
e arquitetônica; modificar a visão limitada de Brasília apenas como sede do
Governo Federal; descrever os monumentos arquitetônicos e patrimoniais do Eixo
Monumental; discorrer sobre as quatro escalas arquitetônicas do Plano Piloto; promover
a interpretação do espaço geográfico e patrimonial; desenvolver uma prática
turística de baixo impacto; oferecer subsídios para a reflexão sobre a Capital
Federal e sua relação com a população local, do entorno e nacional.
Data de implantação: 2003
Descrição das ações: Primeiro, uma palestra sobre a
história de Brasília e suas características urbanas arquitetônicas. Discorremos
sobre as Escalas urbanas que foram o
motivo do tombamento da cidade, a saber: Escala Monumental, Gregária, Residencial
e Bucólica.
No segundo
momento, realizamos uma caminhada pelo Eixo Monumental e a quadra 308 sul para
reconhecer e vivenciar as escalas urbanas.
Resultados obtidos: até o presente, os resultados são
muito bons, pois, os participantes passam a compreender melhor o significado de
Brasília, como Patrimônio Cultural do Brasil e do mundo
Minibiografia do responsável: Nascido em Conceição do Mato Dentro,
MG, residente no DF desde 1966. Formado em História e Especialista em Turismo
pela UNB, professor da rede pública de ensino do DF. Primeiro vencedor do Prêmio José Aparecido de Oliveira.
40. Projeto Arte no Stella
Público
alvo
Estudantes do 9o ano do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio do Centro Educacional Stella Maris.
Objetivos
Representar, por meio das linguagens artísticas, obras do
PAS e musicais, levando o estudante a sua compreensão em seus aspectos
políticos, sociais e culturais; motivar o aluno para trabalhar oralidade,
escrita, linguagens diversificadas por meio da interdisciplinaridade e, também,
da intertextualidade; conhecer, observar e produzir os diferentes gêneros
textuais, levando em conta as características e as condições da situação de
cada gênero: narrativo, teatral.
Descrição
das ações
O Projeto Arte no Stella pretende resgatar
a importância da arte no campo da produção escrita (literatura), cênica
(teatro), e visual (escultura, pintura...), como também estimular os estudantes
à pesquisa e ao exercício criativo suscitando uma nova compreensão da dimensão
estética em suas possibilidades
pedagógicas atendendo à proposta da Universidade de Brasília em seu Programa de
Avaliação Seriada, de acordo com a sua Matriz dos Objetos de Conhecimento e
Avaliação, nas três etapas do ensino médio. As turmas, sob orientação dos
professores conselheiros, organizarão as equipes de trabalho. Os ensaios serão
acompanhados pelas coreógrafas contratadas com as devidas orientações e espaço
adequado para os mesmos. Cada turma se encarregará da divulgação de sua
apresentação elaborando um banner. Durante os intervalos das apresentações do
Ensino Médio, as turmas de 9º ano executarão seus trabalhos. O projeto do
cenário deverá ser desenvolvido em duas etapas. A primeira etapa consiste na
elaboração de um pré-projeto a ser apresentado para os professores responsáveis
para a primeira avaliação. A equipe responsável pelo cenário deverá realizar as
modificações necessárias e entregar a versão final.
Critérios avaliativos
ü Envolvimento,
participação e presença durante os ensaios e no dia da apresentação: Valor: 20%
da nota total (1,0).
ü Correlação entre a
lista de materiais apresentada e os materiais utilizados no dia da peça: Valor:
20% da nota total (1,0).
ü O croqui de cada cena
da peça: Valor: 30% da nota total (1,0).
ü Organização dos
materiais antes, durante e depois da apresentação: Valor: 30% da nota total
(1,0).
Responsáveis:Grupo de professores do Colégio Stella Maris de
Taguatinga (Eduardo Rodrigues, Edvaldo Monte, Marisa Diniz), a coordenadora
Telma Pereira e o Diretor Antonio Itamar
2013
41.
Projeto Novos Contos de Fadas
Objetivos: Desenvolver nos alunos: estratégias e técnicas
necessárias à competência leitora; o
gosto pela leitura; a habilidade de analisar recursos utilizados por autores
renomados e deles apropriar-se; a competência escritora (a reversibilidade de
papeis no ato da escrita: escritor, leitor e revisor do próprio texto); a habilidade
de aprender a aprender.
Data de
implantação: 02/2012.
Descrição das
ações:
Leitura de
vários livros pelos alunos. Leitura compartilhada do livro “Os 10 Mais
Horripilantes Contos de Fadas” de Michael Coleman. Análise de textos bem
escritos de autores profissionais. Produção
dos próprios contos de fadas.
Revisão coletiva
de cada conto pela professora e alunos aprofundando todos os aspectos dos
textos.
Resultados
obtidos:
Os alunos
avançaram em suas aprendizagens e reverteram histórico de fracasso em sucesso
escolar. Um livro impresso e vendido,
com lucro desfrutado pelos alunos escritores em fast-food.
Entrevista para
dois canais de TV: Programa Alternativo (SBT) e Notícias Supren –Jeitos de Mudar o Mundo- (TV
SUPREN - NET).
Emenda
Parlamentar Federal e Distrital destinada à escola. Professoras do 5º ano
aderiram ao projeto.
Minibiografia
do responsável:
Elci Brito, professora
desde 1986. Cursou Pedagogia na Universidade Católica de Brasília e especialização
em Códigos Linguagens com ênfase no Ensino Médio na Universidade de Brasília.
42.
Projeto Coral Alegria
Objetivos: Sendo a música a arte de
expressar sentimentos e impressões por meio dos sons, uma linguagem universal e
poesia da alma, é objetivo do Coral Alegria divulgar e cultivar a memória da
melhor música brasileira de todos os tempos, com repertório voltado à releitura
das obras de grandes compositores e de grandes poetas musicais brasileiros e
brasilienses. Levar esta leitura pela trilha
da música, da emoção e da alegria àqueles que mais precisam de conforto,
consolo ou incentivo, num trabalho principalmente voltado a idosos e pessoas
enfermas.
Descrição das ações: é um grupo de canto coral sem fins lucrativos, com mais de 15 anos de
atividades ininterruptas dedicadas à MPB. Os ensaios e apresentações possuem um
caráter didático e educativo, desenvolvido por meio de comentários sobre a
música, a poesia e a história de cada canção, levando em conta os compositores,
a época e a mensagem. Apresenta-se em hospitais, asilos, escolas mostrando,
numa linguagem da alma, o apreço pela memória musical de nosso povo
transmitindo mensagens para aqueles que precisam de carinho, de matar saudades
de seus melhores tempos, das fases mais felizes da vida... E, ao revisitar
canções tradicionais, o Coral Alegria dá uma leitura nova a temas consagrados,
com arranjos inéditos e personalizados.
Resultados obtidos: o Coral Alegria foi um dos
dois coros selecionados para participar das comemorações oficiais dos 50 Anos
de Brasília. É o Coral Oficial da Academia de Letras do Brasil – Seccional
Distrito Federal (ALB-DF), da Academia de Letras de Brasília (ACLEB), e do
Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (SINDIESCRITORES). Ligado ao meio
literário de Brasília, o Coral é também
requisitado pela Casa do Poeta Brasileiro, pela Academia de Letras e
Música do Brasil (ALMUB) e pela Academia Taguatinguense de Letras (ATL). O
Coral Alegria com as letras, preenche os
ouvidos e, com a musica, o coração....
Minibiografia dos
responsáveis:·
A Regente do Coral Alegria é a professora de Música e socióloga Ana Boccucci.
Formada em Música pelo Conservatório Musical Carlos Gomes, em São Paulo, foi
regente e criadora de Coral Infantil da Escola Municipal Rui Barbosa (SP), com
apresentações na Bienal, Câmara dos Vereadores, etc. Por sua atuação à frente do Coral Alegria,
recebeu o título de “Personalidade de Brasília” e de Acadêmica Benemérita da
Academia Taguatinguense de Letras. O Diretor Musical do Coral Alegria, professor
de música, poeta e engenheiro Nestor Kirjner, é Doutor Honoris Causa da
Academia de Letras do Brasil (ALB), titular da Seccional DF da Academia de Letras do
Brasil e da Academia de Letras e Música do Brasil e acadêmico benemérito da
Academia Taguatinguense de Letras. Por sua atuação cultural, ambos receberam
Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
43.
Projeto O Mundo Encantado da “Família
Xeque-Mate”
Objetivos: Suprir a falta de material
didático para o ensino de xadrez para as crianças abaixo de 10 anos e utilizar
o jogo como resgate dos valores morais focando o valor da “FAMÍLIA”.
Data de implantação: 2006
Local: Centro de
ensino fundamental 19 de Ceilândia.
Descrição das ações: Abordar as crianças no seu mundo por meio da sua linguagem "os CONTOS
de FADAS", utilizando o lúdico das ocorrências do dia a dia e do seu universo mágico para alfabetizá-las sobre uma releitura adaptada
dos elementos do xadrez – com o uso das artes plásticas e cênicas para inserir
o conhecimento do jogo de xadrez.
Resultados obtidos: Além da boa aceitação e aprendizagem, o projeto permite a
diversidade e multiplicidade do uso de vários métodos didáticos e pedagógicos
dentro de sala de aula.
Minibiografia do responsável: Lauro Teixeira da Silva, nascido na cidade de Taguatinga DF,
é um sonhador que almeja melhorar o mundo por meio da Educação. Professor, escritor e idealizador do projeto
literário.
44.
Projeto Viajando pela Leitura – Família e escola nos saberes literários
Justificativa
Os livros: “Os Casadinhos da Vovó Martha e “O Menino Vazinho”, são
a mola propulsora deste projeto, mostrando como é fundamental a participação da
família no desenvolvimento escolar de seus filhos e na aquisição de hábitos
saudáveis, entre eles a leitura.
Objetivos: promover o encontro do aluno e
família com a literatura, desenvolvendo a prática da leitura e a valorização do
livro; estimular a prática de leitura; utilizar a leitura como instrumento de
valorização e respeito as diversidades; promover a interação entre família e
escola; conscientizar os pais sobre a necessidade do acompanhamento escolar de
seus filhos, incentivando-os em práticas salutares.
Descrição das Ações: motivação para a
leitura: exploração dos livros acima citados; sarau literário; projeto Mala Voadora – a escola já
desenvolvia este projeto com os alunos, vindo o interesse de ampliá-lo às famílias,
justamente para promover a integração família/escola. Assim, a cada semana são
enviados, em uma pasta previamente decorada, gêneros textuais diversos: livros,
inclusive os citados pela autora, artigos, informes, cd de músicas, dicas de
culinária, dicas de beleza, etc.
RESULTADOS: embora o projeto esteja em curso, obtivemos resultados muito
positivos em relação ao envolvimento dos pais. Houve relato de mães informando
que por meio dos livros, os filhos apresentaram maior interesse na leitura e em
especial o relato emocionante de uma família que disse que por meio da leitura
do livro “Os Casadinhos de Vovó Martha” conseguiu resolver conflitos familiares
e estreitar os seus laços
Minibiografia do responsável: Mariléa de
Souza Martins, nasceu em Belo Horizonte – MG e reside em Brasília, desde 1972.
Graduada em Pedagogia com Especialização em Orientação Educacional pela
Faculdade Católica de Brasília, pós-graduada em Psicopedagogia. Trabalha na Secretaria
de Estado de Educação do Distrito Federal. Mestranda em Ciência da Educação do
Adulto (UTAD), Vila Real, Portugal.
45.
PROJETO: “Um Mundo que Lê”
Data
de implantação: 2008, como constante no plano de trabalho para
gestão compartilhada.
Objetivos:
valorizar
a leitura como expressão de cidadania e de amor ao outro; sensibilizar os
alunos ao hábito de leitura na escola; estimular os alunos à prática de ações de incentivo à
leitura junto às comunidades das quais participam – portfólio cidadão; disponibilizar,
dentro da escola, diversos espaços para a prática de leitura, que beneficiem
não somente aos alunos, mas também pais e visitantes; estabelecer parcerias com
a finalidade de arrecadar livros para a formação das estantes.
Descrição
Das Ações: (1) Apresentação do projeto para os educadores, para que
eles possam ajudar na execução do projeto; (2) Formação do grupo de professores
conveniados ou padrinhos (professores que assumirão a tarefa de estimular os
alunos a participarem do projeto e, dessa forma, acumularem “TALENTOS” – moeda
cidadã). (3) Formação dos agentes de leitura, em parceira com o SOE e a
Biblioteca; (4) Acompanhamento ações realizadas pelos alunos na formação de
novos leitores, tomando como referência a construção de um portfólio voltado
para a realização de ações de cidadania, tomando como referência a disseminação
da leitura. Ex.: em um final de semana, um grupo realiza uma visita a uma
instituição para leitura de livros para crianças carentes.
Resultados
Obtidos: Revitalização da sala de leitura; Maior movimentação para empréstimos e visitas
à sala de Leitura; Mudança da Sala de
Leitura para um espaço maior e mais bem equipado; número de leitores crescendo
a cada ano na escola.
Minibiografia
do responsável
Paulo Henrique da Silva Leite – Natural de
Goiânia, Goiás. Licenciado em Biologia. Especialista em Saúde Perinatal e
Educação do Bebê de 0 a 3 anos. Mestre em Educação – área de concentração em
Psicanálise. Professor em várias instituições de Pós-graduação como o CEAPE-Go
e Inst. Saber-DF, com as disciplinas de Neurodidática e Saúde Mental. Diretor
do CEF 09.
2014
46.
Projeto: Bazar Literário.
Ano de
implantação: 2007
Objetivos
Promover o incentivo à leitura por meio da
ação cultural exercida no bazar de livros, roupas e utilidades gerais da
Biblioteca; integrar a literatura com o vestuário numa grande festa na
Biblioteca Braille; suprir as necessidades dos dvs, de maneira bem acessível a
todos, sem esquecer, jamais, a leitura nessa atividade.
Descrição
das ações:
A Biblioteca Braille Dorina Nowill
mobiliza e incentiva seus frequentadores a fazerem doações para o Bazar
Literário, durante o decorrer do ano letivo. A solicitação dos donativos gera o
conhecimento da atividade e a interação com as atividades existentes. Os
preparativos para o Bazar Literário ampliam a conectividade dos funcionários,
frequentadores e amigos, em geral, da Braille. Muitos voluntários surgem no
intuito de abastecer fisicamente o bazar e em momento posterior muitos se
inserem nos projetos da BBDN.
No mês de novembro ou dezembro, três dias são destinados para a exposição do
bazar literário. O primeiro dia do bazar é
destinado aos deficientes visuais,
dia de extrema importância para todos, pois o sentimento de dignidade e
solidariedade são impactantes. Deficientes visuais são auxiliados por
voluntários e funcionários a escolherem as roupas de sua preferência, recebendo
o tempo e carinho dos ajudantes para ouvir sobre a cor e a condição da roupa a
ser adquirida. Além da acolhida as compras de um bazar comum, os mesmos também
são convidados a levar livros em Braille para casa e presentear parentes com
livros em tinta que são expostos e doados em uma mesa inserida dentro do
universo de bolsas, calças, vestidos, brinquedos, calçados e etc. O bazar
literário conta também com a presença de escritores para lançamento de livros,
como momentos musicais. Foi inspirado no livro de Vera Lucia Dias, A Festa no
Castelo, pela fundadora da biblioteca, Dinorá Couto, que doou todas as suas
roupas de trabalho, na 1ª edição do bazar. Cada edição tem uma surpresa
literária. Hoje, o Bazar conta com a
dedicação de todos os funcionários, onde cada um tem função diferenciada:
supervisora geral, diretora, colaboradoras, parceiros, modelos, vendedoras,
solidários da visão...
Resultados
obtidos: incentivo à leitura; aumento da quantidade de livros
emprestados; doação de literatura em tinta e em Braille; socialização dos deficientes
visuais; aquisição de roupas, calçados e demais itens de forma acompanhada e
adequada aos deficientes visuais; lançamento de livros; participação em
atividades culturais pelos dv´s.
Minibiografia
de responsável
Co-autora da idealizadora Dinorá
Couto, Ana Denise de Sousa foi
funcionária da Biblioteca Braille Dorina Nowill, desde 2010. Professora de
Filosofia, com especialização em Filosofia Clínica, atuou em várias escolas da
Secretaria de Educação, amante da leitura em suas infindáveis expressões, para
ela tudo é motivo para apreciações cheias de reflexões e carinho. A
oportunidade em participar e viver o Bazar Literário, incentivada e agora,
co-autora do mesmo, indicada por Dinorá, sua autora, é a materialização de um
sonho, onde o livro e a inclusão dançam
de mãos dadas.
47.
Projeto: Café Literário
Objetivos:
contribuir
com a formação de leitores autônomos e competentes; incentivar o prazer pela
leitura por meio da contação de história; valorizar a leitura como fonte de
diversão; estimular a criatividade
dos alunos.
Data
de implantação: 02/05/2013.
Estratégias
A Escola Classe 35 de Ceilândia tem um
projeto chamado Café Literário onde é escolhido um autor a ser trabalhado com
suas obras e biografia durante aproximadamente 15 dias. Neste período, é feita
a contação de história, contada pela personagem Fada da Leitura, onde os
professores trabalharam a obra do autor e sua biografia com seus alunos. Seja
confeccionando livros, montando murais, preparando peça teatral, entre outras.
A culminância do projeto se dará com um evento com a visita do autor à escola,
onde este estará contando história e autografando seus livros.
Avaliação
Logo após o evento, há um aumento
significativo dos alunos na sala de leitura, principalmente procurando obras do
autor prestigiado e também de outros autores;
pode-se observar um maior interesse dos alunos pela leitura.
Minibiografia
do responsável: Ângela Maria, licenciada em Geografia pela
Universidade de Brasília, na Secretaria de Educação desde 1999 e, após um curso
de contadora de história no ano de 2010, tornou-se uma grande admiradora da
arte de contar história, onde houve uma necessidade de trabalhar em um projeto
de contação de história. Atualmente, trabalha na Escola Classe 35 de Ceilândia
na sala de leitura, onde conta história, cuidando da sala. Juntamente com a
coordenação pedagógica da escola,
organiza, anualmente, o Café Literário.
48. Projeto A Quadradinha De Gude
Temática
do projeto: uso e abuso de drogas na linguagem infanto-juvenil.
Objetivos:
desenvolver
estratégias lúdicas, visando ações preventivas relacionadas à questão drogas,
mediadas pela literatura, desenvolvimento de habilidades lúdico-cênicas e
outras linguagens; incentivar a leitura, a educação artística, divulgando
paralelamente a literatura brasiliense; contribuir para a formação dos
professores das séries contempladas apresentando estratégias de
ensino-aprendizagem, integrando conteúdos; estimular os gestores, corpo docente
e demais agentes educacionais para trabalharem a temática prevenção a drogas
nos conteúdos curriculares; apresentar e/ou utilizar o livro e o teatro de
fantoches como recurso didático ao assunto drogas em escolas, creches,
orfanatos, praças, feiras de saúde, feiras de livro, e outros espaços; orientar
as crianças que elas são capazes de dizer não às novidades (mesmo que
interessantes) e evitar “presentinhos” de estranhos.
Data
de
implantação: 1996.
Descrição
das Ações:
Do lançamento aos dias atuais, o projeto A Quadradinha de Gude tem sido
utilizado em projetos educacionais abrindo espaço para a discussão da temática
drogas, desenvolvimento de habilidades e integração de conteúdos.
Trabalhado em diversos espaços escolares
(públicos e particulares); e outros ambientes como praças, parques (diversas
apresentações no Parque da Cidade), aniversários, hospitais, igrejas.
Resultados
obtidos
Livro já foi adotado em diversas escolas
de ensino fundamental nos Estados da Federação. Projeto utilizado como recurso
didático interdisciplinar e integrador de conteúdos escolares. Apresentações da
história em outras linguagens: teatro, música, gibi, jornal, TV, rádio. Releituras realizadas pelas escolas ao
interagir com a história e contextualizar a temática. Obteve reconhecimento de
Conselho dos Direitos da Criança (Minas Gerais), Fundo Cristão para Crianças,
Bem Estar do Menor, MEC e dentre outros. Relatos de experiência do Projeto
apresentados em Congressos de saúde e de educação. Relato da experiência publicado no livro
Ludicidade e suas interfaces (Editora Liber livro, 2013).
Minibiografia
Onã Silva é escritora brasileira, residente
no Distrito Federal. Filiada à Rede de Escritoras Brasileiras, Academias
Literárias e Sindicatos (Escritores e Enfermeiros). Graduada em Enfermagem e
Artes Cênicas, Especialista em Saúde Pública, Mestre em Educação e Doutora.
Premiada em concursos literários e científicos. Recordista pelo RankBrasil
Recordes como “a 1ª escritora a escrever histórias da enfermagem utilizando a
literatura de cordel”. Escreve os gêneros literários: poesia, romance, crônica,
novela, contos e outros. Chamada de Poetisa do Cuidar!
49.
Projeto Era Uma VezObjetivos
Estimular o hábito da leitura; manter
relação com o planejamento escolar,
contribuindo na realização de atividades interdisciplinares; permitir a
criança, a refletir e expor as suas opiniões sobre o texto; oportunizar aos
estudantes o contato com um acervo variado de obras literárias, atentando para
a faixa etária correspondente, para ampliar os seus conhecimentos e as suas
capacidades criativas; utilizar a contação de história, permitindo a criança utilizar a fantasia; estimular
a produção de textos com ilustrações, após a leitura e/ou contação de história;
trabalhar as obras O Ciclismo Realizando Sonhos, Os Óculos de Sílvia e outros
temas relevantes para a saúde física e mental da criança.
Data
de implantação: 03/2010
Descrição
das ações:
Desenvolvido em escolas da Secretaria de
Educação, com alunos do ensino
fundamental de 9 anos; produção de livro com os textos escritos pelos alunos
durante o ano; confecção de personagens em forma de máscaras, fantoches,
dedoches, e outros recursos para contação de história; oficina de reciclagem e
pintura.
Resultados
obtidos:
Livro artesanal com o tema “Livre para
viver” (trabalhando valores); maior
conscientização do uso dos óculos, entre as crianças a partir da história Os
Óculos de Silvia; publicação do livro O Ciclismo realizando Sonhos que foi
adotado por algumas escolas públicas do DF; o livro O Ciclismo realizando
Sonhos está sendo trabalhado na oficina A Arte de Ler e Criar, nas Regionais de Ensino do Distrito Federal;
contação de histórias com oficinas de
reciclagem e recontos, em 12 escolas públicas.
Minibiografia
Lair Franca de Oliveira nasceu na cidade
de Corrente, estado do Piauí, em 1960. Mudou-se para Brasília no início de
1977, onde reside até hoje. Pedagoga com especialização em psicopedagogia e
administração escolar. Professora na SEEDF. Escritora, com 3 livros publicados:
Fagulhas; O ciclismo realizando sonhos,
Lentes mágicas.
50.
Projeto Sociedade de Poetas Cegos
Ano de
implantação: 2008
Objetivos
Incentivar a criação de poemas, depois da participação na
Bienal Internacional de Poesia em Brasília, em 2008; participar de concursos
literários; criar projeto, desdobramento do programa Luz & Autor em Braille;
batizar o nome da ação que encantava a todos desde 2008, onde tudo virou
poesia, adotando o nome lindo dado pelo Jornal Correio Braziliense, em matéria
feita.
Descrição
das ações
A Biblioteca Braille entrou nos seus 20
anos de atividades e já tem muita
história para contar. Desde o primeiro momento, pautou ações pelo compromisso
firmado pelos seus fundadores e frequentadores que o livro e a leitura seriam
para ampliar a passos largos o acesso a novos projetos que visem a estender a
inclusão cultural. Essas atitudes nos ajudaram a desenhar a liberdade do
deficiente visual para escrever seus contos, poesias e compartilhar, agora, com
toda a comunidade as realizações desses primeiros anos da Biblioteca, com o
orgulho de que as sementes foram bem plantadas e a esperança de que a
instituição se fortaleça e continue
firme em sua missão, colhendo os bons frutos. como é a da Sociedade dos
Poetas Cegos.
O Projeto Luz & Autor em Braille tornou-se o carro chefe dos projetos da Biblioteca
e, depois de 17 anos, foi matéria destaque no Correio Braziliense, com o
título: Sociedade dos Poetas Cegos. Mais do que nunca, é preciso espalhar essa
matéria, para dar visibilidade a este projeto que é um grupo sem fins
lucrativos formado a partir da criação do projeto PLAB, com a direção da
professora Dinorá Couto Cançado e funcionários da Biblioteca Braille com a
finalidade de reunir pessoas, para lerem, criarem e que congreguem poetas; que
cada vez mais esses novos escritores, obtendo oportunidades a socializarem por meio
de apresentações de suas produções literárias em festividades ligadas à Biblioteca e em outros espaços culturais;
participarem de publicações de antologias, concursos literários, congressos
dentre outros.
Resultados
alcançados
Fileiras pelo gosto da poesia, como vem
destacado essa prática entre os dv’s, com força maior, a partir de 2008; dezoito
poemas levados à Festival em Lisboa e painel na 1ª exposição do Núcleo de
Letras e Artes de Lisboa, na categoria fotografia; interação, cada vez mais,
com o livro e a leitura, com isso, emergem a sensibilidade do poeta, todos os
sentimentos, não importa de ser lida ou ouvida, importa sim ser agente formador
da interação e da transformação e o porta voz confiável de uma sociedade,
desmistificando a tatuagem de uma sociedade egocêntrica, hipócrita e
indiferente à miséria humana , dentro do projeto da Sociedade dos Poetas Cegos
ao mundo da criação, da produção da poesia, da arte, da cultura e do
conhecimento, como pessoas críticas e inovadoras, trazendo no bojo da poesia, a
beleza, a pureza que existem dentro do universo humano.
Minibiografia
do responsável:
Solange Passos é companheira inseparável
de Dinorá nesse trabalho de incentivo de deficientes visuais a produzirem
poemas. Solange é professora de letras e atuou na Biblioteca Braille, desde
2007, ano que foi implantado o Fórum Brasília, Capital das Leituras. Solange
escreve poemas e é apaixonada por aquilo que faz, bem atuante nesse
desdobramento do Projeto Luz & Autor e Braille, hoje Programa que se
desdobra em vários projetos.
2015
51. Projeto: DANÇATERAPIA E LIVROS
Objetivos:
·
-
Promover por meio da dança e da música uma atividade física prazerosa e
lúdica, melhoria da coordenação motora e espacial.
§ - Aumentar a autoestima.
§ -
Dinamizar a biblioteca associando a dança à leitura
§ -
Promover a interação social, a participação ativa nas atividades da biblioteca.
·
Data
da Implementação / Descrição:
- Em meados de 2007 o
professor de Dança : João ( projeto: Perfume de mulher) nos convidou a
experimentar algo que ele iniciou em sua Academia, dar aulas de dança para
deficientes visuais, a proposta foi, ele
enviaria um professor e nós cederíamos o
local e os frequentadores deficientes. O primeiro professor foi: Ricardo Lira,
em seguida de outra academia recebemos o professor: Alex Gomes, com ele uma
ajudante se apaixonou pela biblioteca e o substituiu.
Essa nova professora: Alessandra Rizzi
nos propôs um grande desafio, um passo a mais, criar uma coreografia para apresentarmos,
desafio aceito, ela coreografou um bolero: Anos Dourados, sucesso total
apresentações em vários eventos na cidade, desde escolas até em festival de
dança em teatros, eventos sobre inclusão etc, e para fechar essa professora
aluna de Terapia ocupacional na UNB fez o seu TCC com o trabalho realizado em
nossa Biblioteca.
Os encontros
aconteciam uma vez por semana, participaram desde o inicio os Dv’s: Maria Epifânia, Valdecy, João Henrique,
Veridiano, Francisco de Paula, André Ricardo . Voluntários videntes: Belita,
Graça do Piriá, funcionária: Leonilde etc...
Hoje estamos
com a voluntária: Ana na terça com dança de salão e na quinta dança sênior com
a voluntária: Terezinha, irmã da DV, Fátima da Conceição.
Resultados obtidos:
Além da melhoria
da auto estima, da aparência, higiene pessoal, nossos frequentadores se uniram
mais, ficaram mais frequentes na biblioteca, mais participativos, melhoraram a
coordenação motora e espacial, a mobilidade, a disposição. Temos inclusive
relatos de melhoria na saúde.
Minibiografia
da responsável:
Leonilde Mª Sombra de Moreira Fontes, Professora de
História, pós em Educação inclusiva -UNB, Braille - UNB.
Coordenadora da Biblioteca Braille desde 2006. Participou do Grupo Vidança.
52.
Grupo Fonte de Vida
(Para
pessoas com Deficiência Visual do Distrito Federal)
(Por
João Batista Bezerra de Sousa)
Esta é a minha pequena
partilha do Grupo Psicoterapêutico para Pessoas com Deficiência Visual do DF –
Nome do Grupo, escolhido pelos próprios participantes - Fonte de Vida. O
Grupo Fonte de Vida se desenvolve na Biblioteca Braille Dorina Nowill, desde de
abril 2009. O objetivo geral é, ser um
espaço de fala e partilha das vivências e desafios do cotidiano na vida de um
deficiente visual. No
tocante aos objetivos específicos se
desmembra, em: a) acolher para
socializar o ser humano com deficiência visual; b) A fala como espaço da
partilha com função terapêutica; c)
Trabalhar a identidade do participante de forma a ajudar na sua inclusão
social; d) Empoderar o deficiente visual a partir da experiência individual e
coletivizado em grupo.
Em todos os nossos encontros, além dos espaços de inclusão
social e ampliar a ideia de pertencimento, usamos a metodologia do psicodrama, na qual a fala e ação contribuem para a
recuperação do ser humano frente seus desafios existenciais. Neste sentido, a
declamação de poemas e músicas, foi um dos recursos utilizados nos
encontros psicoterapêuticos. O local,
dia e horário, ocorreram e ocorrem há quase 07 anos desde a
fundação, no segundo sábado de cada mês, das 15 às 17h. É um grupo
aberto, que tem como público alvo –
pessoas com deficiência visual.
Os resultados
conseguidos foram: a experiência
de cada participante, enriqueceu a experiência de vida do próprio participante
e do grupo. A ideia de pertencimento e empoderamento, ajudaram aos
participantes do grupo ter uma vida ativa e normal! Estudam, trabalham,
namoram, noivam, casam, viajam pelo Brasil e exterior! Mantém uma rede social
de amizades de forma saudável. Fazem faculdade, prestam concurso público, etc.!
Quer dizer: enxergar ou não enxergar, não é o limite! Logo, o limite está
dentro da alma e do coração do ser humano, na forma de pensar e sentir e agir
diante da vida!
Impressões gerais: há ser humano com deficiência visual que
consegue enxergar com os olhos da alma, os olhos do coração, com a ponto dos
dedos, com a sensibilidade da pele, do olfato, como citei anteriormente, esses
são elementos de inclusão na vida, inclusão social!... Há ser humano, que parece olhar, mas não ver,
isso quer dizer, que enxerguemos bem com
os olhos físicos, em muitos momentos não queremos ver certas coisas, para não
nos comprometer com a realidade que nos cerca! Esta ideia se encaixa bem nosso
trabalho que é resgatar o sentido de
olhar e da vida e ver além das aparências!...
João Batista Bezerra de Sousa 0 (xx) - 61 -
8145-1566
Ø Membro do Instituto Nacional de Saúde Psíquica
e co-fundador do Grupo de Psicoterapia Breve de depressão e de prevenção do
suicídio no DF;
Ø Coordenador/fundador do Grupo Psicoterapêutico
para Pessoas com Deficiência Visual do DF;
Ø Graduação em Psicologia pela Universidade
Católica de Brasília;
Ø Formação em Promoção de Saúde na Comunidade;
Ø Formação em Prevenção do Uso de Drogas para
Educadores de Escolas Públicas pela UNB
53.
Literatura com prestígio
OBJETIVO
Despertar
o gosto pela leitura utilizando diversas fontes.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES
Realizar
palestras e/ou oficinas para professores com o objetivo de auxiliar no
despertamento dos alunos como leitores assíduos;
Movimentar
o acervo da sala de leitura através de empréstimos com a utilização de
carteirinhas e cronograma estabelecido;
Envolver
as turmas na utilização semanal da Caixa-estante que foi suprido e selecionado
pela(SEBEC);
Ampliar
o conhecimento e a apreciação antecipada dos professores de livros literários
com entrevistas dos alunos desses autores na culminância do Projeto Literário;
Envolver
alunos da escola para criação ou demonstração de poesias com despertamento de
apreciação de versos e rimas.
IMPLANTAÇÃO
Na
Escola Classe 03 desde março de 2013.
MINIBIOGRAFIA
Jeanne
Santos Aragão – pedagoga e professora de Atividades da Secretaria de Educação
desde 1993, atua hoje na Sala de Leitura dos Estudantes da Escola Classe 03 do
Núcleo Bandeirante e o seu melhor prestígio é o aluno lendo os livros.
Contato:
(61) 8566-8728 Email.: jeannesaragao@gmail.com
RESULTADOS OBTIDOS.:
Participação dos servidores da escola, comunidade escolar e alunos
satisfatoriamente, inclusão de gráficos da quantidade de empréstimos de livros
nas turmas.
54. Manhã Literária
Projeto da sala de leitura da Escola Classe 03 do Guará
Responsáveis
pelo projeto: Rosane F Silva
Tílulo:
Manhã Literária
Objetivo
Geral:
Proporcionar uma prática de ensino que venha estimular o aluno na construção
do seu conhecimento, despertando no mesmo o interesse pela leitura e escrita de
forma espontânea e prazerosa;
Objrtivos
Especificos
1-Incentivar o
hábito de ler e estimular a criatividade dos alunos;
2-Criar o hábito e o gosto pela leitura;
3-Desenvolver a linguagem oral e escrita de modo a ampliar
o vocabulário;
4-Sensibilizar a comunidade escolar do 1º aos
5º anos do Ensino Fundamental, sobre a importância da leitura dos livros
infantis. Através das histórias infantis, as crianças desenvolvem aspectos
como: a afetividade, curiosidade, criatividade e a imaginação, vivenciando
plenamente etapas da sua vida, sem perder o encanto peculiar a cada uma delas;
Data
de implantação:
Fevereiro de 2007
Público
alvo:
Alunos
da educação infantil, Bia e 4º e 5º anos da escola e comunidade escolar.
Resumo
do projeto:
Constitui na
culminância de 4 eixos:
1-Maleta da Leitura: Constitui
basicamente no incentivo da leitura, e da escrita e da criatividade dos alunos,
por meio da utilização de uma maleta, juntamente com quatro livros de
literatura infantil apropriado para cada série e um caderno de registro. O aluno
leva a maleta para casa na quinta-feira e deve devolvê-la para a professora na
terça-feira. Ele escolhe um dos livros a ser lido juntamente com a família.
Depois de lido o aluno registrará no caderno de forma criativa através da
escrita e/ou de desenho a parte que mais gostou do livro escolhido. Será
escolhido o melhor trabalho de cada turma para serem premiados na Manhã
Literária que acontece no mês de novembro.
2- Ler
é Cultura:
O aluno irá à sala de leitura na segunda-feira
e escolherá um livro de literatura infantil e levará para casa juntamente com
uma ficha literária. Durante a semana ela deverá ler o livro. Na segunda
seguinte o aluno fará a venda do livro para os colegas na sala de aula. O aluno
que se destacar na venda ganha um marcador de livro. A culminância ocorrerá na
Manhã Literária, onde será premiada uma criança de cada série, aquelas que
leram mais livro durante o ano.
3- Escritor na Escola:
A Biblioteca da Escola Classe 03 do Guará
promove anualmente o Escritor na Escola. Juntamente com os professores,
coordenadores e direção da escola, é
escolhido um ou mais autores, onde serão escolhidos 3 ou mais livros para serem
trabalhados nas séries: um na Educação Infantil e ensino especial, outro na 1º
e 2º anos e outro no 3º, 4º e 5º anos.
Os alunos compram os livros e os professores trabalham as obras em sala.
Os autores são convidados na Manhã Literária, onde dão autógrafos participam de
entrevistas com os alunos e contam histórias.
4- Clube da Leitura:
Criar um espaço
dinâmico, criativo e interativo de desenvolvimento da leitura, onde
professores, servidores e comunidade escolar tenham contato com o mundo cultural onde enriqueçam, exercitem e resgatem a
cultura local como forma de valorização da sua comunidade.
O Clube da Leitura funcionará na Biblioteca da
Escola Classe 03 do Guará, onde a comunidade escolher vai nas terças-feiras
escolhe o livro e devolver na próxima terça-feira podendo neste dia pegar outro
livro.
A Manhã Literária acontece no mês de novembro com
a culminância dos quatro eixos. A escola e toda ornamentada de acordo com os
livros escolhido do escritor do ano. Também nesse dia tem exposições de
trabalhos dos alunos, apresentações, premiações de alunos, professores e pais
que mais leram durante o ano. Lembrança ao Escritor convidado e um Studio de
fotos.
55. Pequenos leitores, Grandes Escritores
Ao percebermos em
2010 que nossos alunos conviviam com muitos estímulos como: computadores,
notbook, celulares, videogames completando muitas vezes o acesso restrito a
leitura no núcleo familiar, e a falta de incentivo, ocasionado pouco interesse
para leitura e por consequência dificuldades marcantes como vocabulário
precário, reduzido e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos,
poucas produções significativas dos alunos.
Decidimos
construir o Projeto Pequenos Leitores Grandes escritores, com o objetivo de despertar a vontade de ler
pelo prazer da leitura e assim resgatar valores e despertar desejos de ler e
escrever.
Neste
sentido a leitura nunca se fez tão necessária na nossa escola, pois é
através dela que conseguimos nos transportar para o mundo da imaginação para o
desconhecido, explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e
acrescentar vida um novo sabor a existência
pensamos que nossa instituição de ensino, juntamente com professores e
equipe pedagógica deve propiciará aos
nossos educandos momentos que possam despertar neles o gosto pela leitura, o
amor aos livros, à consciência da importância de se adquirir o hábito de ler.
Sabemos que, do hábito de leitura dependem de
outros elos no processo de educação. Sem ler, o aluno não sabe pesquisar,
resumir, resgatar a ideia principal do texto, analisar, criticar, julgar,
posicionar-se.
Assim começamos reorganizamos nosso ambiente para a
leitura, onde os alunos tem liberdade para ler, com musica ambiente, ele
escolhe o livro ou revista ou ainda gibis, em fim procura a leitura que gosta
desta forma estimulamos a leitura pelo prazer de ler, cabe ainda ao professor
criar momentos neste ambiente, como o momento de reconto, de interpretação,
entre outros.
Estimulamos a criatividade com premiações para os
diversos tipos de produção, seja um verso, uma estrofe uma poesia ou
simplesmente um reconto do que leu, temos ai a corrida da leitura.
Completando este projeto temos os subprojetos:
CAIXA DE LIVROS em sala de aula e/ou o professor emprestando para o aluno
despertarem o prazer da leitura e da escrita em família. A LEITURA DELEITE tem como objetivo
incentivar a escuta, demostrar de forma prazerosa o ouvir a leitura de um livro, a entonação, destacando
personagens, o professor escolhe o que vai ler para seus alunos que vai deste
uma notícia recente ou um livro que pode ser lido capitulo a capitulo..
Destacamos que professores tem liberdade de adaptar
projetos com diferentes tipos de leitura, para suas turmas, para ao final do
ano, criar com os alunos livros individuais ou da turma, afinal o aluno é um
Pequeno Leitor podendo tornar –se um Grande Escritor.
Professores, coordenadores e sala de leitura interagem entre si para
realizar e incentivar a participação dos alunos nas leituras de textos
propostos, incentivando-os a ler e escrever suas opiniões.
2016
56. O mundo fantástico da leitura
Objetivos: Possibilitar o
acesso aos diversos tipos de leitura na escola buscando efetivar, enquanto
processo, a leitura e a escrita; Estimular o desejo de novas leituras;
Despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivo e criativo do
aluno; Contribuir para a formação de leitores autônomos e competentes.
Data
de implantação: Este projeto, no formato que tem hoje, foi implantado em 2009.
Descrição
das ações: Realizamos a abertura com a presença da comunidade, onde se
apresenta os objetivos do projeto aos pais e a necessidade da efetiva
participação dos mesmos nas atividades que serão realizados durante o projeto.
Há também a contação de histórias, em que os alunos visitam o espaço da sala de
leitura/biblioteca, aprendem suas normas e são instruídos a respeito do
empréstimo do livro de literatura. Enviamos ao pai um termo de responsabilidade
onde ele deve colocar os dados da criança e assinar, autorizando que a criança
pegue livros na sala de leitura e se responsabilizando pela devolução do livro
ou reposição do mesmo caso haja danos ou perda. Após o aluno trazer a
autorização devidamente preenchida e assinada, ele recebe uma ficha com seus
dados onde será colocado o número do registro do livro e a data da devolução do
mesmo. Então o professor confecciona a sacola literária e um caderno de
registros, que o aluno deve preencher e devolver ao professor na data indicada.
Além do registro, no dia da devolução o professor escolhe um aluno e o mesmo
deve recontar a história que leu aos colegas de classe sem o auxilio do livro.
Alguns professores premiam o aluno que mais leu livros durante o ano
letivo.
Resultados obtidos: A frequência com que os alunos visitam a sala de leitura
aumentou consideravelmente e podemos percebe que muitos esperam ansiosos pelo
dia em que poderão pegar um livro novo, levar para casa e ler. Professores
relatam melhora na oralidade, na interpretação e produção de texto e na
socialização.
Minibiografia
do responsável: Marta de Moura Rosa, pedagoga, funcionaria da secretaria de
educação desde 1992, professora readaptada atuante na sala de leitura.
Contato:
Escola Classe 03 de Brazlândia (61) 39013666 ou (61) 984872237. Email: martademourarosa@gmail.com
57.
T R
A N S
F O R
M A Ç
à O
Ler
vale a pena!!!
I –
OBJETIVOS
●
Proporcionar o processo social de transformação do estudante por meio da
leitura, utilizando a biblioteca como instrumento para realização desse
fim. ● Criar hábitos de leitura diária
visando o desenvolvimento da capacidade de interpretação e crítica do
estudante. ● Criar hábitos diários de escrever com liberdade de expressão. ●
Propiciar a desinibição pessoal, a sensibilidade e a autoestima com mecanismos
de amadurecimento em seu aprendizado, capacidade de iniciativa e persistência
para superar as dificuldades. ● Criar mecanismos para o desenvolvimento de
valores como a responsabilidade, ética, confiabilidade e lealdade, visando
assim um comportamento socialmente adequado.
II –
DATA DE IMPLANTAÇÃO
O
Projeto surgiu no ano de 2009 na E C 03 do Paranoá e em 2012 teve
prosseguimento na E C Córrego de Sobradinho como Projeto Transformação II.
III –
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES
●
Envolvimento de toda a comunidade escolar para o desenvolvimento do Projeto,
principalmente do professor, pois a Biblioteca deve ser uma extensão da sala de
aula e conjuntamente o trabalho possa ser sedimentado.
●Implantação
no início da aula, em todas as turmas, do tempo de aproximadamente 20 minutos
diários para leitura do livro em sala de aula visando uma melhor assimilação do
conteúdo da leitura pelo aluno e, também, na casa do estudante podendo ser
compartilhada com seus familiares, objetivando à formação do habito de ler.
●
Atribuição de responsabilidade ao estudante quando do preenchimento da Ficha do
Leitor com os dados do livro: título do livro, autor, editora, edição e data do
empréstimo, observando as dificuldades de cada turma.
●Desenvolvimento,
no decorrer do ano letivo, de minis projetos que estão adicionados ao Projeto
Transformação. São eles: ☺Apresentações (do livro ao palco) ☺ Correio ☺Turma da
piada e da charadinha ☺ Padrinhos da leitura ☺ FESTIVAL DO LIVRO ☺ Grandes
Leitores e Grandes Incentivadores da Leitura ☺ Coral de Natal, dentre outros.
III –
RESULTADOS OBTIDOS
Os
alunos atingiram a leitura de 29 livros por ano, escreveram seus próprios
livros e apresentaram esse trabalho de forma digitalizada, em público, para
toda a comunidade escolar. Como incentivo em todo Festival do Livro são
premiados com medalhas os grandes leitores, alunos, e os grandes incentivadores
da leitura, Professores. Metade dos alunos da escola receberam medalhas,
inclusive recebendo como prêmios tabletes, notebooks. Um objetivo atingido foi
mostrar aos alunos por meio de fantoches, Mariinha e seu Livro (texto criado
pela autora do projeto), que o perigo de não ter conhecimento é ter a cabeça
vazia.
Biografia
Rosemary
Mundim Saldanha, trabalha na Secretaria de Educação do Distrito Federal desde
17/03/87, atuando como professora. Em 1987 - EC 45 de Ceilândia; 1988 - EC 02
do Paranoá; 1989 a 1995 - Requisitada para o Departamento de Inspeção de Ensino
– DIE da SEE; 1995 - EC 316 Norte; 1995 – Setor de licitações e Presidente da
Comissão de Licença Prêmio da SEE– 607 Norte; 2000 a 2007 - Requisitada para a
Central de Compras – Secretaria de Fazenda do GDF – Membro da Comissão de
Licitação; 2007 – Diretoria de Pessoal – Gerência de Movimentação de Recursos
Humanos da SEE – 607 Norte; 18/12/2008 a 21/03/2012 - EC 03 do Paranoá;
22/03/2012 até hoje – EC Córrego de Sobradinho, na função de Diretora desde
2014. Cursou Pedagogia, especialização em Orientação Educacional, Administração
Escolar, Séries Iniciais.
58.
Mulheres Inspiradoras
1. Autoria:
Gina Vieira Ponte de Albuquerque
2. Ano
da Implantação: 2014
3. Objetivo
geral: a partir da Pedagogia Crítica de Projetos proporcionar aos alunos e
alunas a possibilidade de discussão e reflexão sobre representação da mulher na
mídia, machismo, sexismo, prevenção e enfrentamento da violência contra a
mulher, valorização da biografia e do legado de mulheres e cyber violência,
tendo como eixo transversal os direitos humanos, com ênfase em gênero e raça e
como eixo estruturante os letramentos.
4. Objetivos
específicos: Permitir aos alunos e alunas participantes do projeto:
·
A ampliação do repertório de leitura, com
destaque para a leitura de obras de autoria feminina;
·
O estudo da história de mulheres em diferentes
contextos sociais e históricos, do Brasil e do mundo, visando a que
ressignifiquem as representações sociais de mulheres e questionem os
estereótipos de gênero;
·
O fortalecimento dos conhecimentos em relação a
gêneros e tipos textuais;
·
O desenvolvimento de competências e habilidades
relacionadas à leitura e compreensão de textos
·
O exercício da escrita criativa autoral;
·
O conhecimento da Lei Maria da Penha para a
identificação as diferentes formas de violência contra as mulheres e os
dispositivos legais e institucionais para preveni-la, combatê-la e denunciá-la;
5.
Ações:
a) Leitura
de seis obras de autoria feminina: O Diário de Anne Frank, Eu sou Malala,
Quarto de Despejo- Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, Não
vou mais lavar os pratos, Espelhos, Miradouros e Dialéticas da Percepção, Só
por hoje vou deixar o meu cabelo em paz, os três últimos de Cristiane
Sobral, escritora de Brasília;
b) Estudo
da biografia de 10 mulheres inspiradoras: Anne Frank, Carolina Maria de Jesus,
Cora Coralina, Irena Sendler, Lygia Fagundes Telles, Malala, Maria da Penha,
Nise da Silveira, Rosa Parks, Zilda Arns;
c) Entrevista
a mulheres do DF e da Ceilândia: Cristiane Sobral, Creusa Pereira dos Santos
Lima, Madalena Torres e Patrícia Melo Pereira;
d) Mesa
redonda para a qualificação do debate sobre violência contra as mulheres com o
doutor Ben-Hur Viza, juiz da Vara de Violência Doméstica do Núcleo Bandeirante
e com a doutora Ana Cristina Santiago, titular da Delegacia de Proteção à
Mulher do Distrito Federal- DEAM;
e) Debate
sobre o uso consciente das redes sociais e violência virtual contra as mulheres
com Kamyla Tharrany e Vilmara Pereira;
f) Campanha
de combate à violência contra as mulheres pelas redes sociais: “Nós dizemos não
a qualquer forma de violência contra as mulheres”;
g) Entrevista
realizada pelos/ pelas estudantes a uma mulher do seu círculo social que
ele/ela considere inspiradora;
h) Produção
de texto autoral, em que os/as estudantes escrevem, a partir da entrevista
realizada, a história da mulher inspiradora da sua vida;
i) Realização
do II Encontro Leitor e Escritor com a presença de Cristiane Sobral;
j) Lançamento
do livro com a coletânea das biografias produzidas pelos estudantes;
6.
Resultados:
a) Reconhecimento
de 15 prêmios diferentes:
1)
4º Prêmio Nacional de Educação em Direitos
Humanos- Secretaria de Direitos Humanos
2)
8º Prêmio Professores do Brasil-
Ministério da Educação
3)
10º Prêmio Construindo a Igualdade de
Gênero- Secretaria de Mulheres
4)
I Prêmio Ibero-americano de Educação em
Direitos Humanos- OEI/MEC/ Fundação SM
5)
Prêmio Mietta Santiago- Câmara Federal
6)
Igualdade de Gênero na Cultura- Secretaria
de Cultura do DF
7)
Mulher Educadora Cidadã do Mundo- SINPRO
8)
Prêmio Flores de Aço- Instituto Flores de
Aço
9)
Finalista no 22º Prêmio Cláudia
10) Selecionado
entre os 50 melhores projetos pedagógicos do Prêmio Professor Nota 10
11) Prêmio
Mérito Buriti- Governo do Distrito Federal
12) Projeto e personalidade homenageada na IV
Bienal do Livro e da Leitura de Brasília;
13) Mulher homenageada na XV turma do curso
Promotoras Legais
14) Medalha da Ordem do Mérito Legislativo- Câmara
Legislativa
15) Ordem do Mérito ABMES da Educação Superior
7.
Minibiografia
Gina
Vieira Ponte de Albuquerque e é ceilandense, atuou como
professora da educação básica na Secretaria de Educação do Distrito Federal por
mais de 30 anos. É graduada em Letras pela Universidade Católica de Brasília.
Pela Universidade de Brasília é mestra em Linguística, com ênfase em Análise de
Discurso Crítica, especialista em EAD, em Desenvolvimento Humano, Educação e
Inclusão Escolar. Em 2017, depois de atuar por 26 anos no chão da escola, foi
convidada para coordenar o Programa de ampliação das áreas de abrangência do
Projeto Mulheres Inspiradoras. A partir de uma experiência piloto, o projeto
chegou a 15 escolas públicas, e mais recentemente, está presente em 50 unidades
de ensino do DF. O projeto também chegou às escolas municipais de Campo Grande,
Mato Grosso do Sul, a partir de uma parceria com o Tribunal de Justiça. Gina é
membra do Observatório da Educação Básica do Distrito Federal, do Grupo de
Pesquisa Educação Crítica e Autoria Criativa e do coletivo Professoras e
Professores do Brasil.
60.
Livros caindo n'alma
Nome do projeto: LIVROS CAINDO N’ALMA (Escola
Classe 11 de Sobradinho)
Objetivos
Desenvolver habilidades e competências para que nossos alunos
a se tornarem leitores e escritores proficientes e críticos.
Histórico
No ano letivo de 2006 o prédio da escola e sua biblioteca
foram fechados para reconstrução. A escola passou a funcionar em condições
precárias e espaços improvisados, sem uma biblioteca. No entanto, o corpo
docente decidiu que não deixaria de trabalhar com seu acervo literário.
Selecionaram 15 autores de literatura infantil brasileira, organizando suas
obras em caixas volantes. De uma situação adversa, surgiu aquilo que hoje
constitui a espinha dorsal do Projeto Político Pedagógico da escola.
Descrição das ações
- A cada série escolar do 1º ao
5º ano são estudados 3 autores, a fim de que as crianças conheçam em
profundidade sua biografia e obra. Assim, ao final da escolarização nas
séries iniciais, o aluno terá conhecido profundamente 15 autores.
- No início do ano letivo os
professores preparam a “abertura do
projeto”, com a encenação de uma peça infantil sobre a importância da
leitura. As turmas recebem, simbolicamente, as caixas dos autores que
estudarão.
- Diariamente os professores
fazem com os alunos “leituras
compartilhadas” de textos literários, bem como de diversos gêneros não
literários, na roda inicial.
- Semanalmente as crianças
produzem textos, tanto individuais quanto coletivos. Também fazem a
reestruturação coletiva de um texto escolhido pela turma, com a finalidade
de estudar questões gramaticais e de estrutura textual. Todas as produções
ficam registradas no caderno de produção dos alunos.
- Jornal Literário: os alunos e suas famílias recebem uma edição mensal
trazendo sinopses de livros de literatura infantil, notícias sobre a
importância da leitura, eventos literários da escola e da cidade, etc.
- Visitas de Autores: As crianças estudam a obras e desfrutam da contação de
histórias de livros de autores do DF. Depois entrevistam os escritores
sobre seu ofício.
- Café com Livros: momento cultural aberto à comunidade com stands de
livrarias, feira de troca de livros usados, contações de histórias, bate
papo e sessão de autógrafos com autores etc., realizado ao final do
primeiro semestre.
- Ao final do ano letivo há a “culminância do projeto”, com
exposições de trabalhos artísticos e textos das crianças, bem com
apresentações de teatro, dança e música feitas pelos alunos.
Resultados obtidos
O projeto promoveu um salto na aprendizagem, conforme é
possível ver pelo IDEB. Em 2005, antes de sua implementação, a nota da escola
era 4,0. Já em 2013, a nota alcançada era de 6,2 (o que corresponde à meta
projetada para 2021). Mas nosso maior ganho é ver, no cotidiano, que as
crianças da escola têm prazer em ler e escrever.
Minibiografia do Autor
A autoria é coletiva, de toda a equipe docente e gestora da
escola, e o trabalho faz parte do nosso Projeto Político Pedagógico. Atualmente
o projeto literário é coordenado pela professora e contadora de histórias Taicy
de Ávila Figueiredo, pedagoga, psicopedagoga e mestre em Psicologia, que atua
na Biblioteca Vinicius de Moraes da E.C. 11.
Contatos
Escola Classe 11 de
Sobradinho:
escolaclasse11desobradinho@gmail.com
Blog da Escola:
http://escola11.blogspot.com.br
Professora Taicy Ávila: taicy.taicy@gmail.com
Texto inspirador
do Fórum Brasília, capital das leituras
Brasília,
capital das leituras
Dinorá
Couto Cançado
Base de êxito do
processo ensino-aprendizagem
Realmente,
encontra-se, na leitura, esta função,
Assim é Brasília,
revelando-se no fazer literário,
Satisfazendo ao
gosto de criança, adulto e jovem.
Inúmeras ações
que despertam o gosto por leitura
Lideradas por
escritores brasilienses desta prática
Invadem as
escolas, bibliotecas e espaços de
cultura,
Assim é Brasília,
amada por todos que a procuram...
Com Academias de
Letras nas cidades do Distrito Federal
A se somarem com
Brasília, fortalecendo o autor local.
Projetos
literários se multiplicam, resultados
compensadores,
Iguais no
objetivo literário, mas com ações diferenciadas,
Tudo se aplica
com criatividade, na conquista de
leitores,
Amigos do Verde,
de Academia de Letras da cidade,
Luz & Autor
em Braille, da Biblioteca Braille Dorina Nowill.
Do Fundo de
Apoio à Cultura, o Brincando de Biblioteca,
A formar
multiplicadores de leituras nas escolas públicas,
Sim para O Livro
na Rua, de Editora, em nossa capital.
Leituras de
jornais, de programas de Jornal & Educação,
E Hemerotecas
Criativas, com leituras de revistas,
Interagindo com
os projetos desenvolvidos nas escolas
Tudo em
harmonia, até Os Craques da Educação
Fiscal,
Unindo apoios de
Secretarias do Distrito Federal
Rumo a uma
Educação Básica de Qualidade
Atendendo aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Sonho com leituras e o nosso Mundo cada dia Melhor
Sinopse
Um poema "Brasília,
capital das leituras". Poema vencedor de um concurso e inspiração de um
Fórum. Fórum que faz o mapeamento de projetos literários de sucesso no
Distrito Federal. Veio o livro, celebrando as 60 primeiras ações
mapeadas, desde 2007. Um coletivo de autores, cada um com seu espaço,
destacando, em seu projeto os objetivos, a descrição das ações, os resultados
obtidos e outros dados, divulgando a bela ação que é apresentada em Fórum
anual.
Uma coletânea de autores de
projetos literários de sucesso , nascidas e realizadas em diversas
cidades do Distrito Federal. Uma Brasília para o mundo, cheia de
ações com foco no social, cultural, educacional inclusivo... mostrando uma
capital mais solidária.
Que "Brasília, capital das
leituras" continue a incentivar, descobrir e mapear, cada vez mais, ideias
geniais tornando a capital da República a capital também do desenvolvimento
sustentável e da materialização do futuro que queremos.
A pesquisa continua. Vamos, agora, nesse
ano de 2022 para 90 projetos. Aqui encontramos os primeiros 60, desde que
Brasília completou seu sexagésimo aniversário.
Contato:
dinoracouto@gmail.com
academiainclusivabrasiliense@gmail.com
055
- 61 - 999701366
Brasília, capital das leituras:
60 projetos mapeados
Dinorá Couto Cançado
Pesquisa/Organização
Brasília - DF - Brasil
2022
Sumário
Prefácio
Um pouco da história do “Brasília, capital das leituras”
Projetos
brasilienses mapeados
1. Luz
& Autor em Braille
2. Café
com Letras
3. Leitura,
uma janela aberta para o mundo
4. O
escritor no meio da gente
5. Os
Craques da Educação Fiscal
6. Beija
Flor e os livros
7. Hemerotecas
Criativas
8. Mala
do Livro
9. Brincando
de Biblioteca com Programa Literário
10. Revista
Pensamento Livre
11. Baú de
Histórias
12. Bibliotecas
Casa do Saber
13. Programa
Jornal e Educação
14. Ler e
Criar
15. Sacola
Literária
16. Solidários
da Visão
17. Chocolate
Literário
18. Descobrindo o Encanto da Leitura
19. Teatro Infantil em ação
20. Ledor interativo
21. A bela boneca Aparecida
22. Manhã e
Tarde Cultural
23, Servidor Solidário
24, O livro na Rua
25. Roedores de livros
26. Leitura para todos
27. Reinventando a
Biblioteca
28. Poesia de Liquidificador
29. Bolinha de Sabão
explodiu na imaginação
30. Arte, Cultura e Vida
31. Chazinho da Vovó e
o Vovô
32. Farmácia de Letras
33. Lendo somos
incríveis
34. Cultura no Ônibus
35. Clube do Livro do
CEF 306 Norte
36. Ler e Escrever, Alegria
e Prazer
37. Ciranda da Leitura
38. Eu conto, você
conta, nós lemos!
39. Escola Peripatética: ... Brasília Museu e
Arte a Céu Aberto
40. Arte no Stella
41. Novos Contos de
Fadas
42. Coral alegria
43. O mundo encantado
da “Família Xeque-Mate”
44. Viajando pela
Leitura: Família e Escola nos Saberes Literários
45. Um mundo que lê
46. Bazar Literário
47. Café Literário
48. A Quadradinha de
gude
49. Era uma vez...
50. Sociedade de Poetas
Cegos
51. Dançaterapia e livros
52. Grupo Fonte de Vida
53. Literatura com prestígio
54. Manhã Literária
55. Projeto da EC44
56. O mundo fantástico da leitura
57. Transformação
58. Mulheres Inspiradoras
59. Interagir para Aprender
60. Livros caindo n'alma
_______________________________________________________________
Para o
público-alvo a que este livro se destina, pessoas com deficiência visual, uma descrição
do conceito da capa e o que significam os gráficos nela inseridos.
Conceito
da capa: A cultura expandindo suas luzes pela cúpula da Catedral, símbolo de
Brasília onde o projeto é executado, essas faixas prateadas sobem ao infinito e
atravessam o livro que simboliza a sabedoria, sombreado pelo palco estilizado
onde os projetos são executados pelos autores, sobrepondo uma folha em forma de
gota estilizada e simboliza os respingos de sabedoria que emanam dos esforços e
superação dos envolvidos.
Paola
Rhoden
_______________________________________________________________
Instigando a Inspiração e Criatividade
poderia ser o título deste livro!
Se você se liga em educação e leitura,
se você quer inovar a sua prática, eis aqui um depositário de ótimas ideias,
relatadas por quem as pratica há tempos -, e sabe bem que o resultado é
alcançado, na base da alegria e interação.
Interação entre os agentes envolvidos em
cada projeto e interação com os textos. Saiba como fabricar leitores e como
abrir portas e janelas para a vida prazerosa de quem se deixar contaminar.
Cléia Gerin
Prefácio
Assim nasceu Brasília, Capital das
Leituras, após ser premiado no concurso "Demonstre seu amor por
Brasília", da TV Brasília, em 2007. Dinorá Couto Cançado, eterna criadora
de projetos, mapeou ações de sucesso no Distrito Federal, culminando nos primeiros
60 que deram origem a este livro.
A
Biblioteca Braille Dorina Nowill sente-se honrada em fazer parte
dessa história de dedicação e doação. Escritora inclusiva por natureza,
sonhadora e realizadora, um ser que valoriza ações e atitudes que façam
diferença, que não se detém a tamanho ou quantidade e sim à disposição em
transformar.
Dinorá, fundadora desta Biblioteca, sempre promoveu o encontro de escritores
com pessoas com deficiência visual, leitura com ledor. Incentivou, desde o
início, a produção escrita, participação em concursos, ou seja, sendo elo de
ideias e ações entre livros e pessoas. Palavras lidas, escritas, dedilhadas,
tocadas, olhadas, ouvidas, faladas, dançadas, interpretadas, sentidas, sim!
Leituras nas diversas formas. Assim é Dinorá, voluntária capaz de incluir, unir,
convidar, incentivar, educar o nosso olhar, ampliando nossa compreensão para um
novo olhar, que faz da leitura não só uma palavra conhecida. Leituras para
Dinorá é sinônimo de vida, movimento, atitude, dinamização.
Então este é o convite, ler a vida, viver a leitura! A Biblioteca Braille
será um palco de apresentação dos projetos aqui mapeados, local de encontros de
pessoas que querem com pessoas que fazem acontecer, movimentar, mexer e
remexer, transformar. Este é o espírito desta escritora incansável que, desde a
fundação, dá vida e oportunidades de incluir tudo e todos, encontrando nos
deficientes visuais, a inspiração para dar ao mundo condições para criar e
recriar novas histórias e novos motivos para sonhar.
Leonna Fontes
Coordenadora da Biblioteca Braille
Dorina Nowill
Apresentação
Um pouco da história do “Brasília,
capital das leituras”
São muitas ações bem-sucedidas. Muitas vezes, encontram-se perto de
nós, porém, não percebemos, sabemos e tampouco conhecemos. A leitura como
objeto da Educação, Cultura e da Inclusão é o cerne desta obra que fez deste
simples hábito – LER – a ferramenta mestra para o encontro de ideias
criativas e executáveis. Surgiu, então, a ideia da criação de um Fórum para
congraçamento das pessoas e conhecimento/divulgação dos projetos criados
pelos mais diversos tipos de pessoas e/ou instituições. Surgiu com o nome de Fórum “Brasília, capital das
leituras”. O fato motivador para a escolha
do título do Fórum se deu em virtude de uma manchete em conceituado jornal do
DF. A manchete incomodou e provocou-me. O título: “Brasília, a capital dos
endividados” gerou um momento de reflexão. Na mesma hora, sem ao menos ler
todo o teor da reportagem, outro texto foi produzido, com o título:
“Brasília, capital das leituras”. Dessa forma, foi construído um texto que
destacou alguns projetos em prol da leitura e, a partir daí, a iniciativa
cresceu. Por ocasião de aniversário de Brasília, em 2007, um canal local de TV
criou um concurso que, via internet, divulgava como o cidadão participante
demonstrava o seu amor pela capital. Cabia aos internautas eleger o
depoimento que melhor correspondesse ao exigido. O texto “Brasília, capital
das leituras” foi inscrito e obteve 336 votos, classificando-se, entre os
três primeiros lugares. Isso facilitou levar a efeito a ideia de implantar o Fórum, lançado na
26ª Feira do Livro de Brasília, em 2007. De início, um evento simples, mas
que prometia, vindo a ser de largo alcance. Consistiu em que cada autor, à frente de seu projeto, fosse avaliado
pelo público presente em vários quesitos, com premiação simbólica dos três
colocados com maior pontuação, ao final do Fórum. Concorreram todos os
projetos, divulgados no texto que inspirou o Fórum, com os participantes
apresentando sua ação social. Passaram a ser apresentados os mais variados
tipos de ação coletiva, focando leituras. Foi, portanto, aberto mais um
espaço para a divulgação de movimentos sociais, oportunizando lhes mostrarem suas
características: como surgiram? Quem se envolve? Como acontecem? Os
resultados alcançados. Começava, assim, um evento que se repetiria nos anos
seguintes. O Fórum
“Brasília, capital das leituras” pode ser relatado como um encontro
especial de celebração entre atores sociais multiplicadores de leituras,
responsáveis por ações coletivas, já mapeadas em Brasília.
Foram realizadas, portanto, até o ano de 2009, três edições do Fórum,
totalizando 25 projetos que foram o foco da pesquisa “Leitura, Cidadania e
Transformação Social”. A consciência da importância do evento, instigou-me a
buscar, junto ao público-alvo, os resultados e a relevância dessas ações que
têm como objetivo disseminar a leitura como agente de transformação social e
cidadania, por meio desses projetos sociais apresentados.
Depois dos 25 primeiros, o mapeamento continuou, com 5 novos a cada
ano. As primeiras edições aconteceram nas Feiras do Livro de Brasília,
depois foram para a Biblioteca Nacional e a oitava edição, quando todos os 50
foram certificados, ocorreu na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na
ocasião, foi anunciada a presente coletânea. Dos 90 que passaram pelo Fórum,
os 60 listados, quando Brasília comemorou seus 60 anos, compõem essa coletânea.
Apreciem o coletivo de autores, cada um com sua página descrevendo sua
ação, com muita criatividade e comprometimento.
Obrigada a todos, por tornar nossa cidade cada vez melhor, compartilhando
seus projetos...
Dinorá Couto Cançado
Idealizadora do Projeto "Brasília, capital das leituras" |
2007
1. Projeto
Luz & Autor em Braille
Objetivo: Estimular leituras, por meio da
integração dos deficientes visuais e escritores brasilienses, promovendo sua
socialização.
Data de implantação: 29/10/1995
Local: Biblioteca Braille Dorina Nowill
Público-alvo: Deficientes visuais (crianças a
idosos) e escritores brasilienses.
Descrição das ações
O Projeto Luz
& Autor em Braille é um modo de ver o mundo, um estímulo a uma infinidade
de ações que tornam a vida dos deficientes visuais bem mais bonita, mais digna
e mais cidadã. O incentivo à leitura, à criatividade, à produção literária, à
participação em eventos e à integração com alunos regulares são algumas ações
desenvolvidas no decorrer da realização do projeto, ao longo de cada ano
letivo. Incentivar a leitura de textos literários por deficientes visuais e
estimulá-los a produzir suas próprias obras literárias numa Biblioteca Braille
que oferece espaço para encontros entre escritores e leitores especiais, além
de apresentações artísticas relacionadas à literatura é a ideia chave do
projeto.
Resultados alcançados
A Biblioteca
Braille contribui por meio do Projeto Luz & Autor em Braille com o resgate
da autoestima das pessoas abaladas pela perda da visão, aproximando-as da
leitura, promovendo uma educação inclusiva e oferecendo assim novas
perspectivas de vida, conforme o lema “Incentivar leituras é trabalhar pela
dignidade humana”. Ao mesmo tempo valorizam-se talentos locais, como escritores
da cidade, que podem trocar experiências com os leitores especiais
Minibiografia do responsável
Dinorá Couto
Cançado: Professora, pedagoga,
incentivadora de leituras e dinamizadora de Bibliotecas. Autora de projetos
literários, como o Luz &Autor em Braille, Revelando Autores em Braille e
outros. Voluntária na Biblioteca Braille, há 20 anos, detentora de vários prêmios por este trabalho:
ODM Brasil 2005, Mérito Espírito Candango, Cidadã Honorária de Brasília, Brasil
Criativo, Ser Humano Brasília e Brasil. Este trabalho foi publicado em livro
organizado por UNV – Voluntários das Nações Unidas, intitulado – 50 jeitos
brasileiros de mudar o mundo.
2. Projeto
Café com Letras
Objetivo: Fomentar a leitura, dramatização e
difundir o hábito do convívio
com livros.
Data de implantação: 18/03/2001
Local: Centro de Ensino Fundamental Arapoanga, Planaltina-DF
Público-alvo: Professores e alunos da rede pública
de ensino do Distrito
Federal
Descrição das ações: São escolhidas obras literárias que
são trabalhadas em
sala de aula e
que, no evento Café com Letras, contamos com a presença dos
autores dessas
obras para relatar aos professores como se deu a construção
da obra.
Resultados alcançados: Melhoria em 40% no índice de aprovação
dos alunos, aumento de 50% na rotatividade dos livros da Sala de Leitura.
Minibiografia do responsável:
Zineuda Alexandre Martins - Professora na rede pública do Distrito Federal,
graduada em Pedagogia e especialista em Psicopedagogia, atuou como assistente
pedagógica, atualmente vice-diretora do CEF Arapoanga Desde cedo, mostrou interesse pela leitura,
estabelecendo
contato com
vários escritores, sendo pioneira na ação de levar os autores
para dentro das
escolas.
3. Projeto:
Leitura - uma janela aberta para o mundo
Objetivo: Promover o desenvolvimento do
educando, tornando-o capaz de refletir e usar a linguagem com a facilidade e
clareza próprias aos apreciadores da leitura.
Data de implantação: 07/2005
Local: Centro de Ensino Fundamental 16 de Taguatinga
Público-alvo: Alunos de 5ª a 8 ª séries do CEF 16 de
Taguatinga
Descrição das ações: Motivação dos alunos e escolha do
livro. A professora e os grupos se reúnem para que eles possam narrar as
histórias lidas. Os estudantes podem escolher como promover o livro junto à
equipe de educadores e colegas. Como opção, eles têm as seguintes técnicas:
Teatro de bonecos, peça teatral, flanelógrafo, álbum seriado e paródia.
Resultados alcançados: É notório o envolvimento dos alunos
com o projeto. Os professores observam que, ao terminar o exercício proposto,
os alunos, que antes costumavam conversar, agora leem. Os alunos recebem
incentivos e agora estão incentivando os pais, os professores e os funcionários
da escola. Todos estão lendo. A participação satisfatória supera os 65% do
total de alunos.
Minibiografia do responsável: A professora Heloísa Diniz iniciou a
carreira no Colégio Marista Champagnat de Taguatinga. Foi admitida por meio de
concurso público na Secretaria de Educação do Distrito Federal em 2000. Sempre
foi uma apaixonada por leitura e tinha o ideal de transmitir esse gosto aos
alunos. A possibilidade de realizar esse sonho surgiu por meio desse projeto.
4. Projeto
“O Escritor no Meio da Gente”
Objetivo: Estimular o hábito da leitura por meio
de oficinas literárias e da aproximação dos leitores com as obras e seus
autores.
Data de implantação: 2004
Local: Bibliotecas Públicas do Distrito Federal e Programa
Domiciliar Neusa Dourado – Programa Mala do Livro.
Público-alvo: professores, estudantes e demais
interessados em literatura (acima de 12 anos).
Descrição das ações:
O Projeto O
Escritor no Meio da Gente promove encontros mensais entre as comunidades das
bibliotecas públicas do Distrito Federal e escritores locais.
Em cada
encontro, o escritor convidado conversa sobre experiências literárias, obras,
personagens e curiosidades. Para garantir o máximo aproveitamento pela
comunidade, os encontros são precedidos por duas oficinas preparatórias com
mediadores que são também escritores da cidade.
Essas oficinas
estimulam o gosto pela leitura por meio de atividades de leitura, escrita e
interpretação e com dinâmicas criativas, como os varais poéticos. Os mediadores
também são orientados a ampliar o conhecimento dos alunos sobre a diversidade
dos textos literários e a instigar o desenvolvimento do potencial criativo de
forma artística. Portanto, o projeto abrange as três oficinas:
Oficina de Leitura, Escrita e Interpretação -
Estratégia: Trabalhar os diversos tipos de texto – informativo, publicitário,
dissertativo, descritivo e argumentativo – e gêneros literários, entre eles o
conto, o poema, a crônica e o romance; com ênfase no gênero de maior destaque
do autor convidado.
Oficina “O Prazer de Ler” - Estratégia:
Sensibilizar para o ato de ler por meio de dinâmicas criativas, compreendendo:
varais literários, dicas de leituras, teatro, música e demais manifestações
artísticas suscitadas pelos participantes.
Encontro Com o Escritor - Estratégia: Os
leitores – participantes das oficinas - apresentam ao escritor as vivências da
obra lida, por meio de teatro, música, poesia, ilustração, leitura ou narração
de partes do livro. O escritor é entrevistado e dialoga com os leitores. Fala
de suas experiências literárias, suas obras, seus personagens, o contexto
histórico e curiosidades.
Resultados alcançados: Em 15 edições do projeto em
Bibliotecas Públicas, atingiu em média 30 participantes em cada encontro, com
exceção da edição em parceria com o projeto Amigos do Vôlei que teve a
participação simultânea de três cidades, chegando a atender, aproximadamente,
500 crianças. Expressiva também, foi a participação da comunidade nas edições em
parceria com o Programa Mala do Livro, em que o escritor, na casa do Agente
Comunitário da Leitura, pode perceber a grandiosidade da ação literária, em
favor da construção da cidadania.
Minibiografia do responsável : Liliane Bernardes Carneiro
Professora da
Secretaria de Estado de Educação cedida para a Biblioteca Nacional de Brasília/
Secretaria de Estado de Cultura. Atua com projetos de leitura e bibliotecas
desde 1993. Desenvolveu vários projetos na área cultural entre eles: O Escritor
no Meio da Gente e a Tenda da Leitura.
5. Projeto:
Os Craques da Educação Fiscal
Objetivos
Disseminar os
conteúdos de Educação Fiscal de forma lúdica e prazerosa; estimular
professores/alunos a criarem produções sobre Educação Fiscal; utilizar as
linguagens artísticas, integrando a Arte com a Educação Fiscal;
Data de implantação: 10/2006
Local: EAPE/SE e outros locais, como a Feira
do Livro.
Público-alvo: Professores e outros interessados.
Descrição das ações
Criação de
texto/acróstico, com a frase “Educação Fiscal no Distrito Federal”, com o CID
(marca d`água). Ensaio com as turmas para apresentação festiva, na EAPE(Escola
de Aperfeiçoamento de Professores/Secretaria de Educação, por ocasião do
encerramento dos cursos no DF, em 2006). Aquisição de 20 camisetas com apoio da
DRC/Administração Regional de Taguatinga. Aquisição de fantasia de CID para
animar os eventos. Confecção de pastas com o CID, para uso nas apresentações. Convite aos instrutores de
cursos a participarem com criações de crônicas, dicas, depoimentos, produções
diversas, estendendo o convite a seus
alunos/professores. Participação em congressos/seminários nacionais, com
comunicações/palestras, sobre a temática. Atendimento à Educação Inclusiva, com
destaque para deficientes visuais da Biblioteca Braille Dorina Nowill, parceira, desde o inicio.
Resultados alcançados/Participações:
Na EAPE – Escola
de Aperfeiçoamento de Professores, órgão da Secretaria de Educação do DF, em
encerramento de cursos; No STJ/Superior Tribunal de Justiça, em Fórum de
Educação Fiscal; Na Biblioteca Braille Dorina Nowill, com deficientes visuais,
na visita de Honduras à Biblioteca; Na ESAF, em Encontro Nacional do Grupo de
Educação Fiscal e Receita Federal; Na Editora Guemanisse/RJ, com texto
selecionado e publicado no livro “Encontros”...
Minibiografia do responsável:
Dinorá Couto
Cançado: Professora, pedagoga, dinamizadora de bibliotecas e incentivadora de
leituras. Participou de Cursos em Educação Fiscal pela USP e pela ESAF. Como
disseminadora de Educação Fiscal, ministra cursos de Formação em Educação
Fiscal, para professores, apoiada pela Secretaria de Educação e de Fazenda...
6. Projeto
“Beija-Flor e os Livros”
Objetivos: Incentivar a leitura na escola e em
casa; despertar desde cedo o prazer pela leitura; formar nos pais o hábito de
acompanhar o filho nas atividades pedagógicas
Data de implantação: 30/07/200
Local: Escolinha Beija-Flor.
Público-alvo: Alunos e ex-alunos da Educação
Infantil e seus pais,
Descrição das ações: Foi organizado dentro da Instituição
um espaço onde o projeto foi aplicado. Preferimos fazer fora da sala de aula
para que as crianças percebessem como aquele momento era diferente e especial.
No primeiro
momento, a professora escolhe um livro e conta a história.
Após escutarem a
história, as crianças eram questionadas sobre ela e incentivadas a recontá-la
do seu jeito. (essa parte da atividade não foi realizada com as crianças de 02
anos).
Logo depois elas
recebiam os livros do projeto para manusearem e
observarem, com a orientação da professora.
Depois lhes eram
oferecidos o material que acompanha a mala do livro (composto por brinquedos
diversos). Com esse material as crianças maiores encenam pequenos teatros
utilizando como pano de fundo algumas das histórias lidas.
Ao final do dia
uma criança de cada turma era escolhida para levar para casa a pasta da
“Surpresa com o livro” onde continha um livro, giz de cera e uma folha
padronizada para que fizessem um desenho. Os pais eram orientados a
acompanharem a criança durante a atividade.
No dia seguinte,
ao receber a criança que havia levado a pasta, a professora conversava com a
mãe (pai) para que desse detalhes sobre a atividade em casa.
Resultados alcançados: 50 crianças matriculadas participaram;
10 crianças que já saíram da Instituição; inserção do projeto nas atividades
pedagógicas da Escolinha Beija-Flor.
Minibiografia do responsável:
Evailza Lima
Barros, professora, formada em Pedagogia Waldorf (1° setênio)
Cursando o 7°
trimestre de Pedagogia (Administração Escolar) Coordenadora Pedagógica da
Escolinha Beija-Flor.
7. Projeto
Hemerotecas Criativas
Objetivos: Contribuir com uma educação básica de
qualidade, por meio de diferentes leituras, releituras e produções artísticas;
conhecer diferentes revistas; criar hemerotecas e dinamizá-las, com aulas
criativas e diferentes linguagens artísticas; ler e debater reportagens ou
imagens inspiradoras de suas produções; organizar exposições com as produções
artísticas geradas em salas de aula, a partir da Arte com Revistas; preparar-se
para apresentações, ao vivo, de suas criações, em momentos festivos da escola;
tornar-se um coautor de produções que abordem várias linguagens artísticas,
inspiradas em leituras de revistas.
Data de implantação : 11/ 2006
Local: 14 escolas públicas e na Biblioteca Braille de Taguatinga
Público-alvo: Professores, alunos e comunidade
interessada.
Descrição das ações:
A distribuição
das revistas se dá de 2 formas: 1) A Biblioteca Braille Dorina Nowill,
sede do projeto Luz & Autor em Braille, que fica na CNB 01, Área Especial,
Taguatinga, Fone 39013549, é o pólo de distribuição, com kits de 25 exemplares,
à escolha do professor interessado que recebe, como sugestão, dicas para o
trabalho com as revistas, podendo criar o seu próprio projeto.
2)Kits com 25
exemplares de diferentes revistas foram entregues à 14 escolas que participaram
do Projeto “Brincando de Biblioteca com Programa Literário” que percorreu as regionais de ensino do DF. O professor
presente nas oficinas do projeto recebeu o incentivo/orientação para implantar
a prática das Hemerotecas Criativas, juntamente com os alunos-multiplicadores
de leituras.
Sugestões de
trabalhos com Revistas do Projeto Hemerotecas Criativas:
- Em duplas, os
alunos apreciam a revista que escolhem, selecionam uma reportagem ou imagem,
que mais lhe chamem atenção.
- Discutem com
seu colega, fazem uma leitura criativa e produzem algo que contemple uma ou
várias linguagens artísticas:música, rap, dramatização, teatro, poema, jogral,
cartaz...
- Prepararam sua
criação para montar exposição de trabalhos em murais, podendo apresentá-los, ao
vivo, em momentos festivos, promovidos pelas escolas, como horas cívicas,
recreios culturais, gincanas, feiras...
- Colocam
referência bibliográfica no trabalho: nome da revista, data, página, reportagem
inspiradora, autor...
Resultados alcançados: 14 escolas com 599 alunos e 29
professores, oficina inclusiva na Biblioteca Braille, com ricas produções,
divulgação no Correio Braziliense, gerando vários contatos e implantação da
ideia em Florianópolis, por incentivo da
Pacta Internacional Consultoria.
Minibiografia do responsável:
Dinorá Couto Cançado: Professora, dinamizadora
de bibliotecas e incentivadora de leituras. 40 anos de educação/cultura, sendo
5 no Correio Braziliense como pedagoga de Jornal na Educação. Realizou várias
oficinas de hemerotecas, muitas em cidades do Paraná. Em parceria com a Pacta
Internacional Consultoria, que doa as revistas (Projeto Social Reviste-se).
8. Projeto “Mala do Livro – Biblioteca Domiciliar Neusa
Dourado”
Objetivos: Incentivar e formar o hábito da
leitura por meio da democratização do acesso ao livro e a informação.
Data de
implantação: 1990
Local: Residências espalhadas por todo o DF e entorno. E nos
Estados da Bahia (Porto Seguro, Itabuna), Goiás (Rio Verde), Pará (Icoaraci);
Rio de Janeiro; São Paulo e África (São Tomé e Príncipe).
Público-alvo: Dona de casa, estudantes e o público
em geral.
Descrição das ações: Consiste em instalar bibliotecas
domiciliares nas residências que tornam-se pólos irradiadores de cultura,
atraindo principalmente crianças e adolescentes por meio de atividades de
dinamização como as rodas de leitura, dramatização de contos, contação de
histórias e outros linguagens. Dessa forma, sem precisar sair de seu bairro,
elas descobrem o prazer de ler e contar histórias, orientadas por um Agente
Comunitário da Leitura, pessoa que, voluntariamente, coloca sua residência e
seu tempo à disposição da comunidade. Quando o Agente Comunitário recebe a
caixa-estante em sua casa, cadastra os vizinhos interessados e passa a
emprestar os livros. O leitor pode levar o livro para casa e devolvê-lo dentro
de sete dias ou consultá-lo ali mesmo. A cada três meses o Agente recebe a
visita da equipe técnica do Programa que, além de trocar o acervo, faz um
levantamento do número de leitores e da quantidade de livros lidos.
Resultados alcançados: mais de 400 Agentes Comunitários da
Leitura cadastrados; em 2006 mais de 1 milhão de atendimentos; mais de 20 malas
especiais que atendem Unidades dos Coses, Casa Abrigo, CAJE, SOS Crianças,
Hospital Santa Lúcia e outras demandas especiais; está cadastrado como uma das
ações do PNLL– Plano Nacional do Livro e
Leitura/MINC: www.pnll.gov.br; ganhou o Prêmio da Fundação Getúlio Vargas de
incentivo a leitura; em 2000, o Projeto ficou em terceiro lugar no concurso do
PROLER.
Minibiografia do responsável:
Maria José Lira
Vieira: professora e arte-educadora da Secretaria de Educação. Há 30 anos atua
na Secretaria de Cultura fomentando projetos sócio-educativos em todo o
Distrito Federal. Pioneira na cidade de Samambaia, ajudou a Bibliotecária Neusa
Dourado a transformar o Programa Mala do Livro em uma realidade.
9. Projeto
“Brincando de Biblioteca com Programa Literário”
Objetivos: Formar alunos-multiplicadores de
leituras nas escolas, em casa e na comunidade; estimular a leitura por prazer,
divulgar a literatura brasiliense e outras obras nacionais, trabalhar em
equipes...
Data de implantação: 05/08/2003
Local: Escolas Públicas do Distrito Federal
Público-alvo: Alunos do ensino fundamental, de 3ª a
6ª séries.
Descrição das ações: Consiste numa série de oficinas
literárias, uma em cada escola. Setenta e duas obras de literatura infantil são
distribuídas em seis minibibliotecas e os alunos participantes apreciam, leem,
planejam e apresentam um programa literário. Neste programa várias linguagens
artísticas são trabalhadas, como o teatro, a música, a poesia... Os alunos
confeccionam cartazes e compõem um varal criativo. As equipes organizam-se e
escolhem funções para apresentarem um espetáculo literário. Ao final, acontece
um show de alunos-talentos em várias manifestações artísticas, vestidos com uma
“capa de artista”. Os participantes avaliam a oficina, registram seus nomes,
recebem dicas e certificados.
Resultados alcançados: mais de 5 mil alunos/professores
atendidos em 129 escolas; entrou na elaboração do PNLL - Plano Nacional do
Livro e Leitura/MINC: www.pnll.gov.br; divulgação e inscrição do projeto em
concursos nacionais e vitórias em alguns; 7 anos de apoio do FAC - Secretaria
de Cultura DF; apresentação em
Congressos de Leitura e Biblioteconomia: na UNICAMP, em Universidades do
Peru, de Portugal...
Minibiografia do responsável:
Dinorá Couto
Cançado: professora, agente cultural pelo FAC/Secretaria de Cultura DF, em
literatura, produção cultural, gestão, pesquisa e capacitação. 40 anos de
Educação no DF, autora de projetos literários, destacando-se o Luz & Autor
em Braille da Biblioteca Dorina Nowill. Participa ativamente de congressos
nacionais e internacionais, sempre levando as experiências de leitura do DF.
10. Projeto:
Revista Pensamento Livre
Objetivos:
- Estimular o
interesse do grupo beneficiado a discutir a realidade e as propostas de
melhoria para a educação e a comunicação nas prisões; dar visibilidade aos temas
ligados ao sistema carcerário com a publicação da revista on-line no Portal do
Fórum da Educação de Jovens e Adultos do DF e, posteriormente, na página
www.educacaoprisional.org.br; ser um produto midiático reconhecido junto a
diversas instituições, inclusive governo, e que possa servir de modelo e de
projeto-piloto para posterior ampliação para outras localidades do Distrito
Federal e fora dele.
Data de implantação: 2005
Local: Centro de Progressão Penitenciária (CPP) - presídio de
Regime semi-aberto
Público-alvo: educandos jovens e adultos do sistema
penitenciário (CPP)Descrição das ações:
Atividades de
suporte para a realização das atividades centrais do projeto: pesquisa
sociológica de diagnóstico do público a
ser atendido; formação dos estagiários para integrar o projeto; planejamento
integrado e coletivo das ações, execução e avaliação do projeto; articulação e
planejamento com as parcerias; elaboração do material didático a ser utilizado
em todo projeto; oficinas de Educomunicação; revista Pensamento Livre (impressa
e digital); página de Internet “www.educacaoprisional.org.br - Comunicação
Integrada para Educação Prisional” – Página já registrada
Resultados obtidos:
Maior
visibilidade da educação desenvolvida no presídio, proporcionada pela Revista
Pensamento Livre; lançamento da Revista na XXVI Feira do Livro de Brasília; apoio
do Fórum de Educação de Jovens e Adultos para criação de um link dentro do
Portal do Fórum EJA/DF (www.forumeja.org.br); convite para participação de
Seminário na Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito
Federal com o tema “Contribuições da comunicação cidadã no processo de
ressocialização do preso”; maior estrutura de pensamento e ação dos
beneficiados; maior iniciativa dos presos com relação à causa e às próprias
vidas; possibilidade de maior comprometimento dos demais envolvidos com relação
à urgência de propostas e ações para o rompimento do ciclo vicioso da
violência; maior apoio de outras instituições com relação ao tema.
Minibiografia do responsável
Roseli Araújo Batista
é professora da Secretaria de Educação do DF, com mestrado na Universidade de
Brasília.
2008
11. Projeto
Baú de Histórias
A arte de contar histórias vem
ganhando fôlego, sobretudo como recurso pedagógico para a valorização de
costumes culturais, tradicionais e práticas de sociabilidade, além de servir
como importante instrumento para a prática da leitura. Muitos projetos de
leitura vêm utilizando a contação de histórias para conquistar leitores.
Ouvindo histórias desde a
infância, manuseando livros cotidianamente, a criança estabelece relações
diversas entre os elementos que a cercam. A contação de histórias oportuniza
possibilidades de interação com um instrumento, o livro, que ao fazer parte de
sua experiência vivida, provocará um salto qualitativo para que seu pensamento
verbal se construa.
O Baú de Histórias vem
demonstrando, desde 2002, que é possível
valorizar saberes, construir, reconstruir e contar histórias que tenham sempre
um conteúdo educativo. Acreditamos que do fascínio de ouvir, nasce o fascínio
de ler.
O Baú de Histórias faz
apresentações em escolas e, muitas vezes, conta
histórias de acordo com o projeto pedagógico desenvolvido pela escola,
como “Semana Literária”, “Valorização da Família”, “Contos de Fadas”, etc.
Após as apresentações do Baú de
Histórias as bibliotecas escolares se enchem de alunos procurando pelos livros
que tenham as histórias que ouviram nas apresentações, pois ao final de cada
contação o livro é apresentado às crianças.
O Baú também promove cursos de
capacitação para pessoas interessadas na arte de contar histórias, por meio de
cursos de 8h.
Minibiografia da responsável: Pedagoga Patrícia Gerard, Orientadora
Educacional da Secretaria de Educação do GDF.
12. Projeto
Bibliotecas Casa do Saber
Objetivo: Difundir o conhecimento por meio do
manuseio do livro e incentivo a leitura, proporcionar um local para a leitura
de lazer, ensino e pesquisa, levando em consideração a situação econômica da
comunidade de forma imparcial.
Data de implantação: 08/2007
Local: Distrito Federal e o Entorno
Público-alvo: Comunidade em geral
Descrição das ações: Campanha de doação de livros,
amplamente divulgada através dos meios de comunicação; arrecadação dos livros
pelos postos de gasolina da Rede Gasol de Combustíveis; separação, seleção, e
empacotamento dos livros por assunto, feita por voluntários; visita técnica as
comunidades a serem beneficiadas; execução de trabalhos de infra-estrutura;
arrumação das bibliotecas com a assessoria de bibliotecários; capacitação do
pessoal das bibliotecas beneficiadas; inauguração das bibliotecas com
divulgação dos meios de comunicação.
Resultados alcançados: Mais de 100 comunidades beneficiadas
com bibliotecas devidamente equipadas e prontas para serem usadas. Repercussão
em toda a comunidade que passou a ter um local agradável, limpo, confortável
com mais opções de leitura, pessoal oferecendo melhor qualidade de atendimento
e local de estudo e elaboração de exercícios escolares (o dever de casa).
Pessoas orgulhosas e felizes em saber que a comunidade foi alvo de atenção. Sem
dúvida, muitos futuros universitários, operários especializados, funcionários
públicos vão passar por essas bibliotecas que lhes dará a oportunidade de
acesso ao conhecimento. Cidadãos mais conscientes de seus deveres e direitos.
Minibiografia do responsável: O projeto teve como mentor o Sr.
Antonio Matias, um dos diretores da Rede Gasol de combustíveis. Homem
empreendedor que lidando com jovens recrutados para a sua empresa verificou o
despreparo em matéria de leitura desses jovens. Consciente de que sua empresa
tem recebido muito da comunidade de Brasília resolveu patrocinar um projeto que
possa levar os livros para as mãos de quem deles precisa. É um projeto de
responsabilidade social, promovido pela iniciativa privada, que buscou parceiros para concretizar o seu sonho
e a ajuda de bibliotecários para realizar um trabalho com eficiência e dentro
de padrões internacionais.
13. Programa
Jornal e Educação
Programa
de fomento à leitura e cidadania desenvolvido por 63 jornais e que tem como
público-alvo estudantes de todos os níveis e entidades que desenvolvem ações
cultural-educativas. É a principal ação de responsabilidade social da
Associação Nacional de Jornais.
Objetivo: Formar leitores críticos e autônomos e
fomentar o acesso à informação (produção e fruição) e à participação social,
observados os valores da democracia e dos direitos humanos. O PJE encara a
informação como ferramenta capaz de gerar transformação e influenciar a
qualidade da educação e a realidade da escola, da família e da sociedade;
Estimula a reflexão sobre o conceito da Educomunicação; Propicia a compreensão
dos processos de produção da mídia, estimulando a sua apropriação por parte de
seu público, que deixa de ser apenas “receptor”, para ser “produtor” de conteúdo
e trabalha a democratização da informação e o desenvolvimento do pensamento
crítico e da cidadania ativa; Pretende estimular um debate nacional sobre uma
política púbica de educação para a mídia, que ajude a formar leitores críticos
da palavra, da imagem e do mundo.
Data de implantação: 1992
Local de atuação: 19 estados e o DF, nas cinco regiões
brasileiras
Público-alvo: Estudantes de todos os níveis e faixa
etária.
Descrição das ações: O PJE oferece orientação pedagógica
sobre uso de jornal/mídia na sala de aula e desenvolvimento de projetos;
distribuição de jornais; palestras, debates, concursos, oficinas, cursos e
eventos culturais e educativos para a comunidade; encontros com profissionais
da mídia e visita a veículos de comunicação para conhecer o processo de
produção jornalística; produção de suplementos para/com educadores e
estudantes...
Resultados alcançado: Melhora o hábito de leitura (inclusive
de jornal); amplia vocabulário,
expressão escrita e verbal/argumentação; favorece o trabalho em grupo e motiva
o aluno a ir para a aula; amplia imaginação, interpretação e criatividade; favorece
a aproximação com a família; melhora a assimilação de conteúdos e notas; impacto
positivo em avaliações como SAEB e PISA. favorece a leitura crítica da
realidade; estimula a produção de conteúdo por parte dos alunos/apropriação dos
meios; facilita o acesso ao jornal e a democratização da informação.
Minibiografia do responsável: Cristiane Parente, coordenadora
Executiva do Programa Jornal e Educação, é jornalista, com o título de
Jornalista Amiga da Criança (ANDI/Unicef) e professora, com mestrado em
Comunicação e Educação pela Universidade Autônoma de Barcelona, além de cursos
de especialização em comunicação, leitura e documentário. Atuou em produção e edição de TV, textos e
edição de publicações para instituições como Unicef, ANDI e Ministério da
Saúde; assessoria de imprensa e projetos, oficinas e grupos de estudo de
Educomunicação.
Site: www.anj.org.br/jornaleeducacao
14. Projeto
Ler e Criar
Objetivos
Motivar a busca
de melhor qualidade de vida da comunidade, por meio do incentivo à leitura e escrita;
oferecer ferramentas na procura da valorização da auto-estima, despertando o
senso crítico, adquirindo autonomia e confiança pessoal, passando a viver com
mais dignidade.
Data de implantação: 21/04/2007
Local: Associação Brasileira de Assistência às Pessoas com Câncer-
ABRAPEC
Descrição das ações
O projeto Ler e Criar propõe
estimular, incentivar e propagar o gosto pela leitura por meio de recursos
pedagógicos metodológicos, lúdicos e dinâmicos, despertando em crianças, jovens
e adultos o desejo pela leitura de forma ampla. O projeto deseja cumprir as funções educativa
e social, visto que contribui para a melhoria da educação, além de dar
oportunidade aos participantes desenvolverem o espírito crítico e cidadão.
A metodologia
usada foi um bate papo informal, após leitura de um texto, partindo para as
experiências e opiniões dos participantes. O passo seguinte foi representar,
por meio de imagens e texto escrito, seus sentimentos e suas ideias, fazendo uma releitura da fase anterior.
Resultados obtidos
Participaram os
alfabetizados e os não alfabetizados de todas as atividades propostas. Na entidade social ABRAPEC, não havia
cursos básicos na área de educação, hoje funciona um curso de alfabetização.
Estamos preparando outras oficinas que irão somar aos programas existentes.
Minibiografia do responsável
GACY SIMAS,
(Edylsia Simas), Carioca de nascimento. Vive em Brasília desde 1980. Educadora.
Formada em Filosofia. Pertence a Academia Taguatinguense de Letras, ao Sindicato dos escritores do Distrito
Federal e outras entidades de classe. É verbete de alguns dicionários
bibliográficos, entre os quais: “Dicionário Biobibliográfico de Escritores
Brasileiros Contemporâneos”. Escreveu contos para a revista de esperanto
“Brazila Esperantisto”. Possui 14 títulos publicados em português, espanhol e esperanto.
Recebeu os prêmios: Destaque, do Movimento Cultural Internacional ABrace,
Montevidéu – Uruguai e Mérito Cultural de Taguatinga.
15.
Projeto Sacola Literária
Objetivo: Proporcionar momentos de encantamento
e prazer por meio da leitura, envolvendo
o aluno e a sua família desde o sorteio, a escolha do livro, o registro e a
preparação das lembrancinhas.
Data da Implantação: Março de 2004
Descrição das ações:
É confeccionado uma Sacolinha literária juntamente com livros de literatura e um caderno de registros onde
contém relatos do aluno e registro da família. É feito um sorteio, onde uma
criança levará a sacolinha pra casa e a mesma ficará por uma semana. Na volta à
criança deverá trazer uma lembrancinha relacionada com a história escolhida
para toda a turma e deverá fazer junto com a família o registro bibliográfico
do livro escolhido e o desenho contendo início, meio e fim da história. Em sala,
o aluno faz, oralmente, o reconto da
história que escolheu e depois faz a entrega das lembrancinhas. Os colegas de
sala fazem um registro, em folha, por meio de desenhos da história que foi
recontada. Isso é feito semanalmente, sendo que no final do projeto todos os
alunos participaram de todas as histórias.
Resultados obtidos: Desde o início do projeto, temos tido muitas vitórias e experiências
marcantes encantando os alunos, os professores e, principalmente, os
familiares. Este projeto já tem abrangência em várias escolas do Distrito
Federal e no Goiás. Alguns pais, colegas de trabalho e até mesmo os alunos
espalham a prática com a Sacola Literária e, na rua onde moram, alguns alunos já implantaram este projeto.
Minibiografia do responsável: Rossânia Estela Rodrigues de Araújo,
Pedagoga, Pós-Graduada em Psicopedagogia,
Contadora de história e música. Já atuou como coordenadora pedagógica por
vários anos e hoje atua como Professora de Educação infantil nível II do
Dinâmico Centro Educacional DF.
16.
Projeto Solidários da Visão
Objetivos: proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas com
deficiência visual. O projeto conta com o amor e a solidariedade de alguém no
sentido de auxiliá-los em suas necessidades básicas como a socialização, a
mobilidade e o lazer. A leitura e o estudo permeiam todo o desenvolvimento do
projeto.
Data de implantação: 05/09/2008
Descrição das ações
As pessoas
interessadas em fazer parte do projeto são cadastradas e treinadas na
Biblioteca Braille Dorina Nowill de Taguatinga. São cadastradas as pessoas que
possuem limitação e as que vão prestar serviços voluntários.
Resultados obtidos
Desde a
implantação do projeto, diversas pessoas deficientes foram beneficiadas, e
hoje, participam efetivamente de várias atividades sócio-educativas. Muitas
delas encontram-se no Ensino Médio e no Ensino Superior graças a ajuda dos
voluntários que tornam o projeto real e eficaz.
Minibiografia do responsável
Neuma Miriam
Pereira foi universitária do curso de Psicologia da Universidade Católica de
Brasília. 15 anos como funcionária da Secretaria de Cultura atuando na Biblioteca Braille Dorina Nowill. Produziu
peças de teatro e autora de poemas e músicas. Tocou violão e participou,
ativamente, dos eventos culturais, enriquecendo-os com seu repertório musical,
foi grande incentivadora dos deficientes visuais na Biblioteca na parte cultural.
2009
17. Projeto Chocolate Literário
Objetivos: Incentivar a leitura como apropriação do
conhecimento do pensamento do outro e a escrita como partilha do seu próprio
pensamento; assegurar aos alunos o pleno exercício do direito de acesso e uso
do livro; promover e incentivar o hábito da leitura e escrita; apoiar a livre
circulação do livro na escola; proporcionar situações de leitura compartilhada
e uso da biblioteca da classe ou da escola; propiciar o contato das crianças
com diferentes autores para minimizar a distância não apenas física entre o
autor e o leitor, mas, sobretudo a distância psicológica da criança se colocar
como autora.
Data de
implantação: 01/ 2004
Descrição das ações:
• Selecionar um
acervo de livros de qualidade, adequada a cada faixa-etária.
• Estimular a
realizar com frequência e regularidade a leitura de diferentes histórias aos
alunos.
• Instigar a
compartilhar suas impressões sobre as histórias lidas e a favorecer a
manifestação dos alunos, incentivando-os a opinar sobre as histórias ouvidas e
a manifestar sentimentos e ideias.
• Fazer com que
exponham preferências pessoais com o intuito de ampliar a possibilidade de as
crianças avaliarem as histórias.
• Fazer com que
permitam que as crianças apreciem e tenham acesso aos livros em diferentes
momentos da rotina, tanto nas rodas de leitura, como nos cantinhos e/ou sala de
leitura.
• Incentivá-los
a compartilhar informações prévias e relevantes com os alunos sobre o que será
lido para o melhor entendimento do texto
• Associação do
texto lido com outro texto: (teatro, música, dança)
• Apresentação artística do texto a partir de
cenário e de indumentárias pesquisadas.
Resultados obtidos:
. Maior
interesse nas atividades propostas; integração entre os profissionais e alunos
envolvidos; visibilidade de toda a Escola para além dos seus próprios muros; revisão
e ampliação do processo de alfabetização por meio da leitura de textos de
literatura.
Minibiografia do responsável:
Francisco de Assis Assley Faos - Professor e escritor com especialização em
Administração Escolar, Licenciado em Arte e Pedagogia. Autor de vários livros. Atua na Secretaria de
Educação como professor dos primeiros anos do Ensino Fundamental, há mais de 20 anos. É idealizador e incentivador dos
projetos: Africanidade, A Cor do Zumbido e Chocolate Literário.
18.
Projeto Descobrindo o encanto da leitura
Objetivos: Desenvolver o hábito da leitura por
meio de ações que despertem o interesse e o gosto pela leitura buscando dirimir
as dificuldades de escrita e leitura em um ambiente estimulante.
Data de implantação: 10/2008
Descrição das ações:
Atendimento aos
alunos/ pais para empréstimo de livros; espaço de Leitura- as turmas comparecem
para a leitura compartilhada de livros e/ou contação de histórias e a partir da
discussão do livro realizam a construção de um texto escrito e a representação
do mesmo por meio de imagens; realização de concurso de criação de histórias em
quadrinhos; oficina com a Professora Dinorá Couto Cançado com o objetivo de
desenvolver o trabalho de leitor com os alunos; leitura de livros de poesias,
análise dos textos e imagens e produção de um livro com poesias feitas pelos
alunos; preparação de material para os professores utilizarem em seus momentos
de contação de histórias (imagens ampliadas das histórias, criação de fantoches
a partir das mesmas, sugestões de atividades a serem realizadas com os alunos);
realização do Clube da Leitura com alunos de 3ª série que comparecem no turno
contrário para a realização das atividades; leitura durante o recreio; orientação
de leitura aos alunos frequentadores da Sala de Leitura com sugestões e
comentários sobre os livros do acervo; cofrinho da Sala de Leitura- os alunos
doam moedas para que sejam adquiridos novos livros para o acervo; sala de
Leitura na sala de aula- o professor da sala de leitura vai nas salas de aula
ler/contar uma história; sacolas com livros que ficam nas salas de aula para
facilitar o acesso dos alunos aos mesmos, tendo em vista a dificuldade para
irem à sala de leitura
Resultados Obtidos : maior comparecimento dos alunos à sala
de leitura; discussões com os alunos
a respeito dos livros que estão lendo o que comprova que os mesmos estão lendo
verdadeiramente os livros; aumento do interesse dos professores em participar
do Espaço da Leitura com seus alunos;
aumento do acervo por meio da doação dos alunos; o maior cuidado dos alunos com relação à organização e cuidado
com os livros.
Minibiografia do Responsável
Andréia Wilhelms, professora da Secretaria de
Educação do DF desde 1990, atuando em regência de classe em nível de
alfabetização até 4ª série do Ensino Fundamental. Baseou o desenvolvimento de
seu trabalho usando a literatura infantil. A partir de 2008, passou por
mudanças em sua vida profissional vindo a desenvolver projetos em sala de
leitura. Desenvolveu o projeto no CAIC
Júlia Kubitschek de Oliveira em Sobradinho II e em outras escolas.
19. Projeto Teatro Infantil em
Ação
Objetivos
do projeto: demonstrar por meio de diversas atividades
pedagógicas a professores e a comunidade que é possível lidar com as diferenças
tanto dentro da sala de aula como em
locais diversos. Utilizar apresentações teatrais como instrumento de interação
entre docentes e discentes.
Data
da implantação: 04/09/ 2007
Descrição
das ações : o projeto foi lançado na Feira do Livro de Brasília. Logo após o
lançamento, muitas apresentações vêm sendo feitas, sempre em forma de apresentações teatrais, dentre elas as
mais relevantes foram: No ano de 2008, em maio,
no Espaço Cultural Renato Russo no Projeto da Secretaria de Cultura intitulado
Arte para Todos; em junho, na UEG
(Universidade Estadual de Goiás) na
Semana de Treinamento de Professores; e, em várias escolas da Secretaria de
Educação nas semanas dedicadas à inclusão social em datas distintas. Em 2009,
outras oficinas foram realizadas em várias instituições, tais como: na UEG na
Conferência sobre Assistência Social; no Centro de Educação Infantil da 102 Sul
e na Escola Infantil Pequenos Passos de Planaltina de Goiás, sempre em forma de
teatro infantil sobre obras infantis. Resultados
Obtidos: desde a implantação do projeto, tornou-se uma constante a
avaliação ao término de cada oficina ou apresentação teatral e foi possível constatar nos relatos a satisfação dos participantes e a mudança de
postura adquirida quanto à receptividade em lidar com o deficiente visual. Um
outro resultado positivo foi constatar que o mediador, embora deficiente
visual, é capaz de atuar como um grande incentivador de leitura e contador de
histórias interagindo, facilmente, com o
público.
Minibiografia
do responsável: funcionária
da Secretaria de Cultura do DF, lotada na Biblioteca Braille Dorina Nowill de
Taguatinga. Atua há 20 anos como assistente de atividades culturais. Tem
ministrado oficinas de teatro infantil em várias escolas do DF e Planaltina de
Goiás. Participou do Projeto Arte para
Todos da Secretaria de Cultura na função de oficineira desenvolvendo atividades
lúdicas, reproduções literárias em forma de teatro. Graduada em Filosofia e
Serviço Social, pós-graduação em gestão de pessoas.
20. Projeto Ledor Interativo
Objetivos do Projeto: proporcionar ao deficiente visual o
acesso às obras literárias e a todo e
qualquer tipo de literatura escrita,
tais como: revistas, artigos e outros estimulando o prazer pela leitura.
Disponibilizar em forma de áudio conteúdos específicos para ampliar o
conhecimento do aluno deficiente visual, e desta forma prepará-lo para
processos seletivos, tais como: vestibular, ENEM, EJA e concursos diversos.
Incentivar a interação do ledor com o leitor em situações diversas de aprendizagem.
Data da implantação: 04/09/ 2008
Descrição das ações : o maior sonho dos frequentadores
deficientes visuais da BBDN (Biblioteca Braille Dorina Nowill) era poder ter
acesso à obra Revelando Autores em Braille, que é constituída pelas produções
literárias dos deficientes visuais
integrantes do Projeto Luz & Autor
em Braille. Até então, não havia, como transcrever o livro para a linguagem
Braille, pois a edição em Braille requer grandes recursos financeiros. Surgiu a
ideia de tornar o livro escrito em livro falado por meio de gravação em CD/MP3
feita por uma voluntária da BBDN. Daí então, o projeto ganhou forças e vimos que era possível tornar qualquer livro
acessível ao deficiente visual. O grupo expandiu-se. E, em janeiro de 2009, o projeto foi fortalecido com o uso de
outras inovações tecnológicas que facilitou, ampliou e acelerou o processo de
gravação, e assim, ledor e leitor foram favorecidos. Hoje, o
projeto atende as necessidades dos
alunos do ensino fundamental (últimos anos), ensino médio, ensino universitário
e todos aqueles cegos que desejam ler, conhecer novos caminhos e ampliar seus
conhecimentos, por meio da leitura.
Resultados Obtidos: são inúmeros os benefícios
proporcionados aos deficientes visuais. Com o apoio dos componentes e
voluntários do projeto todos os deficientes visuais que procuram a BBDN em
busca de textos, livros, revistas de qualquer assunto são atendidos, mesmo que
só exista o conteúdo desejado à
tinta, o cego tem a oportunidade de ter acesso à leitura e tornar-se cada vez
mais incluso na sociedade.
Minibiografia do responsável: Professora da Secretaria de Educação
há 29 anos, hoje aposentada, trabalhou
na Biblioteca Braille Dorina Nowil.
Desenvolveu diversas atividades didáticas relacionadas ao aprendizado da
leitura e escrita Braille e atuou, também, como grande incentivadora de leitura.
21.
Projeto “A Bela Boneca Bela Aparecida”
Objetivos:
Desenvolver o
hábito de leitura, como um ato indispensável, para a aprendizagem na escola ou
fora dela, em grupo ou só; levar conhecimento e gosto pela leitura; resgatar a
maneira lúdica de contar histórias; contar e recontar histórias; criar espaços
para o incentivo da leitura, independente da sala de aula e da sala de leitura; auxiliar o aluno no
processo de construção e domínio da habilidade de ler; oportunizar rotinas
pedagógicas coletivas na escola (alunos, professores e gestores); resgatar a
participação da família no mundo criativo das crianças e redescobrir o mundo de
fantasia e imaginação dos pais da comunidade.
Local : Escola Classe Rural Ribeirão de Sobradinho, 24 crianças
e suas famílias.
Data de implantação: 03/ 2008
Descrição das ações: Consiste numa maneira lúdica de
incentivar a leitura e, de forma divertida, trabalhar valores e o prazer de ler
e ouvir histórias. Por meio da dinâmica da realização do projeto, as crianças
deram vida a uma boneca, que só aparecia quando a gestora da escola não estava,
por estas serem a mesma pessoa. Criou-se um jogo lúdico entre o real (o papel
da gestora escolar) e o imaginário (o papel da boneca). Brincar com a
imaginação das crianças, contar histórias, ler e brincar com textos diversos no
dia-a-dia da escola. Assim a gestora em um primeiro momento, na hora da
entrada, guiava todos os dias, uma prática de leitura. Os alunos,
aleatoriamente, falavam um número, que era relacionado ao número da página do
livro de poesia, ou poemas, ou contos. O pequeno texto era lido, depois cada um
livremente falava sua opinião sobre a obra. Neste primeiro momento era um
trabalho guiado, mas em momentos posteriores as crianças foram incentivadas a
levar textos para ler aos colegas e textos de sua própria autoria. A boneca
surgiu para transformar o ambiente e envolver a comunidade, que nas reuniões de
pais também era recebida por uma boneca e não pela gestora da escola. A boneca
não tinha hora nem dia para aparecer, era só desejar e chamar: “Bela Aparecida
aparece pra contar mais uma história...! Porque o prazer da história, com a
boneca, na escola, não tinha hora pra acontecer, não tinha lugar era só entrar
no mundo da imaginação de cada criança e adulto que aceitava a personagem e
suas histórias.
Resultados obtidos: A avaliação permeou todo o trabalho. Os
alunos foram avaliados, diariamente, em suas participações e interesse nas
atividades. Por meio de depoimentos em reuniões pedagógicas, os pais também
avaliaram, observando as atitudes das crianças fora da escola e o seu interesse
em frequentar a escola. As crianças
mudaram a relação com os textos escritos: ficaram motivadas e interessadas nas
atividades de leitura. Desenvolveram mais a oralidade em público. Criaram um
ser lúdico por meio de suas observações: a boneca Bela Aparecida. Retorno dos
pais nas reuniões e oficinas.
Minibiografia do responsável: Ivonete da Silva Oliveira, graduada em
Pedagogia e Fonoaudiologia. Pós em Administração Escolar e Gestão Escolar.
Professora da Secretaria de Educação do DF, desde 1990. Trabalhou 4 anos como
alfabetizadora e na reativação da Equipe
de Atendimento Psicopedagógico de Sobradinho. Auxiliou na ativação da
Biblioteca do Lions Clube de Sobradinho, por meio de convênio. De 2003 a 2008,
atuou como gestora em escolas rurais. Atualmente, trabalha na Biblioteca Rui
Barbosa de Sobradinho.
22.
Projeto Manhã e Tarde Cultural
Objetivos: Estimular hábito e o gosto pela
leitura, proporcionando momentos de lazer associados à leitura e as atividades
artísticas e culturais.
Data de implantação: 03/2009
Descrição das ações: A escola é preparada para proporcionar
aos educandos momentos de leitura prazerosa. Livros são disponibilizados em
vários espaços da escola: pátio, embaixo das árvores, sala de aula, biblioteca
móvel...
Toda a escola é envolvida em atividades que
envolvam a leitura (primeiro na sala de aula, ou nos espaços disponibilizados -
ação coordenada pelo professor) que pode ser realizada de diversas maneiras:
estórias contadas pelos professores, pelos alunos, estórias cantadas, entoação
de poesias. Todos são convidados a utilizar de sua criatividade, ou
simplesmente lê um livro, revistas, jornais, gibis, o importante é utilizar o
tempo lendo.
Após esse
momento de leitura, os alunos são reunidos no pátio para participar de momentos
de socialização da leitura, juntamente com a comunidade escolar que é
previamente convidada a assistir as apresentações; neste momento, um grupo
previamente escolhido fará sua apresentação que pode ser teatro, encenação de alguma estória, teatro de varas,
fantoches, jograis, entoação de poesias,
leitura de livros.
Resultados obtidos: os alunos estão demonstrando grande
interesse pela leitura, pois aumentou, significativamente, o empréstimo de
livros, as crianças estão lendo em sala, em casa, no recreio; por meio da
leitura e das atividades artísticas e culturais, crianças que apresentam
timidez e baixa estima estão mais participativas e passaram a se valorizar e a
integrar-se nos momentos de socialização; participação mais efetiva dos professores nas
ações desenvolvidas, coletivamente; a
comunidade escolar está mais presente e passou a valorizar as atividades
desenvolvidas pela escola.
Minibiografia do responsável: Carlos Viana - Pastor, professor, já foi
secretário escolar e diretor da Escola Classe Jardim Botânico, atuando como
supervisor pedagógico da Escola Classe Vila do Boa. Formado em História e cursou
pós graduação em gestão escolar.
23.
Projeto Servidor Solidário
Tema: Acesso e uso do livro como instrumento de incentivo a
leitura: a experiência da Presidência da República.
Objetivos: estimular o hábito e o gosto pela
leitura; estimular o uso da biblioteca escolar; ampliar o acesso aos livros pelos alunos, pais
e professores; estimular a oralidade dos alunos, pais e professores; contribuir
para a melhoria do rendimento escolar, em especial na disciplina língua portuguesa;
contribuir para a permanência dos alunos na escola.
Data da implantação: a partir de janeiro de 2006, quando
foi lançada a campanha para a arrecadação de livros visando a formação da
Biblioteca Manuel Bandeira, da Escola Municipal Myriam Pelles Ervilha (EMMPE),
localizada na zona rural de Santo Antônio do Descoberto, município do estado de
Goiás/Brasil.
Descrição das ações: campanha de doação dirigida de livros
paradidáticos, junto aos servidores da Presidência da República e algumas bibliotecas
de Brasília; inauguração da biblioteca Manuel Bandeira, em 4 de maio de 2006;
capacitação dos funcionários da biblioteca no curso Auxiliar de Biblioteca,
mediante bolsas de estudo oferecidas pela Associação dos Bibliotecários do Distrito
Federal (ABDF); monitoramento da gestão da biblioteca escolar, visando o
acompanhamento das atividades realizadas; criação do grupo Trá-lá-lá Contadores
de História, em agosto de 2007, que tem por filosofia estimular a leitura,
sendo o livro o elemento principal para incentivar a imaginação, o conhecimento
, a visão de mundo, valores éticos e relacionamentos sociais dos alunos.
Resultados obtidos: O entusiasmo e a importância da
leitura para os alunos da EMMPE pode ser mensurado pelos dados relativos aos empréstimos
na biblioteca da escola que passaram de 400 em 2006 para quase 3.000 em 2008 e
pela elevação da taxa de aprovação que foi de 84% em 2006, 85,90% em 2007 e
88,32% em 2008. Esses resultados alcançados, somados a manifestações dos
alunos, como: “Ler era ruim, com o grupo Tra-lá-lá aprendi que é um prazer.”
(Dário Silva, 2º ano); “Quando abrem a mala eu fico surpresa. Cada vez que
vocês nos visitam eu aprendo mais histórias.” (Thalita, 3º ano); “Tra-lá-lás,
histórias sempre tive, histórias sempre terei, contadoras como vocês, jamais esquecerei!”
(Vanessa, 5º ano); incentivam e encorajam os servidores voluntários envolvidos no
projeto na busca do aperfeiçoamento das ações para continuar a caminhada.
Acredita-se que as ações desenvolvidas estão contribuindo para que a escola
exerça seu papel para a alfabetização e letramento, além de despertar nos
alunos e pais, o interesse pela leitura, o acesso aos livros, à informação, a
cidadania e o compromisso de serem eles mesmos agentes de incentivo à leitura
onde quer que estejam e atuem.
A experiência
foi replicada na Escola Classe Vila do Boa, em São Sebastião.
Minibiografia da responsável: Ieda Muniz de Almeida formou-se em
Biblioteconomia pela UnB. É bibliotecária da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (EMBRAPA), cedida à Presidência da República, onde exerce o cargo
de Coordenadora da Biblioteca.
24.
Projeto O Livro na Rua
Objetivos: ser instrumento de grande utilidade
para a redução de lacunas históricas no que se refere ao acesso à leitura por
parte das camadas mais pobres da população. Seu objetivo é educacional e
cultural, visa proporcionar oportunidades ao leitor de exercitar a língua
portuguesa, bem como divulgar a literatura e fornecer aos professores um
instrumento de trabalho acessível. O Livro na Rua incentiva e democratiza o
acesso à leitura e a inclusão do conhecimento.
Data de implantação: 1998.
Descrição das ações: A partir do contato estabelecido entre
a Thesaurus, os escritores e voluntários, é montado parceria com as escolas
públicas e bibliotecas comunitárias. O autor-organizador, então, vai até as
escolas e lá chegando, participa de um bate papo com os alunos sobre
literatura, depois autografa os livros que serão distribuídos para os docentes,
bem como entrega para a coordenação da escola as caixinhas com a coleção
completa para empréstimos na biblioteca. O mesmo se dá com as bibliotecas comunitárias.
Há também, situações em que o autor voluntário distribui os exemplares da
coleção junto ao público em geral, como forma de divulgar e promover a leitura
em ambientes públicos e culturais da cidade: teatros, cinemas, em festivais de
músicas, feiras do livro, etc. Como o projeto distribui gratuitamente os
livretos e tem um custo mínimo por exemplar, o projeto, evita assim, corrupções
e desvios.
Resultados obtidos: O Projeto O Livro na Rua, ao longo de
sua existência já distribuiu mais de 1,5 milhão de livretos de autores
clássicos e contemporâneos de língua portuguesa, bem como autores da CPLP, apresentados
na forma de antologias educacionais e culturais de poesias, contos, crônicas e
ensaios. O projeto-piloto está em andamento com, aproximadamente, duzentos
títulos editados e distribuídos em escolas públicas, sindicatos, em bibliotecas
comunitárias, dentro dos modestos limites financeiros da editora, já que a
distribuição é gratuita, sem fins comerciais. Contabiliza como principal
resultado o apoio recebido, principalmente das escolas, bibliotecas, e junto um
corpo de voluntários que se faz cada vez maior, registrado pela da mídia e da
sociedade em geral, por meio de cartas e manifestações de solidariedade.
Minibiografia do responsável:
Pioneiro de
Brasília, Victor Alegria, editor da Thesaurus, é natural de Arouca – Portugal,
morando em Brasília. Entre suas inúmeras atividades culturais destaca-se como
Diretor da Thesaurus Editora de Brasília e da Thesaurus Publishing (Miami –
USA); Já foi Conselheiro de Cultura do DF; Presidente da Câmara do Livro do DF.
Em 2001, liderou a caravana de 59
escritores e artistas brasileiros à Romênia. Foi Conselheiro do Jornal “O
Estado de São Paulo” para escolha de personalidades culturais. É acadêmico no Instituto Histórico e
Geográfico de Brasília; Cidadão Honorário de Brasília; Diploma de Mérito em reconhecimento
de relevante ação em prol da defesa e da promoção da língua e da cultura
portuguesas no mundo, concedida pelo Instituto Camões. Editor da revista
cultural Nós Fora dos Eixos.
25.
Projeto Roedores de Livros
O projeto Roedores
de Livros, teve início em maio de 2006 e tem o objetivo de despertar nas
crianças o gosto pela leitura e facilitar o acesso ao livro literário, por meio
de atividades de arte-educação como a mediação de leitura, artes plásticas,
visuais e música. Desde então, acontece com a participação voluntária de
profissionais oferecendo atividades para as crianças num horário em que a
escola não as atende. Atualmente, atende a um grupo de 30 crianças (06 a 12
anos).
Hoje, depois de
algumas caminhadas, as atividades acontecem nas manhãs de sábado na creche
Centro Comunitário da Criança na Ceilândia, cidade com altos índices de risco
social, localizada no entorno de Brasília. Possui uma biblioteca com um acervo
de 782 livros infanto-juvenis, conseguidos por meio de doações. No local, há o
empréstimo de livros para as crianças atendidas nos finais de semana.
Tal qual Alice
no País das Maravilhas, ao entrar na “toca” dos Roedores de Livros, os leitores
mirins encontram o universo mágico das palavras em que a poesia, a fantasia e outras tantas
maravilhas da Literatura Infantil permitem a eles uma viagem por terras do
mundo da imaginação. Durante três horas, uma vez por semana, aqueles meninos e
meninas descobrem as delícias de ser o que são: crianças, apenas, com direito a
sonhos, sorrisos e liberdade de expressão.
O projeto está
baseado nos postulados da arte-educação, envolvendo as crianças e adolescentes
a literatura de forma prazerosa. Tem como base o trabalho de voluntários
cidadãos, criando um ambiente favorável onde criança, comunidade e literatura
são elementos capazes de construir um mundo melhor.
Onde acontece:
Creche
Comunitária da Criança em Ceilândia
Equipe:
Ana Paula
Bernardes (coordenadora do projeto, professora de Arte-Educação do GDF);
Edna Freitass
(professora, mestra em Literatura Brasileira-UnB)
Tino Freitas
(músico, jornalista, escritor)
Mais informações: http://roedoresdelivros.blogspot.com
2010
26.
Projeto Leitura para Todos
Objetivos: estimular a leitura por meio de
atividades interdisciplinares; criar mecanismos de releituras; socialização por
meio da arte/cultura.
Data de implantação: 2003
Descrição
as ações: debates, autores junto ao
público, releitura de livros para outros formatos (dança, desenho, teatro), a
obra vai até o leitor.
Resultados: os participantes começam a perceber um
mundo diferente no qual eles podem atuar ativamente, mudando sua própria
condição de cidadão.
Minibiografia do responsável:
Andrey do Amaral
é professor de Literatura Brasileira, com especialização em Língua Portuguesa e
Gestão Cultural. É agente literário e profissional de Marketing. Autor, entre
outros, de Mercado Editorial - Guia para Autores.
Site: www.andreydoamaral.com
27. Projeto Reinventando A
Biblioteca
Implantado em
1999. Desenvolvido pelas professoras Raquel e Maria Célia, pedagogas com mais
de 20 anos de experiência em educação, são também criadoras dos personagens
Racumim e Racutia. Proposta política pedagógica da Escola Classe 18 de
Taguatinga/DF, o objetivo é formar: o
cidadão para o mundo e o mundo para o cidadão.
Objetivos: formação do leitor pelo prazer; despertar as várias maneiras de ler o
mundo; ler intenções, ler a fala; ler o corpo; ler a escrita; ler os
sentimentos; ler as entrelinhas.
Ações do projeto:
empréstimo de livros; pescando leitores; atendimento semanal; recreio artístico;
do livro ao palco; leitura no Recreio; concurso de literatura; esperando com
leitura; Racumim e Racutia; formação de plateia; empréstimo de roupas.
“O Brasil só
será um país de leitores quando a biblioteca for o coração das escolas” Célia e Raquel
Resultados
obtidos: A biblioteca se tornou um Centro Cultural. ganhando a
confiabilidade da comunidade escolar e o respeito de todos. Irradia suas ideias
e recebe visita de universidades, escolas e outras bibliotecas, além de cursos oferecidos.
O projeto se tornou parte da proposta pedagógica da escola. O interesse dos
alunos pelos livros e leitura aumentou para 90%. A formação de plateia acontece
por meio de espetáculos teatrais apresentados pelos alunos e artistas da
comunidade. Houve mudança na postura dos professores da escola que antes
adotavam apenas um título anual e hoje cada sala de aula tem sua mini
biblioteca, além de duas visitas semanais à biblioteca. O acervo de livros,
doados pela comunidade, aumentou em 5 vezes e hoje chega a 30 mil exemplares.
Foi criado um guarda-roupa usado pelos alunos e comunidade em aulas, festas da
escola e projetos de teatro.
Site: www.racumimeracutia.com.br
ou http://racumimeracutia.blogspot.com.br
28. Projeto Poesia de Liquidificador
Justificativa
A leitura nos
leva ao mundo da imaginação. De forma prazerosa, nos ensina coisas sobre a
vida, nos ajuda conhecer lugares sem nunca ter visitado antes, a embarcarmos em
grandes aventuras. É um “portal” para o mundo. Acessem :
http://www.biblioteca306norte.blogspot.com e acompanhe o trabalho desenvolvido
na Biblioteca Cecília Meirelles pelas Professoras: Luciana, Flávia, Gardênia,
Márcia e Coordenadora Cida!
Objetivo Geral
Incentivar a
leitura e a produção escrita de poesias, favorecendo o acesso a livros de
literatura e poesia infantil, desenvolvendo as habilidades de leitura, escrita,
interpretação e extrapolação de texto e poemas, na busca de transformar o meio
social e formar a relação leitor/livro/poesia, estimulando a capacidade de
provocar a emoção, o entretenimento, a fantasia e o gosto da criança na escrita
poética.
Sobre as ações
Hora da Poesia:
Poesia de Liquidificador
Há uma tendência
natural da infância para a poesia. Eis algumas razões:
A criança é um
verdadeiro poeta; o mundo infantil é cheio de imagens, como campo de poesia; a
fantasia e a sensibilidade são características da criança e do poeta; a
linguagem afetiva está presente na poesia e na criança.
O jogo de
palavras, o ritmo, a cadência, enfim a musicalidade no poema são coisas que
envolvem a criança por inteiro. É
oportunizada às crianças a leitura espontânea de poesias na vida.
Poesia de
liquidificador consiste em um método descoberto para ensinar e estimular os
alunos a criarem suas próprias poesias.
Lendo a receita
da poesia de liquidificador, a imaginação é estimulada!
Poesia de liquidificador Palavras picadas colheres de letras soltas frases amassadas e muitas gotas de amor... Assim nasceu a poesia de
liquidificador! Receita_ Ingredientes: • muitas xícaras de palavras doces, • bastante colheres de fantasia, • várias latas de alegria, • milhares de copos de pensamentos, • grande quantidade de amor em pedaços, • doce de letra em calda, • conchas de rimas á vontade, • pitadas de imaginação e pingos de cores
mescladas.
Modo de inventar: Peneire bem as xícaras de palavras
doces, coloque as colheres de fantasia na lata de alegria, adicione a os poucos os
copos de pensamentos mais o amor em pedaços juntamente com o doce de
letra em calda. em um liquidificador imaginário, bata tudo e
coloque as pitadas de imaginação, muitas rimas e gotas de cores mescladas. Pronto! Espere esfriar as ideias e está pronta sua
linda poesia! |
Minibiografia do responsável: Flávia de Moraes, professora da
secretaria de educação do DF, da Escola Classe 415 Norte.
29.
Projeto Recreio Literário: Bolinha de Sabão explodiu na Imaginação
Histórico:
Este projeto é um subprojeto do
Projeto de Recreio Dirigido implementado na escola, com objetivo de eliminar a
violência no espaço escolar. Decidimos criar estratégias para que as crianças
pudessem descansar e se divertir durante o recreio.
Organizamos atividades diferentes
para cada dia da semana e na quarta-feira, por ser o único dia em que todas as
crianças estão na escola (temos Escola Parque), criamos o projeto “Bolinha de
sabão explodiu na imaginação”, porque construímos um palco e queríamos
inaugurá-lo de modo muito especial. Coincidiu da Prof.ª Dinorá Couto estar na
TV apresentando o seu projeto de literatura. Entramos em contato com ela no
mesmo dia e apelamos para que fizesse uma apresentação do seu trabalho para que
inaugurasse o palco e o Projeto.
O projeto é um
sucesso! O mais bacana é que ele não atinge só as crianças, mas os servidores e
até os pais que queiram partilhar desse momento de leitura dentro da escola.
Minibiografia do responsável: Nailda Rocha é professora e diretora
de Escola Classe da Secretaria de Educação do DF.
30. Projeto Arte, Cultura e Vida
A Associação
Arte Cultura & Vida promove a inclusão social e cultural de crianças,
jovens e adultos de Samambaia/DF, por meio das artes culturais e da literatura.
Os participantes vivenciam e experimentam aulas de música, de dança,
artesanato, xadrez e também participam de rodas de leitura, juntamente com suas
famílias, possibilitando o aumento quantitativo e qualificativo dos índices de
leitura para que possam cada vez mais ter acesso à cultura.
Objetivos:
Estimular a formação
de leitores, mediadores de leitura e cidadãos protagonistas dentro da
comunidade; fortalecer e possibilitar o acesso aos livros e às práticas de
leitura à população das classes baixas; contribuir com a formação de valores
para a cidadania e ganhos escolares de crianças e jovens por meio de atividades
educativas não formais.
Resultados: as crianças que participam das
atividades de leitura, além de adquirir gosto pela leitura, possuem um
vocabulário mais rico e tem uma maior capacidade de compreensão e de atenção
nos estudos. As atividades de leitura acontecem aos sábados, às 15hs
Público alvo: As atividades de leitura são
direcionadas às crianças, aos jovens e aos adultos.
Local: Samambaia/DF
Parceiros: Associação Arte Cultura & Vida,
Mala do Livro (GDF) e amigos.
Site: www.arteculturaevida.com
2011
31.
Projeto Chazinho da Vovó e o Vovô
Objetivos
Estreitar os laços familiares
construídos em casa com os avós que são presença muito marcante nos lares dessa
comunidade escolar; aprender brincadeiras antigas e ouvir histórias sobre a
infância e as ouvidas dos seus pais; esclarecer o que é a fase do idoso e a
importância de se respeitar os mais velhos.
Data de implantação: 05/08/2010
Descrição das ações
Durante todo o mês de junho e julho
são intensificados os trabalhos de conscientização e respeito à pessoa idosa,
bem como a importância da presença dos avós no núcleo familiar, constatado a
presença destes na formação e cuidados às crianças da Educação Infantil da
escola.
Então, no início de agosto – após o
retorno do recesso – os avós são convidados a comparecer à escola, para contar
histórias da sua infância, histórias aprendidas pelos seus pais, brincadeiras
realizadas na infância e são, obviamente, convidados a tomar um chá e a trazer,
para um lanche coletivo, algo que gostam de fazer para os netos.
A escola também
faz uma homenagem por meio de mensagens, histórias, encenações, entre outras,
tornando-se um grande momento da confraternização das famílias com a escola.
Resultados Obtidos
Conquistamos uma maior presença dos
avós, sentindo-se valorizados pela escola e mais respeitados pelos netos, bem
como há um estreitamento dos laços da família com a escola, ocorrendo um maior
respeito aos profissionais da educação da instituição.
Minibiografia do responsável:
O trabalho foi idealizado por uma
demanda da Regional de Ensino de Ceilândia, a fim de que as escolas inserissem
no seu projeto político pedagógico grandes projetos dedicados à Educação
Infantil. Assim a professora Arlene Barbosa (coordenadora da Educação Infantil
em 2010) juntamente com as professoras dessa fase constataram a necessidade de
um trabalho específico de valorização dos avós, já que a grande maioria dos pais
trabalha durante todo o dia, deixando aos avós o cuidado com as crianças.
Novamente validado em 2011 e avaliado como significativo ao trabalho escolar.
32.
Projeto Farmácia de letras
Objetivos: estimular o gosto pela leitura; ser
ferramenta de lazer e entretenimento; fomentar a descoberta de novos escritores;
agregar valor cultural num contexto mais
amplo.
Data da implantação:03/04/2008
Descrição
das ações: empréstimo de livros; passeios de âmbito cultural; oficinas de
arte e profissionalizantes; apresentações artísticas; palestra com temas que
valorizam o ser humano e a cidadania.
Resultados obtidos: enriquecimento do vocabulário, assim
como perfeição na dicção das crianças, queda na taxa de evasão escolar,
regresso dos adultos à escola, aumento no interesse por capacitação.
Minibiografia do
responsável:
Rosangela Tavares dos santos, nascida no Gama,
hoje moradora do Recanto das Emas, onde trabalha como agente de saúde,
alfabetizadora de adultos e poetisa com dois livros publicados.
33.
Projeto Lendo Somos Incríveis
Objetivos: aumentar, consideravelmente, o número de leitores da Sala de Leitura Cora
Coralina; incentivar e despertar o gosto pela leitura no CEF 201 de Santa Maria.
Data de
implantação: 2009
Descrição
das ações (projetos):
- Nada se perde,
tudo se transforma: A sala de leitura recebe doações de livros, folhas e
cadernos usados. Os livros passam por uma triagem, no qual são destinados ao
bazar do livro, acervo da sala de leitura ou reciclagem. A verba adquirida com
a reciclagem é revertida na aquisição de livros e mobília para a sala de
leitura.
- Agenda
literária: Reaproveitamento de agendas, onde os alunos personalizam com
poesias, poemas, composições próprias, eventos, livros lidos, comentários.
- Grupo Lendo
Somos Incríveis: Alunos voluntários, identificados por uniforme próprio, que
auxiliam nas atividades da sala de leitura, estimulando outros alunos a frequentarem
a biblioteca e manter hábito de leitura.
- Corrente do
Bem: O projeto tem como objetivo colaborar com a campanha de doação de leite
materno. A escola promove gincanas, palestras para fins de arrecadação de
vidros, doados ao banco de leite do Hospital Regional de Santa Maria/DF.
- Cantinho da
leitura: Espaço destinado à montagem de um mural com pequenos textos, poesias,
tirinhas, charadas, textos informativos e livros adquiridos pela sala de
leitura.
- Tapete Mágico:
Espaço decorado com tapetes e almofadas, onde os alunos podem usufruir lendo
livros.
Resultados obtidos: aumento considerável do número de
leitores; livros emprestados nos anos de: 2007 (297), 2009 (1923), 2011 (3619);
aquisição de livros e mobília para a sala de leitura.
Minibiografia
do responsável
Margareth de
Brito Alves, professora da Secretaria de
Educação, desde 1999. Formada em Letras/Espanhol
pelo UniCEUB. Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelo IMPAR .
Responsável pela Sala de Leitura Cora Coralina, desde 2009.
34. Projeto Cultura no ônibus
Ano de
implantação: 2003
História do projeto: Morador de Sobradinho II (DF), um
cobrador transformou o gosto pela literatura no projeto Cultura no Ônibus, que
empresta livros para passageiros da linha em que trabalha. Segundo ele, dentro do ônibus não há
atrativos para os passageiros, então vê o livro como forma de distração e de
adquirir cultura. O interesse pela leitura do cobrador de ônibus Antônio da
Conceição Ferreira, de 42 anos, começou em sua cidade natal Santa Luzia do
Tide, no Maranhão. Desde pequeno, gostava de ler os jornais e folhetos que o
pai levava para casa como embrulho de objetos. Ele diz que começou o projeto
com uma caixa de papelão em que guardava os livros no ônibus, assim que ele
começou a trabalhar na linha circular de Sobradinho II e Plano Piloto, em 2003.
O cobrador monta uma estante com cerca
de 15 livros, assim que começa o expediente no coletivo. No começo, Antônio anotava o nome e dados
dos passageiros que pegavam os livros emprestados. Agora ele diz que não se
importa mais com a devolução dos volumes.
Antonio sonha em
ampliar o projeto para todos os ônibus do DF, ou seja, quem pegar o livro em um
coletivo em Ceilândia, poderá devolver em outro ônibus no Guará. Ele vê o
coletivo como uma grande biblioteca.
Entre os volumes
mais procurados, segundo o cobrador, estão os livros de contos, crônicas,
romances e autoajuda. O acervo do
cobrador é formado por doações de passageiros e de internautas que acessam o
blog do projeto. Em casa ele já reúne um acervo com cerca de oito mil títulos,
entre livros, revistas e cordéis.
Minibiografia do responsável: Antônio da Conceição Ferreira é autor
do projeto e cobrador de empresa de ônibus, em Brasília. Estudante do segundo
ano do Ensino Médio, o maranhense diz que já leu vários autores.
35. PROJETO
CLUBE DO LIVRO DO CEF 306 NORTE
Objetivos:
Aprimorar a leitura dos alunos; incentivar o gosto pela leitura;
viabilizar troca de experiências em literatura (aluno – aluno, aluno – professor,
professor – professor); promover a transformação pessoal, por meio da leitura; conservar e devolver o
livro didático; apresentar os vários gêneros literários; apresentar autores e
obras nacionais; apresentar e incentivar os diversos meios de leitura (papel e
digital).
Data de
implantação: 2009
Descrição das ações
Conservação do livro didático:
palestras e exibição de vídeo sobre conservação do livro didático; Concurso de
redação; Empréstimo diário com Ranking dos leitores mais presentes com
premiação ao final do ano. Leitor Mirim: com uma pasta e um diário de bordo, a
cada semana um aluno é sorteado para levar um livro e escrever o reconto. O
resultado foi um salto pelo gosto pela leitura e maior participação dos alunos
na biblioteca; Leitura de vários gêneros na Biblioteca e sala de aula; Leitura
da coleção vagalume; Leitura de livros de autores brasileiros; Leitura de
poesias
Clube do livro – CEF 306
norte (comunidade Facebook): incentivo a vários tipos de leitura; intercâmbio
de experiências.
Resultados
obtidos: Premiação
pelo FNDE em âmbito nacional por ações inovadoras para conservação do livro
didático; café literário; todos os alunos da escola tiveram
acesso a alguma fonte de leitura e do ranking, 26% leram mais de 10 livros de
literatura.
Minibiografia do responsável:
Luciana Fontenele
Ferreira, professora da Secretaria de Educação, em 2009, inicia trabalho na biblioteca,
Início do projeto “leitor mirim”, trabalho realizado do 1º aos 5 º ano;
atendimento das turmas na biblioteca, empréstimo diário; teatros. Parceria com
a coordenação da escola em teatros pedagógicos e com outros professores,
inclusive o de informática.
36.
Projeto Ler e Escrever, Alegria e Prazer
Objetivos
Desenvolver a
habilidade e o prazer pela leitura e pela escrita, estimulando a criatividade e
a visão crítica sobre diversas realidades.
Data de implantação: 04/2012.
Descrição das ações:
O Projeto Ler e
Escrever, Alegria e Prazer é desenvolvido em forma de ofi cinas, estimulando o
envolvimento dos participantes nas atividades de leitura e escrita, trabalhando
também outros fatores implícitos, como valores, fraternidade, solidariedade,
respeito às diferenças, elevação de autoestima e cidadania. A metodologia se
fundamenta no princípio do aprender fazendo, exercício da leitura e da escrita,
discussão, correção e aperfeiçoamento em constante interação com os
orientadores das oficinas e idealizadores do projeto.
Resultados obtidos
Ao final do semestre,
foi promovido um Desafio-Concurso, no qual os participantes (estudantes das
comunidades do Varjão e do Paranoá, com idade entre 14 e 16 anos) produziram
contos, que foram avaliados por quatro jurados. Os contos foram apresentados
num Sarau Literário, em que os participantes receberam certificados e
premiação. Também foram lidos textos produzidos durante as oficinas.
Minibiografia dos responsáveis
Olivia Maria
Maia – Contista e cronista, formada em Sociologia pela Universidade de
Brasília. É Licenciada em Psicologia. Sua estreia na literatura foi com o livro
de contos e crônicas Em rio que menino nada raia não ferra, 2010. Participa do
Núcleo de Literatura da Câmara dos Deputados e se apresenta em saraus
literários realizados na cidade.
Elicio Pontes –
Poeta, formado em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará. Mestre em
Educação, professor da UnB de 1971 a 2010, nas áreas de tecnologias e educação
a distância. Publicou três livros de poesia: Corpos Terrestres, corpos
celestes, Os olhos do tempo e Metade de mim é verso.
37.
Projeto Ciranda da Leitura
O projeto
Ciranda da Leitura nasceu da percepção que os profissionais da Escola Classe
Lajes da Jiboia tiveram sobre a necessidade de se estimular a permanência do
gosto pela leitura, por acreditar que a criança possui um prazer natural pelo
mundo literário.
É neste momento
que a escola deve assumir a missão de viabilizar a aproximação da criança com
este mundo.
Para isto, a
direção da Escola Lajes da Jiboia criou o Projeto Ciranda da Leitura em 2008,
composto por três atividades diferenciadas:
- Paradinha da leitura – onde, semanalmente,
alunos, professores e funcionários param por 20 minutos, sob as sombras das mangueiras, para ler;
- Sacolinha da
Leitura – desenvolvida por meio do envio da sacolinha para casa, duas vezes por
semana. Uma vez o livro vai apenas para que a criança leia sem cobranças e
outra vai acompanhado de uma ficha literária, onde os alunos registram com
desenhos e/ou textos o que leram. É desenvolvido do 1º ao 5º ano;
-
Contação/dramatização de histórias – Acontece às sextas-feiras, os funcionários
da escola se revezam na contação/dramatização de histórias, vestidos a caráter.
Responsáveis: A equipe de Direção na pessoa da
professora Giselly G. G. Nórcio (diretora) e Salete P. de Carvalho (vice)
estimulam a participação de todos os profissionais no Projeto em questão.
38.
Projeto “ Eu conto, você conta, nós
lemos!”
Objetivos
- Fortalecer o
incentivo a leitura na comunidade onde o importante é o elo entre a história e
a formação de leitores seja de fato elemento facilitador do processo de
encantamento e ludicidade com o livro e com a leitura; divulgar na comunidade a
lei número 1.689/2010 que instituiu a Semana do Contador de Histórias no DF; incentivar
a formação de contadores de histórias e leitores; divulgar a utilização de
técnicas práticas e recursos lúdicos para narrar histórias.
Descrição: Esta é uma ação social da Associação
Amigos das Histórias que consiste em uma oficina de formação denominada: “O
contador de Histórias” que pode ter a duração de 4 a 7 dias de capacitação em
locais públicos, para um variado público. Aceita-se a presença de crianças e
adultos e, durante a oficina, são abordados vários temas que incentivem a
pessoa a contar e produzir histórias com materiais práticos para as suas
narrações.
Resultados Obtidos: Crianças escrevendo histórias, projetos literários em escolas, formação de leitores, incentivo à pesquisa e produção de histórias
em coletiva.
Minibiografia dos responsáveis: William Reis: Músico, compositor,
contador de histórias, administrador de empresa e Presidente da Associação
Amigos das Histórias.
Maristela Papa: Pós
graduada em Arte Teatro Educação pela Faculdade Dulcina, enxadrista, origamista,
professora de artes e contadora de histórias há 16 anos.
Blog: amigosdashistorias.blogspot.com
39. Projeto: Escola Peripatética: Educação Patrimonial -
Brasília Museu e arte a céu aberto
Objetivos:
- Promover a
valorização da Capital Federal como Patrimônio Cultural da Humanidade; desenvolver
o conhecimento a respeito de Brasília, sua peculiaridade histórica, urbanística
e arquitetônica; modificar a visão limitada de Brasília apenas como sede do
Governo Federal; descrever os monumentos arquitetônicos e patrimoniais do Eixo
Monumental; discorrer sobre as quatro escalas arquitetônicas do Plano Piloto; promover
a interpretação do espaço geográfico e patrimonial; desenvolver uma prática
turística de baixo impacto; oferecer subsídios para a reflexão sobre a Capital
Federal e sua relação com a população local, do entorno e nacional.
Data de implantação: 2003
Descrição das ações: Primeiro, uma palestra sobre a
história de Brasília e suas características urbanas arquitetônicas. Discorremos
sobre as Escalas urbanas que foram o
motivo do tombamento da cidade, a saber: Escala Monumental, Gregária, Residencial
e Bucólica.
No segundo
momento, realizamos uma caminhada pelo Eixo Monumental e a quadra 308 sul para
reconhecer e vivenciar as escalas urbanas.
Resultados obtidos: até o presente, os resultados são
muito bons, pois, os participantes passam a compreender melhor o significado de
Brasília, como Patrimônio Cultural do Brasil e do mundo
Minibiografia do responsável: Nascido em Conceição do Mato Dentro,
MG, residente no DF desde 1966. Formado em História e Especialista em Turismo
pela UNB, professor da rede pública de ensino do DF. Primeiro vencedor do Prêmio José Aparecido de Oliveira.
40. Projeto Arte no Stella
Público
alvo
Estudantes do 9o ano do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio do Centro Educacional Stella Maris.
Objetivos
Representar, por meio das linguagens artísticas, obras do
PAS e musicais, levando o estudante a sua compreensão em seus aspectos
políticos, sociais e culturais; motivar o aluno para trabalhar oralidade,
escrita, linguagens diversificadas por meio da interdisciplinaridade e, também,
da intertextualidade; conhecer, observar e produzir os diferentes gêneros
textuais, levando em conta as características e as condições da situação de
cada gênero: narrativo, teatral.
Descrição
das ações
O Projeto Arte no Stella pretende resgatar
a importância da arte no campo da produção escrita (literatura), cênica
(teatro), e visual (escultura, pintura...), como também estimular os estudantes
à pesquisa e ao exercício criativo suscitando uma nova compreensão da dimensão
estética em suas possibilidades
pedagógicas atendendo à proposta da Universidade de Brasília em seu Programa de
Avaliação Seriada, de acordo com a sua Matriz dos Objetos de Conhecimento e
Avaliação, nas três etapas do ensino médio. As turmas, sob orientação dos
professores conselheiros, organizarão as equipes de trabalho. Os ensaios serão
acompanhados pelas coreógrafas contratadas com as devidas orientações e espaço
adequado para os mesmos. Cada turma se encarregará da divulgação de sua
apresentação elaborando um banner. Durante os intervalos das apresentações do
Ensino Médio, as turmas de 9º ano executarão seus trabalhos. O projeto do
cenário deverá ser desenvolvido em duas etapas. A primeira etapa consiste na
elaboração de um pré-projeto a ser apresentado para os professores responsáveis
para a primeira avaliação. A equipe responsável pelo cenário deverá realizar as
modificações necessárias e entregar a versão final.
Critérios avaliativos
ü Envolvimento,
participação e presença durante os ensaios e no dia da apresentação: Valor: 20%
da nota total (1,0).
ü Correlação entre a
lista de materiais apresentada e os materiais utilizados no dia da peça: Valor:
20% da nota total (1,0).
ü O croqui de cada cena
da peça: Valor: 30% da nota total (1,0).
ü Organização dos
materiais antes, durante e depois da apresentação: Valor: 30% da nota total
(1,0).
Responsáveis:Grupo de professores do Colégio Stella Maris de
Taguatinga (Eduardo Rodrigues, Edvaldo Monte, Marisa Diniz), a coordenadora
Telma Pereira e o Diretor Antonio Itamar
2013
41.
Projeto Novos Contos de Fadas
Objetivos: Desenvolver nos alunos: estratégias e técnicas
necessárias à competência leitora; o
gosto pela leitura; a habilidade de analisar recursos utilizados por autores
renomados e deles apropriar-se; a competência escritora (a reversibilidade de
papeis no ato da escrita: escritor, leitor e revisor do próprio texto); a habilidade
de aprender a aprender.
Data de
implantação: 02/2012.
Descrição das
ações:
Leitura de
vários livros pelos alunos. Leitura compartilhada do livro “Os 10 Mais
Horripilantes Contos de Fadas” de Michael Coleman. Análise de textos bem
escritos de autores profissionais. Produção
dos próprios contos de fadas.
Revisão coletiva
de cada conto pela professora e alunos aprofundando todos os aspectos dos
textos.
Resultados
obtidos:
Os alunos
avançaram em suas aprendizagens e reverteram histórico de fracasso em sucesso
escolar. Um livro impresso e vendido,
com lucro desfrutado pelos alunos escritores em fast-food.
Entrevista para
dois canais de TV: Programa Alternativo (SBT) e Notícias Supren –Jeitos de Mudar o Mundo- (TV
SUPREN - NET).
Emenda
Parlamentar Federal e Distrital destinada à escola. Professoras do 5º ano
aderiram ao projeto.
Minibiografia
do responsável:
Elci Brito, professora
desde 1986. Cursou Pedagogia na Universidade Católica de Brasília e especialização
em Códigos Linguagens com ênfase no Ensino Médio na Universidade de Brasília.
42.
Projeto Coral Alegria
Objetivos: Sendo a música a arte de
expressar sentimentos e impressões por meio dos sons, uma linguagem universal e
poesia da alma, é objetivo do Coral Alegria divulgar e cultivar a memória da
melhor música brasileira de todos os tempos, com repertório voltado à releitura
das obras de grandes compositores e de grandes poetas musicais brasileiros e
brasilienses. Levar esta leitura pela trilha
da música, da emoção e da alegria àqueles que mais precisam de conforto,
consolo ou incentivo, num trabalho principalmente voltado a idosos e pessoas
enfermas.
Descrição das ações: é um grupo de canto coral sem fins lucrativos, com mais de 15 anos de
atividades ininterruptas dedicadas à MPB. Os ensaios e apresentações possuem um
caráter didático e educativo, desenvolvido por meio de comentários sobre a
música, a poesia e a história de cada canção, levando em conta os compositores,
a época e a mensagem. Apresenta-se em hospitais, asilos, escolas mostrando,
numa linguagem da alma, o apreço pela memória musical de nosso povo
transmitindo mensagens para aqueles que precisam de carinho, de matar saudades
de seus melhores tempos, das fases mais felizes da vida... E, ao revisitar
canções tradicionais, o Coral Alegria dá uma leitura nova a temas consagrados,
com arranjos inéditos e personalizados.
Resultados obtidos: o Coral Alegria foi um dos
dois coros selecionados para participar das comemorações oficiais dos 50 Anos
de Brasília. É o Coral Oficial da Academia de Letras do Brasil – Seccional
Distrito Federal (ALB-DF), da Academia de Letras de Brasília (ACLEB), e do
Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (SINDIESCRITORES). Ligado ao meio
literário de Brasília, o Coral é também
requisitado pela Casa do Poeta Brasileiro, pela Academia de Letras e
Música do Brasil (ALMUB) e pela Academia Taguatinguense de Letras (ATL). O
Coral Alegria com as letras, preenche os
ouvidos e, com a musica, o coração....
Minibiografia dos
responsáveis:·
A Regente do Coral Alegria é a professora de Música e socióloga Ana Boccucci.
Formada em Música pelo Conservatório Musical Carlos Gomes, em São Paulo, foi
regente e criadora de Coral Infantil da Escola Municipal Rui Barbosa (SP), com
apresentações na Bienal, Câmara dos Vereadores, etc. Por sua atuação à frente do Coral Alegria,
recebeu o título de “Personalidade de Brasília” e de Acadêmica Benemérita da
Academia Taguatinguense de Letras. O Diretor Musical do Coral Alegria, professor
de música, poeta e engenheiro Nestor Kirjner, é Doutor Honoris Causa da
Academia de Letras do Brasil (ALB), titular da Seccional DF da Academia de Letras do
Brasil e da Academia de Letras e Música do Brasil e acadêmico benemérito da
Academia Taguatinguense de Letras. Por sua atuação cultural, ambos receberam
Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
43.
Projeto O Mundo Encantado da “Família
Xeque-Mate”
Objetivos: Suprir a falta de material
didático para o ensino de xadrez para as crianças abaixo de 10 anos e utilizar
o jogo como resgate dos valores morais focando o valor da “FAMÍLIA”.
Data de implantação: 2006
Local: Centro de
ensino fundamental 19 de Ceilândia.
Descrição das ações: Abordar as crianças no seu mundo por meio da sua linguagem "os CONTOS
de FADAS", utilizando o lúdico das ocorrências do dia a dia e do seu universo mágico para alfabetizá-las sobre uma releitura adaptada
dos elementos do xadrez – com o uso das artes plásticas e cênicas para inserir
o conhecimento do jogo de xadrez.
Resultados obtidos: Além da boa aceitação e aprendizagem, o projeto permite a
diversidade e multiplicidade do uso de vários métodos didáticos e pedagógicos
dentro de sala de aula.
Minibiografia do responsável: Lauro Teixeira da Silva, nascido na cidade de Taguatinga DF,
é um sonhador que almeja melhorar o mundo por meio da Educação. Professor, escritor e idealizador do projeto
literário.
44.
Projeto Viajando pela Leitura – Família e escola nos saberes literários
Justificativa
Os livros: “Os Casadinhos da Vovó Martha e “O Menino Vazinho”, são
a mola propulsora deste projeto, mostrando como é fundamental a participação da
família no desenvolvimento escolar de seus filhos e na aquisição de hábitos
saudáveis, entre eles a leitura.
Objetivos: promover o encontro do aluno e
família com a literatura, desenvolvendo a prática da leitura e a valorização do
livro; estimular a prática de leitura; utilizar a leitura como instrumento de
valorização e respeito as diversidades; promover a interação entre família e
escola; conscientizar os pais sobre a necessidade do acompanhamento escolar de
seus filhos, incentivando-os em práticas salutares.
Descrição das Ações: motivação para a
leitura: exploração dos livros acima citados; sarau literário; projeto Mala Voadora – a escola já
desenvolvia este projeto com os alunos, vindo o interesse de ampliá-lo às famílias,
justamente para promover a integração família/escola. Assim, a cada semana são
enviados, em uma pasta previamente decorada, gêneros textuais diversos: livros,
inclusive os citados pela autora, artigos, informes, cd de músicas, dicas de
culinária, dicas de beleza, etc.
RESULTADOS: embora o projeto esteja em curso, obtivemos resultados muito
positivos em relação ao envolvimento dos pais. Houve relato de mães informando
que por meio dos livros, os filhos apresentaram maior interesse na leitura e em
especial o relato emocionante de uma família que disse que por meio da leitura
do livro “Os Casadinhos de Vovó Martha” conseguiu resolver conflitos familiares
e estreitar os seus laços
Minibiografia do responsável: Mariléa de
Souza Martins, nasceu em Belo Horizonte – MG e reside em Brasília, desde 1972.
Graduada em Pedagogia com Especialização em Orientação Educacional pela
Faculdade Católica de Brasília, pós-graduada em Psicopedagogia. Trabalha na Secretaria
de Estado de Educação do Distrito Federal. Mestranda em Ciência da Educação do
Adulto (UTAD), Vila Real, Portugal.
45.
PROJETO: “Um Mundo que Lê”
Data
de implantação: 2008, como constante no plano de trabalho para
gestão compartilhada.
Objetivos:
valorizar
a leitura como expressão de cidadania e de amor ao outro; sensibilizar os
alunos ao hábito de leitura na escola; estimular os alunos à prática de ações de incentivo à
leitura junto às comunidades das quais participam – portfólio cidadão; disponibilizar,
dentro da escola, diversos espaços para a prática de leitura, que beneficiem
não somente aos alunos, mas também pais e visitantes; estabelecer parcerias com
a finalidade de arrecadar livros para a formação das estantes.
Descrição
Das Ações: (1) Apresentação do projeto para os educadores, para que
eles possam ajudar na execução do projeto; (2) Formação do grupo de professores
conveniados ou padrinhos (professores que assumirão a tarefa de estimular os
alunos a participarem do projeto e, dessa forma, acumularem “TALENTOS” – moeda
cidadã). (3) Formação dos agentes de leitura, em parceira com o SOE e a
Biblioteca; (4) Acompanhamento ações realizadas pelos alunos na formação de
novos leitores, tomando como referência a construção de um portfólio voltado
para a realização de ações de cidadania, tomando como referência a disseminação
da leitura. Ex.: em um final de semana, um grupo realiza uma visita a uma
instituição para leitura de livros para crianças carentes.
Resultados
Obtidos: Revitalização da sala de leitura; Maior movimentação para empréstimos e visitas
à sala de Leitura; Mudança da Sala de
Leitura para um espaço maior e mais bem equipado; número de leitores crescendo
a cada ano na escola.
Minibiografia
do responsável
Paulo Henrique da Silva Leite – Natural de
Goiânia, Goiás. Licenciado em Biologia. Especialista em Saúde Perinatal e
Educação do Bebê de 0 a 3 anos. Mestre em Educação – área de concentração em
Psicanálise. Professor em várias instituições de Pós-graduação como o CEAPE-Go
e Inst. Saber-DF, com as disciplinas de Neurodidática e Saúde Mental. Diretor
do CEF 09.
2014
46.
Projeto: Bazar Literário.
Ano de
implantação: 2007
Objetivos
Promover o incentivo à leitura por meio da
ação cultural exercida no bazar de livros, roupas e utilidades gerais da
Biblioteca; integrar a literatura com o vestuário numa grande festa na
Biblioteca Braille; suprir as necessidades dos dvs, de maneira bem acessível a
todos, sem esquecer, jamais, a leitura nessa atividade.
Descrição
das ações:
A Biblioteca Braille Dorina Nowill
mobiliza e incentiva seus frequentadores a fazerem doações para o Bazar
Literário, durante o decorrer do ano letivo. A solicitação dos donativos gera o
conhecimento da atividade e a interação com as atividades existentes. Os
preparativos para o Bazar Literário ampliam a conectividade dos funcionários,
frequentadores e amigos, em geral, da Braille. Muitos voluntários surgem no
intuito de abastecer fisicamente o bazar e em momento posterior muitos se
inserem nos projetos da BBDN.
No mês de novembro ou dezembro, três dias são destinados para a exposição do
bazar literário. O primeiro dia do bazar é
destinado aos deficientes visuais,
dia de extrema importância para todos, pois o sentimento de dignidade e
solidariedade são impactantes. Deficientes visuais são auxiliados por
voluntários e funcionários a escolherem as roupas de sua preferência, recebendo
o tempo e carinho dos ajudantes para ouvir sobre a cor e a condição da roupa a
ser adquirida. Além da acolhida as compras de um bazar comum, os mesmos também
são convidados a levar livros em Braille para casa e presentear parentes com
livros em tinta que são expostos e doados em uma mesa inserida dentro do
universo de bolsas, calças, vestidos, brinquedos, calçados e etc. O bazar
literário conta também com a presença de escritores para lançamento de livros,
como momentos musicais. Foi inspirado no livro de Vera Lucia Dias, A Festa no
Castelo, pela fundadora da biblioteca, Dinorá Couto, que doou todas as suas
roupas de trabalho, na 1ª edição do bazar. Cada edição tem uma surpresa
literária. Hoje, o Bazar conta com a
dedicação de todos os funcionários, onde cada um tem função diferenciada:
supervisora geral, diretora, colaboradoras, parceiros, modelos, vendedoras,
solidários da visão...
Resultados
obtidos: incentivo à leitura; aumento da quantidade de livros
emprestados; doação de literatura em tinta e em Braille; socialização dos deficientes
visuais; aquisição de roupas, calçados e demais itens de forma acompanhada e
adequada aos deficientes visuais; lançamento de livros; participação em
atividades culturais pelos dv´s.
Minibiografia
de responsável
Co-autora da idealizadora Dinorá
Couto, Ana Denise de Sousa foi
funcionária da Biblioteca Braille Dorina Nowill, desde 2010. Professora de
Filosofia, com especialização em Filosofia Clínica, atuou em várias escolas da
Secretaria de Educação, amante da leitura em suas infindáveis expressões, para
ela tudo é motivo para apreciações cheias de reflexões e carinho. A
oportunidade em participar e viver o Bazar Literário, incentivada e agora,
co-autora do mesmo, indicada por Dinorá, sua autora, é a materialização de um
sonho, onde o livro e a inclusão dançam
de mãos dadas.
47.
Projeto: Café Literário
Objetivos:
contribuir
com a formação de leitores autônomos e competentes; incentivar o prazer pela
leitura por meio da contação de história; valorizar a leitura como fonte de
diversão; estimular a criatividade
dos alunos.
Data
de implantação: 02/05/2013.
Estratégias
A Escola Classe 35 de Ceilândia tem um
projeto chamado Café Literário onde é escolhido um autor a ser trabalhado com
suas obras e biografia durante aproximadamente 15 dias. Neste período, é feita
a contação de história, contada pela personagem Fada da Leitura, onde os
professores trabalharam a obra do autor e sua biografia com seus alunos. Seja
confeccionando livros, montando murais, preparando peça teatral, entre outras.
A culminância do projeto se dará com um evento com a visita do autor à escola,
onde este estará contando história e autografando seus livros.
Avaliação
Logo após o evento, há um aumento
significativo dos alunos na sala de leitura, principalmente procurando obras do
autor prestigiado e também de outros autores;
pode-se observar um maior interesse dos alunos pela leitura.
Minibiografia
do responsável: Ângela Maria, licenciada em Geografia pela
Universidade de Brasília, na Secretaria de Educação desde 1999 e, após um curso
de contadora de história no ano de 2010, tornou-se uma grande admiradora da
arte de contar história, onde houve uma necessidade de trabalhar em um projeto
de contação de história. Atualmente, trabalha na Escola Classe 35 de Ceilândia
na sala de leitura, onde conta história, cuidando da sala. Juntamente com a
coordenação pedagógica da escola,
organiza, anualmente, o Café Literário.
48. Projeto A Quadradinha De Gude
Temática
do projeto: uso e abuso de drogas na linguagem infanto-juvenil.
Objetivos:
desenvolver
estratégias lúdicas, visando ações preventivas relacionadas à questão drogas,
mediadas pela literatura, desenvolvimento de habilidades lúdico-cênicas e
outras linguagens; incentivar a leitura, a educação artística, divulgando
paralelamente a literatura brasiliense; contribuir para a formação dos
professores das séries contempladas apresentando estratégias de
ensino-aprendizagem, integrando conteúdos; estimular os gestores, corpo docente
e demais agentes educacionais para trabalharem a temática prevenção a drogas
nos conteúdos curriculares; apresentar e/ou utilizar o livro e o teatro de
fantoches como recurso didático ao assunto drogas em escolas, creches,
orfanatos, praças, feiras de saúde, feiras de livro, e outros espaços; orientar
as crianças que elas são capazes de dizer não às novidades (mesmo que
interessantes) e evitar “presentinhos” de estranhos.
Data
de
implantação: 1996.
Descrição
das Ações:
Do lançamento aos dias atuais, o projeto A Quadradinha de Gude tem sido
utilizado em projetos educacionais abrindo espaço para a discussão da temática
drogas, desenvolvimento de habilidades e integração de conteúdos.
Trabalhado em diversos espaços escolares
(públicos e particulares); e outros ambientes como praças, parques (diversas
apresentações no Parque da Cidade), aniversários, hospitais, igrejas.
Resultados
obtidos
Livro já foi adotado em diversas escolas
de ensino fundamental nos Estados da Federação. Projeto utilizado como recurso
didático interdisciplinar e integrador de conteúdos escolares. Apresentações da
história em outras linguagens: teatro, música, gibi, jornal, TV, rádio. Releituras realizadas pelas escolas ao
interagir com a história e contextualizar a temática. Obteve reconhecimento de
Conselho dos Direitos da Criança (Minas Gerais), Fundo Cristão para Crianças,
Bem Estar do Menor, MEC e dentre outros. Relatos de experiência do Projeto
apresentados em Congressos de saúde e de educação. Relato da experiência publicado no livro
Ludicidade e suas interfaces (Editora Liber livro, 2013).
Minibiografia
Onã Silva é escritora brasileira, residente
no Distrito Federal. Filiada à Rede de Escritoras Brasileiras, Academias
Literárias e Sindicatos (Escritores e Enfermeiros). Graduada em Enfermagem e
Artes Cênicas, Especialista em Saúde Pública, Mestre em Educação e Doutora.
Premiada em concursos literários e científicos. Recordista pelo RankBrasil
Recordes como “a 1ª escritora a escrever histórias da enfermagem utilizando a
literatura de cordel”. Escreve os gêneros literários: poesia, romance, crônica,
novela, contos e outros. Chamada de Poetisa do Cuidar!
49.
Projeto Era Uma VezObjetivos
Estimular o hábito da leitura; manter
relação com o planejamento escolar,
contribuindo na realização de atividades interdisciplinares; permitir a
criança, a refletir e expor as suas opiniões sobre o texto; oportunizar aos
estudantes o contato com um acervo variado de obras literárias, atentando para
a faixa etária correspondente, para ampliar os seus conhecimentos e as suas
capacidades criativas; utilizar a contação de história, permitindo a criança utilizar a fantasia; estimular
a produção de textos com ilustrações, após a leitura e/ou contação de história;
trabalhar as obras O Ciclismo Realizando Sonhos, Os Óculos de Sílvia e outros
temas relevantes para a saúde física e mental da criança.
Data
de implantação: 03/2010
Descrição
das ações:
Desenvolvido em escolas da Secretaria de
Educação, com alunos do ensino
fundamental de 9 anos; produção de livro com os textos escritos pelos alunos
durante o ano; confecção de personagens em forma de máscaras, fantoches,
dedoches, e outros recursos para contação de história; oficina de reciclagem e
pintura.
Resultados
obtidos:
Livro artesanal com o tema “Livre para
viver” (trabalhando valores); maior
conscientização do uso dos óculos, entre as crianças a partir da história Os
Óculos de Silvia; publicação do livro O Ciclismo realizando Sonhos que foi
adotado por algumas escolas públicas do DF; o livro O Ciclismo realizando
Sonhos está sendo trabalhado na oficina A Arte de Ler e Criar, nas Regionais de Ensino do Distrito Federal;
contação de histórias com oficinas de
reciclagem e recontos, em 12 escolas públicas.
Minibiografia
Lair Franca de Oliveira nasceu na cidade
de Corrente, estado do Piauí, em 1960. Mudou-se para Brasília no início de
1977, onde reside até hoje. Pedagoga com especialização em psicopedagogia e
administração escolar. Professora na SEEDF. Escritora, com 3 livros publicados:
Fagulhas; O ciclismo realizando sonhos,
Lentes mágicas.
50.
Projeto Sociedade de Poetas Cegos
Ano de
implantação: 2008
Objetivos
Incentivar a criação de poemas, depois da participação na
Bienal Internacional de Poesia em Brasília, em 2008; participar de concursos
literários; criar projeto, desdobramento do programa Luz & Autor em Braille;
batizar o nome da ação que encantava a todos desde 2008, onde tudo virou
poesia, adotando o nome lindo dado pelo Jornal Correio Braziliense, em matéria
feita.
Descrição
das ações
A Biblioteca Braille entrou nos seus 20
anos de atividades e já tem muita
história para contar. Desde o primeiro momento, pautou ações pelo compromisso
firmado pelos seus fundadores e frequentadores que o livro e a leitura seriam
para ampliar a passos largos o acesso a novos projetos que visem a estender a
inclusão cultural. Essas atitudes nos ajudaram a desenhar a liberdade do
deficiente visual para escrever seus contos, poesias e compartilhar, agora, com
toda a comunidade as realizações desses primeiros anos da Biblioteca, com o
orgulho de que as sementes foram bem plantadas e a esperança de que a
instituição se fortaleça e continue
firme em sua missão, colhendo os bons frutos. como é a da Sociedade dos
Poetas Cegos.
O Projeto Luz & Autor em Braille tornou-se o carro chefe dos projetos da Biblioteca
e, depois de 17 anos, foi matéria destaque no Correio Braziliense, com o
título: Sociedade dos Poetas Cegos. Mais do que nunca, é preciso espalhar essa
matéria, para dar visibilidade a este projeto que é um grupo sem fins
lucrativos formado a partir da criação do projeto PLAB, com a direção da
professora Dinorá Couto Cançado e funcionários da Biblioteca Braille com a
finalidade de reunir pessoas, para lerem, criarem e que congreguem poetas; que
cada vez mais esses novos escritores, obtendo oportunidades a socializarem por meio
de apresentações de suas produções literárias em festividades ligadas à Biblioteca e em outros espaços culturais;
participarem de publicações de antologias, concursos literários, congressos
dentre outros.
Resultados
alcançados
Fileiras pelo gosto da poesia, como vem
destacado essa prática entre os dv’s, com força maior, a partir de 2008; dezoito
poemas levados à Festival em Lisboa e painel na 1ª exposição do Núcleo de
Letras e Artes de Lisboa, na categoria fotografia; interação, cada vez mais,
com o livro e a leitura, com isso, emergem a sensibilidade do poeta, todos os
sentimentos, não importa de ser lida ou ouvida, importa sim ser agente formador
da interação e da transformação e o porta voz confiável de uma sociedade,
desmistificando a tatuagem de uma sociedade egocêntrica, hipócrita e
indiferente à miséria humana , dentro do projeto da Sociedade dos Poetas Cegos
ao mundo da criação, da produção da poesia, da arte, da cultura e do
conhecimento, como pessoas críticas e inovadoras, trazendo no bojo da poesia, a
beleza, a pureza que existem dentro do universo humano.
Minibiografia
do responsável:
Solange Passos é companheira inseparável
de Dinorá nesse trabalho de incentivo de deficientes visuais a produzirem
poemas. Solange é professora de letras e atuou na Biblioteca Braille, desde
2007, ano que foi implantado o Fórum Brasília, Capital das Leituras. Solange
escreve poemas e é apaixonada por aquilo que faz, bem atuante nesse
desdobramento do Projeto Luz & Autor e Braille, hoje Programa que se
desdobra em vários projetos.
2015
51. Projeto: DANÇATERAPIA E LIVROS
Objetivos:
·
-
Promover por meio da dança e da música uma atividade física prazerosa e
lúdica, melhoria da coordenação motora e espacial.
§ - Aumentar a autoestima.
§ -
Dinamizar a biblioteca associando a dança à leitura
§ -
Promover a interação social, a participação ativa nas atividades da biblioteca.
·
Data
da Implementação / Descrição:
- Em meados de 2007 o
professor de Dança : João ( projeto: Perfume de mulher) nos convidou a
experimentar algo que ele iniciou em sua Academia, dar aulas de dança para
deficientes visuais, a proposta foi, ele
enviaria um professor e nós cederíamos o
local e os frequentadores deficientes. O primeiro professor foi: Ricardo Lira,
em seguida de outra academia recebemos o professor: Alex Gomes, com ele uma
ajudante se apaixonou pela biblioteca e o substituiu.
Essa nova professora: Alessandra Rizzi
nos propôs um grande desafio, um passo a mais, criar uma coreografia para apresentarmos,
desafio aceito, ela coreografou um bolero: Anos Dourados, sucesso total
apresentações em vários eventos na cidade, desde escolas até em festival de
dança em teatros, eventos sobre inclusão etc, e para fechar essa professora
aluna de Terapia ocupacional na UNB fez o seu TCC com o trabalho realizado em
nossa Biblioteca.
Os encontros
aconteciam uma vez por semana, participaram desde o inicio os Dv’s: Maria Epifânia, Valdecy, João Henrique,
Veridiano, Francisco de Paula, André Ricardo . Voluntários videntes: Belita,
Graça do Piriá, funcionária: Leonilde etc...
Hoje estamos
com a voluntária: Ana na terça com dança de salão e na quinta dança sênior com
a voluntária: Terezinha, irmã da DV, Fátima da Conceição.
Resultados obtidos:
Além da melhoria
da auto estima, da aparência, higiene pessoal, nossos frequentadores se uniram
mais, ficaram mais frequentes na biblioteca, mais participativos, melhoraram a
coordenação motora e espacial, a mobilidade, a disposição. Temos inclusive
relatos de melhoria na saúde.
Minibiografia
da responsável:
Leonilde Mª Sombra de Moreira Fontes, Professora de
História, pós em Educação inclusiva -UNB, Braille - UNB.
Coordenadora da Biblioteca Braille desde 2006. Participou do Grupo Vidança.
52.
Grupo Fonte de Vida
(Para
pessoas com Deficiência Visual do Distrito Federal)
(Por
João Batista Bezerra de Sousa)
Esta é a minha pequena
partilha do Grupo Psicoterapêutico para Pessoas com Deficiência Visual do DF –
Nome do Grupo, escolhido pelos próprios participantes - Fonte de Vida. O
Grupo Fonte de Vida se desenvolve na Biblioteca Braille Dorina Nowill, desde de
abril 2009. O objetivo geral é, ser um
espaço de fala e partilha das vivências e desafios do cotidiano na vida de um
deficiente visual. No
tocante aos objetivos específicos se
desmembra, em: a) acolher para
socializar o ser humano com deficiência visual; b) A fala como espaço da
partilha com função terapêutica; c)
Trabalhar a identidade do participante de forma a ajudar na sua inclusão
social; d) Empoderar o deficiente visual a partir da experiência individual e
coletivizado em grupo.
Em todos os nossos encontros, além dos espaços de inclusão
social e ampliar a ideia de pertencimento, usamos a metodologia do psicodrama, na qual a fala e ação contribuem para a
recuperação do ser humano frente seus desafios existenciais. Neste sentido, a
declamação de poemas e músicas, foi um dos recursos utilizados nos
encontros psicoterapêuticos. O local,
dia e horário, ocorreram e ocorrem há quase 07 anos desde a
fundação, no segundo sábado de cada mês, das 15 às 17h. É um grupo
aberto, que tem como público alvo –
pessoas com deficiência visual.
Os resultados
conseguidos foram: a experiência
de cada participante, enriqueceu a experiência de vida do próprio participante
e do grupo. A ideia de pertencimento e empoderamento, ajudaram aos
participantes do grupo ter uma vida ativa e normal! Estudam, trabalham,
namoram, noivam, casam, viajam pelo Brasil e exterior! Mantém uma rede social
de amizades de forma saudável. Fazem faculdade, prestam concurso público, etc.!
Quer dizer: enxergar ou não enxergar, não é o limite! Logo, o limite está
dentro da alma e do coração do ser humano, na forma de pensar e sentir e agir
diante da vida!
Impressões gerais: há ser humano com deficiência visual que
consegue enxergar com os olhos da alma, os olhos do coração, com a ponto dos
dedos, com a sensibilidade da pele, do olfato, como citei anteriormente, esses
são elementos de inclusão na vida, inclusão social!... Há ser humano, que parece olhar, mas não ver,
isso quer dizer, que enxerguemos bem com
os olhos físicos, em muitos momentos não queremos ver certas coisas, para não
nos comprometer com a realidade que nos cerca! Esta ideia se encaixa bem nosso
trabalho que é resgatar o sentido de
olhar e da vida e ver além das aparências!...
João Batista Bezerra de Sousa 0 (xx) - 61 -
8145-1566
Ø Membro do Instituto Nacional de Saúde Psíquica
e co-fundador do Grupo de Psicoterapia Breve de depressão e de prevenção do
suicídio no DF;
Ø Coordenador/fundador do Grupo Psicoterapêutico
para Pessoas com Deficiência Visual do DF;
Ø Graduação em Psicologia pela Universidade
Católica de Brasília;
Ø Formação em Promoção de Saúde na Comunidade;
Ø Formação em Prevenção do Uso de Drogas para
Educadores de Escolas Públicas pela UNB
53.
Literatura com prestígio
OBJETIVO
Despertar
o gosto pela leitura utilizando diversas fontes.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES
Realizar
palestras e/ou oficinas para professores com o objetivo de auxiliar no
despertamento dos alunos como leitores assíduos;
Movimentar
o acervo da sala de leitura através de empréstimos com a utilização de
carteirinhas e cronograma estabelecido;
Envolver
as turmas na utilização semanal da Caixa-estante que foi suprido e selecionado
pela(SEBEC);
Ampliar
o conhecimento e a apreciação antecipada dos professores de livros literários
com entrevistas dos alunos desses autores na culminância do Projeto Literário;
Envolver
alunos da escola para criação ou demonstração de poesias com despertamento de
apreciação de versos e rimas.
IMPLANTAÇÃO
Na
Escola Classe 03 desde março de 2013.
MINIBIOGRAFIA
Jeanne
Santos Aragão – pedagoga e professora de Atividades da Secretaria de Educação
desde 1993, atua hoje na Sala de Leitura dos Estudantes da Escola Classe 03 do
Núcleo Bandeirante e o seu melhor prestígio é o aluno lendo os livros.
Contato:
(61) 8566-8728 Email.: jeannesaragao@gmail.com
RESULTADOS OBTIDOS.:
Participação dos servidores da escola, comunidade escolar e alunos
satisfatoriamente, inclusão de gráficos da quantidade de empréstimos de livros
nas turmas.
54. Manhã Literária
Projeto da sala de leitura da Escola Classe 03 do Guará
Responsáveis
pelo projeto: Rosane F Silva
Tílulo:
Manhã Literária
Objetivo
Geral:
Proporcionar uma prática de ensino que venha estimular o aluno na construção
do seu conhecimento, despertando no mesmo o interesse pela leitura e escrita de
forma espontânea e prazerosa;
Objrtivos
Especificos
1-Incentivar o
hábito de ler e estimular a criatividade dos alunos;
2-Criar o hábito e o gosto pela leitura;
3-Desenvolver a linguagem oral e escrita de modo a ampliar
o vocabulário;
4-Sensibilizar a comunidade escolar do 1º aos
5º anos do Ensino Fundamental, sobre a importância da leitura dos livros
infantis. Através das histórias infantis, as crianças desenvolvem aspectos
como: a afetividade, curiosidade, criatividade e a imaginação, vivenciando
plenamente etapas da sua vida, sem perder o encanto peculiar a cada uma delas;
Data
de implantação:
Fevereiro de 2007
Público
alvo:
Alunos
da educação infantil, Bia e 4º e 5º anos da escola e comunidade escolar.
Resumo
do projeto:
Constitui na
culminância de 4 eixos:
1-Maleta da Leitura: Constitui
basicamente no incentivo da leitura, e da escrita e da criatividade dos alunos,
por meio da utilização de uma maleta, juntamente com quatro livros de
literatura infantil apropriado para cada série e um caderno de registro. O aluno
leva a maleta para casa na quinta-feira e deve devolvê-la para a professora na
terça-feira. Ele escolhe um dos livros a ser lido juntamente com a família.
Depois de lido o aluno registrará no caderno de forma criativa através da
escrita e/ou de desenho a parte que mais gostou do livro escolhido. Será
escolhido o melhor trabalho de cada turma para serem premiados na Manhã
Literária que acontece no mês de novembro.
2- Ler
é Cultura:
O aluno irá à sala de leitura na segunda-feira
e escolherá um livro de literatura infantil e levará para casa juntamente com
uma ficha literária. Durante a semana ela deverá ler o livro. Na segunda
seguinte o aluno fará a venda do livro para os colegas na sala de aula. O aluno
que se destacar na venda ganha um marcador de livro. A culminância ocorrerá na
Manhã Literária, onde será premiada uma criança de cada série, aquelas que
leram mais livro durante o ano.
3- Escritor na Escola:
A Biblioteca da Escola Classe 03 do Guará
promove anualmente o Escritor na Escola. Juntamente com os professores,
coordenadores e direção da escola, é
escolhido um ou mais autores, onde serão escolhidos 3 ou mais livros para serem
trabalhados nas séries: um na Educação Infantil e ensino especial, outro na 1º
e 2º anos e outro no 3º, 4º e 5º anos.
Os alunos compram os livros e os professores trabalham as obras em sala.
Os autores são convidados na Manhã Literária, onde dão autógrafos participam de
entrevistas com os alunos e contam histórias.
4- Clube da Leitura:
Criar um espaço
dinâmico, criativo e interativo de desenvolvimento da leitura, onde
professores, servidores e comunidade escolar tenham contato com o mundo cultural onde enriqueçam, exercitem e resgatem a
cultura local como forma de valorização da sua comunidade.
O Clube da Leitura funcionará na Biblioteca da
Escola Classe 03 do Guará, onde a comunidade escolher vai nas terças-feiras
escolhe o livro e devolver na próxima terça-feira podendo neste dia pegar outro
livro.
A Manhã Literária acontece no mês de novembro com
a culminância dos quatro eixos. A escola e toda ornamentada de acordo com os
livros escolhido do escritor do ano. Também nesse dia tem exposições de
trabalhos dos alunos, apresentações, premiações de alunos, professores e pais
que mais leram durante o ano. Lembrança ao Escritor convidado e um Studio de
fotos.
55. Pequenos leitores, Grandes Escritores
Ao percebermos em
2010 que nossos alunos conviviam com muitos estímulos como: computadores,
notbook, celulares, videogames completando muitas vezes o acesso restrito a
leitura no núcleo familiar, e a falta de incentivo, ocasionado pouco interesse
para leitura e por consequência dificuldades marcantes como vocabulário
precário, reduzido e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos,
poucas produções significativas dos alunos.
Decidimos
construir o Projeto Pequenos Leitores Grandes escritores, com o objetivo de despertar a vontade de ler
pelo prazer da leitura e assim resgatar valores e despertar desejos de ler e
escrever.
Neste
sentido a leitura nunca se fez tão necessária na nossa escola, pois é
através dela que conseguimos nos transportar para o mundo da imaginação para o
desconhecido, explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e
acrescentar vida um novo sabor a existência
pensamos que nossa instituição de ensino, juntamente com professores e
equipe pedagógica deve propiciará aos
nossos educandos momentos que possam despertar neles o gosto pela leitura, o
amor aos livros, à consciência da importância de se adquirir o hábito de ler.
Sabemos que, do hábito de leitura dependem de
outros elos no processo de educação. Sem ler, o aluno não sabe pesquisar,
resumir, resgatar a ideia principal do texto, analisar, criticar, julgar,
posicionar-se.
Assim começamos reorganizamos nosso ambiente para a
leitura, onde os alunos tem liberdade para ler, com musica ambiente, ele
escolhe o livro ou revista ou ainda gibis, em fim procura a leitura que gosta
desta forma estimulamos a leitura pelo prazer de ler, cabe ainda ao professor
criar momentos neste ambiente, como o momento de reconto, de interpretação,
entre outros.
Estimulamos a criatividade com premiações para os
diversos tipos de produção, seja um verso, uma estrofe uma poesia ou
simplesmente um reconto do que leu, temos ai a corrida da leitura.
Completando este projeto temos os subprojetos:
CAIXA DE LIVROS em sala de aula e/ou o professor emprestando para o aluno
despertarem o prazer da leitura e da escrita em família. A LEITURA DELEITE tem como objetivo
incentivar a escuta, demostrar de forma prazerosa o ouvir a leitura de um livro, a entonação, destacando
personagens, o professor escolhe o que vai ler para seus alunos que vai deste
uma notícia recente ou um livro que pode ser lido capitulo a capitulo..
Destacamos que professores tem liberdade de adaptar
projetos com diferentes tipos de leitura, para suas turmas, para ao final do
ano, criar com os alunos livros individuais ou da turma, afinal o aluno é um
Pequeno Leitor podendo tornar –se um Grande Escritor.
Professores, coordenadores e sala de leitura interagem entre si para
realizar e incentivar a participação dos alunos nas leituras de textos
propostos, incentivando-os a ler e escrever suas opiniões.
2016
56. O mundo fantástico da leitura
Objetivos: Possibilitar o
acesso aos diversos tipos de leitura na escola buscando efetivar, enquanto
processo, a leitura e a escrita; Estimular o desejo de novas leituras;
Despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivo e criativo do
aluno; Contribuir para a formação de leitores autônomos e competentes.
Data
de implantação: Este projeto, no formato que tem hoje, foi implantado em 2009.
Descrição
das ações: Realizamos a abertura com a presença da comunidade, onde se
apresenta os objetivos do projeto aos pais e a necessidade da efetiva
participação dos mesmos nas atividades que serão realizados durante o projeto.
Há também a contação de histórias, em que os alunos visitam o espaço da sala de
leitura/biblioteca, aprendem suas normas e são instruídos a respeito do
empréstimo do livro de literatura. Enviamos ao pai um termo de responsabilidade
onde ele deve colocar os dados da criança e assinar, autorizando que a criança
pegue livros na sala de leitura e se responsabilizando pela devolução do livro
ou reposição do mesmo caso haja danos ou perda. Após o aluno trazer a
autorização devidamente preenchida e assinada, ele recebe uma ficha com seus
dados onde será colocado o número do registro do livro e a data da devolução do
mesmo. Então o professor confecciona a sacola literária e um caderno de
registros, que o aluno deve preencher e devolver ao professor na data indicada.
Além do registro, no dia da devolução o professor escolhe um aluno e o mesmo
deve recontar a história que leu aos colegas de classe sem o auxilio do livro.
Alguns professores premiam o aluno que mais leu livros durante o ano
letivo.
Resultados obtidos: A frequência com que os alunos visitam a sala de leitura
aumentou consideravelmente e podemos percebe que muitos esperam ansiosos pelo
dia em que poderão pegar um livro novo, levar para casa e ler. Professores
relatam melhora na oralidade, na interpretação e produção de texto e na
socialização.
Minibiografia
do responsável: Marta de Moura Rosa, pedagoga, funcionaria da secretaria de
educação desde 1992, professora readaptada atuante na sala de leitura.
Contato:
Escola Classe 03 de Brazlândia (61) 39013666 ou (61) 984872237. Email: martademourarosa@gmail.com
57.
T R
A N S
F O R
M A Ç
à O
Ler
vale a pena!!!
I –
OBJETIVOS
●
Proporcionar o processo social de transformação do estudante por meio da
leitura, utilizando a biblioteca como instrumento para realização desse
fim. ● Criar hábitos de leitura diária
visando o desenvolvimento da capacidade de interpretação e crítica do
estudante. ● Criar hábitos diários de escrever com liberdade de expressão. ●
Propiciar a desinibição pessoal, a sensibilidade e a autoestima com mecanismos
de amadurecimento em seu aprendizado, capacidade de iniciativa e persistência
para superar as dificuldades. ● Criar mecanismos para o desenvolvimento de
valores como a responsabilidade, ética, confiabilidade e lealdade, visando
assim um comportamento socialmente adequado.
II –
DATA DE IMPLANTAÇÃO
O
Projeto surgiu no ano de 2009 na E C 03 do Paranoá e em 2012 teve
prosseguimento na E C Córrego de Sobradinho como Projeto Transformação II.
III –
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES
●
Envolvimento de toda a comunidade escolar para o desenvolvimento do Projeto,
principalmente do professor, pois a Biblioteca deve ser uma extensão da sala de
aula e conjuntamente o trabalho possa ser sedimentado.
●Implantação
no início da aula, em todas as turmas, do tempo de aproximadamente 20 minutos
diários para leitura do livro em sala de aula visando uma melhor assimilação do
conteúdo da leitura pelo aluno e, também, na casa do estudante podendo ser
compartilhada com seus familiares, objetivando à formação do habito de ler.
●
Atribuição de responsabilidade ao estudante quando do preenchimento da Ficha do
Leitor com os dados do livro: título do livro, autor, editora, edição e data do
empréstimo, observando as dificuldades de cada turma.
●Desenvolvimento,
no decorrer do ano letivo, de minis projetos que estão adicionados ao Projeto
Transformação. São eles: ☺Apresentações (do livro ao palco) ☺ Correio ☺Turma da
piada e da charadinha ☺ Padrinhos da leitura ☺ FESTIVAL DO LIVRO ☺ Grandes
Leitores e Grandes Incentivadores da Leitura ☺ Coral de Natal, dentre outros.
III –
RESULTADOS OBTIDOS
Os
alunos atingiram a leitura de 29 livros por ano, escreveram seus próprios
livros e apresentaram esse trabalho de forma digitalizada, em público, para
toda a comunidade escolar. Como incentivo em todo Festival do Livro são
premiados com medalhas os grandes leitores, alunos, e os grandes incentivadores
da leitura, Professores. Metade dos alunos da escola receberam medalhas,
inclusive recebendo como prêmios tabletes, notebooks. Um objetivo atingido foi
mostrar aos alunos por meio de fantoches, Mariinha e seu Livro (texto criado
pela autora do projeto), que o perigo de não ter conhecimento é ter a cabeça
vazia.
Biografia
Rosemary
Mundim Saldanha, trabalha na Secretaria de Educação do Distrito Federal desde
17/03/87, atuando como professora. Em 1987 - EC 45 de Ceilândia; 1988 - EC 02
do Paranoá; 1989 a 1995 - Requisitada para o Departamento de Inspeção de Ensino
– DIE da SEE; 1995 - EC 316 Norte; 1995 – Setor de licitações e Presidente da
Comissão de Licença Prêmio da SEE– 607 Norte; 2000 a 2007 - Requisitada para a
Central de Compras – Secretaria de Fazenda do GDF – Membro da Comissão de
Licitação; 2007 – Diretoria de Pessoal – Gerência de Movimentação de Recursos
Humanos da SEE – 607 Norte; 18/12/2008 a 21/03/2012 - EC 03 do Paranoá;
22/03/2012 até hoje – EC Córrego de Sobradinho, na função de Diretora desde
2014. Cursou Pedagogia, especialização em Orientação Educacional, Administração
Escolar, Séries Iniciais.
58.
Mulheres Inspiradoras
1. Autoria:
Gina Vieira Ponte de Albuquerque
2. Ano
da Implantação: 2014
3. Objetivo
geral: a partir da Pedagogia Crítica de Projetos proporcionar aos alunos e
alunas a possibilidade de discussão e reflexão sobre representação da mulher na
mídia, machismo, sexismo, prevenção e enfrentamento da violência contra a
mulher, valorização da biografia e do legado de mulheres e cyber violência,
tendo como eixo transversal os direitos humanos, com ênfase em gênero e raça e
como eixo estruturante os letramentos.
4. Objetivos
específicos: Permitir aos alunos e alunas participantes do projeto:
·
A ampliação do repertório de leitura, com
destaque para a leitura de obras de autoria feminina;
·
O estudo da história de mulheres em diferentes
contextos sociais e históricos, do Brasil e do mundo, visando a que
ressignifiquem as representações sociais de mulheres e questionem os
estereótipos de gênero;
·
O fortalecimento dos conhecimentos em relação a
gêneros e tipos textuais;
·
O desenvolvimento de competências e habilidades
relacionadas à leitura e compreensão de textos
·
O exercício da escrita criativa autoral;
·
O conhecimento da Lei Maria da Penha para a
identificação as diferentes formas de violência contra as mulheres e os
dispositivos legais e institucionais para preveni-la, combatê-la e denunciá-la;
5.
Ações:
a) Leitura
de seis obras de autoria feminina: O Diário de Anne Frank, Eu sou Malala,
Quarto de Despejo- Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, Não
vou mais lavar os pratos, Espelhos, Miradouros e Dialéticas da Percepção, Só
por hoje vou deixar o meu cabelo em paz, os três últimos de Cristiane
Sobral, escritora de Brasília;
b) Estudo
da biografia de 10 mulheres inspiradoras: Anne Frank, Carolina Maria de Jesus,
Cora Coralina, Irena Sendler, Lygia Fagundes Telles, Malala, Maria da Penha,
Nise da Silveira, Rosa Parks, Zilda Arns;
c) Entrevista
a mulheres do DF e da Ceilândia: Cristiane Sobral, Creusa Pereira dos Santos
Lima, Madalena Torres e Patrícia Melo Pereira;
d) Mesa
redonda para a qualificação do debate sobre violência contra as mulheres com o
doutor Ben-Hur Viza, juiz da Vara de Violência Doméstica do Núcleo Bandeirante
e com a doutora Ana Cristina Santiago, titular da Delegacia de Proteção à
Mulher do Distrito Federal- DEAM;
e) Debate
sobre o uso consciente das redes sociais e violência virtual contra as mulheres
com Kamyla Tharrany e Vilmara Pereira;
f) Campanha
de combate à violência contra as mulheres pelas redes sociais: “Nós dizemos não
a qualquer forma de violência contra as mulheres”;
g) Entrevista
realizada pelos/ pelas estudantes a uma mulher do seu círculo social que
ele/ela considere inspiradora;
h) Produção
de texto autoral, em que os/as estudantes escrevem, a partir da entrevista
realizada, a história da mulher inspiradora da sua vida;
i) Realização
do II Encontro Leitor e Escritor com a presença de Cristiane Sobral;
j) Lançamento
do livro com a coletânea das biografias produzidas pelos estudantes;
6.
Resultados:
a) Reconhecimento
de 15 prêmios diferentes:
1)
4º Prêmio Nacional de Educação em Direitos
Humanos- Secretaria de Direitos Humanos
2)
8º Prêmio Professores do Brasil-
Ministério da Educação
3)
10º Prêmio Construindo a Igualdade de
Gênero- Secretaria de Mulheres
4)
I Prêmio Ibero-americano de Educação em
Direitos Humanos- OEI/MEC/ Fundação SM
5)
Prêmio Mietta Santiago- Câmara Federal
6)
Igualdade de Gênero na Cultura- Secretaria
de Cultura do DF
7)
Mulher Educadora Cidadã do Mundo- SINPRO
8)
Prêmio Flores de Aço- Instituto Flores de
Aço
9)
Finalista no 22º Prêmio Cláudia
10) Selecionado
entre os 50 melhores projetos pedagógicos do Prêmio Professor Nota 10
11) Prêmio
Mérito Buriti- Governo do Distrito Federal
12) Projeto e personalidade homenageada na IV
Bienal do Livro e da Leitura de Brasília;
13) Mulher homenageada na XV turma do curso
Promotoras Legais
14) Medalha da Ordem do Mérito Legislativo- Câmara
Legislativa
15) Ordem do Mérito ABMES da Educação Superior
7.
Minibiografia
Gina
Vieira Ponte de Albuquerque e é ceilandense, atuou como
professora da educação básica na Secretaria de Educação do Distrito Federal por
mais de 30 anos. É graduada em Letras pela Universidade Católica de Brasília.
Pela Universidade de Brasília é mestra em Linguística, com ênfase em Análise de
Discurso Crítica, especialista em EAD, em Desenvolvimento Humano, Educação e
Inclusão Escolar. Em 2017, depois de atuar por 26 anos no chão da escola, foi
convidada para coordenar o Programa de ampliação das áreas de abrangência do
Projeto Mulheres Inspiradoras. A partir de uma experiência piloto, o projeto
chegou a 15 escolas públicas, e mais recentemente, está presente em 50 unidades
de ensino do DF. O projeto também chegou às escolas municipais de Campo Grande,
Mato Grosso do Sul, a partir de uma parceria com o Tribunal de Justiça. Gina é
membra do Observatório da Educação Básica do Distrito Federal, do Grupo de
Pesquisa Educação Crítica e Autoria Criativa e do coletivo Professoras e
Professores do Brasil.
60.
Livros caindo n'alma
Nome do projeto: LIVROS CAINDO N’ALMA (Escola
Classe 11 de Sobradinho)
Objetivos
Desenvolver habilidades e competências para que nossos alunos
a se tornarem leitores e escritores proficientes e críticos.
Histórico
No ano letivo de 2006 o prédio da escola e sua biblioteca
foram fechados para reconstrução. A escola passou a funcionar em condições
precárias e espaços improvisados, sem uma biblioteca. No entanto, o corpo
docente decidiu que não deixaria de trabalhar com seu acervo literário.
Selecionaram 15 autores de literatura infantil brasileira, organizando suas
obras em caixas volantes. De uma situação adversa, surgiu aquilo que hoje
constitui a espinha dorsal do Projeto Político Pedagógico da escola.
Descrição das ações
- A cada série escolar do 1º ao
5º ano são estudados 3 autores, a fim de que as crianças conheçam em
profundidade sua biografia e obra. Assim, ao final da escolarização nas
séries iniciais, o aluno terá conhecido profundamente 15 autores.
- No início do ano letivo os
professores preparam a “abertura do
projeto”, com a encenação de uma peça infantil sobre a importância da
leitura. As turmas recebem, simbolicamente, as caixas dos autores que
estudarão.
- Diariamente os professores
fazem com os alunos “leituras
compartilhadas” de textos literários, bem como de diversos gêneros não
literários, na roda inicial.
- Semanalmente as crianças
produzem textos, tanto individuais quanto coletivos. Também fazem a
reestruturação coletiva de um texto escolhido pela turma, com a finalidade
de estudar questões gramaticais e de estrutura textual. Todas as produções
ficam registradas no caderno de produção dos alunos.
- Jornal Literário: os alunos e suas famílias recebem uma edição mensal
trazendo sinopses de livros de literatura infantil, notícias sobre a
importância da leitura, eventos literários da escola e da cidade, etc.
- Visitas de Autores: As crianças estudam a obras e desfrutam da contação de
histórias de livros de autores do DF. Depois entrevistam os escritores
sobre seu ofício.
- Café com Livros: momento cultural aberto à comunidade com stands de
livrarias, feira de troca de livros usados, contações de histórias, bate
papo e sessão de autógrafos com autores etc., realizado ao final do
primeiro semestre.
- Ao final do ano letivo há a “culminância do projeto”, com
exposições de trabalhos artísticos e textos das crianças, bem com
apresentações de teatro, dança e música feitas pelos alunos.
Resultados obtidos
O projeto promoveu um salto na aprendizagem, conforme é
possível ver pelo IDEB. Em 2005, antes de sua implementação, a nota da escola
era 4,0. Já em 2013, a nota alcançada era de 6,2 (o que corresponde à meta
projetada para 2021). Mas nosso maior ganho é ver, no cotidiano, que as
crianças da escola têm prazer em ler e escrever.
Minibiografia do Autor
A autoria é coletiva, de toda a equipe docente e gestora da
escola, e o trabalho faz parte do nosso Projeto Político Pedagógico. Atualmente
o projeto literário é coordenado pela professora e contadora de histórias Taicy
de Ávila Figueiredo, pedagoga, psicopedagoga e mestre em Psicologia, que atua
na Biblioteca Vinicius de Moraes da E.C. 11.
Contatos
Escola Classe 11 de
Sobradinho:
escolaclasse11desobradinho@gmail.com
Blog da Escola:
http://escola11.blogspot.com.br
Professora Taicy Ávila: taicy.taicy@gmail.com
Texto inspirador
do Fórum Brasília, capital das leituras
Brasília,
capital das leituras
Dinorá
Couto Cançado
Base de êxito do
processo ensino-aprendizagem
Realmente,
encontra-se, na leitura, esta função,
Assim é Brasília,
revelando-se no fazer literário,
Satisfazendo ao
gosto de criança, adulto e jovem.
Inúmeras ações
que despertam o gosto por leitura
Lideradas por
escritores brasilienses desta prática
Invadem as
escolas, bibliotecas e espaços de
cultura,
Assim é Brasília,
amada por todos que a procuram...
Com Academias de
Letras nas cidades do Distrito Federal
A se somarem com
Brasília, fortalecendo o autor local.
Projetos
literários se multiplicam, resultados
compensadores,
Iguais no
objetivo literário, mas com ações diferenciadas,
Tudo se aplica
com criatividade, na conquista de
leitores,
Amigos do Verde,
de Academia de Letras da cidade,
Luz & Autor
em Braille, da Biblioteca Braille Dorina Nowill.
Do Fundo de
Apoio à Cultura, o Brincando de Biblioteca,
A formar
multiplicadores de leituras nas escolas públicas,
Sim para O Livro
na Rua, de Editora, em nossa capital.
Leituras de
jornais, de programas de Jornal & Educação,
E Hemerotecas
Criativas, com leituras de revistas,
Interagindo com
os projetos desenvolvidos nas escolas
Tudo em
harmonia, até Os Craques da Educação
Fiscal,
Unindo apoios de
Secretarias do Distrito Federal
Rumo a uma
Educação Básica de Qualidade
Atendendo aos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Sonho com leituras e o
nosso Mundo cada dia Melhor
Sinopse
Um poema "Brasília,
capital das leituras". Poema vencedor de um concurso e inspiração de um
Fórum. Fórum que faz o mapeamento de projetos literários de sucesso no
Distrito Federal. Veio o livro, celebrando as 60 primeiras ações
mapeadas, desde 2007. Um coletivo de autores, cada um com seu espaço,
destacando, em seu projeto os objetivos, a descrição das ações, os resultados
obtidos e outros dados, divulgando a bela ação que é apresentada em Fórum
anual.
Uma coletânea de autores de
projetos literários de sucesso , nascidas e realizadas em diversas
cidades do Distrito Federal. Uma Brasília para o mundo, cheia de
ações com foco no social, cultural, educacional inclusivo... mostrando uma
capital mais solidária.
Que "Brasília, capital das
leituras" continue a incentivar, descobrir e mapear, cada vez mais, ideias
geniais tornando a capital da República a capital também do desenvolvimento
sustentável e da materialização do futuro que queremos.
A pesquisa continua. Vamos, agora, nesse
ano de 2022 para 90 projetos. Aqui encontramos os primeiros 60, desde que
Brasília completou seu sexagésimo aniversário.
Contato:
dinoracouto@gmail.com
academiainclusivabrasiliense@gmail.com
055
- 61 - 999701366
Brasília, capital das leituras:
60 projetos mapeados
Dinorá Couto Cançado
Pesquisa/Organização
Brasília - DF - Brasil
2022
Sumário
Prefácio
Um pouco da história do “Brasília, capital das leituras”
Projetos
brasilienses mapeados
1. Luz
& Autor em Braille
2. Café
com Letras
3. Leitura,
uma janela aberta para o mundo
4. O
escritor no meio da gente
5. Os
Craques da Educação Fiscal
6. Beija
Flor e os livros
7. Hemerotecas
Criativas
8. Mala
do Livro
9. Brincando
de Biblioteca com Programa Literário
10. Revista
Pensamento Livre
11. Baú de
Histórias
12. Bibliotecas
Casa do Saber
13. Programa
Jornal e Educação
14. Ler e
Criar
15. Sacola
Literária
16. Solidários
da Visão
17. Chocolate
Literário
18. Descobrindo o Encanto da Leitura
19. Teatro Infantil em ação
20. Ledor interativo
21. A bela boneca Aparecida
22. Manhã e
Tarde Cultural
23, Servidor Solidário
24, O livro na Rua
25. Roedores de livros
26. Leitura para todos
27. Reinventando a
Biblioteca
28. Poesia de Liquidificador
29. Bolinha de Sabão
explodiu na imaginação
30. Arte, Cultura e Vida
31. Chazinho da Vovó e
o Vovô
32. Farmácia de Letras
33. Lendo somos
incríveis
34. Cultura no Ônibus
35. Clube do Livro do
CEF 306 Norte
36. Ler e Escrever, Alegria
e Prazer
37. Ciranda da Leitura
38. Eu conto, você
conta, nós lemos!
39. Escola Peripatética: ... Brasília Museu e
Arte a Céu Aberto
40. Arte no Stella
41. Novos Contos de
Fadas
42. Coral alegria
43. O mundo encantado
da “Família Xeque-Mate”
44. Viajando pela
Leitura: Família e Escola nos Saberes Literários
45. Um mundo que lê
46. Bazar Literário
47. Café Literário
48. A Quadradinha de
gude
49. Era uma vez...
50. Sociedade de Poetas
Cegos
51. Dançaterapia e livros
52. Grupo Fonte de Vida
53. Literatura com prestígio
54. Manhã Literária
55. Projeto da EC44
56. O mundo fantástico da leitura
57. Transformação
58. Mulheres Inspiradoras
59. Interagir para Aprender
60. Livros caindo n'alma
_______________________________________________________________
Para o
público-alvo a que este livro se destina, pessoas com deficiência visual, uma descrição
do conceito da capa e o que significam os gráficos nela inseridos.
Conceito
da capa: A cultura expandindo suas luzes pela cúpula da Catedral, símbolo de
Brasília onde o projeto é executado, essas faixas prateadas sobem ao infinito e
atravessam o livro que simboliza a sabedoria, sombreado pelo palco estilizado
onde os projetos são executados pelos autores, sobrepondo uma folha em forma de
gota estilizada e simboliza os respingos de sabedoria que emanam dos esforços e
superação dos envolvidos.
Paola
Rhoden
_______________________________________________________________
Instigando a Inspiração e Criatividade
poderia ser o título deste livro!
Se você se liga em educação e leitura,
se você quer inovar a sua prática, eis aqui um depositário de ótimas ideias,
relatadas por quem as pratica há tempos -, e sabe bem que o resultado é
alcançado, na base da alegria e interação.
Interação entre os agentes envolvidos em
cada projeto e interação com os textos. Saiba como fabricar leitores e como
abrir portas e janelas para a vida prazerosa de quem se deixar contaminar.
Cléia Gerin
Prefácio
Assim nasceu Brasília, Capital das
Leituras, após ser premiado no concurso "Demonstre seu amor por
Brasília", da TV Brasília, em 2007. Dinorá Couto Cançado, eterna criadora
de projetos, mapeou ações de sucesso no Distrito Federal, culminando nos primeiros
60 que deram origem a este livro.
A
Biblioteca Braille Dorina Nowill sente-se honrada em fazer parte
dessa história de dedicação e doação. Escritora inclusiva por natureza,
sonhadora e realizadora, um ser que valoriza ações e atitudes que façam
diferença, que não se detém a tamanho ou quantidade e sim à disposição em
transformar.
Dinorá, fundadora desta Biblioteca, sempre promoveu o encontro de escritores
com pessoas com deficiência visual, leitura com ledor. Incentivou, desde o
início, a produção escrita, participação em concursos, ou seja, sendo elo de
ideias e ações entre livros e pessoas. Palavras lidas, escritas, dedilhadas,
tocadas, olhadas, ouvidas, faladas, dançadas, interpretadas, sentidas, sim!
Leituras nas diversas formas. Assim é Dinorá, voluntária capaz de incluir, unir,
convidar, incentivar, educar o nosso olhar, ampliando nossa compreensão para um
novo olhar, que faz da leitura não só uma palavra conhecida. Leituras para
Dinorá é sinônimo de vida, movimento, atitude, dinamização.
Então este é o convite, ler a vida, viver a leitura! A Biblioteca Braille
será um palco de apresentação dos projetos aqui mapeados, local de encontros de
pessoas que querem com pessoas que fazem acontecer, movimentar, mexer e
remexer, transformar. Este é o espírito desta escritora incansável que, desde a
fundação, dá vida e oportunidades de incluir tudo e todos, encontrando nos
deficientes visuais, a inspiração para dar ao mundo condições para criar e
recriar novas histórias e novos motivos para sonhar.
Leonna Fontes
Coordenadora da Biblioteca Braille
Dorina Nowill
Apresentação
Um pouco da história do “Brasília,
capital das leituras”
São muitas ações bem-sucedidas. Muitas vezes, encontram-se perto de
nós, porém, não percebemos, sabemos e tampouco conhecemos. A leitura como
objeto da Educação, Cultura e da Inclusão é o cerne desta obra que fez deste
simples hábito – LER – a ferramenta mestra para o encontro de ideias
criativas e executáveis. Surgiu, então, a ideia da criação de um Fórum para
congraçamento das pessoas e conhecimento/divulgação dos projetos criados
pelos mais diversos tipos de pessoas e/ou instituições. Surgiu com o nome de Fórum “Brasília, capital das
leituras”. O fato motivador para a escolha
do título do Fórum se deu em virtude de uma manchete em conceituado jornal do
DF. A manchete incomodou e provocou-me. O título: “Brasília, a capital dos
endividados” gerou um momento de reflexão. Na mesma hora, sem ao menos ler
todo o teor da reportagem, outro texto foi produzido, com o título:
“Brasília, capital das leituras”. Dessa forma, foi construído um texto que
destacou alguns projetos em prol da leitura e, a partir daí, a iniciativa
cresceu. Por ocasião de aniversário de Brasília, em 2007, um canal local de TV
criou um concurso que, via internet, divulgava como o cidadão participante
demonstrava o seu amor pela capital. Cabia aos internautas eleger o
depoimento que melhor correspondesse ao exigido. O texto “Brasília, capital
das leituras” foi inscrito e obteve 336 votos, classificando-se, entre os
três primeiros lugares. Isso facilitou levar a efeito a ideia de implantar o Fórum, lançado na
26ª Feira do Livro de Brasília, em 2007. De início, um evento simples, mas
que prometia, vindo a ser de largo alcance. Consistiu em que cada autor, à frente de seu projeto, fosse avaliado
pelo público presente em vários quesitos, com premiação simbólica dos três
colocados com maior pontuação, ao final do Fórum. Concorreram todos os
projetos, divulgados no texto que inspirou o Fórum, com os participantes
apresentando sua ação social. Passaram a ser apresentados os mais variados
tipos de ação coletiva, focando leituras. Foi, portanto, aberto mais um
espaço para a divulgação de movimentos sociais, oportunizando lhes mostrarem suas
características: como surgiram? Quem se envolve? Como acontecem? Os
resultados alcançados. Começava, assim, um evento que se repetiria nos anos
seguintes. O Fórum
“Brasília, capital das leituras” pode ser relatado como um encontro
especial de celebração entre atores sociais multiplicadores de leituras,
responsáveis por ações coletivas, já mapeadas em Brasília.
Foram realizadas, portanto, até o ano de 2009, três edições do Fórum,
totalizando 25 projetos que foram o foco da pesquisa “Leitura, Cidadania e
Transformação Social”. A consciência da importância do evento, instigou-me a
buscar, junto ao público-alvo, os resultados e a relevância dessas ações que
têm como objetivo disseminar a leitura como agente de transformação social e
cidadania, por meio desses projetos sociais apresentados.
Depois dos 25 primeiros, o mapeamento continuou, com 5 novos a cada
ano. As primeiras edições aconteceram nas Feiras do Livro de Brasília,
depois foram para a Biblioteca Nacional e a oitava edição, quando todos os 50
foram certificados, ocorreu na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na
ocasião, foi anunciada a presente coletânea. Dos 90 que passaram pelo Fórum,
os 60 listados, quando Brasília comemorou seus 60 anos, compõem essa coletânea.
Apreciem o coletivo de autores, cada um com sua página descrevendo sua
ação, com muita criatividade e comprometimento.
Obrigada a todos, por tornar nossa cidade cada vez melhor, compartilhando
seus projetos...
Dinorá Couto Cançado
Idealizadora do Projeto "Brasília, capital das leituras" |
2007
1. Projeto
Luz & Autor em Braille
Objetivo: Estimular leituras, por meio da
integração dos deficientes visuais e escritores brasilienses, promovendo sua
socialização.
Data de implantação: 29/10/1995
Local: Biblioteca Braille Dorina Nowill
Público-alvo: Deficientes visuais (crianças a
idosos) e escritores brasilienses.
Descrição das ações
O Projeto Luz
& Autor em Braille é um modo de ver o mundo, um estímulo a uma infinidade
de ações que tornam a vida dos deficientes visuais bem mais bonita, mais digna
e mais cidadã. O incentivo à leitura, à criatividade, à produção literária, à
participação em eventos e à integração com alunos regulares são algumas ações
desenvolvidas no decorrer da realização do projeto, ao longo de cada ano
letivo. Incentivar a leitura de textos literários por deficientes visuais e
estimulá-los a produzir suas próprias obras literárias numa Biblioteca Braille
que oferece espaço para encontros entre escritores e leitores especiais, além
de apresentações artísticas relacionadas à literatura é a ideia chave do
projeto.
Resultados alcançados
A Biblioteca
Braille contribui por meio do Projeto Luz & Autor em Braille com o resgate
da autoestima das pessoas abaladas pela perda da visão, aproximando-as da
leitura, promovendo uma educação inclusiva e oferecendo assim novas
perspectivas de vida, conforme o lema “Incentivar leituras é trabalhar pela
dignidade humana”. Ao mesmo tempo valorizam-se talentos locais, como escritores
da cidade, que podem trocar experiências com os leitores especiais
Minibiografia do responsável
Dinorá Couto
Cançado: Professora, pedagoga,
incentivadora de leituras e dinamizadora de Bibliotecas. Autora de projetos
literários, como o Luz &Autor em Braille, Revelando Autores em Braille e
outros. Voluntária na Biblioteca Braille, há 20 anos, detentora de vários prêmios por este trabalho:
ODM Brasil 2005, Mérito Espírito Candango, Cidadã Honorária de Brasília, Brasil
Criativo, Ser Humano Brasília e Brasil. Este trabalho foi publicado em livro
organizado por UNV – Voluntários das Nações Unidas, intitulado – 50 jeitos
brasileiros de mudar o mundo.
2. Projeto
Café com Letras
Objetivo: Fomentar a leitura, dramatização e
difundir o hábito do convívio
com livros.
Data de implantação: 18/03/2001
Local: Centro de Ensino Fundamental Arapoanga, Planaltina-DF
Público-alvo: Professores e alunos da rede pública
de ensino do Distrito
Federal
Descrição das ações: São escolhidas obras literárias que
são trabalhadas em
sala de aula e
que, no evento Café com Letras, contamos com a presença dos
autores dessas
obras para relatar aos professores como se deu a construção
da obra.
Resultados alcançados: Melhoria em 40% no índice de aprovação
dos alunos, aumento de 50% na rotatividade dos livros da Sala de Leitura.
Minibiografia do responsável:
Zineuda Alexandre Martins - Professora na rede pública do Distrito Federal,
graduada em Pedagogia e especialista em Psicopedagogia, atuou como assistente
pedagógica, atualmente vice-diretora do CEF Arapoanga Desde cedo, mostrou interesse pela leitura,
estabelecendo
contato com
vários escritores, sendo pioneira na ação de levar os autores
para dentro das
escolas.
3. Projeto:
Leitura - uma janela aberta para o mundo
Objetivo: Promover o desenvolvimento do
educando, tornando-o capaz de refletir e usar a linguagem com a facilidade e
clareza próprias aos apreciadores da leitura.
Data de implantação: 07/2005
Local: Centro de Ensino Fundamental 16 de Taguatinga
Público-alvo: Alunos de 5ª a 8 ª séries do CEF 16 de
Taguatinga
Descrição das ações: Motivação dos alunos e escolha do
livro. A professora e os grupos se reúnem para que eles possam narrar as
histórias lidas. Os estudantes podem escolher como promover o livro junto à
equipe de educadores e colegas. Como opção, eles têm as seguintes técnicas:
Teatro de bonecos, peça teatral, flanelógrafo, álbum seriado e paródia.
Resultados alcançados: É notório o envolvimento dos alunos
com o projeto. Os professores observam que, ao terminar o exercício proposto,
os alunos, que antes costumavam conversar, agora leem. Os alunos recebem
incentivos e agora estão incentivando os pais, os professores e os funcionários
da escola. Todos estão lendo. A participação satisfatória supera os 65% do
total de alunos.
Minibiografia do responsável: A professora Heloísa Diniz iniciou a
carreira no Colégio Marista Champagnat de Taguatinga. Foi admitida por meio de
concurso público na Secretaria de Educação do Distrito Federal em 2000. Sempre
foi uma apaixonada por leitura e tinha o ideal de transmitir esse gosto aos
alunos. A possibilidade de realizar esse sonho surgiu por meio desse projeto.
4. Projeto
“O Escritor no Meio da Gente”
Objetivo: Estimular o hábito da leitura por meio
de oficinas literárias e da aproximação dos leitores com as obras e seus
autores.
Data de implantação: 2004
Local: Bibliotecas Públicas do Distrito Federal e Programa
Domiciliar Neusa Dourado – Programa Mala do Livro.
Público-alvo: professores, estudantes e demais
interessados em literatura (acima de 12 anos).
Descrição das ações:
O Projeto O
Escritor no Meio da Gente promove encontros mensais entre as comunidades das
bibliotecas públicas do Distrito Federal e escritores locais.
Em cada
encontro, o escritor convidado conversa sobre experiências literárias, obras,
personagens e curiosidades. Para garantir o máximo aproveitamento pela
comunidade, os encontros são precedidos por duas oficinas preparatórias com
mediadores que são também escritores da cidade.
Essas oficinas
estimulam o gosto pela leitura por meio de atividades de leitura, escrita e
interpretação e com dinâmicas criativas, como os varais poéticos. Os mediadores
também são orientados a ampliar o conhecimento dos alunos sobre a diversidade
dos textos literários e a instigar o desenvolvimento do potencial criativo de
forma artística. Portanto, o projeto abrange as três oficinas:
Oficina de Leitura, Escrita e Interpretação -
Estratégia: Trabalhar os diversos tipos de texto – informativo, publicitário,
dissertativo, descritivo e argumentativo – e gêneros literários, entre eles o
conto, o poema, a crônica e o romance; com ênfase no gênero de maior destaque
do autor convidado.
Oficina “O Prazer de Ler” - Estratégia:
Sensibilizar para o ato de ler por meio de dinâmicas criativas, compreendendo:
varais literários, dicas de leituras, teatro, música e demais manifestações
artísticas suscitadas pelos participantes.
Encontro Com o Escritor - Estratégia: Os
leitores – participantes das oficinas - apresentam ao escritor as vivências da
obra lida, por meio de teatro, música, poesia, ilustração, leitura ou narração
de partes do livro. O escritor é entrevistado e dialoga com os leitores. Fala
de suas experiências literárias, suas obras, seus personagens, o contexto
histórico e curiosidades.
Resultados alcançados: Em 15 edições do projeto em
Bibliotecas Públicas, atingiu em média 30 participantes em cada encontro, com
exceção da edição em parceria com o projeto Amigos do Vôlei que teve a
participação simultânea de três cidades, chegando a atender, aproximadamente,
500 crianças. Expressiva também, foi a participação da comunidade nas edições em
parceria com o Programa Mala do Livro, em que o escritor, na casa do Agente
Comunitário da Leitura, pode perceber a grandiosidade da ação literária, em
favor da construção da cidadania.
Minibiografia do responsável : Liliane Bernardes Carneiro
Professora da
Secretaria de Estado de Educação cedida para a Biblioteca Nacional de Brasília/
Secretaria de Estado de Cultura. Atua com projetos de leitura e bibliotecas
desde 1993. Desenvolveu vários projetos na área cultural entre eles: O Escritor
no Meio da Gente e a Tenda da Leitura.
5. Projeto:
Os Craques da Educação Fiscal
Objetivos
Disseminar os
conteúdos de Educação Fiscal de forma lúdica e prazerosa; estimular
professores/alunos a criarem produções sobre Educação Fiscal; utilizar as
linguagens artísticas, integrando a Arte com a Educação Fiscal;
Data de implantação: 10/2006
Local: EAPE/SE e outros locais, como a Feira
do Livro.
Público-alvo: Professores e outros interessados.
Descrição das ações
Criação de
texto/acróstico, com a frase “Educação Fiscal no Distrito Federal”, com o CID
(marca d`água). Ensaio com as turmas para apresentação festiva, na EAPE(Escola
de Aperfeiçoamento de Professores/Secretaria de Educação, por ocasião do
encerramento dos cursos no DF, em 2006). Aquisição de 20 camisetas com apoio da
DRC/Administração Regional de Taguatinga. Aquisição de fantasia de CID para
animar os eventos. Confecção de pastas com o CID, para uso nas apresentações. Convite aos instrutores de
cursos a participarem com criações de crônicas, dicas, depoimentos, produções
diversas, estendendo o convite a seus
alunos/professores. Participação em congressos/seminários nacionais, com
comunicações/palestras, sobre a temática. Atendimento à Educação Inclusiva, com
destaque para deficientes visuais da Biblioteca Braille Dorina Nowill, parceira, desde o inicio.
Resultados alcançados/Participações:
Na EAPE – Escola
de Aperfeiçoamento de Professores, órgão da Secretaria de Educação do DF, em
encerramento de cursos; No STJ/Superior Tribunal de Justiça, em Fórum de
Educação Fiscal; Na Biblioteca Braille Dorina Nowill, com deficientes visuais,
na visita de Honduras à Biblioteca; Na ESAF, em Encontro Nacional do Grupo de
Educação Fiscal e Receita Federal; Na Editora Guemanisse/RJ, com texto
selecionado e publicado no livro “Encontros”...
Minibiografia do responsável:
Dinorá Couto
Cançado: Professora, pedagoga, dinamizadora de bibliotecas e incentivadora de
leituras. Participou de Cursos em Educação Fiscal pela USP e pela ESAF. Como
disseminadora de Educação Fiscal, ministra cursos de Formação em Educação
Fiscal, para professores, apoiada pela Secretaria de Educação e de Fazenda...
6. Projeto
“Beija-Flor e os Livros”
Objetivos: Incentivar a leitura na escola e em
casa; despertar desde cedo o prazer pela leitura; formar nos pais o hábito de
acompanhar o filho nas atividades pedagógicas
Data de implantação: 30/07/200
Local: Escolinha Beija-Flor.
Público-alvo: Alunos e ex-alunos da Educação
Infantil e seus pais,
Descrição das ações: Foi organizado dentro da Instituição
um espaço onde o projeto foi aplicado. Preferimos fazer fora da sala de aula
para que as crianças percebessem como aquele momento era diferente e especial.
No primeiro
momento, a professora escolhe um livro e conta a história.
Após escutarem a
história, as crianças eram questionadas sobre ela e incentivadas a recontá-la
do seu jeito. (essa parte da atividade não foi realizada com as crianças de 02
anos).
Logo depois elas
recebiam os livros do projeto para manusearem e
observarem, com a orientação da professora.
Depois lhes eram
oferecidos o material que acompanha a mala do livro (composto por brinquedos
diversos). Com esse material as crianças maiores encenam pequenos teatros
utilizando como pano de fundo algumas das histórias lidas.
Ao final do dia
uma criança de cada turma era escolhida para levar para casa a pasta da
“Surpresa com o livro” onde continha um livro, giz de cera e uma folha
padronizada para que fizessem um desenho. Os pais eram orientados a
acompanharem a criança durante a atividade.
No dia seguinte,
ao receber a criança que havia levado a pasta, a professora conversava com a
mãe (pai) para que desse detalhes sobre a atividade em casa.
Resultados alcançados: 50 crianças matriculadas participaram;
10 crianças que já saíram da Instituição; inserção do projeto nas atividades
pedagógicas da Escolinha Beija-Flor.
Minibiografia do responsável:
Evailza Lima
Barros, professora, formada em Pedagogia Waldorf (1° setênio)
Cursando o 7°
trimestre de Pedagogia (Administração Escolar) Coordenadora Pedagógica da
Escolinha Beija-Flor.
7. Projeto
Hemerotecas Criativas
Objetivos: Contribuir com uma educação básica de
qualidade, por meio de diferentes leituras, releituras e produções artísticas;
conhecer diferentes revistas; criar hemerotecas e dinamizá-las, com aulas
criativas e diferentes linguagens artísticas; ler e debater reportagens ou
imagens inspiradoras de suas produções; organizar exposições com as produções
artísticas geradas em salas de aula, a partir da Arte com Revistas; preparar-se
para apresentações, ao vivo, de suas criações, em momentos festivos da escola;
tornar-se um coautor de produções que abordem várias linguagens artísticas,
inspiradas em leituras de revistas.
Data de implantação : 11/ 2006
Local: 14 escolas públicas e na Biblioteca Braille de Taguatinga
Público-alvo: Professores, alunos e comunidade
interessada.
Descrição das ações:
A distribuição
das revistas se dá de 2 formas: 1) A Biblioteca Braille Dorina Nowill,
sede do projeto Luz & Autor em Braille, que fica na CNB 01, Área Especial,
Taguatinga, Fone 39013549, é o pólo de distribuição, com kits de 25 exemplares,
à escolha do professor interessado que recebe, como sugestão, dicas para o
trabalho com as revistas, podendo criar o seu próprio projeto.
2)Kits com 25
exemplares de diferentes revistas foram entregues à 14 escolas que participaram
do Projeto “Brincando de Biblioteca com Programa Literário” que percorreu as regionais de ensino do DF. O professor
presente nas oficinas do projeto recebeu o incentivo/orientação para implantar
a prática das Hemerotecas Criativas, juntamente com os alunos-multiplicadores
de leituras.
Sugestões de
trabalhos com Revistas do Projeto Hemerotecas Criativas:
- Em duplas, os
alunos apreciam a revista que escolhem, selecionam uma reportagem ou imagem,
que mais lhe chamem atenção.
- Discutem com
seu colega, fazem uma leitura criativa e produzem algo que contemple uma ou
várias linguagens artísticas:música, rap, dramatização, teatro, poema, jogral,
cartaz...
- Prepararam sua
criação para montar exposição de trabalhos em murais, podendo apresentá-los, ao
vivo, em momentos festivos, promovidos pelas escolas, como horas cívicas,
recreios culturais, gincanas, feiras...
- Colocam
referência bibliográfica no trabalho: nome da revista, data, página, reportagem
inspiradora, autor...
Resultados alcançados: 14 escolas com 599 alunos e 29
professores, oficina inclusiva na Biblioteca Braille, com ricas produções,
divulgação no Correio Braziliense, gerando vários contatos e implantação da
ideia em Florianópolis, por incentivo da
Pacta Internacional Consultoria.
Minibiografia do responsável:
Dinorá Couto Cançado: Professora, dinamizadora
de bibliotecas e incentivadora de leituras. 40 anos de educação/cultura, sendo
5 no Correio Braziliense como pedagoga de Jornal na Educação. Realizou várias
oficinas de hemerotecas, muitas em cidades do Paraná. Em parceria com a Pacta
Internacional Consultoria, que doa as revistas (Projeto Social Reviste-se).
8. Projeto “Mala do Livro – Biblioteca Domiciliar Neusa
Dourado”
Objetivos: Incentivar e formar o hábito da
leitura por meio da democratização do acesso ao livro e a informação.
Data de
implantação: 1990
Local: Residências espalhadas por todo o DF e entorno. E nos
Estados da Bahia (Porto Seguro, Itabuna), Goiás (Rio Verde), Pará (Icoaraci);
Rio de Janeiro; São Paulo e África (São Tomé e Príncipe).
Público-alvo: Dona de casa, estudantes e o público
em geral.
Descrição das ações: Consiste em instalar bibliotecas
domiciliares nas residências que tornam-se pólos irradiadores de cultura,
atraindo principalmente crianças e adolescentes por meio de atividades de
dinamização como as rodas de leitura, dramatização de contos, contação de
histórias e outros linguagens. Dessa forma, sem precisar sair de seu bairro,
elas descobrem o prazer de ler e contar histórias, orientadas por um Agente
Comunitário da Leitura, pessoa que, voluntariamente, coloca sua residência e
seu tempo à disposição da comunidade. Quando o Agente Comunitário recebe a
caixa-estante em sua casa, cadastra os vizinhos interessados e passa a
emprestar os livros. O leitor pode levar o livro para casa e devolvê-lo dentro
de sete dias ou consultá-lo ali mesmo. A cada três meses o Agente recebe a
visita da equipe técnica do Programa que, além de trocar o acervo, faz um
levantamento do número de leitores e da quantidade de livros lidos.
Resultados alcançados: mais de 400 Agentes Comunitários da
Leitura cadastrados; em 2006 mais de 1 milhão de atendimentos; mais de 20 malas
especiais que atendem Unidades dos Coses, Casa Abrigo, CAJE, SOS Crianças,
Hospital Santa Lúcia e outras demandas especiais; está cadastrado como uma das
ações do PNLL– Plano Nacional do Livro e
Leitura/MINC: www.pnll.gov.br; ganhou o Prêmio da Fundação Getúlio Vargas de
incentivo a leitura; em 2000, o Projeto ficou em terceiro lugar no concurso do
PROLER.
Minibiografia do responsável:
Maria José Lira
Vieira: professora e arte-educadora da Secretaria de Educação. Há 30 anos atua
na Secretaria de Cultura fomentando projetos sócio-educativos em todo o
Distrito Federal. Pioneira na cidade de Samambaia, ajudou a Bibliotecária Neusa
Dourado a transformar o Programa Mala do Livro em uma realidade.
9. Projeto
“Brincando de Biblioteca com Programa Literário”
Objetivos: Formar alunos-multiplicadores de
leituras nas escolas, em casa e na comunidade; estimular a leitura por prazer,
divulgar a literatura brasiliense e outras obras nacionais, trabalhar em
equipes...
Data de implantação: 05/08/2003
Local: Escolas Públicas do Distrito Federal
Público-alvo: Alunos do ensino fundamental, de 3ª a
6ª séries.
Descrição das ações: Consiste numa série de oficinas
literárias, uma em cada escola. Setenta e duas obras de literatura infantil são
distribuídas em seis minibibliotecas e os alunos participantes apreciam, leem,
planejam e apresentam um programa literário. Neste programa várias linguagens
artísticas são trabalhadas, como o teatro, a música, a poesia... Os alunos
confeccionam cartazes e compõem um varal criativo. As equipes organizam-se e
escolhem funções para apresentarem um espetáculo literário. Ao final, acontece
um show de alunos-talentos em várias manifestações artísticas, vestidos com uma
“capa de artista”. Os participantes avaliam a oficina, registram seus nomes,
recebem dicas e certificados.
Resultados alcançados: mais de 5 mil alunos/professores
atendidos em 129 escolas; entrou na elaboração do PNLL - Plano Nacional do
Livro e Leitura/MINC: www.pnll.gov.br; divulgação e inscrição do projeto em
concursos nacionais e vitórias em alguns; 7 anos de apoio do FAC - Secretaria
de Cultura DF; apresentação em
Congressos de Leitura e Biblioteconomia: na UNICAMP, em Universidades do
Peru, de Portugal...
Minibiografia do responsável:
Dinorá Couto
Cançado: professora, agente cultural pelo FAC/Secretaria de Cultura DF, em
literatura, produção cultural, gestão, pesquisa e capacitação. 40 anos de
Educação no DF, autora de projetos literários, destacando-se o Luz & Autor
em Braille da Biblioteca Dorina Nowill. Participa ativamente de congressos
nacionais e internacionais, sempre levando as experiências de leitura do DF.
10. Projeto:
Revista Pensamento Livre
Objetivos:
- Estimular o
interesse do grupo beneficiado a discutir a realidade e as propostas de
melhoria para a educação e a comunicação nas prisões; dar visibilidade aos temas
ligados ao sistema carcerário com a publicação da revista on-line no Portal do
Fórum da Educação de Jovens e Adultos do DF e, posteriormente, na página
www.educacaoprisional.org.br; ser um produto midiático reconhecido junto a
diversas instituições, inclusive governo, e que possa servir de modelo e de
projeto-piloto para posterior ampliação para outras localidades do Distrito
Federal e fora dele.
Data de implantação: 2005
Local: Centro de Progressão Penitenciária (CPP) - presídio de
Regime semi-aberto
Público-alvo: educandos jovens e adultos do sistema
penitenciário (CPP)Descrição das ações:
Atividades de
suporte para a realização das atividades centrais do projeto: pesquisa
sociológica de diagnóstico do público a
ser atendido; formação dos estagiários para integrar o projeto; planejamento
integrado e coletivo das ações, execução e avaliação do projeto; articulação e
planejamento com as parcerias; elaboração do material didático a ser utilizado
em todo projeto; oficinas de Educomunicação; revista Pensamento Livre (impressa
e digital); página de Internet “www.educacaoprisional.org.br - Comunicação
Integrada para Educação Prisional” – Página já registrada
Resultados obtidos:
Maior
visibilidade da educação desenvolvida no presídio, proporcionada pela Revista
Pensamento Livre; lançamento da Revista na XXVI Feira do Livro de Brasília; apoio
do Fórum de Educação de Jovens e Adultos para criação de um link dentro do
Portal do Fórum EJA/DF (www.forumeja.org.br); convite para participação de
Seminário na Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito
Federal com o tema “Contribuições da comunicação cidadã no processo de
ressocialização do preso”; maior estrutura de pensamento e ação dos
beneficiados; maior iniciativa dos presos com relação à causa e às próprias
vidas; possibilidade de maior comprometimento dos demais envolvidos com relação
à urgência de propostas e ações para o rompimento do ciclo vicioso da
violência; maior apoio de outras instituições com relação ao tema.
Minibiografia do responsável
Roseli Araújo Batista
é professora da Secretaria de Educação do DF, com mestrado na Universidade de
Brasília.
2008
11. Projeto
Baú de Histórias
A arte de contar histórias vem
ganhando fôlego, sobretudo como recurso pedagógico para a valorização de
costumes culturais, tradicionais e práticas de sociabilidade, além de servir
como importante instrumento para a prática da leitura. Muitos projetos de
leitura vêm utilizando a contação de histórias para conquistar leitores.
Ouvindo histórias desde a
infância, manuseando livros cotidianamente, a criança estabelece relações
diversas entre os elementos que a cercam. A contação de histórias oportuniza
possibilidades de interação com um instrumento, o livro, que ao fazer parte de
sua experiência vivida, provocará um salto qualitativo para que seu pensamento
verbal se construa.
O Baú de Histórias vem
demonstrando, desde 2002, que é possível
valorizar saberes, construir, reconstruir e contar histórias que tenham sempre
um conteúdo educativo. Acreditamos que do fascínio de ouvir, nasce o fascínio
de ler.
O Baú de Histórias faz
apresentações em escolas e, muitas vezes, conta
histórias de acordo com o projeto pedagógico desenvolvido pela escola,
como “Semana Literária”, “Valorização da Família”, “Contos de Fadas”, etc.
Após as apresentações do Baú de
Histórias as bibliotecas escolares se enchem de alunos procurando pelos livros
que tenham as histórias que ouviram nas apresentações, pois ao final de cada
contação o livro é apresentado às crianças.
O Baú também promove cursos de
capacitação para pessoas interessadas na arte de contar histórias, por meio de
cursos de 8h.
Minibiografia da responsável: Pedagoga Patrícia Gerard, Orientadora
Educacional da Secretaria de Educação do GDF.
12. Projeto
Bibliotecas Casa do Saber
Objetivo: Difundir o conhecimento por meio do
manuseio do livro e incentivo a leitura, proporcionar um local para a leitura
de lazer, ensino e pesquisa, levando em consideração a situação econômica da
comunidade de forma imparcial.
Data de implantação: 08/2007
Local: Distrito Federal e o Entorno
Público-alvo: Comunidade em geral
Descrição das ações: Campanha de doação de livros,
amplamente divulgada através dos meios de comunicação; arrecadação dos livros
pelos postos de gasolina da Rede Gasol de Combustíveis; separação, seleção, e
empacotamento dos livros por assunto, feita por voluntários; visita técnica as
comunidades a serem beneficiadas; execução de trabalhos de infra-estrutura;
arrumação das bibliotecas com a assessoria de bibliotecários; capacitação do
pessoal das bibliotecas beneficiadas; inauguração das bibliotecas com
divulgação dos meios de comunicação.
Resultados alcançados: Mais de 100 comunidades beneficiadas
com bibliotecas devidamente equipadas e prontas para serem usadas. Repercussão
em toda a comunidade que passou a ter um local agradável, limpo, confortável
com mais opções de leitura, pessoal oferecendo melhor qualidade de atendimento
e local de estudo e elaboração de exercícios escolares (o dever de casa).
Pessoas orgulhosas e felizes em saber que a comunidade foi alvo de atenção. Sem
dúvida, muitos futuros universitários, operários especializados, funcionários
públicos vão passar por essas bibliotecas que lhes dará a oportunidade de
acesso ao conhecimento. Cidadãos mais conscientes de seus deveres e direitos.
Minibiografia do responsável: O projeto teve como mentor o Sr.
Antonio Matias, um dos diretores da Rede Gasol de combustíveis. Homem
empreendedor que lidando com jovens recrutados para a sua empresa verificou o
despreparo em matéria de leitura desses jovens. Consciente de que sua empresa
tem recebido muito da comunidade de Brasília resolveu patrocinar um projeto que
possa levar os livros para as mãos de quem deles precisa. É um projeto de
responsabilidade social, promovido pela iniciativa privada, que buscou parceiros para concretizar o seu sonho
e a ajuda de bibliotecários para realizar um trabalho com eficiência e dentro
de padrões internacionais.
13. Programa
Jornal e Educação
Programa
de fomento à leitura e cidadania desenvolvido por 63 jornais e que tem como
público-alvo estudantes de todos os níveis e entidades que desenvolvem ações
cultural-educativas. É a principal ação de responsabilidade social da
Associação Nacional de Jornais.
Objetivo: Formar leitores críticos e autônomos e
fomentar o acesso à informação (produção e fruição) e à participação social,
observados os valores da democracia e dos direitos humanos. O PJE encara a
informação como ferramenta capaz de gerar transformação e influenciar a
qualidade da educação e a realidade da escola, da família e da sociedade;
Estimula a reflexão sobre o conceito da Educomunicação; Propicia a compreensão
dos processos de produção da mídia, estimulando a sua apropriação por parte de
seu público, que deixa de ser apenas “receptor”, para ser “produtor” de conteúdo
e trabalha a democratização da informação e o desenvolvimento do pensamento
crítico e da cidadania ativa; Pretende estimular um debate nacional sobre uma
política púbica de educação para a mídia, que ajude a formar leitores críticos
da palavra, da imagem e do mundo.
Data de implantação: 1992
Local de atuação: 19 estados e o DF, nas cinco regiões
brasileiras
Público-alvo: Estudantes de todos os níveis e faixa
etária.
Descrição das ações: O PJE oferece orientação pedagógica
sobre uso de jornal/mídia na sala de aula e desenvolvimento de projetos;
distribuição de jornais; palestras, debates, concursos, oficinas, cursos e
eventos culturais e educativos para a comunidade; encontros com profissionais
da mídia e visita a veículos de comunicação para conhecer o processo de
produção jornalística; produção de suplementos para/com educadores e
estudantes...
Resultados alcançado: Melhora o hábito de leitura (inclusive
de jornal); amplia vocabulário,
expressão escrita e verbal/argumentação; favorece o trabalho em grupo e motiva
o aluno a ir para a aula; amplia imaginação, interpretação e criatividade; favorece
a aproximação com a família; melhora a assimilação de conteúdos e notas; impacto
positivo em avaliações como SAEB e PISA. favorece a leitura crítica da
realidade; estimula a produção de conteúdo por parte dos alunos/apropriação dos
meios; facilita o acesso ao jornal e a democratização da informação.
Minibiografia do responsável: Cristiane Parente, coordenadora
Executiva do Programa Jornal e Educação, é jornalista, com o título de
Jornalista Amiga da Criança (ANDI/Unicef) e professora, com mestrado em
Comunicação e Educação pela Universidade Autônoma de Barcelona, além de cursos
de especialização em comunicação, leitura e documentário. Atuou em produção e edição de TV, textos e
edição de publicações para instituições como Unicef, ANDI e Ministério da
Saúde; assessoria de imprensa e projetos, oficinas e grupos de estudo de
Educomunicação.
Site: www.anj.org.br/jornaleeducacao
14. Projeto
Ler e Criar
Objetivos
Motivar a busca
de melhor qualidade de vida da comunidade, por meio do incentivo à leitura e escrita;
oferecer ferramentas na procura da valorização da auto-estima, despertando o
senso crítico, adquirindo autonomia e confiança pessoal, passando a viver com
mais dignidade.
Data de implantação: 21/04/2007
Local: Associação Brasileira de Assistência às Pessoas com Câncer-
ABRAPEC
Descrição das ações
O projeto Ler e Criar propõe
estimular, incentivar e propagar o gosto pela leitura por meio de recursos
pedagógicos metodológicos, lúdicos e dinâmicos, despertando em crianças, jovens
e adultos o desejo pela leitura de forma ampla. O projeto deseja cumprir as funções educativa
e social, visto que contribui para a melhoria da educação, além de dar
oportunidade aos participantes desenvolverem o espírito crítico e cidadão.
A metodologia
usada foi um bate papo informal, após leitura de um texto, partindo para as
experiências e opiniões dos participantes. O passo seguinte foi representar,
por meio de imagens e texto escrito, seus sentimentos e suas ideias, fazendo uma releitura da fase anterior.
Resultados obtidos
Participaram os
alfabetizados e os não alfabetizados de todas as atividades propostas. Na entidade social ABRAPEC, não havia
cursos básicos na área de educação, hoje funciona um curso de alfabetização.
Estamos preparando outras oficinas que irão somar aos programas existentes.
Minibiografia do responsável
GACY SIMAS,
(Edylsia Simas), Carioca de nascimento. Vive em Brasília desde 1980. Educadora.
Formada em Filosofia. Pertence a Academia Taguatinguense de Letras, ao Sindicato dos escritores do Distrito
Federal e outras entidades de classe. É verbete de alguns dicionários
bibliográficos, entre os quais: “Dicionário Biobibliográfico de Escritores
Brasileiros Contemporâneos”. Escreveu contos para a revista de esperanto
“Brazila Esperantisto”. Possui 14 títulos publicados em português, espanhol e esperanto.
Recebeu os prêmios: Destaque, do Movimento Cultural Internacional ABrace,
Montevidéu – Uruguai e Mérito Cultural de Taguatinga.
15.
Projeto Sacola Literária
Objetivo: Proporcionar momentos de encantamento
e prazer por meio da leitura, envolvendo
o aluno e a sua família desde o sorteio, a escolha do livro, o registro e a
preparação das lembrancinhas.
Data da Implantação: Março de 2004
Descrição das ações:
É confeccionado uma Sacolinha literária juntamente com livros de literatura e um caderno de registros onde
contém relatos do aluno e registro da família. É feito um sorteio, onde uma
criança levará a sacolinha pra casa e a mesma ficará por uma semana. Na volta à
criança deverá trazer uma lembrancinha relacionada com a história escolhida
para toda a turma e deverá fazer junto com a família o registro bibliográfico
do livro escolhido e o desenho contendo início, meio e fim da história. Em sala,
o aluno faz, oralmente, o reconto da
história que escolheu e depois faz a entrega das lembrancinhas. Os colegas de
sala fazem um registro, em folha, por meio de desenhos da história que foi
recontada. Isso é feito semanalmente, sendo que no final do projeto todos os
alunos participaram de todas as histórias.
Resultados obtidos: Desde o início do projeto, temos tido muitas vitórias e experiências
marcantes encantando os alunos, os professores e, principalmente, os
familiares. Este projeto já tem abrangência em várias escolas do Distrito
Federal e no Goiás. Alguns pais, colegas de trabalho e até mesmo os alunos
espalham a prática com a Sacola Literária e, na rua onde moram, alguns alunos já implantaram este projeto.
Minibiografia do responsável: Rossânia Estela Rodrigues de Araújo,
Pedagoga, Pós-Graduada em Psicopedagogia,
Contadora de história e música. Já atuou como coordenadora pedagógica por
vários anos e hoje atua como Professora de Educação infantil nível II do
Dinâmico Centro Educacional DF.
16.
Projeto Solidários da Visão
Objetivos: proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas com
deficiência visual. O projeto conta com o amor e a solidariedade de alguém no
sentido de auxiliá-los em suas necessidades básicas como a socialização, a
mobilidade e o lazer. A leitura e o estudo permeiam todo o desenvolvimento do
projeto.
Data de implantação: 05/09/2008
Descrição das ações
As pessoas
interessadas em fazer parte do projeto são cadastradas e treinadas na
Biblioteca Braille Dorina Nowill de Taguatinga. São cadastradas as pessoas que
possuem limitação e as que vão prestar serviços voluntários.
Resultados obtidos
Desde a
implantação do projeto, diversas pessoas deficientes foram beneficiadas, e
hoje, participam efetivamente de várias atividades sócio-educativas. Muitas
delas encontram-se no Ensino Médio e no Ensino Superior graças a ajuda dos
voluntários que tornam o projeto real e eficaz.
Minibiografia do responsável
Neuma Miriam
Pereira foi universitária do curso de Psicologia da Universidade Católica de
Brasília. 15 anos como funcionária da Secretaria de Cultura atuando na Biblioteca Braille Dorina Nowill. Produziu
peças de teatro e autora de poemas e músicas. Tocou violão e participou,
ativamente, dos eventos culturais, enriquecendo-os com seu repertório musical,
foi grande incentivadora dos deficientes visuais na Biblioteca na parte cultural.
2009
17. Projeto Chocolate Literário
Objetivos: Incentivar a leitura como apropriação do
conhecimento do pensamento do outro e a escrita como partilha do seu próprio
pensamento; assegurar aos alunos o pleno exercício do direito de acesso e uso
do livro; promover e incentivar o hábito da leitura e escrita; apoiar a livre
circulação do livro na escola; proporcionar situações de leitura compartilhada
e uso da biblioteca da classe ou da escola; propiciar o contato das crianças
com diferentes autores para minimizar a distância não apenas física entre o
autor e o leitor, mas, sobretudo a distância psicológica da criança se colocar
como autora.
Data de
implantação: 01/ 2004
Descrição das ações:
• Selecionar um
acervo de livros de qualidade, adequada a cada faixa-etária.
• Estimular a
realizar com frequência e regularidade a leitura de diferentes histórias aos
alunos.
• Instigar a
compartilhar suas impressões sobre as histórias lidas e a favorecer a
manifestação dos alunos, incentivando-os a opinar sobre as histórias ouvidas e
a manifestar sentimentos e ideias.
• Fazer com que
exponham preferências pessoais com o intuito de ampliar a possibilidade de as
crianças avaliarem as histórias.
• Fazer com que
permitam que as crianças apreciem e tenham acesso aos livros em diferentes
momentos da rotina, tanto nas rodas de leitura, como nos cantinhos e/ou sala de
leitura.
• Incentivá-los
a compartilhar informações prévias e relevantes com os alunos sobre o que será
lido para o melhor entendimento do texto
• Associação do
texto lido com outro texto: (teatro, música, dança)
• Apresentação artística do texto a partir de
cenário e de indumentárias pesquisadas.
Resultados obtidos:
. Maior
interesse nas atividades propostas; integração entre os profissionais e alunos
envolvidos; visibilidade de toda a Escola para além dos seus próprios muros; revisão
e ampliação do processo de alfabetização por meio da leitura de textos de
literatura.
Minibiografia do responsável:
Francisco de Assis Assley Faos - Professor e escritor com especialização em
Administração Escolar, Licenciado em Arte e Pedagogia. Autor de vários livros. Atua na Secretaria de
Educação como professor dos primeiros anos do Ensino Fundamental, há mais de 20 anos. É idealizador e incentivador dos
projetos: Africanidade, A Cor do Zumbido e Chocolate Literário.
18.
Projeto Descobrindo o encanto da leitura
Objetivos: Desenvolver o hábito da leitura por
meio de ações que despertem o interesse e o gosto pela leitura buscando dirimir
as dificuldades de escrita e leitura em um ambiente estimulante.
Data de implantação: 10/2008
Descrição das ações:
Atendimento aos
alunos/ pais para empréstimo de livros; espaço de Leitura- as turmas comparecem
para a leitura compartilhada de livros e/ou contação de histórias e a partir da
discussão do livro realizam a construção de um texto escrito e a representação
do mesmo por meio de imagens; realização de concurso de criação de histórias em
quadrinhos; oficina com a Professora Dinorá Couto Cançado com o objetivo de
desenvolver o trabalho de leitor com os alunos; leitura de livros de poesias,
análise dos textos e imagens e produção de um livro com poesias feitas pelos
alunos; preparação de material para os professores utilizarem em seus momentos
de contação de histórias (imagens ampliadas das histórias, criação de fantoches
a partir das mesmas, sugestões de atividades a serem realizadas com os alunos);
realização do Clube da Leitura com alunos de 3ª série que comparecem no turno
contrário para a realização das atividades; leitura durante o recreio; orientação
de leitura aos alunos frequentadores da Sala de Leitura com sugestões e
comentários sobre os livros do acervo; cofrinho da Sala de Leitura- os alunos
doam moedas para que sejam adquiridos novos livros para o acervo; sala de
Leitura na sala de aula- o professor da sala de leitura vai nas salas de aula
ler/contar uma história; sacolas com livros que ficam nas salas de aula para
facilitar o acesso dos alunos aos mesmos, tendo em vista a dificuldade para
irem à sala de leitura
Resultados Obtidos : maior comparecimento dos alunos à sala
de leitura; discussões com os alunos
a respeito dos livros que estão lendo o que comprova que os mesmos estão lendo
verdadeiramente os livros; aumento do interesse dos professores em participar
do Espaço da Leitura com seus alunos;
aumento do acervo por meio da doação dos alunos; o maior cuidado dos alunos com relação à organização e cuidado
com os livros.
Minibiografia do Responsável
Andréia Wilhelms, professora da Secretaria de
Educação do DF desde 1990, atuando em regência de classe em nível de
alfabetização até 4ª série do Ensino Fundamental. Baseou o desenvolvimento de
seu trabalho usando a literatura infantil. A partir de 2008, passou por
mudanças em sua vida profissional vindo a desenvolver projetos em sala de
leitura. Desenvolveu o projeto no CAIC
Júlia Kubitschek de Oliveira em Sobradinho II e em outras escolas.
19. Projeto Teatro Infantil em
Ação
Objetivos
do projeto: demonstrar por meio de diversas atividades
pedagógicas a professores e a comunidade que é possível lidar com as diferenças
tanto dentro da sala de aula como em
locais diversos. Utilizar apresentações teatrais como instrumento de interação
entre docentes e discentes.
Data
da implantação: 04/09/ 2007
Descrição
das ações : o projeto foi lançado na Feira do Livro de Brasília. Logo após o
lançamento, muitas apresentações vêm sendo feitas, sempre em forma de apresentações teatrais, dentre elas as
mais relevantes foram: No ano de 2008, em maio,
no Espaço Cultural Renato Russo no Projeto da Secretaria de Cultura intitulado
Arte para Todos; em junho, na UEG
(Universidade Estadual de Goiás) na
Semana de Treinamento de Professores; e, em várias escolas da Secretaria de
Educação nas semanas dedicadas à inclusão social em datas distintas. Em 2009,
outras oficinas foram realizadas em várias instituições, tais como: na UEG na
Conferência sobre Assistência Social; no Centro de Educação Infantil da 102 Sul
e na Escola Infantil Pequenos Passos de Planaltina de Goiás, sempre em forma de
teatro infantil sobre obras infantis. Resultados
Obtidos: desde a implantação do projeto, tornou-se uma constante a
avaliação ao término de cada oficina ou apresentação teatral e foi possível constatar nos relatos a satisfação dos participantes e a mudança de
postura adquirida quanto à receptividade em lidar com o deficiente visual. Um
outro resultado positivo foi constatar que o mediador, embora deficiente
visual, é capaz de atuar como um grande incentivador de leitura e contador de
histórias interagindo, facilmente, com o
público.
Minibiografia
do responsável: funcionária
da Secretaria de Cultura do DF, lotada na Biblioteca Braille Dorina Nowill de
Taguatinga. Atua há 20 anos como assistente de atividades culturais. Tem
ministrado oficinas de teatro infantil em várias escolas do DF e Planaltina de
Goiás. Participou do Projeto Arte para
Todos da Secretaria de Cultura na função de oficineira desenvolvendo atividades
lúdicas, reproduções literárias em forma de teatro. Graduada em Filosofia e
Serviço Social, pós-graduação em gestão de pessoas.
20. Projeto Ledor Interativo
Objetivos do Projeto: proporcionar ao deficiente visual o
acesso às obras literárias e a todo e
qualquer tipo de literatura escrita,
tais como: revistas, artigos e outros estimulando o prazer pela leitura.
Disponibilizar em forma de áudio conteúdos específicos para ampliar o
conhecimento do aluno deficiente visual, e desta forma prepará-lo para
processos seletivos, tais como: vestibular, ENEM, EJA e concursos diversos.
Incentivar a interação do ledor com o leitor em situações diversas de aprendizagem.
Data da implantação: 04/09/ 2008
Descrição das ações : o maior sonho dos frequentadores
deficientes visuais da BBDN (Biblioteca Braille Dorina Nowill) era poder ter
acesso à obra Revelando Autores em Braille, que é constituída pelas produções
literárias dos deficientes visuais
integrantes do Projeto Luz & Autor
em Braille. Até então, não havia, como transcrever o livro para a linguagem
Braille, pois a edição em Braille requer grandes recursos financeiros. Surgiu a
ideia de tornar o livro escrito em livro falado por meio de gravação em CD/MP3
feita por uma voluntária da BBDN. Daí então, o projeto ganhou forças e vimos que era possível tornar qualquer livro
acessível ao deficiente visual. O grupo expandiu-se. E, em janeiro de 2009, o projeto foi fortalecido com o uso de
outras inovações tecnológicas que facilitou, ampliou e acelerou o processo de
gravação, e assim, ledor e leitor foram favorecidos. Hoje, o
projeto atende as necessidades dos
alunos do ensino fundamental (últimos anos), ensino médio, ensino universitário
e todos aqueles cegos que desejam ler, conhecer novos caminhos e ampliar seus
conhecimentos, por meio da leitura.
Resultados Obtidos: são inúmeros os benefícios
proporcionados aos deficientes visuais. Com o apoio dos componentes e
voluntários do projeto todos os deficientes visuais que procuram a BBDN em
busca de textos, livros, revistas de qualquer assunto são atendidos, mesmo que
só exista o conteúdo desejado à
tinta, o cego tem a oportunidade de ter acesso à leitura e tornar-se cada vez
mais incluso na sociedade.
Minibiografia do responsável: Professora da Secretaria de Educação
há 29 anos, hoje aposentada, trabalhou
na Biblioteca Braille Dorina Nowil.
Desenvolveu diversas atividades didáticas relacionadas ao aprendizado da
leitura e escrita Braille e atuou, também, como grande incentivadora de leitura.
21.
Projeto “A Bela Boneca Bela Aparecida”
Objetivos:
Desenvolver o
hábito de leitura, como um ato indispensável, para a aprendizagem na escola ou
fora dela, em grupo ou só; levar conhecimento e gosto pela leitura; resgatar a
maneira lúdica de contar histórias; contar e recontar histórias; criar espaços
para o incentivo da leitura, independente da sala de aula e da sala de leitura; auxiliar o aluno no
processo de construção e domínio da habilidade de ler; oportunizar rotinas
pedagógicas coletivas na escola (alunos, professores e gestores); resgatar a
participação da família no mundo criativo das crianças e redescobrir o mundo de
fantasia e imaginação dos pais da comunidade.
Local : Escola Classe Rural Ribeirão de Sobradinho, 24 crianças
e suas famílias.
Data de implantação: 03/ 2008
Descrição das ações: Consiste numa maneira lúdica de
incentivar a leitura e, de forma divertida, trabalhar valores e o prazer de ler
e ouvir histórias. Por meio da dinâmica da realização do projeto, as crianças
deram vida a uma boneca, que só aparecia quando a gestora da escola não estava,
por estas serem a mesma pessoa. Criou-se um jogo lúdico entre o real (o papel
da gestora escolar) e o imaginário (o papel da boneca). Brincar com a
imaginação das crianças, contar histórias, ler e brincar com textos diversos no
dia-a-dia da escola. Assim a gestora em um primeiro momento, na hora da
entrada, guiava todos os dias, uma prática de leitura. Os alunos,
aleatoriamente, falavam um número, que era relacionado ao número da página do
livro de poesia, ou poemas, ou contos. O pequeno texto era lido, depois cada um
livremente falava sua opinião sobre a obra. Neste primeiro momento era um
trabalho guiado, mas em momentos posteriores as crianças foram incentivadas a
levar textos para ler aos colegas e textos de sua própria autoria. A boneca
surgiu para transformar o ambiente e envolver a comunidade, que nas reuniões de
pais também era recebida por uma boneca e não pela gestora da escola. A boneca
não tinha hora nem dia para aparecer, era só desejar e chamar: “Bela Aparecida
aparece pra contar mais uma história...! Porque o prazer da história, com a
boneca, na escola, não tinha hora pra acontecer, não tinha lugar era só entrar
no mundo da imaginação de cada criança e adulto que aceitava a personagem e
suas histórias.
Resultados obtidos: A avaliação permeou todo o trabalho. Os
alunos foram avaliados, diariamente, em suas participações e interesse nas
atividades. Por meio de depoimentos em reuniões pedagógicas, os pais também
avaliaram, observando as atitudes das crianças fora da escola e o seu interesse
em frequentar a escola. As crianças
mudaram a relação com os textos escritos: ficaram motivadas e interessadas nas
atividades de leitura. Desenvolveram mais a oralidade em público. Criaram um
ser lúdico por meio de suas observações: a boneca Bela Aparecida. Retorno dos
pais nas reuniões e oficinas.
Minibiografia do responsável: Ivonete da Silva Oliveira, graduada em
Pedagogia e Fonoaudiologia. Pós em Administração Escolar e Gestão Escolar.
Professora da Secretaria de Educação do DF, desde 1990. Trabalhou 4 anos como
alfabetizadora e na reativação da Equipe
de Atendimento Psicopedagógico de Sobradinho. Auxiliou na ativação da
Biblioteca do Lions Clube de Sobradinho, por meio de convênio. De 2003 a 2008,
atuou como gestora em escolas rurais. Atualmente, trabalha na Biblioteca Rui
Barbosa de Sobradinho.
22.
Projeto Manhã e Tarde Cultural
Objetivos: Estimular hábito e o gosto pela
leitura, proporcionando momentos de lazer associados à leitura e as atividades
artísticas e culturais.
Data de implantação: 03/2009
Descrição das ações: A escola é preparada para proporcionar
aos educandos momentos de leitura prazerosa. Livros são disponibilizados em
vários espaços da escola: pátio, embaixo das árvores, sala de aula, biblioteca
móvel...
Toda a escola é envolvida em atividades que
envolvam a leitura (primeiro na sala de aula, ou nos espaços disponibilizados -
ação coordenada pelo professor) que pode ser realizada de diversas maneiras:
estórias contadas pelos professores, pelos alunos, estórias cantadas, entoação
de poesias. Todos são convidados a utilizar de sua criatividade, ou
simplesmente lê um livro, revistas, jornais, gibis, o importante é utilizar o
tempo lendo.
Após esse
momento de leitura, os alunos são reunidos no pátio para participar de momentos
de socialização da leitura, juntamente com a comunidade escolar que é
previamente convidada a assistir as apresentações; neste momento, um grupo
previamente escolhido fará sua apresentação que pode ser teatro, encenação de alguma estória, teatro de varas,
fantoches, jograis, entoação de poesias,
leitura de livros.
Resultados obtidos: os alunos estão demonstrando grande
interesse pela leitura, pois aumentou, significativamente, o empréstimo de
livros, as crianças estão lendo em sala, em casa, no recreio; por meio da
leitura e das atividades artísticas e culturais, crianças que apresentam
timidez e baixa estima estão mais participativas e passaram a se valorizar e a
integrar-se nos momentos de socialização; participação mais efetiva dos professores nas
ações desenvolvidas, coletivamente; a
comunidade escolar está mais presente e passou a valorizar as atividades
desenvolvidas pela escola.
Minibiografia do responsável: Carlos Viana - Pastor, professor, já foi
secretário escolar e diretor da Escola Classe Jardim Botânico, atuando como
supervisor pedagógico da Escola Classe Vila do Boa. Formado em História e cursou
pós graduação em gestão escolar.
23.
Projeto Servidor Solidário
Tema: Acesso e uso do livro como instrumento de incentivo a
leitura: a experiência da Presidência da República.
Objetivos: estimular o hábito e o gosto pela
leitura; estimular o uso da biblioteca escolar; ampliar o acesso aos livros pelos alunos, pais
e professores; estimular a oralidade dos alunos, pais e professores; contribuir
para a melhoria do rendimento escolar, em especial na disciplina língua portuguesa;
contribuir para a permanência dos alunos na escola.
Data da implantação: a partir de janeiro de 2006, quando
foi lançada a campanha para a arrecadação de livros visando a formação da
Biblioteca Manuel Bandeira, da Escola Municipal Myriam Pelles Ervilha (EMMPE),
localizada na zona rural de Santo Antônio do Descoberto, município do estado de
Goiás/Brasil.
Descrição das ações: campanha de doação dirigida de livros
paradidáticos, junto aos servidores da Presidência da República e algumas bibliotecas
de Brasília; inauguração da biblioteca Manuel Bandeira, em 4 de maio de 2006;
capacitação dos funcionários da biblioteca no curso Auxiliar de Biblioteca,
mediante bolsas de estudo oferecidas pela Associação dos Bibliotecários do Distrito
Federal (ABDF); monitoramento da gestão da biblioteca escolar, visando o
acompanhamento das atividades realizadas; criação do grupo Trá-lá-lá Contadores
de História, em agosto de 2007, que tem por filosofia estimular a leitura,
sendo o livro o elemento principal para incentivar a imaginação, o conhecimento
, a visão de mundo, valores éticos e relacionamentos sociais dos alunos.
Resultados obtidos: O entusiasmo e a importância da
leitura para os alunos da EMMPE pode ser mensurado pelos dados relativos aos empréstimos
na biblioteca da escola que passaram de 400 em 2006 para quase 3.000 em 2008 e
pela elevação da taxa de aprovação que foi de 84% em 2006, 85,90% em 2007 e
88,32% em 2008. Esses resultados alcançados, somados a manifestações dos
alunos, como: “Ler era ruim, com o grupo Tra-lá-lá aprendi que é um prazer.”
(Dário Silva, 2º ano); “Quando abrem a mala eu fico surpresa. Cada vez que
vocês nos visitam eu aprendo mais histórias.” (Thalita, 3º ano); “Tra-lá-lás,
histórias sempre tive, histórias sempre terei, contadoras como vocês, jamais esquecerei!”
(Vanessa, 5º ano); incentivam e encorajam os servidores voluntários envolvidos no
projeto na busca do aperfeiçoamento das ações para continuar a caminhada.
Acredita-se que as ações desenvolvidas estão contribuindo para que a escola
exerça seu papel para a alfabetização e letramento, além de despertar nos
alunos e pais, o interesse pela leitura, o acesso aos livros, à informação, a
cidadania e o compromisso de serem eles mesmos agentes de incentivo à leitura
onde quer que estejam e atuem.
A experiência
foi replicada na Escola Classe Vila do Boa, em São Sebastião.
Minibiografia da responsável: Ieda Muniz de Almeida formou-se em
Biblioteconomia pela UnB. É bibliotecária da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (EMBRAPA), cedida à Presidência da República, onde exerce o cargo
de Coordenadora da Biblioteca.
24.
Projeto O Livro na Rua
Objetivos: ser instrumento de grande utilidade
para a redução de lacunas históricas no que se refere ao acesso à leitura por
parte das camadas mais pobres da população. Seu objetivo é educacional e
cultural, visa proporcionar oportunidades ao leitor de exercitar a língua
portuguesa, bem como divulgar a literatura e fornecer aos professores um
instrumento de trabalho acessível. O Livro na Rua incentiva e democratiza o
acesso à leitura e a inclusão do conhecimento.
Data de implantação: 1998.
Descrição das ações: A partir do contato estabelecido entre
a Thesaurus, os escritores e voluntários, é montado parceria com as escolas
públicas e bibliotecas comunitárias. O autor-organizador, então, vai até as
escolas e lá chegando, participa de um bate papo com os alunos sobre
literatura, depois autografa os livros que serão distribuídos para os docentes,
bem como entrega para a coordenação da escola as caixinhas com a coleção
completa para empréstimos na biblioteca. O mesmo se dá com as bibliotecas comunitárias.
Há também, situações em que o autor voluntário distribui os exemplares da
coleção junto ao público em geral, como forma de divulgar e promover a leitura
em ambientes públicos e culturais da cidade: teatros, cinemas, em festivais de
músicas, feiras do livro, etc. Como o projeto distribui gratuitamente os
livretos e tem um custo mínimo por exemplar, o projeto, evita assim, corrupções
e desvios.
Resultados obtidos: O Projeto O Livro na Rua, ao longo de
sua existência já distribuiu mais de 1,5 milhão de livretos de autores
clássicos e contemporâneos de língua portuguesa, bem como autores da CPLP, apresentados
na forma de antologias educacionais e culturais de poesias, contos, crônicas e
ensaios. O projeto-piloto está em andamento com, aproximadamente, duzentos
títulos editados e distribuídos em escolas públicas, sindicatos, em bibliotecas
comunitárias, dentro dos modestos limites financeiros da editora, já que a
distribuição é gratuita, sem fins comerciais. Contabiliza como principal
resultado o apoio recebido, principalmente das escolas, bibliotecas, e junto um
corpo de voluntários que se faz cada vez maior, registrado pela da mídia e da
sociedade em geral, por meio de cartas e manifestações de solidariedade.
Minibiografia do responsável:
Pioneiro de
Brasília, Victor Alegria, editor da Thesaurus, é natural de Arouca – Portugal,
morando em Brasília. Entre suas inúmeras atividades culturais destaca-se como
Diretor da Thesaurus Editora de Brasília e da Thesaurus Publishing (Miami –
USA); Já foi Conselheiro de Cultura do DF; Presidente da Câmara do Livro do DF.
Em 2001, liderou a caravana de 59
escritores e artistas brasileiros à Romênia. Foi Conselheiro do Jornal “O
Estado de São Paulo” para escolha de personalidades culturais. É acadêmico no Instituto Histórico e
Geográfico de Brasília; Cidadão Honorário de Brasília; Diploma de Mérito em reconhecimento
de relevante ação em prol da defesa e da promoção da língua e da cultura
portuguesas no mundo, concedida pelo Instituto Camões. Editor da revista
cultural Nós Fora dos Eixos.
25.
Projeto Roedores de Livros
O projeto Roedores
de Livros, teve início em maio de 2006 e tem o objetivo de despertar nas
crianças o gosto pela leitura e facilitar o acesso ao livro literário, por meio
de atividades de arte-educação como a mediação de leitura, artes plásticas,
visuais e música. Desde então, acontece com a participação voluntária de
profissionais oferecendo atividades para as crianças num horário em que a
escola não as atende. Atualmente, atende a um grupo de 30 crianças (06 a 12
anos).
Hoje, depois de
algumas caminhadas, as atividades acontecem nas manhãs de sábado na creche
Centro Comunitário da Criança na Ceilândia, cidade com altos índices de risco
social, localizada no entorno de Brasília. Possui uma biblioteca com um acervo
de 782 livros infanto-juvenis, conseguidos por meio de doações. No local, há o
empréstimo de livros para as crianças atendidas nos finais de semana.
Tal qual Alice
no País das Maravilhas, ao entrar na “toca” dos Roedores de Livros, os leitores
mirins encontram o universo mágico das palavras em que a poesia, a fantasia e outras tantas
maravilhas da Literatura Infantil permitem a eles uma viagem por terras do
mundo da imaginação. Durante três horas, uma vez por semana, aqueles meninos e
meninas descobrem as delícias de ser o que são: crianças, apenas, com direito a
sonhos, sorrisos e liberdade de expressão.
O projeto está
baseado nos postulados da arte-educação, envolvendo as crianças e adolescentes
a literatura de forma prazerosa. Tem como base o trabalho de voluntários
cidadãos, criando um ambiente favorável onde criança, comunidade e literatura
são elementos capazes de construir um mundo melhor.
Onde acontece:
Creche
Comunitária da Criança em Ceilândia
Equipe:
Ana Paula
Bernardes (coordenadora do projeto, professora de Arte-Educação do GDF);
Edna Freitass
(professora, mestra em Literatura Brasileira-UnB)
Tino Freitas
(músico, jornalista, escritor)
Mais informações: http://roedoresdelivros.blogspot.com
2010
26.
Projeto Leitura para Todos
Objetivos: estimular a leitura por meio de
atividades interdisciplinares; criar mecanismos de releituras; socialização por
meio da arte/cultura.
Data de implantação: 2003
Descrição
as ações: debates, autores junto ao
público, releitura de livros para outros formatos (dança, desenho, teatro), a
obra vai até o leitor.
Resultados: os participantes começam a perceber um
mundo diferente no qual eles podem atuar ativamente, mudando sua própria
condição de cidadão.
Minibiografia do responsável:
Andrey do Amaral
é professor de Literatura Brasileira, com especialização em Língua Portuguesa e
Gestão Cultural. É agente literário e profissional de Marketing. Autor, entre
outros, de Mercado Editorial - Guia para Autores.
Site: www.andreydoamaral.com
27. Projeto Reinventando A
Biblioteca
Implantado em
1999. Desenvolvido pelas professoras Raquel e Maria Célia, pedagogas com mais
de 20 anos de experiência em educação, são também criadoras dos personagens
Racumim e Racutia. Proposta política pedagógica da Escola Classe 18 de
Taguatinga/DF, o objetivo é formar: o
cidadão para o mundo e o mundo para o cidadão.
Objetivos: formação do leitor pelo prazer; despertar as várias maneiras de ler o
mundo; ler intenções, ler a fala; ler o corpo; ler a escrita; ler os
sentimentos; ler as entrelinhas.
Ações do projeto:
empréstimo de livros; pescando leitores; atendimento semanal; recreio artístico;
do livro ao palco; leitura no Recreio; concurso de literatura; esperando com
leitura; Racumim e Racutia; formação de plateia; empréstimo de roupas.
“O Brasil só
será um país de leitores quando a biblioteca for o coração das escolas” Célia e Raquel
Resultados
obtidos: A biblioteca se tornou um Centro Cultural. ganhando a
confiabilidade da comunidade escolar e o respeito de todos. Irradia suas ideias
e recebe visita de universidades, escolas e outras bibliotecas, além de cursos oferecidos.
O projeto se tornou parte da proposta pedagógica da escola. O interesse dos
alunos pelos livros e leitura aumentou para 90%. A formação de plateia acontece
por meio de espetáculos teatrais apresentados pelos alunos e artistas da
comunidade. Houve mudança na postura dos professores da escola que antes
adotavam apenas um título anual e hoje cada sala de aula tem sua mini
biblioteca, além de duas visitas semanais à biblioteca. O acervo de livros,
doados pela comunidade, aumentou em 5 vezes e hoje chega a 30 mil exemplares.
Foi criado um guarda-roupa usado pelos alunos e comunidade em aulas, festas da
escola e projetos de teatro.
Site: www.racumimeracutia.com.br
ou http://racumimeracutia.blogspot.com.br
28. Projeto Poesia de Liquidificador
Justificativa
A leitura nos
leva ao mundo da imaginação. De forma prazerosa, nos ensina coisas sobre a
vida, nos ajuda conhecer lugares sem nunca ter visitado antes, a embarcarmos em
grandes aventuras. É um “portal” para o mundo. Acessem :
http://www.biblioteca306norte.blogspot.com e acompanhe o trabalho desenvolvido
na Biblioteca Cecília Meirelles pelas Professoras: Luciana, Flávia, Gardênia,
Márcia e Coordenadora Cida!
Objetivo Geral
Incentivar a
leitura e a produção escrita de poesias, favorecendo o acesso a livros de
literatura e poesia infantil, desenvolvendo as habilidades de leitura, escrita,
interpretação e extrapolação de texto e poemas, na busca de transformar o meio
social e formar a relação leitor/livro/poesia, estimulando a capacidade de
provocar a emoção, o entretenimento, a fantasia e o gosto da criança na escrita
poética.
Sobre as ações
Hora da Poesia:
Poesia de Liquidificador
Há uma tendência
natural da infância para a poesia. Eis algumas razões:
A criança é um
verdadeiro poeta; o mundo infantil é cheio de imagens, como campo de poesia; a
fantasia e a sensibilidade são características da criança e do poeta; a
linguagem afetiva está presente na poesia e na criança.
O jogo de
palavras, o ritmo, a cadência, enfim a musicalidade no poema são coisas que
envolvem a criança por inteiro. É
oportunizada às crianças a leitura espontânea de poesias na vida.
Poesia de
liquidificador consiste em um método descoberto para ensinar e estimular os
alunos a criarem suas próprias poesias.
Lendo a receita
da poesia de liquidificador, a imaginação é estimulada!
Poesia de liquidificador Palavras picadas colheres de letras soltas frases amassadas e muitas gotas de amor... Assim nasceu a poesia de
liquidificador! Receita_ Ingredientes: • muitas xícaras de palavras doces, • bastante colheres de fantasia, • várias latas de alegria, • milhares de copos de pensamentos, • grande quantidade de amor em pedaços, • doce de letra em calda, • conchas de rimas á vontade, • pitadas de imaginação e pingos de cores
mescladas.
Modo de inventar: Peneire bem as xícaras de palavras
doces, coloque as colheres de fantasia na lata de alegria, adicione a os poucos os
copos de pensamentos mais o amor em pedaços juntamente com o doce de
letra em calda. em um liquidificador imaginário, bata tudo e
coloque as pitadas de imaginação, muitas rimas e gotas de cores mescladas. Pronto! Espere esfriar as ideias e está pronta sua
linda poesia! |
Minibiografia do responsável: Flávia de Moraes, professora da
secretaria de educação do DF, da Escola Classe 415 Norte.
29.
Projeto Recreio Literário: Bolinha de Sabão explodiu na Imaginação
Histórico:
Este projeto é um subprojeto do
Projeto de Recreio Dirigido implementado na escola, com objetivo de eliminar a
violência no espaço escolar. Decidimos criar estratégias para que as crianças
pudessem descansar e se divertir durante o recreio.
Organizamos atividades diferentes
para cada dia da semana e na quarta-feira, por ser o único dia em que todas as
crianças estão na escola (temos Escola Parque), criamos o projeto “Bolinha de
sabão explodiu na imaginação”, porque construímos um palco e queríamos
inaugurá-lo de modo muito especial. Coincidiu da Prof.ª Dinorá Couto estar na
TV apresentando o seu projeto de literatura. Entramos em contato com ela no
mesmo dia e apelamos para que fizesse uma apresentação do seu trabalho para que
inaugurasse o palco e o Projeto.
O projeto é um
sucesso! O mais bacana é que ele não atinge só as crianças, mas os servidores e
até os pais que queiram partilhar desse momento de leitura dentro da escola.
Minibiografia do responsável: Nailda Rocha é professora e diretora
de Escola Classe da Secretaria de Educação do DF.
30. Projeto Arte, Cultura e Vida
A Associação
Arte Cultura & Vida promove a inclusão social e cultural de crianças,
jovens e adultos de Samambaia/DF, por meio das artes culturais e da literatura.
Os participantes vivenciam e experimentam aulas de música, de dança,
artesanato, xadrez e também participam de rodas de leitura, juntamente com suas
famílias, possibilitando o aumento quantitativo e qualificativo dos índices de
leitura para que possam cada vez mais ter acesso à cultura.
Objetivos:
Estimular a formação
de leitores, mediadores de leitura e cidadãos protagonistas dentro da
comunidade; fortalecer e possibilitar o acesso aos livros e às práticas de
leitura à população das classes baixas; contribuir com a formação de valores
para a cidadania e ganhos escolares de crianças e jovens por meio de atividades
educativas não formais.
Resultados: as crianças que participam das
atividades de leitura, além de adquirir gosto pela leitura, possuem um
vocabulário mais rico e tem uma maior capacidade de compreensão e de atenção
nos estudos. As atividades de leitura acontecem aos sábados, às 15hs
Público alvo: As atividades de leitura são
direcionadas às crianças, aos jovens e aos adultos.
Local: Samambaia/DF
Parceiros: Associação Arte Cultura & Vida,
Mala do Livro (GDF) e amigos.
Site: www.arteculturaevida.com
2011
31.
Projeto Chazinho da Vovó e o Vovô
Objetivos
Estreitar os laços familiares
construídos em casa com os avós que são presença muito marcante nos lares dessa
comunidade escolar; aprender brincadeiras antigas e ouvir histórias sobre a
infância e as ouvidas dos seus pais; esclarecer o que é a fase do idoso e a
importância de se respeitar os mais velhos.
Data de implantação: 05/08/2010
Descrição das ações
Durante todo o mês de junho e julho
são intensificados os trabalhos de conscientização e respeito à pessoa idosa,
bem como a importância da presença dos avós no núcleo familiar, constatado a
presença destes na formação e cuidados às crianças da Educação Infantil da
escola.
Então, no início de agosto – após o
retorno do recesso – os avós são convidados a comparecer à escola, para contar
histórias da sua infância, histórias aprendidas pelos seus pais, brincadeiras
realizadas na infância e são, obviamente, convidados a tomar um chá e a trazer,
para um lanche coletivo, algo que gostam de fazer para os netos.
A escola também
faz uma homenagem por meio de mensagens, histórias, encenações, entre outras,
tornando-se um grande momento da confraternização das famílias com a escola.
Resultados Obtidos
Conquistamos uma maior presença dos
avós, sentindo-se valorizados pela escola e mais respeitados pelos netos, bem
como há um estreitamento dos laços da família com a escola, ocorrendo um maior
respeito aos profissionais da educação da instituição.
Minibiografia do responsável:
O trabalho foi idealizado por uma
demanda da Regional de Ensino de Ceilândia, a fim de que as escolas inserissem
no seu projeto político pedagógico grandes projetos dedicados à Educação
Infantil. Assim a professora Arlene Barbosa (coordenadora da Educação Infantil
em 2010) juntamente com as professoras dessa fase constataram a necessidade de
um trabalho específico de valorização dos avós, já que a grande maioria dos pais
trabalha durante todo o dia, deixando aos avós o cuidado com as crianças.
Novamente validado em 2011 e avaliado como significativo ao trabalho escolar.
32.
Projeto Farmácia de letras
Objetivos: estimular o gosto pela leitura; ser
ferramenta de lazer e entretenimento; fomentar a descoberta de novos escritores;
agregar valor cultural num contexto mais
amplo.
Data da implantação:03/04/2008
Descrição
das ações: empréstimo de livros; passeios de âmbito cultural; oficinas de
arte e profissionalizantes; apresentações artísticas; palestra com temas que
valorizam o ser humano e a cidadania.
Resultados obtidos: enriquecimento do vocabulário, assim
como perfeição na dicção das crianças, queda na taxa de evasão escolar,
regresso dos adultos à escola, aumento no interesse por capacitação.
Minibiografia do
responsável:
Rosangela Tavares dos santos, nascida no Gama,
hoje moradora do Recanto das Emas, onde trabalha como agente de saúde,
alfabetizadora de adultos e poetisa com dois livros publicados.
33.
Projeto Lendo Somos Incríveis
Objetivos: aumentar, consideravelmente, o número de leitores da Sala de Leitura Cora
Coralina; incentivar e despertar o gosto pela leitura no CEF 201 de Santa Maria.
Data de
implantação: 2009
Descrição
das ações (projetos):
- Nada se perde,
tudo se transforma: A sala de leitura recebe doações de livros, folhas e
cadernos usados. Os livros passam por uma triagem, no qual são destinados ao
bazar do livro, acervo da sala de leitura ou reciclagem. A verba adquirida com
a reciclagem é revertida na aquisição de livros e mobília para a sala de
leitura.
- Agenda
literária: Reaproveitamento de agendas, onde os alunos personalizam com
poesias, poemas, composições próprias, eventos, livros lidos, comentários.
- Grupo Lendo
Somos Incríveis: Alunos voluntários, identificados por uniforme próprio, que
auxiliam nas atividades da sala de leitura, estimulando outros alunos a frequentarem
a biblioteca e manter hábito de leitura.
- Corrente do
Bem: O projeto tem como objetivo colaborar com a campanha de doação de leite
materno. A escola promove gincanas, palestras para fins de arrecadação de
vidros, doados ao banco de leite do Hospital Regional de Santa Maria/DF.
- Cantinho da
leitura: Espaço destinado à montagem de um mural com pequenos textos, poesias,
tirinhas, charadas, textos informativos e livros adquiridos pela sala de
leitura.
- Tapete Mágico:
Espaço decorado com tapetes e almofadas, onde os alunos podem usufruir lendo
livros.
Resultados obtidos: aumento considerável do número de
leitores; livros emprestados nos anos de: 2007 (297), 2009 (1923), 2011 (3619);
aquisição de livros e mobília para a sala de leitura.
Minibiografia
do responsável
Margareth de
Brito Alves, professora da Secretaria de
Educação, desde 1999. Formada em Letras/Espanhol
pelo UniCEUB. Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelo IMPAR .
Responsável pela Sala de Leitura Cora Coralina, desde 2009.
34. Projeto Cultura no ônibus
Ano de
implantação: 2003
História do projeto: Morador de Sobradinho II (DF), um
cobrador transformou o gosto pela literatura no projeto Cultura no Ônibus, que
empresta livros para passageiros da linha em que trabalha. Segundo ele, dentro do ônibus não há
atrativos para os passageiros, então vê o livro como forma de distração e de
adquirir cultura. O interesse pela leitura do cobrador de ônibus Antônio da
Conceição Ferreira, de 42 anos, começou em sua cidade natal Santa Luzia do
Tide, no Maranhão. Desde pequeno, gostava de ler os jornais e folhetos que o
pai levava para casa como embrulho de objetos. Ele diz que começou o projeto
com uma caixa de papelão em que guardava os livros no ônibus, assim que ele
começou a trabalhar na linha circular de Sobradinho II e Plano Piloto, em 2003.
O cobrador monta uma estante com cerca
de 15 livros, assim que começa o expediente no coletivo. No começo, Antônio anotava o nome e dados
dos passageiros que pegavam os livros emprestados. Agora ele diz que não se
importa mais com a devolução dos volumes.
Antonio sonha em
ampliar o projeto para todos os ônibus do DF, ou seja, quem pegar o livro em um
coletivo em Ceilândia, poderá devolver em outro ônibus no Guará. Ele vê o
coletivo como uma grande biblioteca.
Entre os volumes
mais procurados, segundo o cobrador, estão os livros de contos, crônicas,
romances e autoajuda. O acervo do
cobrador é formado por doações de passageiros e de internautas que acessam o
blog do projeto. Em casa ele já reúne um acervo com cerca de oito mil títulos,
entre livros, revistas e cordéis.
Minibiografia do responsável: Antônio da Conceição Ferreira é autor
do projeto e cobrador de empresa de ônibus, em Brasília. Estudante do segundo
ano do Ensino Médio, o maranhense diz que já leu vários autores.
35. PROJETO
CLUBE DO LIVRO DO CEF 306 NORTE
Objetivos:
Aprimorar a leitura dos alunos; incentivar o gosto pela leitura;
viabilizar troca de experiências em literatura (aluno – aluno, aluno – professor,
professor – professor); promover a transformação pessoal, por meio da leitura; conservar e devolver o
livro didático; apresentar os vários gêneros literários; apresentar autores e
obras nacionais; apresentar e incentivar os diversos meios de leitura (papel e
digital).
Data de
implantação: 2009
Descrição das ações
Conservação do livro didático:
palestras e exibição de vídeo sobre conservação do livro didático; Concurso de
redação; Empréstimo diário com Ranking dos leitores mais presentes com
premiação ao final do ano. Leitor Mirim: com uma pasta e um diário de bordo, a
cada semana um aluno é sorteado para levar um livro e escrever o reconto. O
resultado foi um salto pelo gosto pela leitura e maior participação dos alunos
na biblioteca; Leitura de vários gêneros na Biblioteca e sala de aula; Leitura
da coleção vagalume; Leitura de livros de autores brasileiros; Leitura de
poesias
Clube do livro – CEF 306
norte (comunidade Facebook): incentivo a vários tipos de leitura; intercâmbio
de experiências.
Resultados
obtidos: Premiação
pelo FNDE em âmbito nacional por ações inovadoras para conservação do livro
didático; café literário; todos os alunos da escola tiveram
acesso a alguma fonte de leitura e do ranking, 26% leram mais de 10 livros de
literatura.
Minibiografia do responsável:
Luciana Fontenele
Ferreira, professora da Secretaria de Educação, em 2009, inicia trabalho na biblioteca,
Início do projeto “leitor mirim”, trabalho realizado do 1º aos 5 º ano;
atendimento das turmas na biblioteca, empréstimo diário; teatros. Parceria com
a coordenação da escola em teatros pedagógicos e com outros professores,
inclusive o de informática.
36.
Projeto Ler e Escrever, Alegria e Prazer
Objetivos
Desenvolver a
habilidade e o prazer pela leitura e pela escrita, estimulando a criatividade e
a visão crítica sobre diversas realidades.
Data de implantação: 04/2012.
Descrição das ações:
O Projeto Ler e
Escrever, Alegria e Prazer é desenvolvido em forma de ofi cinas, estimulando o
envolvimento dos participantes nas atividades de leitura e escrita, trabalhando
também outros fatores implícitos, como valores, fraternidade, solidariedade,
respeito às diferenças, elevação de autoestima e cidadania. A metodologia se
fundamenta no princípio do aprender fazendo, exercício da leitura e da escrita,
discussão, correção e aperfeiçoamento em constante interação com os
orientadores das oficinas e idealizadores do projeto.
Resultados obtidos
Ao final do semestre,
foi promovido um Desafio-Concurso, no qual os participantes (estudantes das
comunidades do Varjão e do Paranoá, com idade entre 14 e 16 anos) produziram
contos, que foram avaliados por quatro jurados. Os contos foram apresentados
num Sarau Literário, em que os participantes receberam certificados e
premiação. Também foram lidos textos produzidos durante as oficinas.
Minibiografia dos responsáveis
Olivia Maria
Maia – Contista e cronista, formada em Sociologia pela Universidade de
Brasília. É Licenciada em Psicologia. Sua estreia na literatura foi com o livro
de contos e crônicas Em rio que menino nada raia não ferra, 2010. Participa do
Núcleo de Literatura da Câmara dos Deputados e se apresenta em saraus
literários realizados na cidade.
Elicio Pontes –
Poeta, formado em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará. Mestre em
Educação, professor da UnB de 1971 a 2010, nas áreas de tecnologias e educação
a distância. Publicou três livros de poesia: Corpos Terrestres, corpos
celestes, Os olhos do tempo e Metade de mim é verso.
37.
Projeto Ciranda da Leitura
O projeto
Ciranda da Leitura nasceu da percepção que os profissionais da Escola Classe
Lajes da Jiboia tiveram sobre a necessidade de se estimular a permanência do
gosto pela leitura, por acreditar que a criança possui um prazer natural pelo
mundo literário.
É neste momento
que a escola deve assumir a missão de viabilizar a aproximação da criança com
este mundo.
Para isto, a
direção da Escola Lajes da Jiboia criou o Projeto Ciranda da Leitura em 2008,
composto por três atividades diferenciadas:
- Paradinha da leitura – onde, semanalmente,
alunos, professores e funcionários param por 20 minutos, sob as sombras das mangueiras, para ler;
- Sacolinha da
Leitura – desenvolvida por meio do envio da sacolinha para casa, duas vezes por
semana. Uma vez o livro vai apenas para que a criança leia sem cobranças e
outra vai acompanhado de uma ficha literária, onde os alunos registram com
desenhos e/ou textos o que leram. É desenvolvido do 1º ao 5º ano;
-
Contação/dramatização de histórias – Acontece às sextas-feiras, os funcionários
da escola se revezam na contação/dramatização de histórias, vestidos a caráter.
Responsáveis: A equipe de Direção na pessoa da
professora Giselly G. G. Nórcio (diretora) e Salete P. de Carvalho (vice)
estimulam a participação de todos os profissionais no Projeto em questão.
38.
Projeto “ Eu conto, você conta, nós
lemos!”
Objetivos
- Fortalecer o
incentivo a leitura na comunidade onde o importante é o elo entre a história e
a formação de leitores seja de fato elemento facilitador do processo de
encantamento e ludicidade com o livro e com a leitura; divulgar na comunidade a
lei número 1.689/2010 que instituiu a Semana do Contador de Histórias no DF; incentivar
a formação de contadores de histórias e leitores; divulgar a utilização de
técnicas práticas e recursos lúdicos para narrar histórias.
Descrição: Esta é uma ação social da Associação
Amigos das Histórias que consiste em uma oficina de formação denominada: “O
contador de Histórias” que pode ter a duração de 4 a 7 dias de capacitação em
locais públicos, para um variado público. Aceita-se a presença de crianças e
adultos e, durante a oficina, são abordados vários temas que incentivem a
pessoa a contar e produzir histórias com materiais práticos para as suas
narrações.
Resultados Obtidos: Crianças escrevendo histórias, projetos literários em escolas, formação de leitores, incentivo à pesquisa e produção de histórias
em coletiva.
Minibiografia dos responsáveis: William Reis: Músico, compositor,
contador de histórias, administrador de empresa e Presidente da Associação
Amigos das Histórias.
Maristela Papa: Pós
graduada em Arte Teatro Educação pela Faculdade Dulcina, enxadrista, origamista,
professora de artes e contadora de histórias há 16 anos.
Blog: amigosdashistorias.blogspot.com
39. Projeto: Escola Peripatética: Educação Patrimonial -
Brasília Museu e arte a céu aberto
Objetivos:
- Promover a
valorização da Capital Federal como Patrimônio Cultural da Humanidade; desenvolver
o conhecimento a respeito de Brasília, sua peculiaridade histórica, urbanística
e arquitetônica; modificar a visão limitada de Brasília apenas como sede do
Governo Federal; descrever os monumentos arquitetônicos e patrimoniais do Eixo
Monumental; discorrer sobre as quatro escalas arquitetônicas do Plano Piloto; promover
a interpretação do espaço geográfico e patrimonial; desenvolver uma prática
turística de baixo impacto; oferecer subsídios para a reflexão sobre a Capital
Federal e sua relação com a população local, do entorno e nacional.
Data de implantação: 2003
Descrição das ações: Primeiro, uma palestra sobre a
história de Brasília e suas características urbanas arquitetônicas. Discorremos
sobre as Escalas urbanas que foram o
motivo do tombamento da cidade, a saber: Escala Monumental, Gregária, Residencial
e Bucólica.
No segundo
momento, realizamos uma caminhada pelo Eixo Monumental e a quadra 308 sul para
reconhecer e vivenciar as escalas urbanas.
Resultados obtidos: até o presente, os resultados são
muito bons, pois, os participantes passam a compreender melhor o significado de
Brasília, como Patrimônio Cultural do Brasil e do mundo
Minibiografia do responsável: Nascido em Conceição do Mato Dentro,
MG, residente no DF desde 1966. Formado em História e Especialista em Turismo
pela UNB, professor da rede pública de ensino do DF. Primeiro vencedor do Prêmio José Aparecido de Oliveira.
40. Projeto Arte no Stella
Público
alvo
Estudantes do 9o ano do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio do Centro Educacional Stella Maris.
Objetivos
Representar, por meio das linguagens artísticas, obras do
PAS e musicais, levando o estudante a sua compreensão em seus aspectos
políticos, sociais e culturais; motivar o aluno para trabalhar oralidade,
escrita, linguagens diversificadas por meio da interdisciplinaridade e, também,
da intertextualidade; conhecer, observar e produzir os diferentes gêneros
textuais, levando em conta as características e as condições da situação de
cada gênero: narrativo, teatral.
Descrição
das ações
O Projeto Arte no Stella pretende resgatar
a importância da arte no campo da produção escrita (literatura), cênica
(teatro), e visual (escultura, pintura...), como também estimular os estudantes
à pesquisa e ao exercício criativo suscitando uma nova compreensão da dimensão
estética em suas possibilidades
pedagógicas atendendo à proposta da Universidade de Brasília em seu Programa de
Avaliação Seriada, de acordo com a sua Matriz dos Objetos de Conhecimento e
Avaliação, nas três etapas do ensino médio. As turmas, sob orientação dos
professores conselheiros, organizarão as equipes de trabalho. Os ensaios serão
acompanhados pelas coreógrafas contratadas com as devidas orientações e espaço
adequado para os mesmos. Cada turma se encarregará da divulgação de sua
apresentação elaborando um banner. Durante os intervalos das apresentações do
Ensino Médio, as turmas de 9º ano executarão seus trabalhos. O projeto do
cenário deverá ser desenvolvido em duas etapas. A primeira etapa consiste na
elaboração de um pré-projeto a ser apresentado para os professores responsáveis
para a primeira avaliação. A equipe responsável pelo cenário deverá realizar as
modificações necessárias e entregar a versão final.
Critérios avaliativos
ü Envolvimento,
participação e presença durante os ensaios e no dia da apresentação: Valor: 20%
da nota total (1,0).
ü Correlação entre a
lista de materiais apresentada e os materiais utilizados no dia da peça: Valor:
20% da nota total (1,0).
ü O croqui de cada cena
da peça: Valor: 30% da nota total (1,0).
ü Organização dos
materiais antes, durante e depois da apresentação: Valor: 30% da nota total
(1,0).
Responsáveis:Grupo de professores do Colégio Stella Maris de
Taguatinga (Eduardo Rodrigues, Edvaldo Monte, Marisa Diniz), a coordenadora
Telma Pereira e o Diretor Antonio Itamar
2013
41.
Projeto Novos Contos de Fadas
Objetivos: Desenvolver nos alunos: estratégias e técnicas
necessárias à competência leitora; o
gosto pela leitura; a habilidade de analisar recursos utilizados por autores
renomados e deles apropriar-se; a competência escritora (a reversibilidade de
papeis no ato da escrita: escritor, leitor e revisor do próprio texto); a habilidade
de aprender a aprender.
Data de
implantação: 02/2012.
Descrição das
ações:
Leitura de
vários livros pelos alunos. Leitura compartilhada do livro “Os 10 Mais
Horripilantes Contos de Fadas” de Michael Coleman. Análise de textos bem
escritos de autores profissionais. Produção
dos próprios contos de fadas.
Revisão coletiva
de cada conto pela professora e alunos aprofundando todos os aspectos dos
textos.
Resultados
obtidos:
Os alunos
avançaram em suas aprendizagens e reverteram histórico de fracasso em sucesso
escolar. Um livro impresso e vendido,
com lucro desfrutado pelos alunos escritores em fast-food.
Entrevista para
dois canais de TV: Programa Alternativo (SBT) e Notícias Supren –Jeitos de Mudar o Mundo- (TV
SUPREN - NET).
Emenda
Parlamentar Federal e Distrital destinada à escola. Professoras do 5º ano
aderiram ao projeto.
Minibiografia
do responsável:
Elci Brito, professora
desde 1986. Cursou Pedagogia na Universidade Católica de Brasília e especialização
em Códigos Linguagens com ênfase no Ensino Médio na Universidade de Brasília.
42.
Projeto Coral Alegria
Objetivos: Sendo a música a arte de
expressar sentimentos e impressões por meio dos sons, uma linguagem universal e
poesia da alma, é objetivo do Coral Alegria divulgar e cultivar a memória da
melhor música brasileira de todos os tempos, com repertório voltado à releitura
das obras de grandes compositores e de grandes poetas musicais brasileiros e
brasilienses. Levar esta leitura pela trilha
da música, da emoção e da alegria àqueles que mais precisam de conforto,
consolo ou incentivo, num trabalho principalmente voltado a idosos e pessoas
enfermas.
Descrição das ações: é um grupo de canto coral sem fins lucrativos, com mais de 15 anos de
atividades ininterruptas dedicadas à MPB. Os ensaios e apresentações possuem um
caráter didático e educativo, desenvolvido por meio de comentários sobre a
música, a poesia e a história de cada canção, levando em conta os compositores,
a época e a mensagem. Apresenta-se em hospitais, asilos, escolas mostrando,
numa linguagem da alma, o apreço pela memória musical de nosso povo
transmitindo mensagens para aqueles que precisam de carinho, de matar saudades
de seus melhores tempos, das fases mais felizes da vida... E, ao revisitar
canções tradicionais, o Coral Alegria dá uma leitura nova a temas consagrados,
com arranjos inéditos e personalizados.
Resultados obtidos: o Coral Alegria foi um dos
dois coros selecionados para participar das comemorações oficiais dos 50 Anos
de Brasília. É o Coral Oficial da Academia de Letras do Brasil – Seccional
Distrito Federal (ALB-DF), da Academia de Letras de Brasília (ACLEB), e do
Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (SINDIESCRITORES). Ligado ao meio
literário de Brasília, o Coral é também
requisitado pela Casa do Poeta Brasileiro, pela Academia de Letras e
Música do Brasil (ALMUB) e pela Academia Taguatinguense de Letras (ATL). O
Coral Alegria com as letras, preenche os
ouvidos e, com a musica, o coração....
Minibiografia dos
responsáveis:·
A Regente do Coral Alegria é a professora de Música e socióloga Ana Boccucci.
Formada em Música pelo Conservatório Musical Carlos Gomes, em São Paulo, foi
regente e criadora de Coral Infantil da Escola Municipal Rui Barbosa (SP), com
apresentações na Bienal, Câmara dos Vereadores, etc. Por sua atuação à frente do Coral Alegria,
recebeu o título de “Personalidade de Brasília” e de Acadêmica Benemérita da
Academia Taguatinguense de Letras. O Diretor Musical do Coral Alegria, professor
de música, poeta e engenheiro Nestor Kirjner, é Doutor Honoris Causa da
Academia de Letras do Brasil (ALB), titular da Seccional DF da Academia de Letras do
Brasil e da Academia de Letras e Música do Brasil e acadêmico benemérito da
Academia Taguatinguense de Letras. Por sua atuação cultural, ambos receberam
Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
43.
Projeto O Mundo Encantado da “Família
Xeque-Mate”
Objetivos: Suprir a falta de material
didático para o ensino de xadrez para as crianças abaixo de 10 anos e utilizar
o jogo como resgate dos valores morais focando o valor da “FAMÍLIA”.
Data de implantação: 2006
Local: Centro de
ensino fundamental 19 de Ceilândia.
Descrição das ações: Abordar as crianças no seu mundo por meio da sua linguagem "os CONTOS
de FADAS", utilizando o lúdico das ocorrências do dia a dia e do seu universo mágico para alfabetizá-las sobre uma releitura adaptada
dos elementos do xadrez – com o uso das artes plásticas e cênicas para inserir
o conhecimento do jogo de xadrez.
Resultados obtidos: Além da boa aceitação e aprendizagem, o projeto permite a
diversidade e multiplicidade do uso de vários métodos didáticos e pedagógicos
dentro de sala de aula.
Minibiografia do responsável: Lauro Teixeira da Silva, nascido na cidade de Taguatinga DF,
é um sonhador que almeja melhorar o mundo por meio da Educação. Professor, escritor e idealizador do projeto
literário.
44.
Projeto Viajando pela Leitura – Família e escola nos saberes literários
Justificativa
Os livros: “Os Casadinhos da Vovó Martha e “O Menino Vazinho”, são
a mola propulsora deste projeto, mostrando como é fundamental a participação da
família no desenvolvimento escolar de seus filhos e na aquisição de hábitos
saudáveis, entre eles a leitura.
Objetivos: promover o encontro do aluno e
família com a literatura, desenvolvendo a prática da leitura e a valorização do
livro; estimular a prática de leitura; utilizar a leitura como instrumento de
valorização e respeito as diversidades; promover a interação entre família e
escola; conscientizar os pais sobre a necessidade do acompanhamento escolar de
seus filhos, incentivando-os em práticas salutares.
Descrição das Ações: motivação para a
leitura: exploração dos livros acima citados; sarau literário; projeto Mala Voadora – a escola já
desenvolvia este projeto com os alunos, vindo o interesse de ampliá-lo às famílias,
justamente para promover a integração família/escola. Assim, a cada semana são
enviados, em uma pasta previamente decorada, gêneros textuais diversos: livros,
inclusive os citados pela autora, artigos, informes, cd de músicas, dicas de
culinária, dicas de beleza, etc.
RESULTADOS: embora o projeto esteja em curso, obtivemos resultados muito
positivos em relação ao envolvimento dos pais. Houve relato de mães informando
que por meio dos livros, os filhos apresentaram maior interesse na leitura e em
especial o relato emocionante de uma família que disse que por meio da leitura
do livro “Os Casadinhos de Vovó Martha” conseguiu resolver conflitos familiares
e estreitar os seus laços
Minibiografia do responsável: Mariléa de
Souza Martins, nasceu em Belo Horizonte – MG e reside em Brasília, desde 1972.
Graduada em Pedagogia com Especialização em Orientação Educacional pela
Faculdade Católica de Brasília, pós-graduada em Psicopedagogia. Trabalha na Secretaria
de Estado de Educação do Distrito Federal. Mestranda em Ciência da Educação do
Adulto (UTAD), Vila Real, Portugal.
45.
PROJETO: “Um Mundo que Lê”
Data
de implantação: 2008, como constante no plano de trabalho para
gestão compartilhada.
Objetivos:
valorizar
a leitura como expressão de cidadania e de amor ao outro; sensibilizar os
alunos ao hábito de leitura na escola; estimular os alunos à prática de ações de incentivo à
leitura junto às comunidades das quais participam – portfólio cidadão; disponibilizar,
dentro da escola, diversos espaços para a prática de leitura, que beneficiem
não somente aos alunos, mas também pais e visitantes; estabelecer parcerias com
a finalidade de arrecadar livros para a formação das estantes.
Descrição
Das Ações: (1) Apresentação do projeto para os educadores, para que
eles possam ajudar na execução do projeto; (2) Formação do grupo de professores
conveniados ou padrinhos (professores que assumirão a tarefa de estimular os
alunos a participarem do projeto e, dessa forma, acumularem “TALENTOS” – moeda
cidadã). (3) Formação dos agentes de leitura, em parceira com o SOE e a
Biblioteca; (4) Acompanhamento ações realizadas pelos alunos na formação de
novos leitores, tomando como referência a construção de um portfólio voltado
para a realização de ações de cidadania, tomando como referência a disseminação
da leitura. Ex.: em um final de semana, um grupo realiza uma visita a uma
instituição para leitura de livros para crianças carentes.
Resultados
Obtidos: Revitalização da sala de leitura; Maior movimentação para empréstimos e visitas
à sala de Leitura; Mudança da Sala de
Leitura para um espaço maior e mais bem equipado; número de leitores crescendo
a cada ano na escola.
Minibiografia
do responsável
Paulo Henrique da Silva Leite – Natural de
Goiânia, Goiás. Licenciado em Biologia. Especialista em Saúde Perinatal e
Educação do Bebê de 0 a 3 anos. Mestre em Educação – área de concentração em
Psicanálise. Professor em várias instituições de Pós-graduação como o CEAPE-Go
e Inst. Saber-DF, com as disciplinas de Neurodidática e Saúde Mental. Diretor
do CEF 09.
2014
46.
Projeto: Bazar Literário.
Ano de
implantação: 2007
Objetivos
Promover o incentivo à leitura por meio da
ação cultural exercida no bazar de livros, roupas e utilidades gerais da
Biblioteca; integrar a literatura com o vestuário numa grande festa na
Biblioteca Braille; suprir as necessidades dos dvs, de maneira bem acessível a
todos, sem esquecer, jamais, a leitura nessa atividade.
Descrição
das ações:
A Biblioteca Braille Dorina Nowill
mobiliza e incentiva seus frequentadores a fazerem doações para o Bazar
Literário, durante o decorrer do ano letivo. A solicitação dos donativos gera o
conhecimento da atividade e a interação com as atividades existentes. Os
preparativos para o Bazar Literário ampliam a conectividade dos funcionários,
frequentadores e amigos, em geral, da Braille. Muitos voluntários surgem no
intuito de abastecer fisicamente o bazar e em momento posterior muitos se
inserem nos projetos da BBDN.
No mês de novembro ou dezembro, três dias são destinados para a exposição do
bazar literário. O primeiro dia do bazar é
destinado aos deficientes visuais,
dia de extrema importância para todos, pois o sentimento de dignidade e
solidariedade são impactantes. Deficientes visuais são auxiliados por
voluntários e funcionários a escolherem as roupas de sua preferência, recebendo
o tempo e carinho dos ajudantes para ouvir sobre a cor e a condição da roupa a
ser adquirida. Além da acolhida as compras de um bazar comum, os mesmos também
são convidados a levar livros em Braille para casa e presentear parentes com
livros em tinta que são expostos e doados em uma mesa inserida dentro do
universo de bolsas, calças, vestidos, brinquedos, calçados e etc. O bazar
literário conta também com a presença de escritores para lançamento de livros,
como momentos musicais. Foi inspirado no livro de Vera Lucia Dias, A Festa no
Castelo, pela fundadora da biblioteca, Dinorá Couto, que doou todas as suas
roupas de trabalho, na 1ª edição do bazar. Cada edição tem uma surpresa
literária. Hoje, o Bazar conta com a
dedicação de todos os funcionários, onde cada um tem função diferenciada:
supervisora geral, diretora, colaboradoras, parceiros, modelos, vendedoras,
solidários da visão...
Resultados
obtidos: incentivo à leitura; aumento da quantidade de livros
emprestados; doação de literatura em tinta e em Braille; socialização dos deficientes
visuais; aquisição de roupas, calçados e demais itens de forma acompanhada e
adequada aos deficientes visuais; lançamento de livros; participação em
atividades culturais pelos dv´s.
Minibiografia
de responsável
Co-autora da idealizadora Dinorá
Couto, Ana Denise de Sousa foi
funcionária da Biblioteca Braille Dorina Nowill, desde 2010. Professora de
Filosofia, com especialização em Filosofia Clínica, atuou em várias escolas da
Secretaria de Educação, amante da leitura em suas infindáveis expressões, para
ela tudo é motivo para apreciações cheias de reflexões e carinho. A
oportunidade em participar e viver o Bazar Literário, incentivada e agora,
co-autora do mesmo, indicada por Dinorá, sua autora, é a materialização de um
sonho, onde o livro e a inclusão dançam
de mãos dadas.
47.
Projeto: Café Literário
Objetivos:
contribuir
com a formação de leitores autônomos e competentes; incentivar o prazer pela
leitura por meio da contação de história; valorizar a leitura como fonte de
diversão; estimular a criatividade
dos alunos.
Data
de implantação: 02/05/2013.
Estratégias
A Escola Classe 35 de Ceilândia tem um
projeto chamado Café Literário onde é escolhido um autor a ser trabalhado com
suas obras e biografia durante aproximadamente 15 dias. Neste período, é feita
a contação de história, contada pela personagem Fada da Leitura, onde os
professores trabalharam a obra do autor e sua biografia com seus alunos. Seja
confeccionando livros, montando murais, preparando peça teatral, entre outras.
A culminância do projeto se dará com um evento com a visita do autor à escola,
onde este estará contando história e autografando seus livros.
Avaliação
Logo após o evento, há um aumento
significativo dos alunos na sala de leitura, principalmente procurando obras do
autor prestigiado e também de outros autores;
pode-se observar um maior interesse dos alunos pela leitura.
Minibiografia
do responsável: Ângela Maria, licenciada em Geografia pela
Universidade de Brasília, na Secretaria de Educação desde 1999 e, após um curso
de contadora de história no ano de 2010, tornou-se uma grande admiradora da
arte de contar história, onde houve uma necessidade de trabalhar em um projeto
de contação de história. Atualmente, trabalha na Escola Classe 35 de Ceilândia
na sala de leitura, onde conta história, cuidando da sala. Juntamente com a
coordenação pedagógica da escola,
organiza, anualmente, o Café Literário.
48. Projeto A Quadradinha De Gude
Temática
do projeto: uso e abuso de drogas na linguagem infanto-juvenil.
Objetivos:
desenvolver
estratégias lúdicas, visando ações preventivas relacionadas à questão drogas,
mediadas pela literatura, desenvolvimento de habilidades lúdico-cênicas e
outras linguagens; incentivar a leitura, a educação artística, divulgando
paralelamente a literatura brasiliense; contribuir para a formação dos
professores das séries contempladas apresentando estratégias de
ensino-aprendizagem, integrando conteúdos; estimular os gestores, corpo docente
e demais agentes educacionais para trabalharem a temática prevenção a drogas
nos conteúdos curriculares; apresentar e/ou utilizar o livro e o teatro de
fantoches como recurso didático ao assunto drogas em escolas, creches,
orfanatos, praças, feiras de saúde, feiras de livro, e outros espaços; orientar
as crianças que elas são capazes de dizer não às novidades (mesmo que
interessantes) e evitar “presentinhos” de estranhos.
Data
de
implantação: 1996.
Descrição
das Ações:
Do lançamento aos dias atuais, o projeto A Quadradinha de Gude tem sido
utilizado em projetos educacionais abrindo espaço para a discussão da temática
drogas, desenvolvimento de habilidades e integração de conteúdos.
Trabalhado em diversos espaços escolares
(públicos e particulares); e outros ambientes como praças, parques (diversas
apresentações no Parque da Cidade), aniversários, hospitais, igrejas.
Resultados
obtidos
Livro já foi adotado em diversas escolas
de ensino fundamental nos Estados da Federação. Projeto utilizado como recurso
didático interdisciplinar e integrador de conteúdos escolares. Apresentações da
história em outras linguagens: teatro, música, gibi, jornal, TV, rádio. Releituras realizadas pelas escolas ao
interagir com a história e contextualizar a temática. Obteve reconhecimento de
Conselho dos Direitos da Criança (Minas Gerais), Fundo Cristão para Crianças,
Bem Estar do Menor, MEC e dentre outros. Relatos de experiência do Projeto
apresentados em Congressos de saúde e de educação. Relato da experiência publicado no livro
Ludicidade e suas interfaces (Editora Liber livro, 2013).
Minibiografia
Onã Silva é escritora brasileira, residente
no Distrito Federal. Filiada à Rede de Escritoras Brasileiras, Academias
Literárias e Sindicatos (Escritores e Enfermeiros). Graduada em Enfermagem e
Artes Cênicas, Especialista em Saúde Pública, Mestre em Educação e Doutora.
Premiada em concursos literários e científicos. Recordista pelo RankBrasil
Recordes como “a 1ª escritora a escrever histórias da enfermagem utilizando a
literatura de cordel”. Escreve os gêneros literários: poesia, romance, crônica,
novela, contos e outros. Chamada de Poetisa do Cuidar!
49.
Projeto Era Uma VezObjetivos
Estimular o hábito da leitura; manter
relação com o planejamento escolar,
contribuindo na realização de atividades interdisciplinares; permitir a
criança, a refletir e expor as suas opiniões sobre o texto; oportunizar aos
estudantes o contato com um acervo variado de obras literárias, atentando para
a faixa etária correspondente, para ampliar os seus conhecimentos e as suas
capacidades criativas; utilizar a contação de história, permitindo a criança utilizar a fantasia; estimular
a produção de textos com ilustrações, após a leitura e/ou contação de história;
trabalhar as obras O Ciclismo Realizando Sonhos, Os Óculos de Sílvia e outros
temas relevantes para a saúde física e mental da criança.
Data
de implantação: 03/2010
Descrição
das ações:
Desenvolvido em escolas da Secretaria de
Educação, com alunos do ensino
fundamental de 9 anos; produção de livro com os textos escritos pelos alunos
durante o ano; confecção de personagens em forma de máscaras, fantoches,
dedoches, e outros recursos para contação de história; oficina de reciclagem e
pintura.
Resultados
obtidos:
Livro artesanal com o tema “Livre para
viver” (trabalhando valores); maior
conscientização do uso dos óculos, entre as crianças a partir da história Os
Óculos de Silvia; publicação do livro O Ciclismo realizando Sonhos que foi
adotado por algumas escolas públicas do DF; o livro O Ciclismo realizando
Sonhos está sendo trabalhado na oficina A Arte de Ler e Criar, nas Regionais de Ensino do Distrito Federal;
contação de histórias com oficinas de
reciclagem e recontos, em 12 escolas públicas.
Minibiografia
Lair Franca de Oliveira nasceu na cidade
de Corrente, estado do Piauí, em 1960. Mudou-se para Brasília no início de
1977, onde reside até hoje. Pedagoga com especialização em psicopedagogia e
administração escolar. Professora na SEEDF. Escritora, com 3 livros publicados:
Fagulhas; O ciclismo realizando sonhos,
Lentes mágicas.
50.
Projeto Sociedade de Poetas Cegos
Ano de
implantação: 2008
Objetivos
Incentivar a criação de poemas, depois da participação na
Bienal Internacional de Poesia em Brasília, em 2008; participar de concursos
literários; criar projeto, desdobramento do programa Luz & Autor em Braille;
batizar o nome da ação que encantava a todos desde 2008, onde tudo virou
poesia, adotando o nome lindo dado pelo Jornal Correio Braziliense, em matéria
feita.
Descrição
das ações
A Biblioteca Braille entrou nos seus 20
anos de atividades e já tem muita
história para contar. Desde o primeiro momento, pautou ações pelo compromisso
firmado pelos seus fundadores e frequentadores que o livro e a leitura seriam
para ampliar a passos largos o acesso a novos projetos que visem a estender a
inclusão cultural. Essas atitudes nos ajudaram a desenhar a liberdade do
deficiente visual para escrever seus contos, poesias e compartilhar, agora, com
toda a comunidade as realizações desses primeiros anos da Biblioteca, com o
orgulho de que as sementes foram bem plantadas e a esperança de que a
instituição se fortaleça e continue
firme em sua missão, colhendo os bons frutos. como é a da Sociedade dos
Poetas Cegos.
O Projeto Luz & Autor em Braille tornou-se o carro chefe dos projetos da Biblioteca
e, depois de 17 anos, foi matéria destaque no Correio Braziliense, com o
título: Sociedade dos Poetas Cegos. Mais do que nunca, é preciso espalhar essa
matéria, para dar visibilidade a este projeto que é um grupo sem fins
lucrativos formado a partir da criação do projeto PLAB, com a direção da
professora Dinorá Couto Cançado e funcionários da Biblioteca Braille com a
finalidade de reunir pessoas, para lerem, criarem e que congreguem poetas; que
cada vez mais esses novos escritores, obtendo oportunidades a socializarem por meio
de apresentações de suas produções literárias em festividades ligadas à Biblioteca e em outros espaços culturais;
participarem de publicações de antologias, concursos literários, congressos
dentre outros.
Resultados
alcançados
Fileiras pelo gosto da poesia, como vem
destacado essa prática entre os dv’s, com força maior, a partir de 2008; dezoito
poemas levados à Festival em Lisboa e painel na 1ª exposição do Núcleo de
Letras e Artes de Lisboa, na categoria fotografia; interação, cada vez mais,
com o livro e a leitura, com isso, emergem a sensibilidade do poeta, todos os
sentimentos, não importa de ser lida ou ouvida, importa sim ser agente formador
da interação e da transformação e o porta voz confiável de uma sociedade,
desmistificando a tatuagem de uma sociedade egocêntrica, hipócrita e
indiferente à miséria humana , dentro do projeto da Sociedade dos Poetas Cegos
ao mundo da criação, da produção da poesia, da arte, da cultura e do
conhecimento, como pessoas críticas e inovadoras, trazendo no bojo da poesia, a
beleza, a pureza que existem dentro do universo humano.
Minibiografia
do responsável:
Solange Passos é companheira inseparável
de Dinorá nesse trabalho de incentivo de deficientes visuais a produzirem
poemas. Solange é professora de letras e atuou na Biblioteca Braille, desde
2007, ano que foi implantado o Fórum Brasília, Capital das Leituras. Solange
escreve poemas e é apaixonada por aquilo que faz, bem atuante nesse
desdobramento do Projeto Luz & Autor e Braille, hoje Programa que se
desdobra em vários projetos.
2015
51. Projeto: DANÇATERAPIA E LIVROS
Objetivos:
·
-
Promover por meio da dança e da música uma atividade física prazerosa e
lúdica, melhoria da coordenação motora e espacial.
§ - Aumentar a autoestima.
§ -
Dinamizar a biblioteca associando a dança à leitura
§ -
Promover a interação social, a participação ativa nas atividades da biblioteca.
·
Data
da Implementação / Descrição:
- Em meados de 2007 o
professor de Dança : João ( projeto: Perfume de mulher) nos convidou a
experimentar algo que ele iniciou em sua Academia, dar aulas de dança para
deficientes visuais, a proposta foi, ele
enviaria um professor e nós cederíamos o
local e os frequentadores deficientes. O primeiro professor foi: Ricardo Lira,
em seguida de outra academia recebemos o professor: Alex Gomes, com ele uma
ajudante se apaixonou pela biblioteca e o substituiu.
Essa nova professora: Alessandra Rizzi
nos propôs um grande desafio, um passo a mais, criar uma coreografia para apresentarmos,
desafio aceito, ela coreografou um bolero: Anos Dourados, sucesso total
apresentações em vários eventos na cidade, desde escolas até em festival de
dança em teatros, eventos sobre inclusão etc, e para fechar essa professora
aluna de Terapia ocupacional na UNB fez o seu TCC com o trabalho realizado em
nossa Biblioteca.
Os encontros
aconteciam uma vez por semana, participaram desde o inicio os Dv’s: Maria Epifânia, Valdecy, João Henrique,
Veridiano, Francisco de Paula, André Ricardo . Voluntários videntes: Belita,
Graça do Piriá, funcionária: Leonilde etc...
Hoje estamos
com a voluntária: Ana na terça com dança de salão e na quinta dança sênior com
a voluntária: Terezinha, irmã da DV, Fátima da Conceição.
Resultados obtidos:
Além da melhoria
da auto estima, da aparência, higiene pessoal, nossos frequentadores se uniram
mais, ficaram mais frequentes na biblioteca, mais participativos, melhoraram a
coordenação motora e espacial, a mobilidade, a disposição. Temos inclusive
relatos de melhoria na saúde.
Minibiografia
da responsável:
Leonilde Mª Sombra de Moreira Fontes, Professora de
História, pós em Educação inclusiva -UNB, Braille - UNB.
Coordenadora da Biblioteca Braille desde 2006. Participou do Grupo Vidança.
52.
Grupo Fonte de Vida
(Para
pessoas com Deficiência Visual do Distrito Federal)
(Por
João Batista Bezerra de Sousa)
Esta é a minha pequena
partilha do Grupo Psicoterapêutico para Pessoas com Deficiência Visual do DF –
Nome do Grupo, escolhido pelos próprios participantes - Fonte de Vida. O
Grupo Fonte de Vida se desenvolve na Biblioteca Braille Dorina Nowill, desde de
abril 2009. O objetivo geral é, ser um
espaço de fala e partilha das vivências e desafios do cotidiano na vida de um
deficiente visual. No
tocante aos objetivos específicos se
desmembra, em: a) acolher para
socializar o ser humano com deficiência visual; b) A fala como espaço da
partilha com função terapêutica; c)
Trabalhar a identidade do participante de forma a ajudar na sua inclusão
social; d) Empoderar o deficiente visual a partir da experiência individual e
coletivizado em grupo.
Em todos os nossos encontros, além dos espaços de inclusão
social e ampliar a ideia de pertencimento, usamos a metodologia do psicodrama, na qual a fala e ação contribuem para a
recuperação do ser humano frente seus desafios existenciais. Neste sentido, a
declamação de poemas e músicas, foi um dos recursos utilizados nos
encontros psicoterapêuticos. O local,
dia e horário, ocorreram e ocorrem há quase 07 anos desde a
fundação, no segundo sábado de cada mês, das 15 às 17h. É um grupo
aberto, que tem como público alvo –
pessoas com deficiência visual.
Os resultados
conseguidos foram: a experiência
de cada participante, enriqueceu a experiência de vida do próprio participante
e do grupo. A ideia de pertencimento e empoderamento, ajudaram aos
participantes do grupo ter uma vida ativa e normal! Estudam, trabalham,
namoram, noivam, casam, viajam pelo Brasil e exterior! Mantém uma rede social
de amizades de forma saudável. Fazem faculdade, prestam concurso público, etc.!
Quer dizer: enxergar ou não enxergar, não é o limite! Logo, o limite está
dentro da alma e do coração do ser humano, na forma de pensar e sentir e agir
diante da vida!
Impressões gerais: há ser humano com deficiência visual que
consegue enxergar com os olhos da alma, os olhos do coração, com a ponto dos
dedos, com a sensibilidade da pele, do olfato, como citei anteriormente, esses
são elementos de inclusão na vida, inclusão social!... Há ser humano, que parece olhar, mas não ver,
isso quer dizer, que enxerguemos bem com
os olhos físicos, em muitos momentos não queremos ver certas coisas, para não
nos comprometer com a realidade que nos cerca! Esta ideia se encaixa bem nosso
trabalho que é resgatar o sentido de
olhar e da vida e ver além das aparências!...
João Batista Bezerra de Sousa 0 (xx) - 61 -
8145-1566
Ø Membro do Instituto Nacional de Saúde Psíquica
e co-fundador do Grupo de Psicoterapia Breve de depressão e de prevenção do
suicídio no DF;
Ø Coordenador/fundador do Grupo Psicoterapêutico
para Pessoas com Deficiência Visual do DF;
Ø Graduação em Psicologia pela Universidade
Católica de Brasília;
Ø Formação em Promoção de Saúde na Comunidade;
Ø Formação em Prevenção do Uso de Drogas para
Educadores de Escolas Públicas pela UNB
53.
Literatura com prestígio
OBJETIVO
Despertar
o gosto pela leitura utilizando diversas fontes.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES
Realizar
palestras e/ou oficinas para professores com o objetivo de auxiliar no
despertamento dos alunos como leitores assíduos;
Movimentar
o acervo da sala de leitura através de empréstimos com a utilização de
carteirinhas e cronograma estabelecido;
Envolver
as turmas na utilização semanal da Caixa-estante que foi suprido e selecionado
pela(SEBEC);
Ampliar
o conhecimento e a apreciação antecipada dos professores de livros literários
com entrevistas dos alunos desses autores na culminância do Projeto Literário;
Envolver
alunos da escola para criação ou demonstração de poesias com despertamento de
apreciação de versos e rimas.
IMPLANTAÇÃO
Na
Escola Classe 03 desde março de 2013.
MINIBIOGRAFIA
Jeanne
Santos Aragão – pedagoga e professora de Atividades da Secretaria de Educação
desde 1993, atua hoje na Sala de Leitura dos Estudantes da Escola Classe 03 do
Núcleo Bandeirante e o seu melhor prestígio é o aluno lendo os livros.
Contato:
(61) 8566-8728 Email.: jeannesaragao@gmail.com
RESULTADOS OBTIDOS.:
Participação dos servidores da escola, comunidade escolar e alunos
satisfatoriamente, inclusão de gráficos da quantidade de empréstimos de livros
nas turmas.
54. Manhã Literária
Projeto da sala de leitura da Escola Classe 03 do Guará
Responsáveis
pelo projeto: Rosane F Silva
Tílulo:
Manhã Literária
Objetivo
Geral:
Proporcionar uma prática de ensino que venha estimular o aluno na construção
do seu conhecimento, despertando no mesmo o interesse pela leitura e escrita de
forma espontânea e prazerosa;
Objrtivos
Especificos
1-Incentivar o
hábito de ler e estimular a criatividade dos alunos;
2-Criar o hábito e o gosto pela leitura;
3-Desenvolver a linguagem oral e escrita de modo a ampliar
o vocabulário;
4-Sensibilizar a comunidade escolar do 1º aos
5º anos do Ensino Fundamental, sobre a importância da leitura dos livros
infantis. Através das histórias infantis, as crianças desenvolvem aspectos
como: a afetividade, curiosidade, criatividade e a imaginação, vivenciando
plenamente etapas da sua vida, sem perder o encanto peculiar a cada uma delas;
Data
de implantação:
Fevereiro de 2007
Público
alvo:
Alunos
da educação infantil, Bia e 4º e 5º anos da escola e comunidade escolar.
Resumo
do projeto:
Constitui na
culminância de 4 eixos:
1-Maleta da Leitura: Constitui
basicamente no incentivo da leitura, e da escrita e da criatividade dos alunos,
por meio da utilização de uma maleta, juntamente com quatro livros de
literatura infantil apropriado para cada série e um caderno de registro. O aluno
leva a maleta para casa na quinta-feira e deve devolvê-la para a professora na
terça-feira. Ele escolhe um dos livros a ser lido juntamente com a família.
Depois de lido o aluno registrará no caderno de forma criativa através da
escrita e/ou de desenho a parte que mais gostou do livro escolhido. Será
escolhido o melhor trabalho de cada turma para serem premiados na Manhã
Literária que acontece no mês de novembro.
2- Ler
é Cultura:
O aluno irá à sala de leitura na segunda-feira
e escolherá um livro de literatura infantil e levará para casa juntamente com
uma ficha literária. Durante a semana ela deverá ler o livro. Na segunda
seguinte o aluno fará a venda do livro para os colegas na sala de aula. O aluno
que se destacar na venda ganha um marcador de livro. A culminância ocorrerá na
Manhã Literária, onde será premiada uma criança de cada série, aquelas que
leram mais livro durante o ano.
3- Escritor na Escola:
A Biblioteca da Escola Classe 03 do Guará
promove anualmente o Escritor na Escola. Juntamente com os professores,
coordenadores e direção da escola, é
escolhido um ou mais autores, onde serão escolhidos 3 ou mais livros para serem
trabalhados nas séries: um na Educação Infantil e ensino especial, outro na 1º
e 2º anos e outro no 3º, 4º e 5º anos.
Os alunos compram os livros e os professores trabalham as obras em sala.
Os autores são convidados na Manhã Literária, onde dão autógrafos participam de
entrevistas com os alunos e contam histórias.
4- Clube da Leitura:
Criar um espaço
dinâmico, criativo e interativo de desenvolvimento da leitura, onde
professores, servidores e comunidade escolar tenham contato com o mundo cultural onde enriqueçam, exercitem e resgatem a
cultura local como forma de valorização da sua comunidade.
O Clube da Leitura funcionará na Biblioteca da
Escola Classe 03 do Guará, onde a comunidade escolher vai nas terças-feiras
escolhe o livro e devolver na próxima terça-feira podendo neste dia pegar outro
livro.
A Manhã Literária acontece no mês de novembro com
a culminância dos quatro eixos. A escola e toda ornamentada de acordo com os
livros escolhido do escritor do ano. Também nesse dia tem exposições de
trabalhos dos alunos, apresentações, premiações de alunos, professores e pais
que mais leram durante o ano. Lembrança ao Escritor convidado e um Studio de
fotos.
55. Pequenos leitores, Grandes Escritores
Ao percebermos em
2010 que nossos alunos conviviam com muitos estímulos como: computadores,
notbook, celulares, videogames completando muitas vezes o acesso restrito a
leitura no núcleo familiar, e a falta de incentivo, ocasionado pouco interesse
para leitura e por consequência dificuldades marcantes como vocabulário
precário, reduzido e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos,
poucas produções significativas dos alunos.
Decidimos
construir o Projeto Pequenos Leitores Grandes escritores, com o objetivo de despertar a vontade de ler
pelo prazer da leitura e assim resgatar valores e despertar desejos de ler e
escrever.
Neste
sentido a leitura nunca se fez tão necessária na nossa escola, pois é
através dela que conseguimos nos transportar para o mundo da imaginação para o
desconhecido, explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e
acrescentar vida um novo sabor a existência
pensamos que nossa instituição de ensino, juntamente com professores e
equipe pedagógica deve propiciará aos
nossos educandos momentos que possam despertar neles o gosto pela leitura, o
amor aos livros, à consciência da importância de se adquirir o hábito de ler.
Sabemos que, do hábito de leitura dependem de
outros elos no processo de educação. Sem ler, o aluno não sabe pesquisar,
resumir, resgatar a ideia principal do texto, analisar, criticar, julgar,
posicionar-se.
Assim começamos reorganizamos nosso ambiente para a
leitura, onde os alunos tem liberdade para ler, com musica ambiente, ele
escolhe o livro ou revista ou ainda gibis, em fim procura a leitura que gosta
desta forma estimulamos a leitura pelo prazer de ler, cabe ainda ao professor
criar momentos neste ambiente, como o momento de reconto, de interpretação,
entre outros.
Estimulamos a criatividade com premiações para os
diversos tipos de produção, seja um verso, uma estrofe uma poesia ou
simplesmente um reconto do que leu, temos ai a corrida da leitura.
Completando este projeto temos os subprojetos:
CAIXA DE LIVROS em sala de aula e/ou o professor emprestando para o aluno
despertarem o prazer da leitura e da escrita em família. A LEITURA DELEITE tem como objetivo
incentivar a escuta, demostrar de forma prazerosa o ouvir a leitura de um livro, a entonação, destacando
personagens, o professor escolhe o que vai ler para seus alunos que vai deste
uma notícia recente ou um livro que pode ser lido capitulo a capitulo..
Destacamos que professores tem liberdade de adaptar
projetos com diferentes tipos de leitura, para suas turmas, para ao final do
ano, criar com os alunos livros individuais ou da turma, afinal o aluno é um
Pequeno Leitor podendo tornar –se um Grande Escritor.
Professores, coordenadores e sala de leitura interagem entre si para
realizar e incentivar a participação dos alunos nas leituras de textos
propostos, incentivando-os a ler e escrever suas opiniões.
2016
56. O mundo fantástico da leitura
Objetivos: Possibilitar o
acesso aos diversos tipos de leitura na escola buscando efetivar, enquanto
processo, a leitura e a escrita; Estimular o desejo de novas leituras;
Despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivo e criativo do
aluno; Contribuir para a formação de leitores autônomos e competentes.
Data
de implantação: Este projeto, no formato que tem hoje, foi implantado em 2009.
Descrição
das ações: Realizamos a abertura com a presença da comunidade, onde se
apresenta os objetivos do projeto aos pais e a necessidade da efetiva
participação dos mesmos nas atividades que serão realizados durante o projeto.
Há também a contação de histórias, em que os alunos visitam o espaço da sala de
leitura/biblioteca, aprendem suas normas e são instruídos a respeito do
empréstimo do livro de literatura. Enviamos ao pai um termo de responsabilidade
onde ele deve colocar os dados da criança e assinar, autorizando que a criança
pegue livros na sala de leitura e se responsabilizando pela devolução do livro
ou reposição do mesmo caso haja danos ou perda. Após o aluno trazer a
autorização devidamente preenchida e assinada, ele recebe uma ficha com seus
dados onde será colocado o número do registro do livro e a data da devolução do
mesmo. Então o professor confecciona a sacola literária e um caderno de
registros, que o aluno deve preencher e devolver ao professor na data indicada.
Além do registro, no dia da devolução o professor escolhe um aluno e o mesmo
deve recontar a história que leu aos colegas de classe sem o auxilio do livro.
Alguns professores premiam o aluno que mais leu livros durante o ano
letivo.
Resultados obtidos: A frequência com que os alunos visitam a sala de leitura
aumentou consideravelmente e podemos percebe que muitos esperam ansiosos pelo
dia em que poderão pegar um livro novo, levar para casa e ler. Professores
relatam melhora na oralidade, na interpretação e produção de texto e na
socialização.
Minibiografia
do responsável: Marta de Moura Rosa, pedagoga, funcionaria da secretaria de
educação desde 1992, professora readaptada atuante na sala de leitura.
Contato:
Escola Classe 03 de Brazlândia (61) 39013666 ou (61) 984872237. Email: martademourarosa@gmail.com
57.
T R
A N S
F O R
M A Ç
à O
Ler
vale a pena!!!
I –
OBJETIVOS
●
Proporcionar o processo social de transformação do estudante por meio da
leitura, utilizando a biblioteca como instrumento para realização desse
fim. ● Criar hábitos de leitura diária
visando o desenvolvimento da capacidade de interpretação e crítica do
estudante. ● Criar hábitos diários de escrever com liberdade de expressão. ●
Propiciar a desinibição pessoal, a sensibilidade e a autoestima com mecanismos
de amadurecimento em seu aprendizado, capacidade de iniciativa e persistência
para superar as dificuldades. ● Criar mecanismos para o desenvolvimento de
valores como a responsabilidade, ética, confiabilidade e lealdade, visando
assim um comportamento socialmente adequado.
II –
DATA DE IMPLANTAÇÃO
O
Projeto surgiu no ano de 2009 na E C 03 do Paranoá e em 2012 teve
prosseguimento na E C Córrego de Sobradinho como Projeto Transformação II.
III –
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES
●
Envolvimento de toda a comunidade escolar para o desenvolvimento do Projeto,
principalmente do professor, pois a Biblioteca deve ser uma extensão da sala de
aula e conjuntamente o trabalho possa ser sedimentado.
●Implantação
no início da aula, em todas as turmas, do tempo de aproximadamente 20 minutos
diários para leitura do livro em sala de aula visando uma melhor assimilação do
conteúdo da leitura pelo aluno e, também, na casa do estudante podendo ser
compartilhada com seus familiares, objetivando à formação do habito de ler.
●
Atribuição de responsabilidade ao estudante quando do preenchimento da Ficha do
Leitor com os dados do livro: título do livro, autor, editora, edição e data do
empréstimo, observando as dificuldades de cada turma.
●Desenvolvimento,
no decorrer do ano letivo, de minis projetos que estão adicionados ao Projeto
Transformação. São eles: ☺Apresentações (do livro ao palco) ☺ Correio ☺Turma da
piada e da charadinha ☺ Padrinhos da leitura ☺ FESTIVAL DO LIVRO ☺ Grandes
Leitores e Grandes Incentivadores da Leitura ☺ Coral de Natal, dentre outros.
III –
RESULTADOS OBTIDOS
Os
alunos atingiram a leitura de 29 livros por ano, escreveram seus próprios
livros e apresentaram esse trabalho de forma digitalizada, em público, para
toda a comunidade escolar. Como incentivo em todo Festival do Livro são
premiados com medalhas os grandes leitores, alunos, e os grandes incentivadores
da leitura, Professores. Metade dos alunos da escola receberam medalhas,
inclusive recebendo como prêmios tabletes, notebooks. Um objetivo atingido foi
mostrar aos alunos por meio de fantoches, Mariinha e seu Livro (texto criado
pela autora do projeto), que o perigo de não ter conhecimento é ter a cabeça
vazia.
Biografia
Rosemary
Mundim Saldanha, trabalha na Secretaria de Educação do Distrito Federal desde
17/03/87, atuando como professora. Em 1987 - EC 45 de Ceilândia; 1988 - EC 02
do Paranoá; 1989 a 1995 - Requisitada para o Departamento de Inspeção de Ensino
– DIE da SEE; 1995 - EC 316 Norte; 1995 – Setor de licitações e Presidente da
Comissão de Licença Prêmio da SEE– 607 Norte; 2000 a 2007 - Requisitada para a
Central de Compras – Secretaria de Fazenda do GDF – Membro da Comissão de
Licitação; 2007 – Diretoria de Pessoal – Gerência de Movimentação de Recursos
Humanos da SEE – 607 Norte; 18/12/2008 a 21/03/2012 - EC 03 do Paranoá;
22/03/2012 até hoje – EC Córrego de Sobradinho, na função de Diretora desde
2014. Cursou Pedagogia, especialização em Orientação Educacional, Administração
Escolar, Séries Iniciais.
58.
Mulheres Inspiradoras
1. Autoria:
Gina Vieira Ponte de Albuquerque
2. Ano
da Implantação: 2014
3. Objetivo
geral: a partir da Pedagogia Crítica de Projetos proporcionar aos alunos e
alunas a possibilidade de discussão e reflexão sobre representação da mulher na
mídia, machismo, sexismo, prevenção e enfrentamento da violência contra a
mulher, valorização da biografia e do legado de mulheres e cyber violência,
tendo como eixo transversal os direitos humanos, com ênfase em gênero e raça e
como eixo estruturante os letramentos.
4. Objetivos
específicos: Permitir aos alunos e alunas participantes do projeto:
·
A ampliação do repertório de leitura, com
destaque para a leitura de obras de autoria feminina;
·
O estudo da história de mulheres em diferentes
contextos sociais e históricos, do Brasil e do mundo, visando a que
ressignifiquem as representações sociais de mulheres e questionem os
estereótipos de gênero;
·
O fortalecimento dos conhecimentos em relação a
gêneros e tipos textuais;
·
O desenvolvimento de competências e habilidades
relacionadas à leitura e compreensão de textos
·
O exercício da escrita criativa autoral;
·
O conhecimento da Lei Maria da Penha para a
identificação as diferentes formas de violência contra as mulheres e os
dispositivos legais e institucionais para preveni-la, combatê-la e denunciá-la;
5.
Ações:
a) Leitura
de seis obras de autoria feminina: O Diário de Anne Frank, Eu sou Malala,
Quarto de Despejo- Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, Não
vou mais lavar os pratos, Espelhos, Miradouros e Dialéticas da Percepção, Só
por hoje vou deixar o meu cabelo em paz, os três últimos de Cristiane
Sobral, escritora de Brasília;
b) Estudo
da biografia de 10 mulheres inspiradoras: Anne Frank, Carolina Maria de Jesus,
Cora Coralina, Irena Sendler, Lygia Fagundes Telles, Malala, Maria da Penha,
Nise da Silveira, Rosa Parks, Zilda Arns;
c) Entrevista
a mulheres do DF e da Ceilândia: Cristiane Sobral, Creusa Pereira dos Santos
Lima, Madalena Torres e Patrícia Melo Pereira;
d) Mesa
redonda para a qualificação do debate sobre violência contra as mulheres com o
doutor Ben-Hur Viza, juiz da Vara de Violência Doméstica do Núcleo Bandeirante
e com a doutora Ana Cristina Santiago, titular da Delegacia de Proteção à
Mulher do Distrito Federal- DEAM;
e) Debate
sobre o uso consciente das redes sociais e violência virtual contra as mulheres
com Kamyla Tharrany e Vilmara Pereira;
f) Campanha
de combate à violência contra as mulheres pelas redes sociais: “Nós dizemos não
a qualquer forma de violência contra as mulheres”;
g) Entrevista
realizada pelos/ pelas estudantes a uma mulher do seu círculo social que
ele/ela considere inspiradora;
h) Produção
de texto autoral, em que os/as estudantes escrevem, a partir da entrevista
realizada, a história da mulher inspiradora da sua vida;
i) Realização
do II Encontro Leitor e Escritor com a presença de Cristiane Sobral;
j) Lançamento
do livro com a coletânea das biografias produzidas pelos estudantes;
6.
Resultados:
a) Reconhecimento
de 15 prêmios diferentes:
1)
4º Prêmio Nacional de Educação em Direitos
Humanos- Secretaria de Direitos Humanos
2)
8º Prêmio Professores do Brasil-
Ministério da Educação
3)
10º Prêmio Construindo a Igualdade de
Gênero- Secretaria de Mulheres
4)
I Prêmio Ibero-americano de Educação em
Direitos Humanos- OEI/MEC/ Fundação SM
5)
Prêmio Mietta Santiago- Câmara Federal
6)
Igualdade de Gênero na Cultura- Secretaria
de Cultura do DF
7)
Mulher Educadora Cidadã do Mundo- SINPRO
8)
Prêmio Flores de Aço- Instituto Flores de
Aço
9)
Finalista no 22º Prêmio Cláudia
10) Selecionado
entre os 50 melhores projetos pedagógicos do Prêmio Professor Nota 10
11) Prêmio
Mérito Buriti- Governo do Distrito Federal
12) Projeto e personalidade homenageada na IV
Bienal do Livro e da Leitura de Brasília;
13) Mulher homenageada na XV turma do curso
Promotoras Legais
14) Medalha da Ordem do Mérito Legislativo- Câmara
Legislativa
15) Ordem do Mérito ABMES da Educação Superior
7.
Minibiografia
Gina
Vieira Ponte de Albuquerque e é ceilandense, atuou como
professora da educação básica na Secretaria de Educação do Distrito Federal por
mais de 30 anos. É graduada em Letras pela Universidade Católica de Brasília.
Pela Universidade de Brasília é mestra em Linguística, com ênfase em Análise de
Discurso Crítica, especialista em EAD, em Desenvolvimento Humano, Educação e
Inclusão Escolar. Em 2017, depois de atuar por 26 anos no chão da escola, foi
convidada para coordenar o Programa de ampliação das áreas de abrangência do
Projeto Mulheres Inspiradoras. A partir de uma experiência piloto, o projeto
chegou a 15 escolas públicas, e mais recentemente, está presente em 50 unidades
de ensino do DF. O projeto também chegou às escolas municipais de Campo Grande,
Mato Grosso do Sul, a partir de uma parceria com o Tribunal de Justiça. Gina é
membra do Observatório da Educação Básica do Distrito Federal, do Grupo de
Pesquisa Educação Crítica e Autoria Criativa e do coletivo Professoras e
Professores do Brasil.
60.
Livros caindo n'alma
Nome do projeto: LIVROS CAINDO N’ALMA (Escola
Classe 11 de Sobradinho)
Objetivos
Desenvolver habilidades e competências para que nossos alunos
a se tornarem leitores e escritores proficientes e críticos.
Histórico
No ano letivo de 2006 o prédio da escola e sua biblioteca
foram fechados para reconstrução. A escola passou a funcionar em condições
precárias e espaços improvisados, sem uma biblioteca. No entanto, o corpo
docente decidiu que não deixaria de trabalhar com seu acervo literário.
Selecionaram 15 autores de literatura infantil brasileira, organizando suas
obras em caixas volantes. De uma situação adversa, surgiu aquilo que hoje
constitui a espinha dorsal do Projeto Político Pedagógico da escola.
Descrição das ações
- A cada série escolar do 1º ao
5º ano são estudados 3 autores, a fim de que as crianças conheçam em
profundidade sua biografia e obra. Assim, ao final da escolarização nas
séries iniciais, o aluno terá conhecido profundamente 15 autores.
- No início do ano letivo os
professores preparam a “abertura do
projeto”, com a encenação de uma peça infantil sobre a importância da
leitura. As turmas recebem, simbolicamente, as caixas dos autores que
estudarão.
- Diariamente os professores
fazem com os alunos “leituras
compartilhadas” de textos literários, bem como de diversos gêneros não
literários, na roda inicial.
- Semanalmente as crianças
produzem textos, tanto individuais quanto coletivos. Também fazem a
reestruturação coletiva de um texto escolhido pela turma, com a finalidade
de estudar questões gramaticais e de estrutura textual. Todas as produções
ficam registradas no caderno de produção dos alunos.
- Jornal Literário: os alunos e suas famílias recebem uma edição mensal
trazendo sinopses de livros de literatura infantil, notícias sobre a
importância da leitura, eventos literários da escola e da cidade, etc.
- Visitas de Autores: As crianças estudam a obras e desfrutam da contação de
histórias de livros de autores do DF. Depois entrevistam os escritores
sobre seu ofício.
- Café com Livros: momento cultural aberto à comunidade com stands de
livrarias, feira de troca de livros usados, contações de histórias, bate
papo e sessão de autógrafos com autores etc., realizado ao final do
primeiro semestre.
- Ao final do ano letivo há a “culminância do projeto”, com
exposições de trabalhos artísticos e textos das crianças, bem com
apresentações de teatro, dança e música feitas pelos alunos.
Resultados obtidos
O projeto promoveu um salto na aprendizagem, conforme é
possível ver pelo IDEB. Em 2005, antes de sua implementação, a nota da escola
era 4,0. Já em 2013, a nota alcançada era de 6,2 (o que corresponde à meta
projetada para 2021). Mas nosso maior ganho é ver, no cotidiano, que as
crianças da escola têm prazer em ler e escrever.
Minibiografia do Autor
A autoria é coletiva, de toda a equipe docente e gestora da
escola, e o trabalho faz parte do nosso Projeto Político Pedagógico. Atualmente
o projeto literário é coordenado pela professora e contadora de histórias Taicy
de Ávila Figueiredo, pedagoga, psicopedagoga e mestre em Psicologia, que atua
na Biblioteca Vinicius de Moraes da E.C. 11.
Contatos
Escola Classe 11 de
Sobradinho:
escolaclasse11desobradinho@gmail.com
Blog da Escola:
http://escola11.blogspot.com.br
Professora Taicy Ávila: taicy.taicy@gmail.com
Texto inspirador
do Fórum Brasília, capital das leituras
Brasília,
capital das leituras
Dinorá
Couto Cançado
Base de êxito do
processo ensino-aprendizagem
Realmente,
encontra-se, na leitura, esta função,
Assim é Brasília,
revelando-se no fazer literário,
Satisfazendo ao
gosto de criança, adulto e jovem.
Inúmeras ações
que despertam o gosto por leitura
Lideradas por
escritores brasilienses desta prática
Invadem as
escolas, bibliotecas e espaços de
cultura,
Assim é Brasília,
amada por todos que a procuram...
Com Academias de
Letras nas cidades do Distrito Federal
A se somarem com
Brasília, fortalecendo o autor local.
Projetos
literários se multiplicam, resultados
compensadores,
Iguais no
objetivo literário, mas com ações diferenciadas,
Tudo se aplica
com criatividade, na conquista de
leitores,
Amigos do Verde,
de Academia de Letras da cidade,
Luz & Autor
em Braille, da Biblioteca Braille Dorina Nowill.
Do Fundo de
Apoio à Cultura, o Brincando de Biblioteca,
A formar
multiplicadores de leituras nas escolas públicas,
Sim para O Livro
na Rua, de Editora, em nossa capital.
Leituras de
jornais, de programas de Jornal & Educação,
E Hemerotecas
Criativas, com leituras de revistas,
Interagindo com
os projetos desenvolvidos nas escolas
Tudo em
harmonia, até Os Craques da Educação
Fiscal,
Unindo apoios de
Secretarias do Distrito Federal
Rumo a uma
Educação Básica de Qualidade
Atendendo aos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Sonho com leituras e o
nosso Mundo cada dia Melhor
Sinopse
Um poema "Brasília,
capital das leituras". Poema vencedor de um concurso e inspiração de um
Fórum. Fórum que faz o mapeamento de projetos literários de sucesso no
Distrito Federal. Veio o livro, celebrando as 60 primeiras ações
mapeadas, desde 2007. Um coletivo de autores, cada um com seu espaço,
destacando, em seu projeto os objetivos, a descrição das ações, os resultados
obtidos e outros dados, divulgando a bela ação que é apresentada em Fórum
anual.
Uma coletânea de autores de
projetos literários de sucesso , nascidas e realizadas em diversas
cidades do Distrito Federal. Uma Brasília para o mundo, cheia de
ações com foco no social, cultural, educacional inclusivo... mostrando uma
capital mais solidária.
Que "Brasília, capital das
leituras" continue a incentivar, descobrir e mapear, cada vez mais, ideias
geniais tornando a capital da República a capital também do desenvolvimento
sustentável e da materialização do futuro que queremos.
A pesquisa continua. Vamos, agora, nesse
ano de 2022 para 90 projetos. Aqui encontramos os primeiros 60, desde que
Brasília completou seu sexagésimo aniversário.
Contato:
dinoracouto@gmail.com
academiainclusivabrasiliense@gmail.com
055
- 61 - 999701366
Obs: o projeto conta, em 2022, com o apoio do FAC/SEC/GDF
https://issuu.com/aiab-