19/05/2022

Pesquisa sobre mapeamento de projetos literários em e-book, livro físico em tinta e em Braille

Brasília, capital das leituras:

60 projetos mapeados


                                           Dinorá Couto Cançado  

Pesquisa/Organização

 

Brasília - DF - Brasil

2022


 

                                                        Sumário

Prefácio

Um pouco da história do “Brasília, capital das leituras”

 Projetos brasilienses mapeados                    

1.    Luz & Autor em Braille

2.    Café com Letras

3.    Leitura, uma janela aberta para o mundo

4.    O escritor no meio da gente

5.    Os Craques da Educação Fiscal

6.    Beija Flor e os livros

7.    Hemerotecas Criativas

8.    Mala do Livro

9.    Brincando de Biblioteca com Programa Literário

10. Revista Pensamento Livre

 

11. Baú de Histórias

12. Bibliotecas Casa do Saber

13. Programa Jornal e Educação

14. Ler e Criar

15. Sacola Literária

16. Solidários da Visão

17. Chocolate Literário

18.  Descobrindo o Encanto da Leitura

 19. Teatro Infantil em ação

  20. Ledor interativo

  21. A bela boneca Aparecida

      22. Manhã e Tarde Cultural                                                     

      23, Servidor Solidário

      24, O livro na Rua

      25. Roedores de livros

 

26. Leitura para todos

27. Reinventando a Biblioteca

 28. Poesia de Liquidificador

29. Bolinha de Sabão explodiu na imaginação

30.  Arte, Cultura e Vida

 

31. Chazinho da Vovó e o Vovô

32. Farmácia de Letras

33. Lendo somos incríveis

34. Cultura no Ônibus

35. Clube do Livro do CEF 306 Norte

 

36. Ler e Escrever, Alegria e Prazer

37. Ciranda da Leitura

38. Eu conto, você conta, nós lemos!

39.  Escola Peripatética: ... Brasília Museu e Arte a Céu Aberto

40. Arte no Stella

 

41. Novos Contos de Fadas

42. Coral alegria

43. O mundo encantado da “Família Xeque-Mate”

44. Viajando pela Leitura: Família e Escola nos Saberes Literários

45. Um mundo que lê

 

46. Bazar Literário

47. Café Literário

48. A Quadradinha de gude

49. Era uma vez...

50. Sociedade de Poetas Cegos

 

         51.  Dançaterapia e livros

         52. Grupo Fonte de Vida

          53. Literatura com prestígio

          54. Manhã Literária

           55. Projeto da EC44

 

           56. O mundo fantástico da leitura

           57. Transformação

           58. Mulheres Inspiradoras

           59. Interagir para Aprender

60.  Livros caindo n'alma

 

 

_____________________________________

 

Para o público-alvo a que este livro se destina, pessoas com deficiência visual, uma descrição do conceito da capa e o que significam os gráficos nela inseridos.

Conceito da capa: A cultura expandindo suas luzes pela cúpula da Catedral, símbolo de Brasília onde o projeto é executado, essas faixas prateadas sobem ao infinito e atravessam o livro que simboliza a sabedoria, sombreado pelo palco estilizado onde os projetos são executados pelos autores, sobrepondo uma folha em forma de gota estilizada e simboliza os respingos de sabedoria que emanam dos esforços e superação dos envolvidos.

                                               Paola Rhoden

 

_____________________________________                                  

 

 

Instigando a Inspiração e Criatividade poderia ser o título deste livro!

 

Se você se liga em educação e leitura, se você quer inovar a sua prática, eis aqui um depositário de ótimas ideias, relatadas por quem as pratica há tempos -, e sabe bem que o resultado é alcançado, na base da alegria e interação.

 

Interação entre os agentes envolvidos em cada projeto e interação com os textos. Saiba como fabricar leitores e como abrir portas e janelas para a vida prazerosa de quem se deixar contaminar.

 


                            Cléia Gerin

 

                                  Prefácio

 

Assim nasceu Brasília, Capital das Leituras, após ser premiado no concurso "Demonstre seu amor por Brasília", da TV Brasília, em 2007. Dinorá Couto Cançado, eterna criadora de projetos, mapeou ações de sucesso no Distrito Federal, culminando nos primeiros 60   que deram origem a este livro.

 A Biblioteca Braille Dorina Nowill sente-se honrada em fazer parte   dessa história de dedicação e doação. Escritora inclusiva por natureza, sonhadora e realizadora, um ser que valoriza ações e atitudes que façam diferença, que não se detém a tamanho ou quantidade e sim à disposição em transformar.

       Dinorá, fundadora desta Biblioteca, sempre promoveu o encontro de escritores com pessoas com deficiência visual, leitura com ledor. Incentivou, desde o início, a produção escrita, participação em concursos, ou seja, sendo elo de ideias e ações entre livros e pessoas. Palavras lidas, escritas, dedilhadas, tocadas, olhadas, ouvidas, faladas, dançadas, interpretadas, sentidas, sim! Leituras nas diversas formas. Assim é Dinorá, voluntária capaz de incluir, unir, convidar, incentivar, educar o nosso olhar, ampliando nossa compreensão para um novo olhar, que faz da leitura não só uma palavra conhecida. Leituras para Dinorá é sinônimo de vida, movimento, atitude, dinamização.

        Então este é o convite, ler a vida, viver a leitura!  A Biblioteca Braille será um palco de apresentação dos projetos aqui mapeados, local de encontros de pessoas que querem com pessoas que fazem acontecer, movimentar, mexer e remexer, transformar. Este é o espírito desta escritora incansável que, desde a fundação, dá vida e oportunidades de incluir tudo e todos, encontrando nos deficientes visuais, a inspiração para dar ao mundo condições para criar e recriar novas histórias e novos motivos para sonhar.

Leonna Fontes

                            Coordenadora da Biblioteca Braille Dorina Nowill

 

 

                                        Apresentação

Um pouco da história do “Brasília, capital das leituras”

 

São muitas ações bem-sucedidas. Muitas vezes, encontram-se perto de nós, porém, não percebemos, sabemos e tampouco conhecemos. A leitura como objeto da Educação, Cultura e da Inclusão é o cerne desta obra que fez deste simples hábito – LER – a ferramenta mestra para o encontro de ideias criativas e executáveis. Surgiu, então, a ideia da criação de um Fórum para congraçamento das pessoas e conhecimento/divulgação dos projetos criados pelos mais diversos tipos de pessoas e/ou instituições. Surgiu com o nome de Fórum “Brasília, capital das leituras”. O fato motivador para a escolha do título do Fórum se deu em virtude de uma manchete em conceituado jornal do DF. A manchete incomodou e provocou-me. O título: “Brasília, a capital dos endividados” gerou um momento de reflexão. Na mesma hora, sem ao menos ler todo o teor da reportagem, outro texto foi produzido, com o título: “Brasília, capital das leituras”. Dessa forma, foi construído um texto que destacou alguns projetos em prol da leitura e, a partir daí, a iniciativa cresceu.

Por ocasião de aniversário de Brasília, em 2007, um canal local de TV criou um concurso que, via internet, divulgava como o cidadão participante demonstrava o seu amor pela capital. Cabia aos internautas eleger o depoimento que melhor correspondesse ao exigido. O texto “Brasília, capital das leituras” foi inscrito e obteve 336 votos, classificando-se, entre os três primeiros lugares.

Isso facilitou levar a efeito a ideia de implantar o Fórum, lançado na 26ª Feira do Livro de Brasília, em 2007. De início, um evento simples, mas que prometia, vindo a ser de largo alcance.

Consistiu em que cada autor, à frente de seu projeto, fosse avaliado pelo público presente em vários quesitos, com premiação simbólica dos três colocados com maior pontuação, ao final do Fórum. Concorreram todos os projetos, divulgados no texto que inspirou o Fórum, com os participantes apresentando sua ação social. Passaram a ser apresentados os mais variados tipos de ação coletiva, focando leituras. Foi, portanto, aberto mais um espaço para a divulgação de movimentos sociais, oportunizando lhes mostrarem suas características: como surgiram? Quem se envolve? Como acontecem? Os resultados alcançados. Começava, assim, um evento que se repetiria nos anos seguintes.

O Fórum “Brasília, capital das leituras” pode ser relatado como um encontro especial de celebração entre atores sociais multiplicadores de leituras, responsáveis por ações coletivas, já mapeadas em Brasília.  

            Foram realizadas, portanto, até o ano de 2009, três edições do Fórum, totalizando 25 projetos que foram o foco da pesquisa “Leitura, Cidadania e Transformação Social”. A consciência da importância do evento, instigou-me a buscar, junto ao público-alvo, os resultados e a relevância dessas ações que têm como objetivo disseminar a leitura como agente de transformação social e cidadania, por meio desses projetos sociais apresentados.

            Depois dos 25 primeiros, o mapeamento continuou, com 5 novos a cada ano.  As primeiras edições aconteceram nas Feiras do Livro de Brasília, depois foram para a Biblioteca Nacional e a oitava edição, quando todos os 50 foram certificados, ocorreu na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na ocasião, foi anunciada a presente coletânea. Dos 90 que passaram pelo Fórum, os 60 listados, quando Brasília comemorou seus 60 anos, compõem essa coletânea.   Apreciem o coletivo de autores, cada um com sua página descrevendo sua ação, com muita criatividade e comprometimento.

            Obrigada a todos, por tornar nossa cidade cada vez melhor, compartilhando seus projetos...

                                                                  Dinorá Couto Cançado

               Idealizadora do Projeto "Brasília, capital das leituras"

 

            

 

2007 

1.    Projeto Luz & Autor em Braille

Objetivo: Estimular leituras, por meio da integração dos deficientes visuais e escritores brasilienses, promovendo sua socialização.

Data de implantação: 29/10/1995

Local: Biblioteca Braille Dorina Nowill

Público-alvo: Deficientes visuais (crianças a idosos) e escritores brasilienses.

Descrição das ações

O Projeto Luz & Autor em Braille é um modo de ver o mundo, um estímulo a uma infinidade de ações que tornam a vida dos deficientes visuais bem mais bonita, mais digna e mais cidadã. O incentivo à leitura, à criatividade, à produção literária, à participação em eventos e à integração com alunos regulares são algumas ações desenvolvidas no decorrer da realização do projeto, ao longo de cada ano letivo. Incentivar a leitura de textos literários por deficientes visuais e estimulá-los a produzir suas próprias obras literárias numa Biblioteca Braille que oferece espaço para encontros entre escritores e leitores especiais, além de apresentações artísticas relacionadas à literatura é a ideia chave do projeto.

Resultados alcançados

A Biblioteca Braille contribui por meio do Projeto Luz & Autor em Braille com o resgate da autoestima das pessoas abaladas pela perda da visão, aproximando-as da leitura, promovendo uma educação inclusiva e oferecendo assim novas perspectivas de vida, conforme o lema “Incentivar leituras é trabalhar pela dignidade humana”. Ao mesmo tempo valorizam-se talentos locais, como escritores da cidade, que podem trocar experiências com os leitores especiais

Minibiografia do responsável

Dinorá Couto Cançado:  Professora, pedagoga, incentivadora de leituras e dinamizadora de Bibliotecas. Autora de projetos literários, como o Luz &Autor em Braille, Revelando Autores em Braille e outros. Voluntária na Biblioteca Braille, há 20 anos,  detentora de vários prêmios por este trabalho: ODM Brasil 2005, Mérito Espírito Candango, Cidadã Honorária de Brasília, Brasil Criativo, Ser Humano Brasília e Brasil. Este trabalho foi publicado em livro organizado por UNV – Voluntários das Nações Unidas, intitulado – 50 jeitos brasileiros de mudar o mundo.

 

2.    Projeto Café com Letras

Objetivo: Fomentar a leitura, dramatização e difundir o hábito do convívio

com livros.

Data de implantação: 18/03/2001

Local: Centro de Ensino Fundamental Arapoanga, Planaltina-DF

Público-alvo: Professores e alunos da rede pública de ensino do Distrito

Federal

Descrição das ações: São escolhidas obras literárias que são trabalhadas em

sala de aula e que, no evento Café com Letras, contamos com a presença dos

autores dessas obras para relatar aos professores como se deu a construção

da obra.

Resultados alcançados: Melhoria em 40% no índice de aprovação dos alunos, aumento de 50% na rotatividade dos livros da Sala de Leitura.

Minibiografia do responsável:  Zineuda Alexandre Martins - Professora na rede pública do Distrito Federal, graduada em Pedagogia e especialista em Psicopedagogia, atuou como assistente pedagógica, atualmente vice-diretora do CEF Arapoanga  Desde cedo, mostrou interesse pela leitura, estabelecendo

contato com vários escritores, sendo pioneira na ação de levar os autores

para dentro das escolas.

 

3.    Projeto: Leitura - uma janela aberta para o mundo

Objetivo: Promover o desenvolvimento do educando, tornando-o capaz de refletir e usar a linguagem com a facilidade e clareza próprias aos apreciadores da leitura.

Data de implantação: 07/2005

Local: Centro de Ensino Fundamental  16 de Taguatinga

Público-alvo: Alunos de 5ª a 8 ª séries do CEF 16 de Taguatinga

Descrição das ações: Motivação dos alunos e escolha do livro. A professora e os grupos se reúnem para que eles possam narrar as histórias lidas. Os estudantes podem escolher como promover o livro junto à equipe de educadores e colegas. Como opção, eles têm as seguintes técnicas: Teatro de bonecos, peça teatral, flanelógrafo, álbum seriado e paródia.

Resultados alcançados: É notório o envolvimento dos alunos com o projeto. Os professores observam que, ao terminar o exercício proposto, os alunos, que antes costumavam conversar, agora leem. Os alunos recebem incentivos e agora estão incentivando os pais, os professores e os funcionários da escola. Todos estão lendo. A participação satisfatória supera os 65% do total de alunos.

Minibiografia do responsável: A professora Heloísa Diniz iniciou a carreira no Colégio Marista Champagnat de Taguatinga. Foi admitida por meio de concurso público na Secretaria de Educação do Distrito Federal em 2000. Sempre foi uma apaixonada por leitura e tinha o ideal de transmitir esse gosto aos alunos. A possibilidade de realizar esse sonho surgiu por meio desse projeto.

 

4.    Projeto “O Escritor no Meio da Gente”

Objetivo: Estimular o hábito da leitura por meio de oficinas literárias e da aproximação dos leitores com as obras e seus autores.

Data de implantação: 2004

Local: Bibliotecas Públicas do Distrito Federal e Programa Domiciliar Neusa Dourado – Programa Mala do Livro.

Público-alvo: professores, estudantes e demais interessados em literatura (acima de 12 anos).

Descrição das ações:

O Projeto O Escritor no Meio da Gente promove encontros mensais entre as comunidades das bibliotecas públicas do Distrito Federal e escritores locais.

Em cada encontro, o escritor convidado conversa sobre experiências literárias, obras, personagens e curiosidades. Para garantir o máximo aproveitamento pela comunidade, os encontros são precedidos por duas oficinas preparatórias com mediadores que são também escritores da cidade.

Essas oficinas estimulam o gosto pela leitura por meio de atividades de leitura, escrita e interpretação e com dinâmicas criativas, como os varais poéticos. Os mediadores também são orientados a ampliar o conhecimento dos alunos sobre a diversidade dos textos literários e a instigar o desenvolvimento do potencial criativo de forma artística. Portanto, o projeto abrange as três oficinas:

 Oficina de Leitura, Escrita e Interpretação - Estratégia: Trabalhar os diversos tipos de texto – informativo, publicitário, dissertativo, descritivo e argumentativo – e gêneros literários, entre eles o conto, o poema, a crônica e o romance; com ênfase no gênero de maior destaque do autor convidado.

 Oficina “O Prazer de Ler” - Estratégia: Sensibilizar para o ato de ler por meio de dinâmicas criativas, compreendendo: varais literários, dicas de leituras, teatro, música e demais manifestações artísticas suscitadas pelos participantes.

 Encontro Com o Escritor - Estratégia: Os leitores – participantes das oficinas - apresentam ao escritor as vivências da obra lida, por meio de teatro, música, poesia, ilustração, leitura ou narração de partes do livro. O escritor é entrevistado e dialoga com os leitores. Fala de suas experiências literárias, suas obras, seus personagens, o contexto histórico e curiosidades.

Resultados alcançados: Em 15 edições do projeto em Bibliotecas Públicas, atingiu em média 30 participantes em cada encontro, com exceção da edição em parceria com o projeto Amigos do Vôlei que teve a participação simultânea de três cidades, chegando a atender, aproximadamente, 500 crianças. Expressiva também, foi a participação da comunidade nas edições em parceria com o Programa Mala do Livro, em que o escritor, na casa do Agente Comunitário da Leitura, pode perceber a grandiosidade da ação literária, em favor da construção da cidadania.

Minibiografia do responsável : Liliane Bernardes Carneiro

Professora da Secretaria de Estado de Educação cedida para a Biblioteca Nacional de Brasília/ Secretaria de Estado de Cultura. Atua com projetos de leitura e bibliotecas desde 1993. Desenvolveu vários projetos na área cultural entre eles: O Escritor no Meio da Gente e a Tenda da Leitura.


 5.    Projeto: Os Craques da Educação Fiscal

Objetivos

Disseminar os conteúdos de Educação Fiscal de forma lúdica e prazerosa; estimular professores/alunos a criarem produções sobre Educação Fiscal; utilizar as linguagens artísticas, integrando a Arte com a Educação Fiscal;

Data de implantação: 10/2006

Local: EAPE/SE e outros locais, como a Feira do Livro.

Público-alvo: Professores e outros interessados.

Descrição das ações

Criação de texto/acróstico, com a frase “Educação Fiscal no Distrito Federal”, com o CID (marca d`água). Ensaio com as turmas para apresentação festiva, na EAPE(Escola de Aperfeiçoamento de Professores/Secretaria de Educação, por ocasião do encerramento dos cursos no DF, em 2006). Aquisição de 20 camisetas com apoio da DRC/Administração Regional de Taguatinga. Aquisição de fantasia de CID para animar os eventos. Confecção de pastas com o CID, para uso  nas apresentações. Convite aos instrutores de cursos a participarem com criações de crônicas, dicas, depoimentos, produções diversas, estendendo o convite  a seus alunos/professores. Participação em congressos/seminários nacionais, com comunicações/palestras, sobre a temática. Atendimento à Educação Inclusiva, com destaque para deficientes visuais da Biblioteca Braille Dorina Nowill,  parceira, desde  o inicio.

Resultados alcançados/Participações:

Na EAPE – Escola de Aperfeiçoamento de Professores, órgão da Secretaria de Educação do DF, em encerramento de cursos; No STJ/Superior Tribunal de Justiça, em Fórum de Educação Fiscal; Na Biblioteca Braille Dorina Nowill, com deficientes visuais, na visita de Honduras à Biblioteca; Na ESAF, em Encontro Nacional do Grupo de Educação Fiscal e Receita Federal; Na Editora Guemanisse/RJ, com texto selecionado e publicado no livro “Encontros”...

Minibiografia do responsável

Dinorá Couto Cançado: Professora, pedagoga, dinamizadora de bibliotecas e incentivadora de leituras. Participou de Cursos em Educação Fiscal pela USP e pela ESAF. Como disseminadora de Educação Fiscal, ministra cursos de Formação em Educação Fiscal, para professores, apoiada pela Secretaria de Educação e de Fazenda...

 

 

6.    Projeto “Beija-Flor e os Livros”

Objetivos: Incentivar a leitura na escola e em casa; despertar desde cedo o prazer pela leitura; formar nos pais o hábito de acompanhar o filho nas atividades pedagógicas

Data de implantação: 30/07/200

Local: Escolinha Beija-Flor.

Público-alvo: Alunos e ex-alunos da Educação Infantil e seus pais,

Descrição das ações: Foi organizado dentro da Instituição um espaço onde o projeto foi aplicado. Preferimos fazer fora da sala de aula para que as crianças percebessem como aquele momento era diferente e especial.

No primeiro momento, a professora escolhe um livro e conta a história.

Após escutarem a história, as crianças eram questionadas sobre ela e incentivadas a recontá-la do seu jeito. (essa parte da atividade não foi realizada com as crianças de 02 anos).

Logo depois elas recebiam os livros do projeto para manusearem e  observarem, com a orientação da professora.

Depois lhes eram oferecidos o material que acompanha a mala do livro (composto por brinquedos diversos). Com esse material as crianças maiores encenam pequenos teatros utilizando como pano de fundo algumas das histórias lidas.

Ao final do dia uma criança de cada turma era escolhida para levar para casa a pasta da “Surpresa com o livro” onde continha um livro, giz de cera e uma folha padronizada para que fizessem um desenho. Os pais eram orientados a acompanharem a criança durante a atividade.

No dia seguinte, ao receber a criança que havia levado a pasta, a professora conversava com a mãe (pai) para que desse detalhes sobre a atividade em casa.

Resultados alcançados: 50 crianças matriculadas participaram; 10 crianças que já saíram da Instituição; inserção do projeto nas atividades pedagógicas da Escolinha Beija-Flor.

Minibiografia do responsável:

Evailza Lima Barros, professora, formada em Pedagogia Waldorf (1° setênio)

Cursando o 7° trimestre de Pedagogia (Administração Escolar) Coordenadora Pedagógica da Escolinha Beija-Flor.

 

7.    Projeto Hemerotecas Criativas

Objetivos: Contribuir com uma educação básica de qualidade, por meio de diferentes leituras, releituras e produções artísticas; conhecer diferentes revistas; criar hemerotecas e dinamizá-las, com aulas criativas e diferentes linguagens artísticas; ler e debater reportagens ou imagens inspiradoras de suas produções; organizar exposições com as produções artísticas geradas em salas de aula, a partir da Arte com Revistas; preparar-se para apresentações, ao vivo, de suas criações, em momentos festivos da escola; tornar-se um coautor de produções que abordem várias linguagens artísticas, inspiradas em leituras de revistas.

Data de implantação : 11/ 2006

Local: 14 escolas públicas e na Biblioteca Braille de Taguatinga

Público-alvo: Professores, alunos e comunidade interessada.

Descrição das ações:

 A distribuição  das revistas se dá de 2 formas: 1) A Biblioteca Braille Dorina Nowill, sede do projeto Luz & Autor em Braille, que fica na CNB 01, Área Especial, Taguatinga, Fone 39013549, é o pólo de distribuição, com kits de 25 exemplares, à escolha do professor interessado que recebe, como sugestão, dicas para o trabalho com as revistas, podendo criar o seu próprio projeto.

2)Kits com 25 exemplares de diferentes revistas foram entregues à 14 escolas que participaram do Projeto “Brincando de Biblioteca com Programa Literário” que percorreu  as regionais de ensino do DF. O professor presente nas oficinas do projeto recebeu o incentivo/orientação para implantar a prática das Hemerotecas Criativas, juntamente com os alunos-multiplicadores de leituras.

Sugestões de trabalhos com Revistas do Projeto Hemerotecas Criativas:

- Em duplas, os alunos apreciam a revista que escolhem, selecionam uma reportagem ou imagem, que mais lhe chamem atenção.

- Discutem com seu colega, fazem uma leitura criativa e produzem algo que contemple uma ou várias linguagens artísticas:música, rap, dramatização, teatro, poema, jogral, cartaz...

- Prepararam sua criação para montar exposição de trabalhos em murais, podendo apresentá-los, ao vivo, em momentos festivos, promovidos pelas escolas, como horas cívicas, recreios culturais, gincanas, feiras...

- Colocam referência bibliográfica no trabalho: nome da revista, data, página, reportagem inspiradora, autor...

Resultados alcançados: 14 escolas com 599 alunos e 29 professores, oficina inclusiva na Biblioteca Braille, com ricas produções, divulgação no Correio Braziliense, gerando vários contatos e implantação da ideia  em Florianópolis, por incentivo da Pacta Internacional Consultoria.

Minibiografia do responsável

 Dinorá Couto Cançado: Professora, dinamizadora de bibliotecas e incentivadora de leituras. 40 anos de educação/cultura, sendo 5 no Correio Braziliense como pedagoga de Jornal na Educação. Realizou várias oficinas de hemerotecas, muitas em cidades do Paraná. Em parceria com a Pacta Internacional Consultoria, que doa as revistas (Projeto Social Reviste-se).

                             

8. Projeto “Mala do Livro – Biblioteca Domiciliar Neusa Dourado”                          

Objetivos: Incentivar e formar o hábito da leitura por meio da democratização do acesso ao livro e a informação.

 Data de implantação: 1990

Local: Residências espalhadas por todo o DF e entorno. E nos Estados da Bahia (Porto Seguro, Itabuna), Goiás (Rio Verde), Pará (Icoaraci); Rio de Janeiro; São Paulo e África (São Tomé e Príncipe).

Público-alvo: Dona de casa, estudantes e o público em geral.

Descrição das ações: Consiste em instalar bibliotecas domiciliares nas residências que tornam-se pólos irradiadores de cultura, atraindo principalmente crianças e adolescentes por meio de atividades de dinamização como as rodas de leitura, dramatização de contos, contação de histórias e outros linguagens. Dessa forma, sem precisar sair de seu bairro, elas descobrem o prazer de ler e contar histórias, orientadas por um Agente Comunitário da Leitura, pessoa que, voluntariamente, coloca sua residência e seu tempo à disposição da comunidade. Quando o Agente Comunitário recebe a caixa-estante em sua casa, cadastra os vizinhos interessados e passa a emprestar os livros. O leitor pode levar o livro para casa e devolvê-lo dentro de sete dias ou consultá-lo ali mesmo. A cada três meses o Agente recebe a visita da equipe técnica do Programa que, além de trocar o acervo, faz um levantamento do número de leitores e da quantidade de livros lidos.

Resultados alcançados: mais de 400 Agentes Comunitários da Leitura cadastrados; em 2006 mais de 1 milhão de atendimentos; mais de 20 malas especiais que atendem Unidades dos Coses, Casa Abrigo, CAJE, SOS Crianças, Hospital Santa Lúcia e outras demandas especiais; está cadastrado como uma das ações do PNLL– Plano  Nacional do Livro e Leitura/MINC: www.pnll.gov.br; ganhou o Prêmio da Fundação Getúlio Vargas de incentivo a leitura; em 2000, o Projeto ficou em terceiro lugar no concurso do PROLER.

Minibiografia do responsável:

Maria José Lira Vieira: professora e arte-educadora da Secretaria de Educação. Há 30 anos atua na Secretaria de Cultura fomentando projetos sócio-educativos em todo o Distrito Federal. Pioneira na cidade de Samambaia, ajudou a Bibliotecária Neusa Dourado a transformar o Programa Mala do Livro em uma realidade.

 

9.    Projeto “Brincando de Biblioteca com Programa Literário”

 

Objetivos: Formar alunos-multiplicadores de leituras nas escolas, em casa e na comunidade; estimular a leitura por prazer, divulgar a literatura brasiliense e outras obras nacionais, trabalhar em equipes...

Data de implantação: 05/08/2003

Local: Escolas Públicas do Distrito Federal

Público-alvo: Alunos do ensino fundamental, de 3ª a 6ª séries.

Descrição das ações: Consiste numa série de oficinas literárias, uma em cada escola. Setenta e duas obras de literatura infantil são distribuídas em seis minibibliotecas e os alunos participantes apreciam, leem, planejam e apresentam um programa literário. Neste programa várias linguagens artísticas são trabalhadas, como o teatro, a música, a poesia... Os alunos confeccionam cartazes e compõem um varal criativo. As equipes organizam-se e escolhem funções para apresentarem um espetáculo literário. Ao final, acontece um show de alunos-talentos em várias manifestações artísticas, vestidos com uma “capa de artista”. Os participantes avaliam a oficina, registram seus nomes, recebem dicas e certificados.

Resultados alcançados: mais de 5 mil alunos/professores atendidos em 129 escolas; entrou na elaboração do PNLL - Plano Nacional do Livro e Leitura/MINC: www.pnll.gov.br; divulgação e inscrição do projeto em concursos nacionais e vitórias em alguns; 7 anos de apoio do FAC - Secretaria de Cultura DF; apresentação em  Congressos de Leitura e Biblioteconomia: na UNICAMP, em Universidades do Peru, de Portugal...

Minibiografia do responsável:

Dinorá Couto Cançado: professora, agente cultural pelo FAC/Secretaria de Cultura DF, em literatura, produção cultural, gestão, pesquisa e capacitação. 40 anos de Educação no DF, autora de projetos literários, destacando-se o Luz & Autor em Braille da Biblioteca Dorina Nowill. Participa ativamente de congressos nacionais e internacionais, sempre levando as experiências de leitura do DF.

 

10. Projeto: Revista Pensamento Livre

Objetivos:

- Estimular o interesse do grupo beneficiado a discutir a realidade e as propostas de melhoria para a educação e a comunicação nas prisões; dar visibilidade aos temas ligados ao sistema carcerário com a publicação da revista on-line no Portal do Fórum da Educação de Jovens e Adultos do DF e, posteriormente, na página www.educacaoprisional.org.br; ser um produto midiático reconhecido junto a diversas instituições, inclusive governo, e que possa servir de modelo e de projeto-piloto para posterior ampliação para outras localidades do Distrito Federal e fora dele.

Data de implantação: 2005

Local: Centro de Progressão Penitenciária (CPP) - presídio de Regime semi-aberto

Público-alvo: educandos jovens e adultos do sistema penitenciário (CPP)Descrição das ações:

Atividades de suporte para a realização das atividades centrais do projeto: pesquisa sociológica de diagnóstico  do público a ser atendido; formação dos estagiários para integrar o projeto; planejamento integrado e coletivo das ações, execução e avaliação do projeto; articulação e planejamento com as parcerias; elaboração do material didático a ser utilizado em todo projeto; oficinas de Educomunicação; revista Pensamento Livre (impressa e digital); página de Internet “www.educacaoprisional.org.br - Comunicação Integrada para Educação Prisional” – Página já registrada

Resultados obtidos:

Maior visibilidade da educação desenvolvida no presídio, proporcionada pela Revista Pensamento Livre; lançamento da Revista na XXVI Feira do Livro de Brasília; apoio do Fórum de Educação de Jovens e Adultos para criação de um link dentro do Portal do Fórum EJA/DF (www.forumeja.org.br); convite para participação de Seminário na Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito Federal com o tema “Contribuições da comunicação cidadã no processo de ressocialização do preso”; maior estrutura de pensamento e ação dos beneficiados; maior iniciativa dos presos com relação à causa e às próprias vidas; possibilidade de maior comprometimento dos demais envolvidos com relação à urgência de propostas e ações para o rompimento do ciclo vicioso da violência; maior apoio de outras instituições com relação ao tema.

Minibiografia do responsável

Roseli Araújo Batista é professora da Secretaria de Educação do DF, com mestrado na Universidade de Brasília.  

 

                                                        2008

 

11. Projeto Baú de Histórias

 

              A arte de contar histórias vem ganhando fôlego, sobretudo como recurso pedagógico para a valorização de costumes culturais, tradicionais e práticas de sociabilidade, além de servir como importante instrumento para a prática da leitura. Muitos projetos de leitura vêm utilizando a contação de histórias para conquistar leitores.

             Ouvindo histórias desde a infância, manuseando livros cotidianamente, a criança estabelece relações diversas entre os elementos que a cercam. A contação de histórias oportuniza possibilidades de interação com um instrumento, o livro, que ao fazer parte de sua experiência vivida, provocará um salto qualitativo para que seu pensamento verbal se construa.

             O Baú de Histórias vem demonstrando, desde 2002,  que é possível valorizar saberes, construir, reconstruir e contar histórias que tenham sempre um conteúdo educativo. Acreditamos que do fascínio de ouvir, nasce o fascínio de ler.

            O Baú de Histórias faz apresentações em escolas e, muitas vezes, conta  histórias de acordo com o projeto pedagógico desenvolvido pela escola, como “Semana Literária”, “Valorização da Família”, “Contos de Fadas”, etc.

            Após as apresentações do Baú de Histórias as bibliotecas escolares se enchem de alunos procurando pelos livros que tenham as histórias que ouviram nas apresentações, pois ao final de cada contação o livro é apresentado às crianças.

           O Baú também promove cursos de capacitação para pessoas interessadas na arte de contar histórias, por meio de cursos de 8h.

Minibiografia da responsável:  Pedagoga Patrícia Gerard, Orientadora Educacional da Secretaria de Educação do GDF.

12. Projeto Bibliotecas Casa do Saber

 

Objetivo: Difundir o conhecimento por meio do manuseio do livro e incentivo a leitura, proporcionar um local para a leitura de lazer, ensino e pesquisa, levando em consideração a situação econômica da comunidade de forma imparcial.

Data de implantação: 08/2007

Local: Distrito Federal e o Entorno

Público-alvo: Comunidade em geral

Descrição das ações: Campanha de doação de livros, amplamente divulgada através dos meios de comunicação; arrecadação dos livros pelos postos de gasolina da Rede Gasol de Combustíveis; separação, seleção, e empacotamento dos livros por assunto, feita por voluntários; visita técnica as comunidades a serem beneficiadas; execução de trabalhos de infra-estrutura; arrumação das bibliotecas com a assessoria de bibliotecários; capacitação do pessoal das bibliotecas beneficiadas; inauguração das bibliotecas com divulgação dos meios de comunicação.

Resultados alcançados: Mais de 100 comunidades beneficiadas com bibliotecas devidamente equipadas e prontas para serem usadas. Repercussão em toda a comunidade que passou a ter um local agradável, limpo, confortável com mais opções de leitura, pessoal oferecendo melhor qualidade de atendimento e local de estudo e elaboração de exercícios escolares (o dever de casa). Pessoas orgulhosas e felizes em saber que a comunidade foi alvo de atenção. Sem dúvida, muitos futuros universitários, operários especializados, funcionários públicos vão passar por essas bibliotecas que lhes dará a oportunidade de acesso ao conhecimento. Cidadãos mais conscientes de seus deveres e direitos.

Minibiografia do responsável: O projeto teve como mentor o Sr. Antonio Matias, um dos diretores da Rede Gasol de combustíveis. Homem empreendedor que lidando com jovens recrutados para a sua empresa verificou o despreparo em matéria de leitura desses jovens. Consciente de que sua empresa tem recebido muito da comunidade de Brasília resolveu patrocinar um projeto que possa levar os livros para as mãos de quem deles precisa. É um projeto de responsabilidade social, promovido pela iniciativa privada, que  buscou parceiros para concretizar o seu sonho e a ajuda de bibliotecários para realizar um trabalho com eficiência e dentro de padrões internacionais.

13. Programa Jornal e Educação

 

Programa de fomento à leitura e cidadania desenvolvido por 63 jornais e que tem como público-alvo estudantes de todos os níveis e entidades que desenvolvem ações cultural-educativas. É a principal ação de responsabilidade social da Associação Nacional de Jornais.

 

Objetivo: Formar leitores críticos e autônomos e fomentar o acesso à informação (produção e fruição) e à participação social, observados os valores da democracia e dos direitos humanos. O PJE encara a informação como ferramenta capaz de gerar transformação e influenciar a qualidade da educação e a realidade da escola, da família e da sociedade; Estimula a reflexão sobre o conceito da Educomunicação; Propicia a compreensão dos processos de produção da mídia, estimulando a sua apropriação por parte de seu público, que deixa de ser apenas “receptor”, para ser “produtor” de conteúdo e trabalha a democratização da informação e o desenvolvimento do pensamento crítico e da cidadania ativa; Pretende estimular um debate nacional sobre uma política púbica de educação para a mídia, que ajude a formar leitores críticos da palavra, da imagem e do mundo.

Data de implantação: 1992  

Local de atuação: 19 estados e o DF, nas cinco regiões brasileiras

Público-alvo: Estudantes de todos os níveis e faixa etária.

Descrição das ações: O PJE oferece orientação pedagógica sobre uso de jornal/mídia na sala de aula e desenvolvimento de projetos; distribuição de jornais; palestras, debates, concursos, oficinas, cursos e eventos culturais e educativos para a comunidade; encontros com profissionais da mídia e visita a veículos de comunicação para conhecer o processo de produção jornalística; produção de suplementos para/com educadores e estudantes...  

 

Resultados alcançado: Melhora o hábito de leitura (inclusive de jornal);  amplia vocabulário, expressão escrita e verbal/argumentação; favorece o trabalho em grupo e motiva o aluno a ir para a aula; amplia imaginação, interpretação e criatividade; favorece a aproximação com a família; melhora a assimilação de conteúdos e notas; impacto positivo em avaliações como SAEB e PISA. favorece a leitura crítica da realidade; estimula a produção de conteúdo por parte dos alunos/apropriação dos meios; facilita o acesso ao jornal e a democratização da informação.

Minibiografia do responsável: Cristiane Parente, coordenadora Executiva do Programa Jornal e Educação, é jornalista, com o título de Jornalista Amiga da Criança (ANDI/Unicef) e professora, com mestrado em Comunicação e Educação pela Universidade Autônoma de Barcelona, além de cursos de especialização em comunicação, leitura e documentário.  Atuou em produção e edição de TV, textos e edição de publicações para instituições como Unicef, ANDI e Ministério da Saúde; assessoria de imprensa e projetos, oficinas e grupos de estudo de Educomunicação.

Site: www.anj.org.br/jornaleeducacao

14. Projeto Ler e Criar

 

Objetivos

Motivar a busca de melhor qualidade de vida da comunidade, por meio do incentivo à leitura e escrita; oferecer ferramentas na procura da valorização da auto-estima, despertando o senso crítico, adquirindo autonomia e confiança pessoal, passando a viver com mais dignidade.

Data de implantação: 21/04/2007

Local: Associação Brasileira de Assistência às Pessoas com Câncer- ABRAPEC

Descrição das ações

            O projeto Ler e Criar propõe estimular, incentivar e propagar o gosto pela leitura por meio de recursos pedagógicos metodológicos, lúdicos e dinâmicos, despertando em crianças, jovens e adultos o desejo pela leitura de forma ampla.  O projeto deseja cumprir as funções educativa e social, visto que contribui para a melhoria da educação, além de dar oportunidade aos participantes desenvolverem o espírito crítico e cidadão.       

A metodologia usada foi um bate papo informal, após leitura de um texto, partindo para as experiências e opiniões dos participantes. O passo seguinte foi representar, por meio de imagens e texto escrito, seus sentimentos e suas ideias,  fazendo uma releitura da fase anterior.

Resultados obtidos

Participaram os alfabetizados e os não alfabetizados de todas as atividades propostas.       Na entidade social ABRAPEC, não havia cursos básicos na área de educação, hoje funciona um curso de alfabetização. Estamos preparando outras oficinas que irão somar aos programas existentes.

Minibiografia do responsável

GACY SIMAS, (Edylsia Simas), Carioca de nascimento. Vive em Brasília desde 1980. Educadora. Formada em Filosofia. Pertence a Academia Taguatinguense de Letras,  ao Sindicato dos escritores do Distrito Federal e outras entidades de classe. É verbete de alguns dicionários bibliográficos, entre os quais: “Dicionário Biobibliográfico de Escritores Brasileiros Contemporâneos”. Escreveu contos para a revista de esperanto “Brazila Esperantisto”. Possui 14 títulos publicados em português, espanhol e esperanto. Recebeu os prêmios: Destaque, do Movimento Cultural Internacional ABrace, Montevidéu – Uruguai e Mérito Cultural de Taguatinga.

           

 

15. Projeto Sacola Literária  

 

 

 

Objetivo: Proporcionar momentos de encantamento e prazer por meio da leitura,  envolvendo o aluno e a sua família desde o sorteio, a escolha do livro, o registro e a preparação das lembrancinhas.

Data da Implantação: Março de 2004

Descrição das ações:  É confeccionado uma Sacolinha literária juntamente com livros de  literatura e um caderno de registros onde contém relatos do aluno e registro da família. É feito um sorteio, onde uma criança levará a sacolinha pra casa e a mesma ficará por uma semana. Na volta à criança deverá trazer uma lembrancinha relacionada com a história escolhida para toda a turma e deverá fazer junto com a família o registro bibliográfico do livro escolhido e o desenho contendo início, meio e fim da história. Em sala,  o aluno faz, oralmente, o reconto da história que escolheu e depois faz a entrega das lembrancinhas. Os colegas de sala fazem um registro, em folha, por meio de desenhos da história que foi recontada. Isso é feito semanalmente, sendo que no final do projeto todos os alunos participaram de todas as histórias.

Resultados obtidos: Desde o início do projeto,  temos tido muitas vitórias e experiências marcantes encantando os alunos, os professores e, principalmente, os familiares. Este projeto já tem abrangência em várias escolas do Distrito Federal e no Goiás. Alguns pais, colegas de trabalho e até mesmo os alunos espalham a prática com a Sacola Literária e,  na rua onde moram,  alguns alunos já implantaram este projeto.

Minibiografia do responsável: Rossânia Estela Rodrigues de Araújo, Pedagoga, Pós-Graduada em Psicopedagogia, Contadora de história e música. Já atuou como coordenadora pedagógica por vários anos e hoje atua como Professora de Educação infantil nível II do Dinâmico Centro Educacional DF.

16. Projeto Solidários da Visão

 

Objetivos: proporcionar  melhor qualidade de vida às pessoas com deficiência visual. O projeto conta com o amor e a solidariedade de alguém no sentido de auxiliá-los em suas necessidades básicas como a socialização, a mobilidade e o lazer. A leitura e o estudo permeiam todo o desenvolvimento do projeto.

Data de implantação: 05/09/2008

Descrição das ações

As pessoas interessadas em fazer parte do projeto são cadastradas e treinadas na Biblioteca Braille Dorina Nowill de Taguatinga. São cadastradas as pessoas que possuem limitação e as que vão prestar serviços voluntários.

Resultados obtidos

Desde a implantação do projeto, diversas pessoas deficientes foram beneficiadas, e hoje, participam efetivamente de várias atividades sócio-educativas. Muitas delas encontram-se no Ensino Médio e no Ensino Superior graças a ajuda dos voluntários que tornam o projeto real e eficaz.

Minibiografia do responsável

Neuma Miriam Pereira foi universitária do curso de Psicologia da Universidade Católica de Brasília. 15 anos como funcionária da Secretaria de Cultura atuando  na Biblioteca Braille Dorina Nowill. Produziu peças de teatro e autora de poemas e músicas. Tocou violão e participou, ativamente, dos eventos culturais, enriquecendo-os com seu repertório musical, foi grande incentivadora dos deficientes visuais  na Biblioteca na parte cultural.

 

 

                                                       2009

17.  Projeto  Chocolate Literário

 

Objetivos:  Incentivar a leitura como apropriação do conhecimento do pensamento do outro e a escrita como partilha do seu próprio pensamento; assegurar aos alunos o pleno exercício do direito de acesso e uso do livro; promover e incentivar o hábito da leitura e escrita; apoiar a livre circulação do livro na escola; proporcionar situações de leitura compartilhada e uso da biblioteca da classe ou da escola; propiciar o contato das crianças com diferentes autores para minimizar a distância não apenas física entre o autor e o leitor, mas, sobretudo a distância psicológica da criança se colocar como autora.

 Data de implantação: 01/ 2004

Descrição das ações:

• Selecionar um acervo de livros de qualidade, adequada a cada faixa-etária.

• Estimular a realizar com frequência e regularidade a leitura de diferentes histórias aos alunos.

• Instigar a compartilhar suas impressões sobre as histórias lidas e a favorecer a manifestação dos alunos, incentivando-os a opinar sobre as histórias ouvidas e a manifestar sentimentos e ideias.

• Fazer com que exponham preferências pessoais com o intuito de ampliar a possibilidade de as crianças avaliarem as histórias. 

• Fazer com que permitam que as crianças apreciem e tenham acesso aos livros em diferentes momentos da rotina, tanto nas rodas de leitura, como nos cantinhos e/ou sala de leitura.

• Incentivá-los a compartilhar informações prévias e relevantes com os alunos sobre o que será lido para o melhor entendimento do texto

• Associação do texto lido com outro texto: (teatro, música, dança)

 • Apresentação artística do texto a partir de cenário e de indumentárias pesquisadas.

Resultados obtidos:

. Maior interesse nas atividades propostas; integração entre os profissionais e alunos envolvidos; visibilidade de toda a Escola para além dos seus próprios muros; revisão e ampliação do processo de alfabetização por meio da leitura de textos de literatura.

Minibiografia do responsável:

  Francisco de Assis Assley Faos -  Professor e escritor com especialização em Administração Escolar, Licenciado em Arte e Pedagogia.  Autor de vários livros. Atua na Secretaria de Educação como professor dos primeiros anos do Ensino Fundamental, há mais de  20 anos. É idealizador e incentivador dos projetos: Africanidade, A Cor do Zumbido e Chocolate Literário.

18. Projeto Descobrindo o encanto da leitura

 

 

Objetivos: Desenvolver o hábito da leitura por meio de ações que despertem o interesse e o gosto pela leitura buscando dirimir as dificuldades de escrita e leitura em um ambiente estimulante.

Data de implantação: 10/2008

Descrição das ações:

Atendimento aos alunos/ pais para empréstimo de livros; espaço de Leitura- as turmas comparecem para a leitura compartilhada de livros e/ou contação de histórias e a partir da discussão do livro realizam a construção de um texto escrito e a representação do mesmo por meio de imagens; realização de concurso de criação de histórias em quadrinhos; oficina com a Professora Dinorá Couto Cançado com o objetivo de desenvolver o trabalho de leitor com os alunos; leitura de livros de poesias, análise dos textos e imagens e produção de um livro com poesias feitas pelos alunos; preparação de material para os professores utilizarem em seus momentos de contação de histórias (imagens ampliadas das histórias, criação de fantoches a partir das mesmas, sugestões de atividades a serem realizadas com os alunos); realização do Clube da Leitura com alunos de 3ª série que comparecem no turno contrário para a realização das atividades; leitura durante o recreio; orientação de leitura aos alunos frequentadores da Sala de Leitura com sugestões e comentários sobre os livros do acervo; cofrinho da Sala de Leitura- os alunos doam moedas para que sejam adquiridos novos livros para o acervo; sala de Leitura na sala de aula- o professor da sala de leitura vai nas salas de aula ler/contar uma história; sacolas com livros que ficam nas salas de aula para facilitar o acesso dos alunos aos mesmos, tendo em vista a dificuldade para irem à sala de leitura

Resultados Obtidos : maior comparecimento dos alunos à sala de leitura; discussões com os alunos a respeito dos livros que estão lendo o que comprova que os mesmos estão lendo verdadeiramente os livros; aumento do interesse dos professores em participar do Espaço da Leitura com seus alunos;  aumento do acervo por meio da doação dos alunos; o maior cuidado dos alunos com relação à organização e cuidado com os livros.

Minibiografia do Responsável

 Andréia Wilhelms, professora da Secretaria de Educação do DF desde 1990, atuando em regência de classe em nível de alfabetização até 4ª série do Ensino Fundamental. Baseou o desenvolvimento de seu trabalho usando a literatura infantil. A partir de 2008, passou por mudanças em sua vida profissional vindo a desenvolver projetos em sala de leitura. Desenvolveu o projeto no  CAIC Júlia Kubitschek de Oliveira em Sobradinho II e em outras escolas.

 

19. Projeto Teatro Infantil em Ação

 

 

Objetivos do projeto: demonstrar por meio de diversas atividades pedagógicas a professores e a comunidade que é possível lidar com as diferenças tanto dentro da sala de aula como  em locais diversos. Utilizar apresentações teatrais como instrumento de interação entre docentes e discentes.  

Data da implantação: 04/09/ 2007

Descrição das ações : o projeto foi lançado na  Feira do Livro de Brasília. Logo após o lançamento, muitas apresentações vêm sendo feitas, sempre em forma  de apresentações teatrais, dentre elas as mais relevantes foram: No ano de 2008, em maio,  no Espaço Cultural Renato Russo no Projeto da Secretaria de Cultura  intitulado  Arte para Todos; em junho,  na UEG (Universidade Estadual de Goiás)  na Semana de Treinamento de Professores; e, em várias escolas da Secretaria de Educação nas semanas dedicadas à inclusão social em datas distintas. Em 2009, outras oficinas foram realizadas em várias instituições, tais como: na UEG na Conferência sobre Assistência Social; no Centro de Educação Infantil da 102 Sul e na Escola Infantil Pequenos Passos de Planaltina de Goiás, sempre em forma de teatro infantil sobre obras infantis. Resultados Obtidos: desde a implantação do projeto, tornou-se uma constante a avaliação ao término de cada oficina ou apresentação teatral e foi  possível constatar nos relatos  a satisfação dos participantes e a mudança de postura adquirida quanto à receptividade em lidar com o deficiente visual. Um outro resultado positivo foi constatar que o mediador, embora deficiente visual, é capaz de atuar como um grande incentivador de leitura e contador de histórias interagindo, facilmente,  com o público.

Minibiografia do responsável: funcionária  da Secretaria de Cultura do DF, lotada  na Biblioteca Braille Dorina Nowill de Taguatinga. Atua há 20 anos como assistente de atividades culturais. Tem ministrado oficinas de teatro infantil em várias escolas do DF e Planaltina de Goiás. Participou  do Projeto Arte para Todos da Secretaria de Cultura na função de oficineira desenvolvendo atividades lúdicas, reproduções literárias em forma de teatro. Graduada em Filosofia e Serviço Social, pós-graduação em gestão de pessoas.

 

20. Projeto Ledor Interativo

 

Objetivos do Projeto: proporcionar ao deficiente visual o acesso às obras literárias  e a todo e qualquer tipo de  literatura escrita, tais como: revistas, artigos e outros estimulando o prazer pela leitura. Disponibilizar em forma de áudio conteúdos específicos para ampliar o conhecimento do aluno deficiente visual, e desta forma prepará-lo para processos seletivos, tais como: vestibular, ENEM, EJA e concursos diversos. Incentivar a interação do ledor com o leitor em situações diversas  de aprendizagem.

Data da implantação: 04/09/ 2008

Descrição das ações : o maior sonho dos frequentadores deficientes visuais da BBDN (Biblioteca Braille Dorina Nowill) era poder ter acesso à obra Revelando Autores em Braille, que é constituída pelas produções literárias  dos deficientes visuais integrantes  do Projeto Luz & Autor em Braille. Até então, não havia, como transcrever o livro para a linguagem Braille, pois a edição em Braille requer grandes recursos financeiros. Surgiu a ideia de tornar o livro escrito em livro falado por meio de gravação em CD/MP3 feita por uma voluntária da BBDN. Daí então, o projeto ganhou forças e  vimos que era possível tornar qualquer livro acessível ao deficiente visual. O grupo expandiu-se. E, em janeiro de  2009, o projeto foi fortalecido com o uso de outras inovações tecnológicas que facilitou, ampliou e acelerou o processo de gravação, e assim,  ledor e  leitor foram favorecidos. Hoje, o projeto  atende as necessidades dos alunos do ensino fundamental (últimos anos), ensino médio, ensino universitário e todos aqueles cegos que desejam ler, conhecer novos caminhos e ampliar seus conhecimentos,  por meio da leitura.

Resultados Obtidos: são inúmeros os benefícios proporcionados aos deficientes visuais. Com o apoio dos componentes e voluntários do projeto todos os deficientes visuais que procuram a BBDN em busca de textos, livros, revistas de qualquer assunto são atendidos, mesmo que só exista o conteúdo desejado  à tinta,  o cego tem a oportunidade  de ter acesso à leitura e tornar-se cada vez mais incluso na sociedade.

Minibiografia do responsável: Professora da Secretaria de Educação há 29 anos, hoje aposentada,  trabalhou na Biblioteca Braille Dorina Nowil.  Desenvolveu diversas atividades didáticas relacionadas ao aprendizado da leitura e escrita Braille e atuou,  também,  como grande incentivadora de leitura.

21. Projeto “A Bela Boneca Bela Aparecida”

 

Objetivos:

Desenvolver o hábito de leitura, como um ato indispensável, para a aprendizagem na escola ou fora dela, em grupo ou só; levar conhecimento e gosto pela leitura; resgatar a maneira lúdica de contar histórias; contar e recontar histórias; criar espaços para o incentivo da leitura, independente da sala de aula e  da sala de leitura; auxiliar o aluno no processo de construção e domínio da habilidade de ler; oportunizar rotinas pedagógicas coletivas na escola (alunos, professores e gestores); resgatar a participação da família no mundo criativo das crianças e redescobrir o mundo de fantasia e imaginação dos pais da comunidade.

 

Local : Escola Classe Rural Ribeirão de Sobradinho, 24 crianças e suas famílias.

Data de implantação: 03/ 2008

Descrição das ações: Consiste numa maneira lúdica de incentivar a leitura e, de forma divertida, trabalhar valores e o prazer de ler e ouvir histórias. Por meio da dinâmica da realização do projeto, as crianças deram vida a uma boneca, que só aparecia quando a gestora da escola não estava, por estas serem a mesma pessoa. Criou-se um jogo lúdico entre o real (o papel da gestora escolar) e o imaginário (o papel da boneca). Brincar com a imaginação das crianças, contar histórias, ler e brincar com textos diversos no dia-a-dia da escola. Assim a gestora em um primeiro momento, na hora da entrada, guiava todos os dias, uma prática de leitura. Os alunos, aleatoriamente, falavam um número, que era relacionado ao número da página do livro de poesia, ou poemas, ou contos. O pequeno texto era lido, depois cada um livremente falava sua opinião sobre a obra. Neste primeiro momento era um trabalho guiado, mas em momentos posteriores as crianças foram incentivadas a levar textos para ler aos colegas e textos de sua própria autoria. A boneca surgiu para transformar o ambiente e envolver a comunidade, que nas reuniões de pais também era recebida por uma boneca e não pela gestora da escola. A boneca não tinha hora nem dia para aparecer, era só desejar e chamar: “Bela Aparecida aparece pra contar mais uma história...! Porque o prazer da história, com a boneca, na escola, não tinha hora pra acontecer, não tinha lugar era só entrar no mundo da imaginação de cada criança e adulto que aceitava a personagem e suas histórias.

Resultados obtidos: A avaliação permeou todo o trabalho. Os alunos foram avaliados, diariamente, em suas participações e interesse nas atividades. Por meio de depoimentos em reuniões pedagógicas, os pais também avaliaram, observando as atitudes das crianças fora da escola e o seu interesse em frequentar a escola.  As crianças mudaram a relação com os textos escritos: ficaram motivadas e interessadas nas atividades de leitura. Desenvolveram mais a oralidade em público. Criaram um ser lúdico por meio de suas observações: a boneca Bela Aparecida. Retorno dos pais nas reuniões e oficinas.

 

Minibiografia do responsável: Ivonete da Silva Oliveira, graduada em Pedagogia e Fonoaudiologia. Pós em Administração Escolar e Gestão Escolar. Professora da Secretaria de Educação do DF, desde 1990. Trabalhou 4 anos como alfabetizadora e  na reativação da Equipe de Atendimento Psicopedagógico de Sobradinho. Auxiliou na ativação da Biblioteca do Lions Clube de Sobradinho, por meio de convênio. De 2003 a 2008, atuou como gestora em escolas rurais. Atualmente, trabalha na Biblioteca Rui Barbosa de Sobradinho.        

22. Projeto Manhã e Tarde Cultural

 

 

Objetivos: Estimular hábito e o gosto pela leitura, proporcionando momentos de lazer associados à leitura e as atividades artísticas e culturais.

Data de implantação: 03/2009

Descrição das ações: A escola é preparada para proporcionar aos educandos momentos de leitura prazerosa. Livros são disponibilizados em vários espaços da escola: pátio, embaixo das árvores, sala de aula, biblioteca móvel...

 Toda a escola é envolvida em atividades que envolvam a leitura (primeiro na sala de aula, ou nos espaços disponibilizados - ação coordenada pelo professor) que pode ser realizada de diversas maneiras: estórias contadas pelos professores, pelos alunos, estórias cantadas, entoação de poesias. Todos são convidados a utilizar de sua criatividade, ou simplesmente lê um livro, revistas, jornais, gibis, o importante é utilizar o tempo lendo.

Após esse momento de leitura, os alunos são reunidos no pátio para participar de momentos de socialização da leitura, juntamente com a comunidade escolar que é previamente convidada a assistir as apresentações; neste momento, um grupo previamente escolhido fará sua apresentação que pode ser teatro,  encenação de alguma estória, teatro de varas, fantoches,  jograis, entoação de poesias, leitura de livros.

Resultados obtidos: os alunos estão demonstrando grande interesse pela leitura, pois aumentou, significativamente, o empréstimo de livros, as crianças estão lendo em sala, em casa, no recreio; por meio da leitura e das atividades artísticas e culturais, crianças que apresentam timidez e baixa estima estão mais participativas e passaram a se valorizar e a integrar-se nos momentos de socialização;  participação mais efetiva dos professores nas ações desenvolvidas,  coletivamente; a comunidade escolar está mais presente e passou a valorizar as atividades desenvolvidas pela escola.

Minibiografia do responsável: Carlos Viana - Pastor, professor, já foi secretário escolar e diretor da Escola Classe Jardim Botânico, atuando como supervisor pedagógico da Escola Classe Vila do Boa. Formado em História e cursou pós graduação em gestão escolar.  

23. Projeto  Servidor Solidário

 

 

Tema: Acesso e uso do livro como instrumento de incentivo a leitura: a experiência da Presidência da República.

Objetivos: estimular o hábito e o gosto pela leitura; estimular o uso da biblioteca escolar;  ampliar o acesso aos livros pelos alunos, pais e professores; estimular a oralidade dos alunos, pais e professores; contribuir para a melhoria do rendimento escolar, em especial na disciplina língua portuguesa; contribuir para a permanência dos alunos na escola.

Data da implantação: a partir de janeiro de 2006, quando foi lançada a campanha para a arrecadação de livros visando a formação da Biblioteca Manuel Bandeira, da Escola Municipal Myriam Pelles Ervilha (EMMPE), localizada na zona rural de Santo Antônio do Descoberto, município do estado de Goiás/Brasil.

Descrição das ações: campanha de doação dirigida de livros paradidáticos, junto aos servidores da Presidência da República e algumas bibliotecas de Brasília; inauguração da biblioteca Manuel Bandeira, em 4 de maio de 2006; capacitação dos funcionários da biblioteca no curso Auxiliar de Biblioteca, mediante bolsas de estudo oferecidas pela Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF); monitoramento da gestão da biblioteca escolar, visando o acompanhamento das atividades realizadas; criação do grupo Trá-lá-lá Contadores de História, em agosto de 2007, que tem por filosofia estimular a leitura, sendo o livro o elemento principal para incentivar a imaginação, o conhecimento , a visão de mundo, valores éticos e relacionamentos sociais dos alunos.

Resultados obtidos: O entusiasmo e a importância da leitura para os alunos da EMMPE pode ser mensurado pelos dados relativos aos empréstimos na biblioteca da escola que passaram de 400 em 2006 para quase 3.000 em 2008 e pela elevação da taxa de aprovação que foi de 84% em 2006, 85,90% em 2007 e 88,32% em 2008. Esses resultados alcançados, somados a manifestações dos alunos, como: “Ler era ruim, com o grupo Tra-lá-lá aprendi que é um prazer.” (Dário Silva, 2º ano); “Quando abrem a mala eu fico surpresa. Cada vez que vocês nos visitam eu aprendo mais histórias.” (Thalita, 3º ano); “Tra-lá-lás, histórias sempre tive, histórias sempre terei, contadoras como vocês, jamais esquecerei!” (Vanessa, 5º ano); incentivam e encorajam os servidores voluntários envolvidos no projeto na busca do aperfeiçoamento das ações para continuar a caminhada. Acredita-se que as ações desenvolvidas estão contribuindo para que a escola exerça seu papel para a alfabetização e letramento, além de despertar nos alunos e pais, o interesse pela leitura, o acesso aos livros, à informação, a cidadania e o compromisso de serem eles mesmos agentes de incentivo à leitura onde quer que estejam e atuem.

A experiência foi replicada na Escola Classe Vila do Boa, em São Sebastião.

Minibiografia da responsável: Ieda Muniz de Almeida formou-se em Biblioteconomia pela UnB. É bibliotecária da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), cedida à Presidência da República, onde exerce o cargo de Coordenadora da Biblioteca.

24. Projeto O Livro na Rua

 

Objetivos: ser instrumento de grande utilidade para a redução de lacunas históricas no que se refere ao acesso à leitura por parte das camadas mais pobres da população. Seu objetivo é educacional e cultural, visa proporcionar oportunidades ao leitor de exercitar a língua portuguesa, bem como divulgar a literatura e fornecer aos professores um instrumento de trabalho acessível. O Livro na Rua incentiva e democratiza o acesso à leitura e a inclusão do conhecimento.

Data de implantação: 1998.

Descrição das ações: A partir do contato estabelecido entre a Thesaurus, os escritores e voluntários, é montado parceria com as escolas públicas e bibliotecas comunitárias. O autor-organizador, então, vai até as escolas e lá chegando, participa de um bate papo com os alunos sobre literatura, depois autografa os livros que serão distribuídos para os docentes, bem como entrega para a coordenação da escola as caixinhas com a coleção completa para empréstimos na biblioteca. O mesmo se dá com as bibliotecas comunitárias. Há também, situações em que o autor voluntário distribui os exemplares da coleção junto ao público em geral, como forma de divulgar e promover a leitura em ambientes públicos e culturais da cidade: teatros, cinemas, em festivais de músicas, feiras do livro, etc. Como o projeto distribui gratuitamente os livretos e tem um custo mínimo por exemplar, o projeto, evita assim, corrupções e desvios.

Resultados obtidos: O Projeto O Livro na Rua, ao longo de sua existência já distribuiu mais de 1,5 milhão de livretos de autores clássicos e contemporâneos de língua portuguesa, bem como autores da CPLP, apresentados na forma de antologias educacionais e culturais de poesias, contos, crônicas e ensaios. O projeto-piloto está em andamento com, aproximadamente, duzentos títulos editados e distribuídos em escolas públicas, sindicatos, em bibliotecas comunitárias, dentro dos modestos limites financeiros da editora, já que a distribuição é gratuita, sem fins comerciais. Contabiliza como principal resultado o apoio recebido, principalmente das escolas, bibliotecas, e junto um corpo de voluntários que se faz cada vez maior, registrado pela da mídia e da sociedade em geral, por meio de cartas e manifestações de solidariedade.

Minibiografia do responsável:

Pioneiro de Brasília, Victor Alegria, editor da Thesaurus, é natural de Arouca – Portugal, morando em Brasília. Entre suas inúmeras atividades culturais destaca-se como Diretor da Thesaurus Editora de Brasília e da Thesaurus Publishing (Miami – USA); Já foi Conselheiro de Cultura do DF; Presidente da Câmara do Livro do DF. Em 2001,  liderou a caravana de 59 escritores e artistas brasileiros à Romênia. Foi Conselheiro do Jornal “O Estado de São Paulo” para escolha de personalidades culturais.  É acadêmico no Instituto Histórico e Geográfico de Brasília; Cidadão Honorário de Brasília; Diploma de Mérito em reconhecimento de relevante ação em prol da defesa e da promoção da língua e da cultura portuguesas no mundo, concedida pelo Instituto Camões. Editor da revista cultural Nós Fora dos Eixos.

25. Projeto Roedores de Livros

 

 

O projeto Roedores de Livros, teve início em maio de 2006 e tem o objetivo de despertar nas crianças o gosto pela leitura e facilitar o acesso ao livro literário, por meio de atividades de arte-educação como a mediação de leitura, artes plásticas, visuais e música. Desde então, acontece com a participação voluntária de profissionais oferecendo atividades para as crianças num horário em que a escola não as atende. Atualmente, atende a um grupo de 30 crianças (06 a 12 anos).

Hoje, depois de algumas caminhadas, as atividades acontecem nas manhãs de sábado na creche Centro Comunitário da Criança na Ceilândia, cidade com altos índices de risco social, localizada no entorno de Brasília. Possui uma biblioteca com um acervo de 782 livros infanto-juvenis, conseguidos por meio de doações. No local, há o empréstimo de livros para as crianças atendidas nos finais de semana.

Tal qual Alice no País das Maravilhas, ao entrar na “toca” dos Roedores de Livros, os leitores mirins encontram o universo mágico das palavras em que  a poesia, a fantasia e outras tantas maravilhas da Literatura Infantil permitem a eles uma viagem por terras do mundo da imaginação. Durante três horas, uma vez por semana, aqueles meninos e meninas descobrem as delícias de ser o que são: crianças, apenas, com direito a sonhos, sorrisos e liberdade de expressão.

O projeto está baseado nos postulados da arte-educação, envolvendo as crianças e adolescentes a literatura de forma prazerosa. Tem como base o trabalho de voluntários cidadãos, criando um ambiente favorável onde criança, comunidade e literatura são elementos capazes de construir um mundo melhor.

Onde acontece:

Creche Comunitária da Criança em Ceilândia

Equipe:

Ana Paula Bernardes (coordenadora do projeto, professora de Arte-Educação do GDF);

Edna Freitass (professora, mestra em Literatura Brasileira-UnB)

Tino Freitas (músico, jornalista, escritor)

Mais informações: http://roedoresdelivros.blogspot.com

 

                                                          2010

26. Projeto Leitura para Todos

 

Objetivos: estimular a leitura por meio de atividades interdisciplinares; criar mecanismos de releituras; socialização por meio da arte/cultura.

Data de implantação: 2003

Descrição as ações: debates, autores junto ao público, releitura de livros para outros formatos (dança, desenho, teatro), a obra vai até o leitor.

Resultados: os participantes começam a perceber um mundo diferente no qual eles podem atuar ativamente, mudando sua própria condição de cidadão.

Minibiografia do responsável:

Andrey do Amaral é professor de Literatura Brasileira, com especialização em Língua Portuguesa e Gestão Cultural. É agente literário e profissional de Marketing. Autor, entre outros, de Mercado Editorial - Guia para Autores.

Site: www.andreydoamaral.com

 

 

27. Projeto Reinventando A Biblioteca

 

Implantado em 1999. Desenvolvido pelas professoras Raquel e Maria Célia, pedagogas com mais de 20 anos de experiência em educação, são também criadoras dos personagens Racumim e Racutia. Proposta política pedagógica da Escola Classe 18 de Taguatinga/DF,  o objetivo é formar: o cidadão para o mundo e o mundo para o cidadão.

Objetivos: formação do leitor pelo prazer; despertar as várias maneiras de ler o mundo; ler intenções, ler a fala; ler o corpo; ler a escrita; ler os sentimentos; ler as entrelinhas.

Ações do projeto: empréstimo de livros; pescando leitores; atendimento semanal; recreio artístico; do livro ao palco; leitura no Recreio; concurso de literatura; esperando com leitura; Racumim e Racutia; formação de plateia; empréstimo de roupas.

“O Brasil só será um país de leitores quando a biblioteca for o coração das escolas”  Célia e Raquel

 Resultados obtidos: A biblioteca se tornou um Centro Cultural. ganhando a confiabilidade da comunidade escolar e o respeito de todos. Irradia suas ideias e recebe visita de universidades, escolas e outras bibliotecas, além de cursos oferecidos. O projeto se tornou parte da proposta pedagógica da escola. O interesse dos alunos pelos livros e leitura aumentou para 90%. A formação de plateia acontece por meio de espetáculos teatrais apresentados pelos alunos e artistas da comunidade. Houve mudança na postura dos professores da escola que antes adotavam apenas um título anual e hoje cada sala de aula tem sua mini biblioteca, além de duas visitas semanais à biblioteca. O acervo de livros, doados pela comunidade, aumentou em 5 vezes e hoje chega a 30 mil exemplares. Foi criado um guarda-roupa usado pelos alunos e comunidade em aulas, festas da escola e projetos de teatro.

Site: www.racumimeracutia.com.br ou http://racumimeracutia.blogspot.com.br  

 

28. Projeto  Poesia de Liquidificador

 

Justificativa

A leitura nos leva ao mundo da imaginação. De forma prazerosa, nos ensina coisas sobre a vida, nos ajuda conhecer lugares sem nunca ter visitado antes, a embarcarmos em grandes aventuras. É um “portal” para o mundo. Acessem : http://www.biblioteca306norte.blogspot.com e acompanhe o trabalho desenvolvido na Biblioteca Cecília Meirelles pelas Professoras: Luciana, Flávia, Gardênia, Márcia e Coordenadora Cida!

Objetivo Geral

Incentivar a leitura e a produção escrita de poesias, favorecendo o acesso a livros de literatura e poesia infantil, desenvolvendo as habilidades de leitura, escrita, interpretação e extrapolação de texto e poemas, na busca de transformar o meio social e formar a relação leitor/livro/poesia, estimulando a capacidade de provocar a emoção, o entretenimento, a fantasia e o gosto da criança na escrita poética.

Sobre as ações

Hora da Poesia: Poesia de Liquidificador

Há uma tendência natural da infância para a poesia. Eis algumas razões:

A criança é um verdadeiro poeta; o mundo infantil é cheio de imagens, como campo de poesia; a fantasia e a sensibilidade são características da criança e do poeta; a linguagem afetiva está presente na poesia e na criança.

O jogo de palavras, o ritmo, a cadência, enfim a musicalidade no poema são coisas que envolvem a criança por inteiro.  É oportunizada às crianças a leitura espontânea de poesias na vida.

Poesia de liquidificador consiste em um método descoberto para ensinar e estimular os alunos a criarem suas próprias poesias.

Lendo a receita da poesia de liquidificador, a imaginação é estimulada!

                 Poesia de liquidificador

Palavras picadas

colheres de letras soltas

frases amassadas e

muitas gotas de amor...

 Assim nasceu a poesia de liquidificador!

            Receita_

Ingredientes:

• muitas xícaras de palavras doces,

• bastante colheres de fantasia,

• várias latas de alegria,

• milhares de copos de pensamentos,

• grande quantidade de amor em pedaços,

• doce de letra em calda,

• conchas de rimas á vontade,

• pitadas de imaginação e pingos de cores mescladas.

          Modo de inventar:

 Peneire bem as xícaras de palavras doces, coloque as colheres de fantasia

na lata de alegria, adicione a os poucos os copos de pensamentos mais

o amor em pedaços juntamente com o doce de letra em calda.

em um liquidificador imaginário, bata tudo e coloque as pitadas de imaginação,

muitas rimas e gotas de cores mescladas.

Pronto!

Espere esfriar as ideias e está pronta sua linda poesia!

 

Minibiografia do responsável: Flávia de Moraes, professora da secretaria de educação do DF, da Escola Classe 415 Norte.

29. Projeto Recreio Literário: Bolinha de Sabão explodiu na Imaginação

 

 

Histórico:

            Este projeto é um subprojeto do Projeto de Recreio Dirigido implementado  na escola, com objetivo de eliminar a violência no espaço escolar. Decidimos criar estratégias para que as crianças pudessem descansar e se divertir durante o recreio.

            Organizamos atividades diferentes para cada dia da semana e na quarta-feira, por ser o único dia em que todas as crianças estão na escola (temos Escola Parque), criamos o projeto “Bolinha de sabão explodiu na imaginação”, porque construímos um palco e queríamos inaugurá-lo de modo muito especial. Coincidiu da Prof.ª Dinorá Couto estar na TV apresentando o seu projeto de literatura. Entramos em contato com ela no mesmo dia e apelamos para que fizesse uma apresentação do seu trabalho para que inaugurasse o palco e o Projeto.

O projeto é um sucesso! O mais bacana é que ele não atinge só as crianças, mas os servidores e até os pais que queiram partilhar desse momento de leitura dentro da escola.

Minibiografia do responsável: Nailda Rocha é professora e diretora de Escola Classe da Secretaria de Educação do DF.

 

30. Projeto Arte, Cultura e Vida

 

A Associação Arte Cultura & Vida promove a inclusão social e cultural de crianças, jovens e adultos de Samambaia/DF, por meio das artes culturais e da literatura. Os participantes vivenciam e experimentam aulas de música, de dança, artesanato, xadrez e também participam de rodas de leitura, juntamente com suas famílias, possibilitando o aumento quantitativo e qualificativo dos índices de leitura para que possam cada vez mais ter acesso à cultura.

Objetivos:

Estimular a formação de leitores, mediadores de leitura e cidadãos protagonistas dentro da comunidade; fortalecer e possibilitar o acesso aos livros e às práticas de leitura à população das classes baixas; contribuir com a formação de valores para a cidadania e ganhos escolares de crianças e jovens por meio de atividades educativas não formais.

Resultados: as crianças que participam das atividades de leitura, além de adquirir gosto pela leitura, possuem um vocabulário mais rico e tem uma maior capacidade de compreensão e de atenção nos estudos. As atividades de leitura acontecem aos sábados, às 15hs

Público alvo: As atividades de leitura são direcionadas às crianças, aos jovens e aos adultos.

Local: Samambaia/DF

Parceiros: Associação Arte Cultura & Vida, Mala do Livro (GDF) e amigos.

Site: www.arteculturaevida.com

 

 

                                                        2011

31. Projeto Chazinho da Vovó e o Vovô

 

 

 

Objetivos

            Estreitar os laços familiares construídos em casa com os avós que são presença muito marcante nos lares dessa comunidade escolar; aprender brincadeiras antigas e ouvir histórias sobre a infância e as ouvidas dos seus pais; esclarecer o que é a fase do idoso e a importância de se respeitar os mais velhos.

 

Data de implantação: 05/08/2010

Descrição das ações

            Durante todo o mês de junho e julho são intensificados os trabalhos de conscientização e respeito à pessoa idosa, bem como a importância da presença dos avós no núcleo familiar, constatado a presença destes na formação e cuidados às crianças da Educação Infantil da escola.

            Então, no início de agosto – após o retorno do recesso – os avós são convidados a comparecer à escola, para contar histórias da sua infância, histórias aprendidas pelos seus pais, brincadeiras realizadas na infância e são, obviamente, convidados a tomar um chá e a trazer, para um lanche coletivo, algo que gostam de fazer para os netos.

A escola também faz uma homenagem por meio de mensagens, histórias, encenações, entre outras, tornando-se um grande momento da confraternização das famílias com a escola.

Resultados Obtidos

            Conquistamos uma maior presença dos avós, sentindo-se valorizados pela escola e mais respeitados pelos netos, bem como há um estreitamento dos laços da família com a escola, ocorrendo um maior respeito aos profissionais da educação da instituição.

Minibiografia do responsável:

            O trabalho foi idealizado por uma demanda da Regional de Ensino de Ceilândia, a fim de que as escolas inserissem no seu projeto político pedagógico grandes projetos dedicados à Educação Infantil. Assim a professora Arlene Barbosa (coordenadora da Educação Infantil em 2010) juntamente com as professoras dessa fase constataram a necessidade de um trabalho específico de valorização dos avós, já que a grande maioria dos pais trabalha durante todo o dia, deixando aos avós o cuidado com as crianças. Novamente validado em 2011 e avaliado como significativo ao trabalho escolar.

32. Projeto Farmácia de letras

 

Objetivos: estimular o gosto pela leitura; ser ferramenta de lazer e entretenimento; fomentar a descoberta de novos escritores; agregar valor  cultural num contexto mais amplo.

Data da implantação:03/04/2008

 Descrição das ações: empréstimo de livros; passeios de âmbito cultural; oficinas de arte e profissionalizantes; apresentações artísticas; palestra com temas que valorizam o ser humano e a cidadania.

Resultados obtidos: enriquecimento do vocabulário, assim como perfeição na dicção das crianças, queda na taxa de evasão escolar, regresso dos adultos à escola, aumento no interesse por capacitação.

Minibiografia do responsável:

 Rosangela Tavares dos santos, nascida no Gama, hoje moradora do Recanto das Emas, onde trabalha como agente de saúde, alfabetizadora de adultos e poetisa com dois livros publicados.

 

33. Projeto Lendo Somos Incríveis   

 

Objetivos: aumentar, consideravelmente,  o número de leitores da Sala de Leitura Cora Coralina; incentivar e despertar o gosto pela leitura no CEF 201 de Santa Maria.

 Data de implantação:  2009

 Descrição das ações (projetos):

- Nada se perde, tudo se transforma: A sala de leitura recebe doações de livros, folhas e cadernos usados. Os livros passam por uma triagem, no qual são destinados ao bazar do livro, acervo da sala de leitura ou reciclagem. A verba adquirida com a reciclagem é revertida na aquisição de livros e mobília para a sala de leitura.

- Agenda literária: Reaproveitamento de agendas, onde os alunos personalizam com poesias, poemas, composições próprias, eventos, livros lidos, comentários.

- Grupo Lendo Somos Incríveis: Alunos voluntários, identificados por uniforme próprio, que auxiliam nas atividades da sala de leitura, estimulando outros alunos a frequentarem a biblioteca e manter hábito de leitura.

- Corrente do Bem: O projeto tem como objetivo colaborar com a campanha de doação de leite materno. A escola promove gincanas, palestras para fins de arrecadação de vidros, doados ao banco de leite do Hospital Regional de Santa Maria/DF.

- Cantinho da leitura: Espaço destinado à montagem de um mural com pequenos textos, poesias, tirinhas, charadas, textos informativos e livros adquiridos pela sala de leitura.

- Tapete Mágico: Espaço decorado com tapetes e almofadas, onde os alunos podem usufruir lendo livros.

 Resultados obtidos: aumento considerável do número de leitores; livros emprestados nos anos de: 2007 (297), 2009 (1923), 2011 (3619); aquisição de livros e mobília para a sala de leitura.

 Minibiografia do responsável

Margareth de Brito Alves,  professora da Secretaria de Educação,  desde 1999. Formada em Letras/Espanhol pelo UniCEUB. Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelo IMPAR . Responsável pela Sala de Leitura Cora Coralina, desde 2009.

     

 

34. Projeto Cultura no ônibus

 

                    

 Ano de implantação: 2003

História do projeto: Morador de Sobradinho II (DF), um cobrador transformou o gosto pela literatura no projeto Cultura no Ônibus, que empresta livros para passageiros da linha em que trabalha.  Segundo ele, dentro do ônibus não há atrativos para os passageiros, então vê o livro como forma de distração e de adquirir cultura. O interesse pela leitura do cobrador de ônibus Antônio da Conceição Ferreira, de 42 anos, começou em sua cidade natal Santa Luzia do Tide, no Maranhão. Desde pequeno, gostava de ler os jornais e folhetos que o pai levava para casa como embrulho de objetos. Ele diz que começou o projeto com uma caixa de papelão em que guardava os livros no ônibus, assim que ele começou a trabalhar na linha circular de Sobradinho II e Plano Piloto, em 2003. O  cobrador monta uma estante com cerca de 15 livros, assim que começa o expediente no coletivo.   No começo, Antônio anotava o nome e dados dos passageiros que pegavam os livros emprestados. Agora ele diz que não se importa mais com a devolução dos volumes. 

Antonio sonha em ampliar o projeto para todos os ônibus do DF, ou seja, quem pegar o livro em um coletivo em Ceilândia, poderá devolver em outro ônibus no Guará. Ele vê o coletivo como uma grande biblioteca. 

Entre os volumes mais procurados, segundo o cobrador, estão os livros de contos, crônicas, romances e autoajuda.  O acervo do cobrador é formado por doações de passageiros e de internautas que acessam o blog do projeto. Em casa ele já reúne um acervo com cerca de oito mil títulos, entre livros, revistas e cordéis. 

Minibiografia do responsável: Antônio da Conceição Ferreira é autor do projeto e cobrador de empresa de ônibus, em Brasília. Estudante do segundo ano do Ensino Médio, o maranhense diz que já leu vários autores.

 

35. PROJETO CLUBE DO LIVRO DO CEF 306 NORTE

 

Objetivos:

Aprimorar a leitura dos alunos; incentivar o gosto pela leitura; viabilizar troca de experiências em literatura (aluno – aluno, aluno – professor, professor – professor); promover a transformação pessoal,  por meio da leitura; conservar e devolver o livro didático; apresentar os vários gêneros literários; apresentar autores e obras nacionais; apresentar e incentivar os diversos meios de leitura (papel e digital).

Data de implantação: 2009

 Descrição das ações

 Conservação do livro didático:
palestras e exibição de vídeo sobre conservação do livro didático; Concurso de redação;   Empréstimo diário com  Ranking dos leitores mais presentes com premiação ao final do ano. Leitor Mirim: com uma pasta e um diário de bordo, a cada semana um aluno é sorteado para levar um livro e escrever o reconto. O resultado foi um salto pelo gosto pela leitura e maior participação dos alunos na biblioteca; Leitura de vários gêneros na Biblioteca e sala de aula; Leitura da coleção vagalume; Leitura de livros de autores brasileiros; Leitura de poesias

Clube do livro – CEF 306 norte (comunidade Facebook):  incentivo a vários tipos de leitura; intercâmbio de experiências.

Resultados obtidos: Premiação pelo FNDE em âmbito nacional por ações inovadoras para conservação do livro didático; café literário; todos os alunos da escola tiveram acesso a alguma fonte de leitura e do ranking, 26% leram mais de 10 livros de literatura.

Minibiografia do responsável:

Luciana Fontenele Ferreira, professora da Secretaria de Educação, em 2009, inicia trabalho na biblioteca, Início do projeto “leitor mirim”, trabalho realizado do 1º aos 5 º ano; atendimento das turmas na biblioteca, empréstimo diário; teatros. Parceria com a coordenação da escola em teatros pedagógicos e com outros professores, inclusive o de informática.

36. Projeto Ler e Escrever, Alegria e Prazer

 

Objetivos

Desenvolver a habilidade e o prazer pela leitura e pela escrita, estimulando a criatividade e a visão crítica sobre diversas realidades.

Data de implantação: 04/2012.

Descrição das ações:

O Projeto Ler e Escrever, Alegria e Prazer é desenvolvido em forma de ofi cinas, estimulando o envolvimento dos participantes nas atividades de leitura e escrita, trabalhando também outros fatores implícitos, como valores, fraternidade, solidariedade, respeito às diferenças, elevação de autoestima e cidadania. A metodologia se fundamenta no princípio do aprender fazendo, exercício da leitura e da escrita, discussão, correção e aperfeiçoamento em constante interação com os orientadores das oficinas e idealizadores do projeto.

Resultados obtidos

Ao final do semestre, foi promovido um Desafio-Concurso, no qual os participantes (estudantes das comunidades do Varjão e do Paranoá, com idade entre 14 e 16 anos) produziram contos, que foram avaliados por quatro jurados. Os contos foram apresentados num Sarau Literário, em que os participantes receberam certificados e premiação. Também foram lidos textos produzidos durante as oficinas.

Minibiografia dos responsáveis

Olivia Maria Maia – Contista e cronista, formada em Sociologia pela Universidade de Brasília. É Licenciada em Psicologia. Sua estreia na literatura foi com o livro de contos e crônicas Em rio que menino nada raia não ferra, 2010. Participa do Núcleo de Literatura da Câmara dos Deputados e se apresenta em saraus literários realizados na cidade.

Elicio Pontes – Poeta, formado em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará. Mestre em Educação, professor da UnB de 1971 a 2010, nas áreas de tecnologias e educação a distância. Publicou três livros de poesia: Corpos Terrestres, corpos celestes, Os olhos do tempo e Metade de mim é verso.

37. Projeto Ciranda da Leitura

 

 

O projeto Ciranda da Leitura nasceu da percepção que os profissionais da Escola Classe Lajes da Jiboia tiveram sobre a necessidade de se estimular a permanência do gosto pela leitura, por acreditar que a criança possui um prazer natural pelo mundo literário.

É neste momento que a escola deve assumir a missão de viabilizar a aproximação da criança com este mundo.

Para isto, a direção da Escola Lajes da Jiboia criou o Projeto Ciranda da Leitura em 2008, composto por três atividades diferenciadas:

-  Paradinha da leitura – onde, semanalmente, alunos, professores e funcionários param por 20 minutos,  sob as sombras das mangueiras, para ler;

- Sacolinha da Leitura – desenvolvida por meio do envio da sacolinha para casa, duas vezes por semana. Uma vez o livro vai apenas para que a criança leia sem cobranças e outra vai acompanhado de uma ficha literária, onde os alunos registram com desenhos e/ou textos o que leram. É desenvolvido do 1º ao 5º ano;

- Contação/dramatização de histórias – Acontece às sextas-feiras, os funcionários da escola se revezam na contação/dramatização de histórias, vestidos a caráter.

Responsáveis: A equipe de Direção na pessoa da professora Giselly G. G. Nórcio (diretora) e Salete P. de Carvalho (vice) estimulam a participação de todos os profissionais no Projeto em questão.

38. Projeto  “ Eu conto, você conta, nós lemos!”

 

Objetivos

- Fortalecer o incentivo a leitura na comunidade onde o importante é o elo entre a história e a formação de leitores seja de fato elemento facilitador do processo de encantamento e ludicidade com o livro e com a leitura; divulgar na comunidade a lei número 1.689/2010 que instituiu a Semana do Contador de Histórias no DF; incentivar a formação de contadores de histórias e leitores; divulgar a utilização de técnicas práticas e recursos lúdicos para narrar histórias.

Descrição: Esta é uma ação social da Associação Amigos das Histórias que consiste em uma oficina de formação denominada: “O contador de Histórias” que pode ter a duração de 4 a 7 dias de capacitação em locais públicos, para um variado público. Aceita-se a presença de crianças e adultos e, durante a oficina, são abordados vários temas que incentivem a pessoa a contar e produzir histórias com materiais práticos para as suas narrações.

Resultados Obtidos:  Crianças escrevendo histórias,  projetos literários em escolas,  formação de leitores,  incentivo à pesquisa e produção de histórias em coletiva.

Minibiografia dos responsáveis: William Reis: Músico, compositor, contador de histórias, administrador de empresa e Presidente da Associação Amigos das Histórias.

Maristela Papa: Pós graduada em Arte Teatro Educação pela Faculdade Dulcina, enxadrista, origamista, professora de artes e contadora de histórias há 16 anos.

Blog: amigosdashistorias.blogspot.com

 

39. Projeto: Escola Peripatética: Educação Patrimonial - Brasília Museu e arte a céu aberto

 

 

Objetivos:

- Promover a valorização da Capital Federal como Patrimônio Cultural da Humanidade; desenvolver o conhecimento a respeito de Brasília, sua peculiaridade histórica, urbanística e arquitetônica; modificar a visão limitada de Brasília apenas como sede do Governo Federal; descrever os monumentos arquitetônicos e patrimoniais do Eixo Monumental; discorrer sobre as quatro escalas arquitetônicas do Plano Piloto; promover a interpretação do espaço geográfico e patrimonial; desenvolver uma prática turística de baixo impacto; oferecer subsídios para a reflexão sobre a Capital Federal e sua relação com a população local, do entorno e nacional.

Data de implantação: 2003

Descrição das ações: Primeiro, uma palestra sobre a história de Brasília e suas características urbanas arquitetônicas. Discorremos sobre as Escalas urbanas que foram  o motivo do tombamento da cidade, a saber: Escala Monumental, Gregária, Residencial e Bucólica.

No segundo momento, realizamos uma caminhada pelo Eixo Monumental e a quadra 308 sul para reconhecer e vivenciar as escalas urbanas.

Resultados obtidos: até o presente, os resultados são muito bons, pois, os participantes passam a compreender melhor o significado de Brasília, como Patrimônio Cultural do Brasil e do mundo

Minibiografia do responsável: Nascido em Conceição do Mato Dentro, MG, residente no DF desde 1966. Formado em História e Especialista em Turismo pela UNB, professor da rede pública de ensino do DF. Primeiro vencedor do  Prêmio José Aparecido de Oliveira.

 

40. Projeto Arte no Stella

 

Público alvo

Estudantes do 9o ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio do Centro Educacional Stella Maris.

Objetivos

Representar, por meio das linguagens artísticas, obras do PAS e musicais, levando o estudante a sua compreensão em seus aspectos políticos, sociais e culturais; motivar o aluno para trabalhar oralidade, escrita, linguagens diversificadas por meio da interdisciplinaridade e, também, da intertextualidade; conhecer, observar e produzir os diferentes gêneros textuais, levando em conta as características e as condições da situação de cada gênero: narrativo, teatral.

Descrição das ações

O Projeto Arte no Stella pretende resgatar a importância da arte no campo da produção escrita (literatura), cênica (teatro), e visual (escultura, pintura...), como também estimular os estudantes à pesquisa e ao exercício criativo suscitando uma nova compreensão da dimensão estética em suas possibilidades pedagógicas atendendo à proposta da Universidade de Brasília em seu Programa de Avaliação Seriada, de acordo com a sua Matriz dos Objetos de Conhecimento e Avaliação, nas três etapas do ensino médio. As turmas, sob orientação dos professores conselheiros, organizarão as equipes de trabalho. Os ensaios serão acompanhados pelas coreógrafas contratadas com as devidas orientações e espaço adequado para os mesmos. Cada turma se encarregará da divulgação de sua apresentação elaborando um banner. Durante os intervalos das apresentações do Ensino Médio, as turmas de 9º ano executarão seus trabalhos. O projeto do cenário deverá ser desenvolvido em duas etapas. A primeira etapa consiste na elaboração de um pré-projeto a ser apresentado para os professores responsáveis para a primeira avaliação. A equipe responsável pelo cenário deverá realizar as modificações necessárias e entregar a versão final.

Critérios avaliativos

ü Envolvimento, participação e presença durante os ensaios e no dia da apresentação: Valor: 20% da nota total (1,0).

ü Correlação entre a lista de materiais apresentada e os materiais utilizados no dia da peça: Valor: 20% da nota total (1,0).

ü O croqui de cada cena da peça: Valor: 30% da nota total (1,0).

ü Organização dos materiais antes, durante e depois da apresentação: Valor: 30% da nota total (1,0).

 

Responsáveis:Grupo de professores do Colégio Stella Maris de Taguatinga (Eduardo Rodrigues, Edvaldo Monte, Marisa Diniz), a coordenadora Telma Pereira e o Diretor Antonio Itamar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                        2013

41. Projeto Novos Contos de Fadas

 

 Objetivos:  Desenvolver nos alunos: estratégias e técnicas necessárias à competência leitora;  o gosto pela leitura; a habilidade de analisar recursos utilizados por autores renomados e deles apropriar-se; a competência escritora (a reversibilidade de papeis no ato da escrita: escritor, leitor e revisor do próprio texto); a habilidade de aprender a aprender.

 

Data de implantação: 02/2012.

Descrição das ações:

Leitura de vários livros pelos alunos. Leitura compartilhada do livro “Os 10 Mais Horripilantes Contos de Fadas” de Michael Coleman. Análise de textos bem escritos de autores profissionais.  Produção dos próprios contos de fadas.

Revisão coletiva de cada conto pela professora e alunos aprofundando todos os aspectos dos textos.

Resultados obtidos:

Os alunos avançaram em suas aprendizagens e reverteram histórico de fracasso em sucesso escolar.  Um livro impresso e vendido, com lucro desfrutado pelos alunos escritores em fast-food.

Entrevista para dois canais de TV: Programa Alternativo (SBT) e  Notícias Supren –Jeitos de Mudar o Mundo- (TV SUPREN - NET).

Emenda Parlamentar Federal e Distrital destinada à escola. Professoras do 5º ano aderiram ao projeto.

Minibiografia do responsável:

Elci Brito, professora desde 1986. Cursou Pedagogia na Universidade Católica de Brasília e especialização em Códigos Linguagens com ênfase no Ensino Médio na Universidade de Brasília.

42. Projeto Coral Alegria

 

Objetivos: Sendo a música a arte de expressar sentimentos e impressões por meio dos sons, uma linguagem universal e poesia da alma, é objetivo do Coral Alegria divulgar e cultivar a memória da melhor música brasileira de todos os tempos, com repertório voltado à releitura das obras de grandes compositores e de grandes poetas musicais brasileiros e brasilienses.  Levar esta leitura pela trilha da música, da emoção e da alegria àqueles que mais precisam de conforto, consolo ou incentivo, num trabalho principalmente voltado a idosos e pessoas enfermas.

Descrição das ações: é um grupo de canto coral sem fins lucrativos, com mais de 15 anos de atividades ininterruptas dedicadas à MPB. Os ensaios e apresentações possuem um caráter didático e educativo, desenvolvido por meio de comentários sobre a música, a poesia e a história de cada canção, levando em conta os compositores, a época e a mensagem. Apresenta-se em hospitais, asilos, escolas mostrando, numa linguagem da alma, o apreço pela memória musical de nosso povo transmitindo mensagens para aqueles que precisam de carinho, de matar saudades de seus melhores tempos, das fases mais felizes da vida... E, ao revisitar canções tradicionais, o Coral Alegria dá uma leitura nova a temas consagrados, com arranjos inéditos e personalizados.

Resultados obtidos: o Coral Alegria foi um dos dois coros selecionados para participar das comemorações oficiais dos 50 Anos de Brasília. É o Coral Oficial da Academia de Letras do Brasil – Seccional Distrito Federal (ALB-DF), da Academia de Letras de Brasília (ACLEB), e do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (SINDIESCRITORES). Ligado ao meio literário de Brasília, o Coral é também  requisitado pela Casa do Poeta Brasileiro, pela Academia de Letras e Música do Brasil (ALMUB) e pela Academia Taguatinguense de Letras (ATL). O Coral Alegria  com as letras, preenche os ouvidos e, com a musica, o coração....

Minibiografia dos responsáveis:· A Regente do Coral Alegria é a professora de Música e socióloga Ana Boccucci. Formada em Música pelo Conservatório Musical Carlos Gomes, em São Paulo, foi regente e criadora de Coral Infantil da Escola Municipal Rui Barbosa (SP), com apresentações na Bienal, Câmara dos Vereadores, etc. Por  sua atuação à frente do Coral Alegria, recebeu o título de “Personalidade de Brasília” e de Acadêmica Benemérita da Academia Taguatinguense de Letras. O Diretor Musical do Coral Alegria, professor de música, poeta e engenheiro Nestor Kirjner, é Doutor Honoris Causa da Academia de Letras do Brasil (ALB),  titular  da Seccional DF da Academia de Letras do Brasil e da Academia de Letras e Música do Brasil e acadêmico benemérito da Academia Taguatinguense de Letras. Por sua atuação cultural, ambos receberam Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

 

43. Projeto O Mundo Encantado da “Família Xeque-Mate” 

 

 

Objetivos: Suprir a falta de material didático para o ensino de xadrez para as crianças abaixo de 10 anos e utilizar o jogo como resgate dos valores morais focando o valor da “FAMÍLIA”.

Data de implantação: 2006

Local: Centro de ensino fundamental 19 de Ceilândia.

Descrição das ações: Abordar as crianças no seu mundo por meio da sua linguagem "os CONTOS de FADAS", utilizando o lúdico das ocorrências do dia a dia  e do seu universo mágico para  alfabetizá-las sobre uma releitura adaptada dos elementos do xadrez – com o uso das artes plásticas e cênicas para inserir o conhecimento do jogo de xadrez.

Resultados obtidos: Além da boa aceitação e aprendizagem, o projeto permite a diversidade e multiplicidade do uso de vários métodos didáticos e pedagógicos dentro de sala de aula.

Minibiografia do responsável: Lauro Teixeira da Silva, nascido na cidade de Taguatinga DF, é um sonhador que almeja melhorar o mundo por meio da Educação.  Professor, escritor e idealizador do projeto literário.

44. Projeto Viajando pela Leitura – Família e escola nos saberes literários

 

 

 Justificativa

Os livros: “Os Casadinhos da Vovó Martha e “O Menino Vazinho”, são a mola propulsora deste projeto, mostrando como é fundamental a participação da família no desenvolvimento escolar de seus filhos e na aquisição de hábitos saudáveis, entre eles a leitura.

Objetivos: promover o encontro do aluno e família com a literatura, desenvolvendo a prática da leitura e a valorização do livro; estimular a prática de leitura; utilizar a leitura como instrumento de valorização e respeito as diversidades; promover a interação entre família e escola; conscientizar os pais sobre a necessidade do acompanhamento escolar de seus filhos, incentivando-os em práticas salutares.

Descrição das Ações: motivação para a leitura: exploração dos livros acima citados;  sarau literário; projeto Mala Voadora – a escola já desenvolvia este projeto com os alunos, vindo  o interesse de ampliá-lo às famílias, justamente para promover a integração família/escola. Assim, a cada semana são enviados, em uma pasta previamente decorada, gêneros textuais diversos: livros, inclusive os citados pela autora, artigos, informes, cd de músicas, dicas de culinária, dicas de beleza, etc.

RESULTADOS: embora o projeto esteja em curso, obtivemos resultados muito positivos em relação ao envolvimento dos pais. Houve relato de mães informando que por meio dos livros, os filhos apresentaram maior interesse na leitura e em especial o relato emocionante de uma família que disse que por meio da leitura do livro “Os Casadinhos de Vovó Martha” conseguiu resolver conflitos familiares e estreitar os seus laços

Minibiografia do responsável: Mariléa de Souza Martins, nasceu em Belo Horizonte – MG e reside em Brasília, desde 1972. Graduada em Pedagogia com Especialização em Orientação Educacional pela Faculdade Católica de Brasília, pós-graduada em Psicopedagogia. Trabalha na Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Mestranda em Ciência da Educação do Adulto (UTAD), Vila Real, Portugal.

 

 

45. PROJETO: “Um Mundo que Lê”

 

 

Data de implantação:  2008,  como constante no plano de trabalho para gestão compartilhada.

Objetivos: valorizar a leitura como expressão de cidadania e de amor ao outro; sensibilizar os alunos ao hábito de leitura na escola; estimular os  alunos à prática de ações de incentivo à leitura junto às comunidades das quais participam – portfólio cidadão; disponibilizar, dentro da escola, diversos espaços para a prática de leitura, que beneficiem não somente aos alunos, mas também pais e visitantes; estabelecer parcerias com a finalidade de arrecadar livros para a formação das estantes.

Descrição Das Ações: (1) Apresentação do projeto para os educadores, para que eles possam ajudar na execução do projeto; (2) Formação do grupo de professores conveniados ou padrinhos (professores que assumirão a tarefa de estimular os alunos a participarem do projeto e, dessa forma, acumularem “TALENTOS” – moeda cidadã). (3) Formação dos agentes de leitura, em parceira com o SOE e a Biblioteca; (4) Acompanhamento ações realizadas pelos alunos na formação de novos leitores, tomando como referência a construção de um portfólio voltado para a realização de ações de cidadania, tomando como referência a disseminação da leitura. Ex.: em um final de semana, um grupo realiza uma visita a uma instituição para leitura de livros para crianças carentes.

Resultados Obtidos: Revitalização da sala de leitura;  Maior movimentação para empréstimos e visitas à sala de Leitura;  Mudança da Sala de Leitura para um espaço maior e mais bem equipado; número de leitores crescendo a cada ano na escola.

Minibiografia do responsável

Paulo Henrique da Silva Leite – Natural de Goiânia, Goiás. Licenciado em Biologia. Especialista em Saúde Perinatal e Educação do Bebê de 0 a 3 anos. Mestre em Educação – área de concentração em Psicanálise. Professor em várias instituições de Pós-graduação como o CEAPE-Go e Inst. Saber-DF, com as disciplinas de Neurodidática e Saúde Mental. Diretor do CEF 09.

 

                                                      2014

46. Projeto: Bazar Literário.

 

 

Ano de implantação: 2007

Objetivos

 Promover o incentivo à leitura por meio da ação cultural exercida no bazar de livros, roupas e utilidades gerais da Biblioteca; integrar a literatura com o vestuário numa grande festa na Biblioteca Braille; suprir as necessidades dos dvs, de maneira bem acessível a todos, sem esquecer, jamais, a leitura nessa atividade.

Descrição das ações:

A Biblioteca Braille Dorina Nowill mobiliza e incentiva seus frequentadores a fazerem doações para o Bazar Literário, durante o decorrer do ano letivo. A solicitação dos donativos gera o conhecimento da atividade e a interação com as atividades existentes. Os preparativos para o Bazar Literário ampliam a conectividade dos funcionários, frequentadores e amigos, em geral, da Braille. Muitos voluntários surgem no intuito de abastecer fisicamente o bazar e em momento posterior muitos se inserem nos projetos da BBDN.

No mês de novembro ou dezembro,  três dias são destinados para a exposição do bazar literário. O primeiro dia do bazar é  destinado aos deficientes visuais,  dia de extrema importância para todos, pois o sentimento de dignidade e solidariedade são impactantes. Deficientes visuais são auxiliados por voluntários e funcionários a escolherem as roupas de sua preferência, recebendo o tempo e carinho dos ajudantes para ouvir sobre a cor e a condição da roupa a ser adquirida. Além da acolhida as compras de um bazar comum, os mesmos também são convidados a levar livros em Braille para casa e presentear parentes com livros em tinta que são expostos e doados em uma mesa inserida dentro do universo de bolsas, calças, vestidos, brinquedos, calçados e etc. O bazar literário conta também com a presença de escritores para lançamento de livros, como momentos musicais. Foi inspirado no livro de Vera Lucia Dias, A Festa no Castelo, pela fundadora da biblioteca, Dinorá Couto, que doou todas as suas roupas de trabalho, na 1ª edição do bazar. Cada edição tem uma surpresa literária.  Hoje, o Bazar conta com a dedicação de todos os funcionários, onde cada um tem função diferenciada: supervisora geral, diretora, colaboradoras, parceiros, modelos, vendedoras, solidários da visão...

Resultados obtidos: incentivo à leitura; aumento da quantidade de livros emprestados; doação de literatura em tinta e em Braille; socialização dos deficientes visuais; aquisição de roupas, calçados e demais itens de forma acompanhada e adequada aos deficientes visuais; lançamento de livros; participação em atividades culturais pelos dv´s.

Minibiografia de responsável

Co-autora da idealizadora Dinorá Couto,  Ana Denise de Sousa foi funcionária da Biblioteca Braille Dorina Nowill, desde 2010. Professora de Filosofia, com especialização em Filosofia Clínica, atuou em várias escolas da Secretaria de Educação, amante da leitura em suas infindáveis expressões, para ela tudo é motivo para apreciações cheias de reflexões e carinho. A oportunidade em participar e viver o Bazar Literário, incentivada e agora, co-autora do mesmo, indicada por Dinorá, sua autora, é a materialização de um sonho, onde  o livro e a inclusão dançam de mãos dadas.

47. Projeto: Café Literário

 

 

Objetivos: contribuir com a formação de leitores autônomos e competentes; incentivar o prazer pela leitura por meio da contação de história; valorizar a leitura como fonte de diversão; estimular a criatividade dos alunos.

Data de implantação: 02/05/2013.

Estratégias

A Escola Classe 35 de Ceilândia tem um projeto chamado Café Literário onde é escolhido um autor a ser trabalhado com suas obras e biografia durante aproximadamente 15 dias. Neste período, é feita a contação de história, contada pela personagem Fada da Leitura, onde os professores trabalharam a obra do autor e sua biografia com seus alunos. Seja confeccionando livros, montando murais, preparando peça teatral, entre outras. A culminância do projeto se dará com um evento com a visita do autor à escola, onde este estará contando história e autografando seus livros.

Avaliação

Logo após o evento, há um aumento significativo dos alunos na sala de leitura, principalmente procurando obras do autor prestigiado e também de outros autores;  pode-se observar um maior interesse dos alunos pela leitura.

Minibiografia do responsável: Ângela Maria, licenciada em Geografia pela Universidade de Brasília, na Secretaria de Educação desde 1999 e, após um curso de contadora de história no ano de 2010, tornou-se uma grande admiradora da arte de contar história, onde houve uma necessidade de trabalhar em um projeto de contação de história. Atualmente, trabalha na Escola Classe 35 de Ceilândia na sala de leitura, onde conta história, cuidando da sala. Juntamente com a coordenação pedagógica da escola,  organiza, anualmente, o Café Literário.

 

48. Projeto A Quadradinha De Gude

 

 

 

Temática do projeto: uso e abuso de drogas na linguagem infanto-juvenil.

Objetivos: desenvolver estratégias lúdicas, visando ações preventivas relacionadas à questão drogas, mediadas pela literatura, desenvolvimento de habilidades lúdico-cênicas e outras linguagens; incentivar a leitura, a educação artística, divulgando paralelamente a literatura brasiliense; contribuir para a formação dos professores das séries contempladas apresentando estratégias de ensino-aprendizagem, integrando conteúdos; estimular os gestores, corpo docente e demais agentes educacionais para trabalharem a temática prevenção a drogas nos conteúdos curriculares; apresentar e/ou utilizar o livro e o teatro de fantoches como recurso didático ao assunto drogas em escolas, creches, orfanatos, praças, feiras de saúde, feiras de livro, e outros espaços; orientar as crianças que elas são capazes de dizer não às novidades (mesmo que interessantes) e evitar “presentinhos” de estranhos.

Data de implantação: 1996.

Descrição das Ações:

Do lançamento aos dias atuais,  o projeto A Quadradinha de Gude tem sido utilizado em projetos educacionais abrindo espaço para a discussão da temática drogas, desenvolvimento de habilidades e integração de conteúdos.

Trabalhado em diversos espaços escolares (públicos e particulares); e outros ambientes como praças, parques (diversas apresentações no Parque da Cidade), aniversários, hospitais, igrejas.

Resultados obtidos

Livro já foi adotado em diversas escolas de ensino fundamental nos Estados da Federação. Projeto utilizado como recurso didático interdisciplinar e integrador de conteúdos escolares. Apresentações da história em outras linguagens: teatro, música, gibi, jornal, TV, rádio.  Releituras realizadas pelas escolas ao interagir com a história e contextualizar a temática. Obteve reconhecimento de Conselho dos Direitos da Criança (Minas Gerais), Fundo Cristão para Crianças, Bem Estar do Menor, MEC e dentre outros. Relatos de experiência do Projeto apresentados em Congressos de saúde e de educação.  Relato da experiência publicado no livro Ludicidade e suas interfaces (Editora Liber livro, 2013).

Minibiografia

Onã Silva é escritora brasileira, residente no Distrito Federal. Filiada à Rede de Escritoras Brasileiras, Academias Literárias e Sindicatos (Escritores e Enfermeiros). Graduada em Enfermagem e Artes Cênicas, Especialista em Saúde Pública, Mestre em Educação e Doutora. Premiada em concursos literários e científicos. Recordista pelo RankBrasil Recordes como “a 1ª escritora a escrever histórias da enfermagem utilizando a literatura de cordel”. Escreve os gêneros literários: poesia, romance, crônica, novela, contos e outros. Chamada de Poetisa do Cuidar!

49. Projeto Era Uma VezObjetivos

Estimular o hábito da leitura; manter relação com o planejamento escolar,  contribuindo na realização de atividades interdisciplinares; permitir a criança, a refletir e expor as suas opiniões sobre o texto; oportunizar aos estudantes o contato com um acervo variado de obras literárias, atentando para a faixa etária correspondente, para ampliar os seus conhecimentos e as suas capacidades criativas; utilizar a contação de história,   permitindo a criança utilizar a fantasia; estimular a produção de textos com ilustrações, após a leitura e/ou contação de história; trabalhar as obras O Ciclismo Realizando Sonhos, Os Óculos de Sílvia e outros temas relevantes para a saúde física e mental da criança.

Data de implantação: 03/2010

Descrição das ações:

Desenvolvido em escolas da Secretaria de Educação,  com alunos do ensino fundamental de 9 anos; produção de livro com os textos escritos pelos alunos durante o ano; confecção de personagens em forma de máscaras, fantoches, dedoches, e outros recursos para contação de história; oficina de reciclagem e pintura.

Resultados obtidos:

 Livro artesanal com o tema “Livre para viver”  (trabalhando valores); maior conscientização do uso dos óculos, entre as crianças a partir da história Os Óculos de Silvia; publicação do livro O Ciclismo realizando Sonhos que foi adotado por algumas escolas públicas do DF; o livro O Ciclismo realizando Sonhos está sendo trabalhado na oficina A Arte de Ler e Criar,  nas Regionais de Ensino do Distrito Federal; contação  de histórias com oficinas de reciclagem e recontos, em 12 escolas públicas.

Minibiografia

Lair Franca de Oliveira nasceu na cidade de Corrente, estado do Piauí, em 1960. Mudou-se para Brasília no início de 1977, onde reside até hoje. Pedagoga com especialização em psicopedagogia e administração escolar. Professora na SEEDF. Escritora, com 3 livros publicados:  Fagulhas; O ciclismo realizando sonhos, Lentes mágicas.                                               

50. Projeto Sociedade de Poetas Cegos      

 

 

Ano de implantação: 2008

Objetivos

Incentivar a  criação de poemas, depois da participação na Bienal Internacional de Poesia em Brasília, em 2008; participar de concursos literários; criar projeto, desdobramento do programa Luz & Autor em Braille; batizar o nome da ação que encantava a todos desde 2008, onde tudo virou poesia, adotando o nome lindo dado pelo Jornal Correio Braziliense, em matéria feita.

Descrição das ações

A Biblioteca Braille entrou nos seus 20 anos  de atividades e já tem muita história para contar. Desde o primeiro momento, pautou ações pelo compromisso firmado pelos seus fundadores e frequentadores que o livro e a leitura seriam para ampliar a passos largos o acesso a novos projetos que visem a estender a inclusão cultural. Essas atitudes nos ajudaram a desenhar a liberdade do deficiente visual para escrever seus contos, poesias e compartilhar, agora, com toda a comunidade as realizações desses primeiros anos da Biblioteca, com o orgulho de que as sementes foram bem plantadas e a esperança de que a instituição se fortaleça e continue  firme em sua missão, colhendo os bons frutos. como é a da Sociedade dos Poetas Cegos.

O Projeto Luz & Autor em Braille  tornou-se o carro chefe dos projetos da Biblioteca e, depois de 17 anos, foi matéria destaque no Correio Braziliense, com o título: Sociedade dos Poetas Cegos. Mais do que nunca, é preciso espalhar essa matéria, para dar visibilidade a este projeto que é um grupo sem fins lucrativos formado a partir da criação do projeto PLAB, com a direção da professora Dinorá Couto Cançado e funcionários da Biblioteca Braille com a finalidade de reunir pessoas, para lerem, criarem e que congreguem poetas; que cada vez mais esses novos escritores, obtendo oportunidades a socializarem por meio de apresentações de suas produções literárias em festividades ligadas  à Biblioteca e em outros espaços culturais; participarem de publicações de antologias, concursos literários, congressos dentre outros.

Resultados alcançados

Fileiras pelo gosto da poesia, como vem destacado essa prática entre os dv’s, com força maior, a partir de 2008; dezoito poemas levados à Festival em Lisboa e painel na 1ª exposição do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa, na categoria fotografia; interação, cada vez mais, com o livro e a leitura, com isso, emergem a sensibilidade do poeta, todos os sentimentos, não importa de ser lida ou ouvida, importa sim ser agente formador da interação e da transformação e o porta voz confiável de uma sociedade, desmistificando a tatuagem de uma sociedade egocêntrica, hipócrita e indiferente à miséria humana , dentro do projeto da Sociedade dos Poetas Cegos ao mundo da criação, da produção da poesia, da arte, da cultura e do conhecimento, como pessoas críticas e inovadoras, trazendo no bojo da poesia, a beleza, a pureza que existem dentro do universo humano.

Minibiografia do responsável:

Solange Passos é companheira inseparável de Dinorá nesse trabalho de incentivo de deficientes visuais a produzirem poemas. Solange é professora de letras e atuou na Biblioteca Braille, desde 2007, ano que foi implantado o Fórum Brasília, Capital das Leituras. Solange escreve poemas e é apaixonada por aquilo que faz, bem atuante nesse desdobramento do Projeto Luz & Autor e Braille, hoje Programa que se desdobra em vários projetos.

 

                                                      

                                                          2015

 

51.    Projeto:  DANÇATERAPIA E LIVROS

Objetivos: 

·         -  Promover por meio da dança e da música uma atividade física prazerosa e lúdica, melhoria da coordenação motora e espacial.

§  -  Aumentar a autoestima.

§  - Dinamizar a biblioteca associando a dança à leitura

§  - Promover a interação social, a participação ativa nas atividades da biblioteca.

·         Data da Implementação / Descrição:

- Em meados de 2007 o professor de Dança : João ( projeto: Perfume de mulher) nos convidou a experimentar algo que ele iniciou em sua Academia, dar aulas de dança para deficientes visuais, a proposta foi,  ele enviaria  um professor e nós cederíamos o local e os frequentadores deficientes. O primeiro professor foi: Ricardo Lira, em seguida de outra academia recebemos o professor: Alex Gomes, com ele uma ajudante se apaixonou pela biblioteca e o substituiu.

        Essa nova professora: Alessandra Rizzi nos propôs um grande desafio, um passo a mais,     criar uma coreografia para apresentarmos, desafio aceito, ela coreografou um bolero: Anos Dourados, sucesso total apresentações em vários eventos na cidade, desde escolas até em festival de dança em teatros, eventos sobre inclusão etc, e para fechar essa professora aluna de Terapia ocupacional na UNB fez o seu TCC com o trabalho realizado em nossa Biblioteca.

       Os encontros aconteciam uma vez por semana, participaram desde o inicio os Dv’s:  Maria Epifânia, Valdecy, João Henrique, Veridiano, Francisco de Paula, André Ricardo . Voluntários videntes: Belita, Graça do Piriá, funcionária: Leonilde etc...

       Hoje estamos com a voluntária: Ana na terça com dança de salão e na quinta dança sênior com a voluntária: Terezinha, irmã da DV, Fátima da Conceição.

       Resultados obtidos:

     Além da melhoria da auto estima, da aparência, higiene pessoal, nossos frequentadores se uniram mais, ficaram mais frequentes na biblioteca, mais participativos, melhoraram a coordenação motora e espacial, a mobilidade, a disposição. Temos inclusive relatos de melhoria na saúde.

Minibiografia da responsável:

Leonilde Mª Sombra de Moreira Fontes, Professora de História, pós em Educação inclusiva -UNB, Braille -  UNB.  Coordenadora da Biblioteca Braille desde 2006. Participou do Grupo Vidança.

 

52. Grupo Fonte de Vida   

             (Para pessoas com Deficiência Visual do Distrito Federal)

(Por João Batista Bezerra de Sousa)

Esta é a minha pequena partilha do Grupo Psicoterapêutico para Pessoas com Deficiência Visual do DF – Nome do Grupo, escolhido pelos próprios participantes - Fonte de Vida. O Grupo Fonte de Vida se desenvolve na Biblioteca Braille Dorina Nowill, desde de abril 2009. O objetivo geral é,  ser um espaço de fala e partilha das vivências e desafios do cotidiano na vida de um deficiente visual. No tocante aos objetivos específicos se desmembra, em: a) acolher para socializar o ser humano com deficiência visual; b) A fala como espaço da partilha com função terapêutica;  c) Trabalhar a identidade do participante de forma a ajudar na sua inclusão social; d) Empoderar o deficiente visual a partir da experiência individual e coletivizado em grupo.

Em todos os nossos encontros, além dos espaços de inclusão social e ampliar a ideia de pertencimento, usamos a metodologia do psicodrama, na qual a fala e ação contribuem para a recuperação do ser humano frente seus desafios existenciais. Neste sentido, a declamação de poemas e músicas, foi um dos recursos utilizados  nos encontros psicoterapêuticos. O local, dia e horário, ocorreram e ocorrem há quase 07 anos desde a fundação, no segundo sábado de cada mês, das 15 às 17h. É um grupo aberto, que tem como público alvo – pessoas com deficiência visual.

Os resultados conseguidos foram: a experiência de cada participante, enriqueceu a experiência de vida do próprio participante e do grupo. A ideia de pertencimento e empoderamento, ajudaram aos participantes do grupo ter uma vida ativa e normal! Estudam, trabalham, namoram, noivam, casam, viajam pelo Brasil e exterior! Mantém uma rede social de amizades de forma saudável. Fazem faculdade, prestam concurso público, etc.! Quer dizer: enxergar ou não enxergar, não é o limite! Logo, o limite está dentro da alma e do coração do ser humano, na forma de pensar e sentir e agir diante da vida!

Impressões gerais: há ser humano com deficiência visual que consegue enxergar com os olhos da alma, os olhos do coração, com a ponto dos dedos, com a sensibilidade da pele, do olfato, como citei anteriormente, esses são elementos de inclusão na vida, inclusão social!...  Há ser humano, que parece olhar, mas não ver, isso quer dizer,  que enxerguemos bem com os olhos físicos, em muitos momentos não queremos ver certas coisas, para não nos comprometer com a realidade que nos cerca! Esta ideia se encaixa bem nosso trabalho que é  resgatar o sentido de olhar e da vida e ver além das aparências!...

 

 

 

João Batista Bezerra de Sousa 0 (xx) - 61 - 8145-1566

jbspsique@gmail.com

Ø  Membro do Instituto Nacional de Saúde Psíquica e co-fundador do Grupo de Psicoterapia Breve de depressão e de prevenção do suicídio no DF;

Ø  Coordenador/fundador do Grupo Psicoterapêutico para Pessoas com Deficiência Visual do DF;

Ø  Graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília;

Ø  Formação em Promoção de Saúde na Comunidade;

Ø  Formação em Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas pela UNB

 

 

 

53. Literatura com prestígio

OBJETIVO

Despertar o gosto pela leitura utilizando diversas fontes.

 

DESCRIÇÃO DAS AÇÕES

Realizar palestras e/ou oficinas para professores com o objetivo de auxiliar no despertamento dos alunos como leitores assíduos;

Movimentar o acervo da sala de leitura através de empréstimos com a utilização de carteirinhas e cronograma estabelecido;

Envolver as turmas na utilização semanal da Caixa-estante que foi suprido e selecionado pela(SEBEC);

Ampliar o conhecimento e a apreciação antecipada dos professores de livros literários com entrevistas dos alunos desses autores na culminância do Projeto Literário;

Envolver alunos da escola para criação ou demonstração de poesias com despertamento de apreciação de versos e rimas.

IMPLANTAÇÃO

Na Escola Classe 03 desde março de 2013.

MINIBIOGRAFIA

Jeanne Santos Aragão – pedagoga e professora de Atividades da Secretaria de Educação desde 1993, atua hoje na Sala de Leitura dos Estudantes da Escola Classe 03 do Núcleo Bandeirante e o seu melhor prestígio é o aluno lendo os livros.

Contato: (61) 8566-8728  Email.: jeannesaragao@gmail.com

RESULTADOS OBTIDOS.: Participação dos servidores da escola, comunidade escolar e alunos satisfatoriamente, inclusão de gráficos da quantidade de empréstimos de livros nas turmas.

 

             54. Manhã Literária

 Projeto da sala de leitura da Escola Classe 03 do Guará

Responsáveis pelo projeto: Rosane F Silva

 

Tílulo: Manhã Literária

Objetivo Geral:                       

 Proporcionar uma prática de ensino que venha estimular o aluno na construção do seu conhecimento, despertando no mesmo o interesse pela leitura e escrita de forma espontânea e prazerosa; 

Objrtivos Especificos

 1-Incentivar o hábito de ler e estimular a criatividade dos alunos;

2-Criar o hábito e o gosto pela leitura;

3-Desenvolver a linguagem oral e escrita de modo a ampliar o vocabulário;                  

4-Sensibilizar a comunidade escolar do 1º aos 5º anos do Ensino Fundamental, sobre a importância da leitura dos livros infantis. Através das histórias infantis, as crianças desenvolvem aspectos como: a afetividade, curiosidade, criatividade e a imaginação, vivenciando plenamente etapas da sua vida, sem perder o encanto peculiar a cada uma delas;

Data de implantação:

Fevereiro de 2007

Público alvo:

                    Alunos da educação infantil, Bia e 4º e 5º anos da escola e comunidade escolar.

Resumo do projeto:

Constitui  na culminância de 4 eixos:

 1-Maleta da Leitura: Constitui basicamente no incentivo da leitura, e da escrita e da criatividade dos alunos, por meio da utilização de uma maleta, juntamente com quatro livros de literatura infantil apropriado para cada série e um caderno de registro. O aluno leva a maleta para casa na quinta-feira e deve devolvê-la para a professora na terça-feira. Ele escolhe um dos livros a ser lido juntamente com a família. Depois de lido o aluno registrará no caderno de forma criativa através da escrita e/ou de desenho a parte que mais gostou do livro escolhido. Será escolhido o melhor trabalho de cada turma para serem premiados na Manhã Literária que acontece no mês de novembro.

2- Ler é Cultura:                 

O aluno irá à sala de leitura na segunda-feira e escolherá um livro de literatura infantil e levará para casa juntamente com uma ficha literária. Durante a semana ela deverá ler o livro. Na segunda seguinte o aluno fará a venda do livro para os colegas na sala de aula. O aluno que se destacar na venda ganha um marcador de livro. A culminância ocorrerá na Manhã Literária, onde será premiada uma criança de cada série, aquelas que leram mais livro durante o ano.

3- Escritor na Escola:

A Biblioteca da Escola Classe 03 do Guará promove anualmente o Escritor na Escola. Juntamente com os professores, coordenadores e direção da escola,  é escolhido um ou mais autores, onde serão escolhidos 3 ou mais livros para serem trabalhados nas séries: um na Educação Infantil e ensino especial, outro na 1º e 2º anos e outro no 3º, 4º e 5º anos.  Os alunos compram os livros e os professores trabalham as obras em sala. Os autores são convidados na Manhã Literária, onde dão autógrafos participam de entrevistas com os alunos e contam histórias.

4- Clube da Leitura:

Criar um espaço dinâmico, criativo e interativo de desenvolvimento da leitura, onde professores, servidores e comunidade escolar tenham contato com o mundo  cultural onde enriqueçam, exercitem e resgatem a cultura local como forma de valorização da sua comunidade.

O Clube da Leitura funcionará na Biblioteca da Escola Classe 03 do Guará, onde a comunidade escolher vai nas terças-feiras escolhe o livro e devolver na próxima terça-feira podendo neste dia pegar outro livro.

A Manhã Literária acontece no mês de novembro com a culminância dos quatro eixos. A escola e toda ornamentada de acordo com os livros escolhido do escritor do ano. Também nesse dia tem exposições de trabalhos dos alunos, apresentações, premiações de alunos, professores e pais que mais leram durante o ano. Lembrança ao Escritor convidado e um Studio de fotos.

                  55. Pequenos leitores, Grandes Escritores

Ao percebermos em 2010 que nossos alunos conviviam com muitos estímulos como: computadores, notbook, celulares, videogames completando muitas vezes o acesso restrito a leitura no núcleo familiar, e a falta de incentivo, ocasionado pouco interesse para leitura e por consequência dificuldades marcantes como vocabulário precário, reduzido e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, poucas produções significativas dos alunos.

            Decidimos construir o Projeto Pequenos Leitores Grandes escritores, com o objetivo de despertar a vontade de ler pelo prazer da leitura e assim resgatar valores e despertar desejos de ler e escrever.

Neste sentido a leitura nunca se fez tão necessária na nossa escola, pois é através dela que conseguimos nos transportar para o mundo da imaginação para o desconhecido, explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e acrescentar vida um novo sabor a existência  pensamos que nossa instituição de ensino, juntamente com professores e equipe pedagógica  deve propiciará aos nossos educandos momentos que possam despertar neles o gosto pela leitura, o amor aos livros, à consciência da importância de se adquirir o hábito de ler.

Sabemos que, do hábito de leitura dependem de outros elos no processo de educação. Sem ler, o aluno não sabe pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal do texto, analisar, criticar, julgar, posicionar-se.

Assim começamos reorganizamos nosso ambiente para a leitura, onde os alunos tem liberdade para ler, com musica ambiente, ele escolhe o livro ou revista ou ainda gibis, em fim procura a leitura que gosta desta forma estimulamos a leitura pelo prazer de ler, cabe ainda ao professor criar momentos neste ambiente, como o momento de reconto, de interpretação, entre outros.

Estimulamos a criatividade com premiações para os diversos tipos de produção, seja um verso, uma estrofe uma poesia ou simplesmente um reconto do que leu, temos ai a corrida da leitura.

Completando este projeto temos os subprojetos: CAIXA DE LIVROS em sala de aula e/ou o professor emprestando para o aluno despertarem o prazer da leitura e da escrita em família.  A LEITURA DELEITE tem como objetivo incentivar a escuta, demostrar de forma prazerosa o ouvir a  leitura de um livro, a entonação, destacando personagens, o professor escolhe o que vai ler para seus alunos que vai deste uma notícia recente ou um livro que pode ser lido capitulo a capitulo..

Destacamos que professores tem liberdade de adaptar projetos com diferentes tipos de leitura, para suas turmas, para ao final do ano, criar com os alunos livros individuais ou da turma, afinal o aluno é um Pequeno Leitor podendo tornar –se um Grande Escritor.

Professores, coordenadores e sala de leitura interagem entre si para realizar e incentivar a participação dos alunos nas leituras de textos propostos, incentivando-os a ler e escrever suas opiniões.

 

            

       

                                                     2016

56. O mundo fantástico da leitura

 


Objetivos:
Possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na escola buscando efetivar, enquanto processo, a leitura e a escrita; Estimular o desejo de novas leituras; Despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivo e criativo do aluno; Contribuir para a formação de leitores autônomos e competentes.

Data de implantação: Este projeto, no formato que tem hoje, foi implantado em 2009.

Descrição das ações: Realizamos a abertura com a presença da comunidade, onde se apresenta os objetivos do projeto aos pais e a necessidade da efetiva participação dos mesmos nas atividades que serão realizados durante o projeto. Há também a contação de histórias, em que os alunos visitam o espaço da sala de leitura/biblioteca, aprendem suas normas e são instruídos a respeito do empréstimo do livro de literatura. Enviamos ao pai um termo de responsabilidade onde ele deve colocar os dados da criança e assinar, autorizando que a criança pegue livros na sala de leitura e se responsabilizando pela devolução do livro ou reposição do mesmo caso haja danos ou perda. Após o aluno trazer a autorização devidamente preenchida e assinada, ele recebe uma ficha com seus dados onde será colocado o número do registro do livro e a data da devolução do mesmo. Então o professor confecciona a sacola literária e um caderno de registros, que o aluno deve preencher e devolver ao professor na data indicada. Além do registro, no dia da devolução o professor escolhe um aluno e o mesmo deve recontar a história que leu aos colegas de classe sem o auxilio do livro. Alguns professores premiam o aluno que mais leu livros durante o ano letivo.  


Resultados obtidos: A frequência com que os alunos visitam a sala de leitura aumentou consideravelmente e podemos percebe que muitos esperam ansiosos pelo dia em que poderão pegar um livro novo, levar para casa e ler. Professores relatam melhora na oralidade, na interpretação e produção de texto e na socialização.

Minibiografia do responsável: Marta de Moura Rosa, pedagoga, funcionaria da secretaria de educação desde 1992, professora readaptada atuante na sala de leitura.

Contato: Escola Classe 03 de Brazlândia (61) 39013666 ou (61) 984872237. Email: martademourarosa@gmail.com

 

57. T  R  A  N  S  F  O  R  M  A  Ç  à O

Ler vale a pena!!!

 

I – OBJETIVOS

● Proporcionar o processo social de transformação do estudante por meio da leitura, utilizando a biblioteca como instrumento para realização desse fim.  ● Criar hábitos de leitura diária visando o desenvolvimento da capacidade de interpretação e crítica do estudante. ● Criar hábitos diários de escrever com liberdade de expressão. ● Propiciar a desinibição pessoal, a sensibilidade e a autoestima com mecanismos de amadurecimento em seu aprendizado, capacidade de iniciativa e persistência para superar as dificuldades. ● Criar mecanismos para o desenvolvimento de valores como a responsabilidade, ética, confiabilidade e lealdade, visando assim um comportamento socialmente adequado.

II – DATA DE IMPLANTAÇÃO 

O Projeto surgiu no ano de 2009 na E C 03 do Paranoá e em 2012 teve prosseguimento na E C Córrego de Sobradinho como Projeto Transformação II.

III – DESCRIÇÃO DAS AÇÕES

● Envolvimento de toda a comunidade escolar para o desenvolvimento do Projeto, principalmente do professor, pois a Biblioteca deve ser uma extensão da sala de aula e conjuntamente o trabalho possa ser sedimentado.

●Implantação no início da aula, em todas as turmas, do tempo de aproximadamente 20 minutos diários para leitura do livro em sala de aula visando uma melhor assimilação do conteúdo da leitura pelo aluno e, também, na casa do estudante podendo ser compartilhada com seus familiares, objetivando à formação do habito de ler.

● Atribuição de responsabilidade ao estudante quando do preenchimento da Ficha do Leitor com os dados do livro: título do livro, autor, editora, edição e data do empréstimo, observando as dificuldades de cada turma.

●Desenvolvimento, no decorrer do ano letivo, de minis projetos que estão adicionados ao Projeto Transformação. São eles: ☺Apresentações (do livro ao palco) ☺ Correio ☺Turma da piada e da charadinha ☺ Padrinhos da leitura ☺ FESTIVAL DO LIVRO ☺ Grandes Leitores e Grandes Incentivadores da Leitura ☺ Coral de Natal, dentre outros.

III – RESULTADOS OBTIDOS

Os alunos atingiram a leitura de 29 livros por ano, escreveram seus próprios livros e apresentaram esse trabalho de forma digitalizada, em público, para toda a comunidade escolar. Como incentivo em todo Festival do Livro são premiados com medalhas os grandes leitores, alunos, e os grandes incentivadores da leitura, Professores. Metade dos alunos da escola receberam medalhas, inclusive recebendo como prêmios tabletes, notebooks. Um objetivo atingido foi mostrar aos alunos por meio de fantoches, Mariinha e seu Livro (texto criado pela autora do projeto), que o perigo de não ter conhecimento é ter a cabeça vazia.

 

Biografia

Rosemary Mundim Saldanha, trabalha na Secretaria de Educação do Distrito Federal desde 17/03/87, atuando como professora. Em 1987 - EC 45 de Ceilândia; 1988 - EC 02 do Paranoá; 1989 a 1995 - Requisitada para o Departamento de Inspeção de Ensino – DIE da SEE; 1995 - EC 316 Norte; 1995 – Setor de licitações e Presidente da Comissão de Licença Prêmio da SEE– 607 Norte; 2000 a 2007 - Requisitada para a Central de Compras – Secretaria de Fazenda do GDF – Membro da Comissão de Licitação; 2007 – Diretoria de Pessoal – Gerência de Movimentação de Recursos Humanos da SEE – 607 Norte; 18/12/2008 a 21/03/2012 - EC 03 do Paranoá; 22/03/2012 até hoje – EC Córrego de Sobradinho, na função de Diretora desde 2014. Cursou Pedagogia, especialização em Orientação Educacional, Administração Escolar, Séries Iniciais.

          

           58. Mulheres Inspiradoras

1. Autoria: Gina Vieira Ponte de Albuquerque

2. Ano da Implantação: 2014

3. Objetivo geral: a partir da Pedagogia Crítica de Projetos proporcionar aos alunos e alunas a possibilidade de discussão e reflexão sobre representação da mulher na mídia, machismo, sexismo, prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher, valorização da biografia e do legado de mulheres e cyber violência, tendo como eixo transversal os direitos humanos, com ênfase em gênero e raça e como eixo estruturante os letramentos.

 

4. Objetivos específicos: Permitir aos alunos e alunas participantes do projeto:

·         A ampliação do repertório de leitura, com destaque para a leitura de obras de autoria feminina;

·         O estudo da história de mulheres em diferentes contextos sociais e históricos, do Brasil e do mundo, visando a que ressignifiquem as representações sociais de mulheres e questionem os estereótipos de gênero;

·         O fortalecimento dos conhecimentos em relação a gêneros e tipos textuais;

·         O desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à leitura e compreensão de textos

·         O exercício da escrita criativa autoral;

·         O conhecimento da Lei Maria da Penha para a identificação as diferentes formas de violência contra as mulheres e os dispositivos legais e institucionais para preveni-la, combatê-la e denunciá-la;

5. Ações:

a)    Leitura de seis obras de autoria feminina: O Diário de Anne Frank, Eu sou Malala, Quarto de Despejo- Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, Não vou mais lavar os pratos, Espelhos, Miradouros e Dialéticas da Percepção, Só por hoje vou deixar o meu cabelo em paz, os três últimos de Cristiane Sobral, escritora de Brasília;

b)   Estudo da biografia de 10 mulheres inspiradoras: Anne Frank, Carolina Maria de Jesus, Cora Coralina, Irena Sendler, Lygia Fagundes Telles, Malala, Maria da Penha, Nise da Silveira, Rosa Parks, Zilda Arns;

c)    Entrevista a mulheres do DF e da Ceilândia: Cristiane Sobral, Creusa Pereira dos Santos Lima, Madalena Torres e Patrícia Melo Pereira;

d)   Mesa redonda para a qualificação do debate sobre violência contra as mulheres com o doutor Ben-Hur Viza, juiz da Vara de Violência Doméstica do Núcleo Bandeirante e com a doutora Ana Cristina Santiago, titular da Delegacia de Proteção à Mulher do Distrito Federal- DEAM;

e)    Debate sobre o uso consciente das redes sociais e violência virtual contra as mulheres com Kamyla Tharrany e Vilmara Pereira;

f)     Campanha de combate à violência contra as mulheres pelas redes sociais: “Nós dizemos não a qualquer forma de violência contra as mulheres”;

g)   Entrevista realizada pelos/ pelas estudantes a uma mulher do seu círculo social que ele/ela considere inspiradora;

h)   Produção de texto autoral, em que os/as estudantes escrevem, a partir da entrevista realizada, a história da mulher inspiradora da sua vida;

i)     Realização do II Encontro Leitor e Escritor com a presença de Cristiane Sobral;

j)     Lançamento do livro com a coletânea das biografias produzidas pelos estudantes;

6. Resultados:

a)    Reconhecimento de 15 prêmios diferentes:

 

1)    4º Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos- Secretaria de Direitos Humanos

2)    8º Prêmio Professores do Brasil- Ministério da Educação

3)    10º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero- Secretaria de Mulheres

4)    I Prêmio Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos- OEI/MEC/ Fundação SM

5)    Prêmio Mietta Santiago- Câmara Federal

6)    Igualdade de Gênero na Cultura- Secretaria de Cultura do DF

7)    Mulher Educadora Cidadã do Mundo- SINPRO

8)    Prêmio Flores de Aço- Instituto Flores de Aço

9)    Finalista no 22º Prêmio Cláudia

10) Selecionado entre os 50 melhores projetos pedagógicos do Prêmio Professor Nota 10

11) Prêmio Mérito Buriti- Governo do Distrito Federal

12)  Projeto e personalidade homenageada na IV Bienal do Livro e da Leitura de Brasília;

13)  Mulher homenageada na XV turma do curso Promotoras Legais

14)  Medalha da Ordem do Mérito Legislativo- Câmara Legislativa

15)  Ordem do Mérito ABMES da Educação Superior

7. Minibiografia

Gina Vieira Ponte de Albuquerque e é ceilandense, atuou como professora da educação básica na Secretaria de Educação do Distrito Federal por mais de 30 anos. É graduada em Letras pela Universidade Católica de Brasília. Pela Universidade de Brasília é mestra em Linguística, com ênfase em Análise de Discurso Crítica, especialista em EAD, em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar. Em 2017, depois de atuar por 26 anos no chão da escola, foi convidada para coordenar o Programa de ampliação das áreas de abrangência do Projeto Mulheres Inspiradoras. A partir de uma experiência piloto, o projeto chegou a 15 escolas públicas, e mais recentemente, está presente em 50 unidades de ensino do DF. O projeto também chegou às escolas municipais de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a partir de uma parceria com o Tribunal de Justiça. Gina é membra do Observatório da Educação Básica do Distrito Federal, do Grupo de Pesquisa Educação Crítica e Autoria Criativa e do coletivo Professoras e Professores do Brasil.           

60.  Livros caindo n'alma

Nome do projeto: LIVROS CAINDO N’ALMA (Escola Classe 11 de Sobradinho)

 

Objetivos

Desenvolver habilidades e competências para que nossos alunos a se tornarem leitores e escritores proficientes e críticos.

Histórico

No ano letivo de 2006 o prédio da escola e sua biblioteca foram fechados para reconstrução. A escola passou a funcionar em condições precárias e espaços improvisados, sem uma biblioteca. No entanto, o corpo docente decidiu que não deixaria de trabalhar com seu acervo literário. Selecionaram 15 autores de literatura infantil brasileira, organizando suas obras em caixas volantes. De uma situação adversa, surgiu aquilo que hoje constitui a espinha dorsal do Projeto Político Pedagógico da escola.

Descrição das ações

  • A cada série escolar do 1º ao 5º ano são estudados 3 autores, a fim de que as crianças conheçam em profundidade sua biografia e obra. Assim, ao final da escolarização nas séries iniciais, o aluno terá conhecido profundamente 15 autores.
  • No início do ano letivo os professores preparam a “abertura do projeto”, com a encenação de uma peça infantil sobre a importância da leitura. As turmas recebem, simbolicamente, as caixas dos autores que estudarão.
  • Diariamente os professores fazem com os alunos “leituras compartilhadas” de textos literários, bem como de diversos gêneros não literários, na roda inicial.
  • Semanalmente as crianças produzem textos, tanto individuais quanto coletivos. Também fazem a reestruturação coletiva de um texto escolhido pela turma, com a finalidade de estudar questões gramaticais e de estrutura textual. Todas as produções ficam registradas no caderno de produção dos alunos.
  • Jornal Literário: os alunos e suas famílias recebem uma edição mensal trazendo sinopses de livros de literatura infantil, notícias sobre a importância da leitura, eventos literários da escola e da cidade, etc.
  • Visitas de Autores: As crianças estudam a obras e desfrutam da contação de histórias de livros de autores do DF. Depois entrevistam os escritores sobre seu ofício.
  • Café com Livros: momento cultural aberto à comunidade com stands de livrarias, feira de troca de livros usados, contações de histórias, bate papo e sessão de autógrafos com autores etc., realizado ao final do primeiro semestre.
  • Ao final do ano letivo há a “culminância do projeto”, com exposições de trabalhos artísticos e textos das crianças, bem com apresentações de teatro, dança e música feitas pelos alunos.

Resultados obtidos

O projeto promoveu um salto na aprendizagem, conforme é possível ver pelo IDEB. Em 2005, antes de sua implementação, a nota da escola era 4,0. Já em 2013, a nota alcançada era de 6,2 (o que corresponde à meta projetada para 2021). Mas nosso maior ganho é ver, no cotidiano, que as crianças da escola têm prazer em ler e escrever.

Minibiografia do Autor

A autoria é coletiva, de toda a equipe docente e gestora da escola, e o trabalho faz parte do nosso Projeto Político Pedagógico. Atualmente o projeto literário é coordenado pela professora e contadora de histórias Taicy de Ávila Figueiredo, pedagoga, psicopedagoga e mestre em Psicologia, que atua na Biblioteca Vinicius de Moraes da E.C. 11.

Contatos

Escola Classe 11 de Sobradinho: escolaclasse11desobradinho@gmail.com

Blog da Escola: http://escola11.blogspot.com.br

Professora Taicy Ávila: taicy.taicy@gmail.com

 

 

 

Texto inspirador do Fórum Brasília, capital das leituras

            Brasília, capital das leituras

                                         Dinorá Couto Cançado

Base de êxito do processo ensino-aprendizagem

Realmente, encontra-se, na leitura, esta função,

Assim é Brasília, revelando-se no fazer literário,

Satisfazendo ao gosto de criança, adulto e jovem.

Inúmeras ações que despertam o gosto por leitura

Lideradas por escritores brasilienses desta prática

Invadem as escolas, bibliotecas e espaços de  cultura,

Assim é Brasília, amada por todos que a procuram...

 

Com Academias de Letras nas cidades do Distrito Federal

A se somarem com Brasília, fortalecendo o autor  local.

Projetos literários se multiplicam,  resultados compensadores,

Iguais no objetivo literário, mas com ações diferenciadas,

Tudo se aplica com criatividade, na conquista de  leitores,

Amigos do Verde, de Academia  de Letras da cidade,

Luz & Autor em Braille, da Biblioteca Braille Dorina Nowill.

 

Do Fundo de Apoio à Cultura, o Brincando de Biblioteca,

A formar multiplicadores de leituras nas escolas públicas,

Sim para O Livro na Rua, de Editora, em nossa capital.

 

Leituras de jornais, de programas de Jornal & Educação,

E Hemerotecas Criativas,  com leituras de revistas,

Interagindo com os projetos desenvolvidos nas escolas

Tudo em harmonia, até  Os Craques da Educação Fiscal,

Unindo apoios de Secretarias do Distrito Federal

Rumo a uma Educação Básica de Qualidade

Atendendo aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

Sonho com  leituras e o  nosso Mundo cada dia Melhor

 

                                                       Sinopse

 

Um  poema "Brasília, capital das leituras". Poema vencedor de um concurso e inspiração de um Fórum. Fórum que faz o mapeamento de projetos literários de sucesso no Distrito Federal.  Veio o livro, celebrando as 60 primeiras ações mapeadas, desde 2007.  Um coletivo de autores, cada um com seu espaço, destacando, em seu projeto os objetivos, a descrição das ações, os resultados obtidos e outros dados, divulgando a bela ação que é apresentada em Fórum anual.

Uma coletânea de autores de projetos literários de sucesso , nascidas e realizadas em diversas cidades do Distrito Federal.  Uma Brasília para o mundo, cheia de ações com foco no social, cultural, educacional inclusivo... mostrando uma capital mais solidária.

Que "Brasília, capital das leituras" continue a incentivar, descobrir e mapear, cada vez mais, ideias geniais tornando a capital da República a capital também do desenvolvimento sustentável e da materialização do futuro que queremos.  A pesquisa continua. Vamos, agora, nesse ano de 2022 para 90 projetos. Aqui encontramos os primeiros 60, desde que Brasília completou seu sexagésimo aniversário.

 

Contato:

dinoracouto@gmail.com

academiainclusivabrasiliense@gmail.com

055 - 61 - 999701366

 

         

 

 

Brasília, capital das leituras:

60 projetos mapeados

 

 

                                                                                  

                                           Dinorá Couto Cançado  

Pesquisa/Organização

 

Brasília - DF - Brasil

2022

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                        Sumário

Prefácio

Um pouco da história do “Brasília, capital das leituras”

 Projetos brasilienses mapeados                    

1.    Luz & Autor em Braille

2.    Café com Letras

3.    Leitura, uma janela aberta para o mundo

4.    O escritor no meio da gente

5.    Os Craques da Educação Fiscal

6.    Beija Flor e os livros

7.    Hemerotecas Criativas

8.    Mala do Livro

9.    Brincando de Biblioteca com Programa Literário

10. Revista Pensamento Livre

 

11. Baú de Histórias

12. Bibliotecas Casa do Saber

13. Programa Jornal e Educação

14. Ler e Criar

15. Sacola Literária

16. Solidários da Visão

17. Chocolate Literário

18.  Descobrindo o Encanto da Leitura

 19. Teatro Infantil em ação

  20. Ledor interativo

  21. A bela boneca Aparecida

      22. Manhã e Tarde Cultural                                                     

      23, Servidor Solidário

      24, O livro na Rua

      25. Roedores de livros

 

26. Leitura para todos

27. Reinventando a Biblioteca

 28. Poesia de Liquidificador

29. Bolinha de Sabão explodiu na imaginação

30.  Arte, Cultura e Vida

 

31. Chazinho da Vovó e o Vovô

32. Farmácia de Letras

33. Lendo somos incríveis

34. Cultura no Ônibus

35. Clube do Livro do CEF 306 Norte

 

36. Ler e Escrever, Alegria e Prazer

37. Ciranda da Leitura

38. Eu conto, você conta, nós lemos!

39.  Escola Peripatética: ... Brasília Museu e Arte a Céu Aberto

40. Arte no Stella

 

41. Novos Contos de Fadas

42. Coral alegria

43. O mundo encantado da “Família Xeque-Mate”

44. Viajando pela Leitura: Família e Escola nos Saberes Literários

45. Um mundo que lê

 

46. Bazar Literário

47. Café Literário

48. A Quadradinha de gude

49. Era uma vez...

50. Sociedade de Poetas Cegos

 

         51.  Dançaterapia e livros

         52. Grupo Fonte de Vida

          53. Literatura com prestígio

          54. Manhã Literária

           55. Projeto da EC44

 

           56. O mundo fantástico da leitura

           57. Transformação

           58. Mulheres Inspiradoras

           59. Interagir para Aprender

60.  Livros caindo n'alma

 

 

_______________________________________________________________

 

Para o público-alvo a que este livro se destina, pessoas com deficiência visual, uma descrição do conceito da capa e o que significam os gráficos nela inseridos.

Conceito da capa: A cultura expandindo suas luzes pela cúpula da Catedral, símbolo de Brasília onde o projeto é executado, essas faixas prateadas sobem ao infinito e atravessam o livro que simboliza a sabedoria, sombreado pelo palco estilizado onde os projetos são executados pelos autores, sobrepondo uma folha em forma de gota estilizada e simboliza os respingos de sabedoria que emanam dos esforços e superação dos envolvidos.

                                                                                                    Paola Rhoden

 

_______________________________________________________________                                         

 

 

Instigando a Inspiração e Criatividade poderia ser o título deste livro!

 

Se você se liga em educação e leitura, se você quer inovar a sua prática, eis aqui um depositário de ótimas ideias, relatadas por quem as pratica há tempos -, e sabe bem que o resultado é alcançado, na base da alegria e interação.

 

Interação entre os agentes envolvidos em cada projeto e interação com os textos. Saiba como fabricar leitores e como abrir portas e janelas para a vida prazerosa de quem se deixar contaminar.

 

 

                                                 Cléia Gerin

 

                                  Prefácio

 

Assim nasceu Brasília, Capital das Leituras, após ser premiado no concurso "Demonstre seu amor por Brasília", da TV Brasília, em 2007. Dinorá Couto Cançado, eterna criadora de projetos, mapeou ações de sucesso no Distrito Federal, culminando nos primeiros 60   que deram origem a este livro.

 A Biblioteca Braille Dorina Nowill sente-se honrada em fazer parte   dessa história de dedicação e doação. Escritora inclusiva por natureza, sonhadora e realizadora, um ser que valoriza ações e atitudes que façam diferença, que não se detém a tamanho ou quantidade e sim à disposição em transformar.

       Dinorá, fundadora desta Biblioteca, sempre promoveu o encontro de escritores com pessoas com deficiência visual, leitura com ledor. Incentivou, desde o início, a produção escrita, participação em concursos, ou seja, sendo elo de ideias e ações entre livros e pessoas. Palavras lidas, escritas, dedilhadas, tocadas, olhadas, ouvidas, faladas, dançadas, interpretadas, sentidas, sim! Leituras nas diversas formas. Assim é Dinorá, voluntária capaz de incluir, unir, convidar, incentivar, educar o nosso olhar, ampliando nossa compreensão para um novo olhar, que faz da leitura não só uma palavra conhecida. Leituras para Dinorá é sinônimo de vida, movimento, atitude, dinamização.

        Então este é o convite, ler a vida, viver a leitura!  A Biblioteca Braille será um palco de apresentação dos projetos aqui mapeados, local de encontros de pessoas que querem com pessoas que fazem acontecer, movimentar, mexer e remexer, transformar. Este é o espírito desta escritora incansável que, desde a fundação, dá vida e oportunidades de incluir tudo e todos, encontrando nos deficientes visuais, a inspiração para dar ao mundo condições para criar e recriar novas histórias e novos motivos para sonhar.

Leonna Fontes

                            Coordenadora da Biblioteca Braille Dorina Nowill

 

 

                                        Apresentação

Um pouco da história do “Brasília, capital das leituras”

 

São muitas ações bem-sucedidas. Muitas vezes, encontram-se perto de nós, porém, não percebemos, sabemos e tampouco conhecemos. A leitura como objeto da Educação, Cultura e da Inclusão é o cerne desta obra que fez deste simples hábito – LER – a ferramenta mestra para o encontro de ideias criativas e executáveis. Surgiu, então, a ideia da criação de um Fórum para congraçamento das pessoas e conhecimento/divulgação dos projetos criados pelos mais diversos tipos de pessoas e/ou instituições. Surgiu com o nome de Fórum “Brasília, capital das leituras”. O fato motivador para a escolha do título do Fórum se deu em virtude de uma manchete em conceituado jornal do DF. A manchete incomodou e provocou-me. O título: “Brasília, a capital dos endividados” gerou um momento de reflexão. Na mesma hora, sem ao menos ler todo o teor da reportagem, outro texto foi produzido, com o título: “Brasília, capital das leituras”. Dessa forma, foi construído um texto que destacou alguns projetos em prol da leitura e, a partir daí, a iniciativa cresceu.

Por ocasião de aniversário de Brasília, em 2007, um canal local de TV criou um concurso que, via internet, divulgava como o cidadão participante demonstrava o seu amor pela capital. Cabia aos internautas eleger o depoimento que melhor correspondesse ao exigido. O texto “Brasília, capital das leituras” foi inscrito e obteve 336 votos, classificando-se, entre os três primeiros lugares.

Isso facilitou levar a efeito a ideia de implantar o Fórum, lançado na 26ª Feira do Livro de Brasília, em 2007. De início, um evento simples, mas que prometia, vindo a ser de largo alcance.

Consistiu em que cada autor, à frente de seu projeto, fosse avaliado pelo público presente em vários quesitos, com premiação simbólica dos três colocados com maior pontuação, ao final do Fórum. Concorreram todos os projetos, divulgados no texto que inspirou o Fórum, com os participantes apresentando sua ação social. Passaram a ser apresentados os mais variados tipos de ação coletiva, focando leituras. Foi, portanto, aberto mais um espaço para a divulgação de movimentos sociais, oportunizando lhes mostrarem suas características: como surgiram? Quem se envolve? Como acontecem? Os resultados alcançados. Começava, assim, um evento que se repetiria nos anos seguintes.

O Fórum “Brasília, capital das leituras” pode ser relatado como um encontro especial de celebração entre atores sociais multiplicadores de leituras, responsáveis por ações coletivas, já mapeadas em Brasília.  

            Foram realizadas, portanto, até o ano de 2009, três edições do Fórum, totalizando 25 projetos que foram o foco da pesquisa “Leitura, Cidadania e Transformação Social”. A consciência da importância do evento, instigou-me a buscar, junto ao público-alvo, os resultados e a relevância dessas ações que têm como objetivo disseminar a leitura como agente de transformação social e cidadania, por meio desses projetos sociais apresentados.

            Depois dos 25 primeiros, o mapeamento continuou, com 5 novos a cada ano.  As primeiras edições aconteceram nas Feiras do Livro de Brasília, depois foram para a Biblioteca Nacional e a oitava edição, quando todos os 50 foram certificados, ocorreu na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na ocasião, foi anunciada a presente coletânea. Dos 90 que passaram pelo Fórum, os 60 listados, quando Brasília comemorou seus 60 anos, compõem essa coletânea.   Apreciem o coletivo de autores, cada um com sua página descrevendo sua ação, com muita criatividade e comprometimento.

            Obrigada a todos, por tornar nossa cidade cada vez melhor, compartilhando seus projetos...

                                                                  Dinorá Couto Cançado

                                          Idealizadora do Projeto "Brasília, capital das leituras"

 

            

 

2007

 

 

1.    Projeto Luz & Autor em Braille

 

 

Objetivo: Estimular leituras, por meio da integração dos deficientes visuais e escritores brasilienses, promovendo sua socialização.

Data de implantação: 29/10/1995

Local: Biblioteca Braille Dorina Nowill

Público-alvo: Deficientes visuais (crianças a idosos) e escritores brasilienses.

Descrição das ações

O Projeto Luz & Autor em Braille é um modo de ver o mundo, um estímulo a uma infinidade de ações que tornam a vida dos deficientes visuais bem mais bonita, mais digna e mais cidadã. O incentivo à leitura, à criatividade, à produção literária, à participação em eventos e à integração com alunos regulares são algumas ações desenvolvidas no decorrer da realização do projeto, ao longo de cada ano letivo. Incentivar a leitura de textos literários por deficientes visuais e estimulá-los a produzir suas próprias obras literárias numa Biblioteca Braille que oferece espaço para encontros entre escritores e leitores especiais, além de apresentações artísticas relacionadas à literatura é a ideia chave do projeto.

 

Resultados alcançados

A Biblioteca Braille contribui por meio do Projeto Luz & Autor em Braille com o resgate da autoestima das pessoas abaladas pela perda da visão, aproximando-as da leitura, promovendo uma educação inclusiva e oferecendo assim novas perspectivas de vida, conforme o lema “Incentivar leituras é trabalhar pela dignidade humana”. Ao mesmo tempo valorizam-se talentos locais, como escritores da cidade, que podem trocar experiências com os leitores especiais

Minibiografia do responsável

Dinorá Couto Cançado:  Professora, pedagoga, incentivadora de leituras e dinamizadora de Bibliotecas. Autora de projetos literários, como o Luz &Autor em Braille, Revelando Autores em Braille e outros. Voluntária na Biblioteca Braille, há 20 anos,  detentora de vários prêmios por este trabalho: ODM Brasil 2005, Mérito Espírito Candango, Cidadã Honorária de Brasília, Brasil Criativo, Ser Humano Brasília e Brasil. Este trabalho foi publicado em livro organizado por UNV – Voluntários das Nações Unidas, intitulado – 50 jeitos brasileiros de mudar o mundo.

 

2.    Projeto Café com Letras

 

Objetivo: Fomentar a leitura, dramatização e difundir o hábito do convívio

com livros.

Data de implantação: 18/03/2001

Local: Centro de Ensino Fundamental Arapoanga, Planaltina-DF

Público-alvo: Professores e alunos da rede pública de ensino do Distrito

Federal

Descrição das ações: São escolhidas obras literárias que são trabalhadas em

sala de aula e que, no evento Café com Letras, contamos com a presença dos

autores dessas obras para relatar aos professores como se deu a construção

da obra.

Resultados alcançados: Melhoria em 40% no índice de aprovação dos alunos, aumento de 50% na rotatividade dos livros da Sala de Leitura.

Minibiografia do responsável:  Zineuda Alexandre Martins - Professora na rede pública do Distrito Federal, graduada em Pedagogia e especialista em Psicopedagogia, atuou como assistente pedagógica, atualmente vice-diretora do CEF Arapoanga  Desde cedo, mostrou interesse pela leitura, estabelecendo

contato com vários escritores, sendo pioneira na ação de levar os autores

para dentro das escolas.

 

3.    Projeto: Leitura - uma janela aberta para o mundo

 

 

Objetivo: Promover o desenvolvimento do educando, tornando-o capaz de refletir e usar a linguagem com a facilidade e clareza próprias aos apreciadores da leitura.

Data de implantação: 07/2005

Local: Centro de Ensino Fundamental  16 de Taguatinga

Público-alvo: Alunos de 5ª a 8 ª séries do CEF 16 de Taguatinga

Descrição das ações: Motivação dos alunos e escolha do livro. A professora e os grupos se reúnem para que eles possam narrar as histórias lidas. Os estudantes podem escolher como promover o livro junto à equipe de educadores e colegas. Como opção, eles têm as seguintes técnicas: Teatro de bonecos, peça teatral, flanelógrafo, álbum seriado e paródia.

Resultados alcançados: É notório o envolvimento dos alunos com o projeto. Os professores observam que, ao terminar o exercício proposto, os alunos, que antes costumavam conversar, agora leem. Os alunos recebem incentivos e agora estão incentivando os pais, os professores e os funcionários da escola. Todos estão lendo. A participação satisfatória supera os 65% do total de alunos.

Minibiografia do responsável: A professora Heloísa Diniz iniciou a carreira no Colégio Marista Champagnat de Taguatinga. Foi admitida por meio de concurso público na Secretaria de Educação do Distrito Federal em 2000. Sempre foi uma apaixonada por leitura e tinha o ideal de transmitir esse gosto aos alunos. A possibilidade de realizar esse sonho surgiu por meio desse projeto.

 

4.    Projeto “O Escritor no Meio da Gente”

 

 

Objetivo: Estimular o hábito da leitura por meio de oficinas literárias e da aproximação dos leitores com as obras e seus autores.

Data de implantação: 2004

Local: Bibliotecas Públicas do Distrito Federal e Programa Domiciliar Neusa Dourado – Programa Mala do Livro.

Público-alvo: professores, estudantes e demais interessados em literatura (acima de 12 anos).

Descrição das ações:

O Projeto O Escritor no Meio da Gente promove encontros mensais entre as comunidades das bibliotecas públicas do Distrito Federal e escritores locais.

Em cada encontro, o escritor convidado conversa sobre experiências literárias, obras, personagens e curiosidades. Para garantir o máximo aproveitamento pela comunidade, os encontros são precedidos por duas oficinas preparatórias com mediadores que são também escritores da cidade.

Essas oficinas estimulam o gosto pela leitura por meio de atividades de leitura, escrita e interpretação e com dinâmicas criativas, como os varais poéticos. Os mediadores também são orientados a ampliar o conhecimento dos alunos sobre a diversidade dos textos literários e a instigar o desenvolvimento do potencial criativo de forma artística. Portanto, o projeto abrange as três oficinas:

 Oficina de Leitura, Escrita e Interpretação - Estratégia: Trabalhar os diversos tipos de texto – informativo, publicitário, dissertativo, descritivo e argumentativo – e gêneros literários, entre eles o conto, o poema, a crônica e o romance; com ênfase no gênero de maior destaque do autor convidado.

 Oficina “O Prazer de Ler” - Estratégia: Sensibilizar para o ato de ler por meio de dinâmicas criativas, compreendendo: varais literários, dicas de leituras, teatro, música e demais manifestações artísticas suscitadas pelos participantes.

 Encontro Com o Escritor - Estratégia: Os leitores – participantes das oficinas - apresentam ao escritor as vivências da obra lida, por meio de teatro, música, poesia, ilustração, leitura ou narração de partes do livro. O escritor é entrevistado e dialoga com os leitores. Fala de suas experiências literárias, suas obras, seus personagens, o contexto histórico e curiosidades.

Resultados alcançados: Em 15 edições do projeto em Bibliotecas Públicas, atingiu em média 30 participantes em cada encontro, com exceção da edição em parceria com o projeto Amigos do Vôlei que teve a participação simultânea de três cidades, chegando a atender, aproximadamente, 500 crianças. Expressiva também, foi a participação da comunidade nas edições em parceria com o Programa Mala do Livro, em que o escritor, na casa do Agente Comunitário da Leitura, pode perceber a grandiosidade da ação literária, em favor da construção da cidadania.

Minibiografia do responsável : Liliane Bernardes Carneiro

Professora da Secretaria de Estado de Educação cedida para a Biblioteca Nacional de Brasília/ Secretaria de Estado de Cultura. Atua com projetos de leitura e bibliotecas desde 1993. Desenvolveu vários projetos na área cultural entre eles: O Escritor no Meio da Gente e a Tenda da Leitura.

 

5.    Projeto: Os Craques da Educação Fiscal

 

Objetivos

Disseminar os conteúdos de Educação Fiscal de forma lúdica e prazerosa; estimular professores/alunos a criarem produções sobre Educação Fiscal; utilizar as linguagens artísticas, integrando a Arte com a Educação Fiscal;

Data de implantação: 10/2006

Local: EAPE/SE e outros locais, como a Feira do Livro.

Público-alvo: Professores e outros interessados.

Descrição das ações

Criação de texto/acróstico, com a frase “Educação Fiscal no Distrito Federal”, com o CID (marca d`água). Ensaio com as turmas para apresentação festiva, na EAPE(Escola de Aperfeiçoamento de Professores/Secretaria de Educação, por ocasião do encerramento dos cursos no DF, em 2006). Aquisição de 20 camisetas com apoio da DRC/Administração Regional de Taguatinga. Aquisição de fantasia de CID para animar os eventos. Confecção de pastas com o CID, para uso  nas apresentações. Convite aos instrutores de cursos a participarem com criações de crônicas, dicas, depoimentos, produções diversas, estendendo o convite  a seus alunos/professores. Participação em congressos/seminários nacionais, com comunicações/palestras, sobre a temática. Atendimento à Educação Inclusiva, com destaque para deficientes visuais da Biblioteca Braille Dorina Nowill,  parceira, desde  o inicio.

Resultados alcançados/Participações:

Na EAPE – Escola de Aperfeiçoamento de Professores, órgão da Secretaria de Educação do DF, em encerramento de cursos; No STJ/Superior Tribunal de Justiça, em Fórum de Educação Fiscal; Na Biblioteca Braille Dorina Nowill, com deficientes visuais, na visita de Honduras à Biblioteca; Na ESAF, em Encontro Nacional do Grupo de Educação Fiscal e Receita Federal; Na Editora Guemanisse/RJ, com texto selecionado e publicado no livro “Encontros”...

Minibiografia do responsável

Dinorá Couto Cançado: Professora, pedagoga, dinamizadora de bibliotecas e incentivadora de leituras. Participou de Cursos em Educação Fiscal pela USP e pela ESAF. Como disseminadora de Educação Fiscal, ministra cursos de Formação em Educação Fiscal, para professores, apoiada pela Secretaria de Educação e de Fazenda...

 

 

6.    Projeto “Beija-Flor e os Livros”

 

Objetivos: Incentivar a leitura na escola e em casa; despertar desde cedo o prazer pela leitura; formar nos pais o hábito de acompanhar o filho nas atividades pedagógicas

Data de implantação: 30/07/200

Local: Escolinha Beija-Flor.

Público-alvo: Alunos e ex-alunos da Educação Infantil e seus pais,

Descrição das ações: Foi organizado dentro da Instituição um espaço onde o projeto foi aplicado. Preferimos fazer fora da sala de aula para que as crianças percebessem como aquele momento era diferente e especial.

No primeiro momento, a professora escolhe um livro e conta a história.

Após escutarem a história, as crianças eram questionadas sobre ela e incentivadas a recontá-la do seu jeito. (essa parte da atividade não foi realizada com as crianças de 02 anos).

Logo depois elas recebiam os livros do projeto para manusearem e  observarem, com a orientação da professora.

Depois lhes eram oferecidos o material que acompanha a mala do livro (composto por brinquedos diversos). Com esse material as crianças maiores encenam pequenos teatros utilizando como pano de fundo algumas das histórias lidas.

Ao final do dia uma criança de cada turma era escolhida para levar para casa a pasta da “Surpresa com o livro” onde continha um livro, giz de cera e uma folha padronizada para que fizessem um desenho. Os pais eram orientados a acompanharem a criança durante a atividade.

No dia seguinte, ao receber a criança que havia levado a pasta, a professora conversava com a mãe (pai) para que desse detalhes sobre a atividade em casa.

Resultados alcançados: 50 crianças matriculadas participaram; 10 crianças que já saíram da Instituição; inserção do projeto nas atividades pedagógicas da Escolinha Beija-Flor.

Minibiografia do responsável:

Evailza Lima Barros, professora, formada em Pedagogia Waldorf (1° setênio)

Cursando o 7° trimestre de Pedagogia (Administração Escolar) Coordenadora Pedagógica da Escolinha Beija-Flor.

 

7.    Projeto Hemerotecas Criativas

 

 

Objetivos: Contribuir com uma educação básica de qualidade, por meio de diferentes leituras, releituras e produções artísticas; conhecer diferentes revistas; criar hemerotecas e dinamizá-las, com aulas criativas e diferentes linguagens artísticas; ler e debater reportagens ou imagens inspiradoras de suas produções; organizar exposições com as produções artísticas geradas em salas de aula, a partir da Arte com Revistas; preparar-se para apresentações, ao vivo, de suas criações, em momentos festivos da escola; tornar-se um coautor de produções que abordem várias linguagens artísticas, inspiradas em leituras de revistas.

Data de implantação : 11/ 2006

Local: 14 escolas públicas e na Biblioteca Braille de Taguatinga

Público-alvo: Professores, alunos e comunidade interessada.

Descrição das ações:

 A distribuição  das revistas se dá de 2 formas: 1) A Biblioteca Braille Dorina Nowill, sede do projeto Luz & Autor em Braille, que fica na CNB 01, Área Especial, Taguatinga, Fone 39013549, é o pólo de distribuição, com kits de 25 exemplares, à escolha do professor interessado que recebe, como sugestão, dicas para o trabalho com as revistas, podendo criar o seu próprio projeto.

2)Kits com 25 exemplares de diferentes revistas foram entregues à 14 escolas que participaram do Projeto “Brincando de Biblioteca com Programa Literário” que percorreu  as regionais de ensino do DF. O professor presente nas oficinas do projeto recebeu o incentivo/orientação para implantar a prática das Hemerotecas Criativas, juntamente com os alunos-multiplicadores de leituras.

Sugestões de trabalhos com Revistas do Projeto Hemerotecas Criativas:

- Em duplas, os alunos apreciam a revista que escolhem, selecionam uma reportagem ou imagem, que mais lhe chamem atenção.

- Discutem com seu colega, fazem uma leitura criativa e produzem algo que contemple uma ou várias linguagens artísticas:música, rap, dramatização, teatro, poema, jogral, cartaz...

- Prepararam sua criação para montar exposição de trabalhos em murais, podendo apresentá-los, ao vivo, em momentos festivos, promovidos pelas escolas, como horas cívicas, recreios culturais, gincanas, feiras...

- Colocam referência bibliográfica no trabalho: nome da revista, data, página, reportagem inspiradora, autor...

Resultados alcançados: 14 escolas com 599 alunos e 29 professores, oficina inclusiva na Biblioteca Braille, com ricas produções, divulgação no Correio Braziliense, gerando vários contatos e implantação da ideia  em Florianópolis, por incentivo da Pacta Internacional Consultoria.

Minibiografia do responsável

 Dinorá Couto Cançado: Professora, dinamizadora de bibliotecas e incentivadora de leituras. 40 anos de educação/cultura, sendo 5 no Correio Braziliense como pedagoga de Jornal na Educação. Realizou várias oficinas de hemerotecas, muitas em cidades do Paraná. Em parceria com a Pacta Internacional Consultoria, que doa as revistas (Projeto Social Reviste-se).

                             

8. Projeto “Mala do Livro – Biblioteca Domiciliar Neusa Dourado”

 

                              

Objetivos: Incentivar e formar o hábito da leitura por meio da democratização do acesso ao livro e a informação.

 Data de implantação: 1990

Local: Residências espalhadas por todo o DF e entorno. E nos Estados da Bahia (Porto Seguro, Itabuna), Goiás (Rio Verde), Pará (Icoaraci); Rio de Janeiro; São Paulo e África (São Tomé e Príncipe).

Público-alvo: Dona de casa, estudantes e o público em geral.

Descrição das ações: Consiste em instalar bibliotecas domiciliares nas residências que tornam-se pólos irradiadores de cultura, atraindo principalmente crianças e adolescentes por meio de atividades de dinamização como as rodas de leitura, dramatização de contos, contação de histórias e outros linguagens. Dessa forma, sem precisar sair de seu bairro, elas descobrem o prazer de ler e contar histórias, orientadas por um Agente Comunitário da Leitura, pessoa que, voluntariamente, coloca sua residência e seu tempo à disposição da comunidade. Quando o Agente Comunitário recebe a caixa-estante em sua casa, cadastra os vizinhos interessados e passa a emprestar os livros. O leitor pode levar o livro para casa e devolvê-lo dentro de sete dias ou consultá-lo ali mesmo. A cada três meses o Agente recebe a visita da equipe técnica do Programa que, além de trocar o acervo, faz um levantamento do número de leitores e da quantidade de livros lidos.

Resultados alcançados: mais de 400 Agentes Comunitários da Leitura cadastrados; em 2006 mais de 1 milhão de atendimentos; mais de 20 malas especiais que atendem Unidades dos Coses, Casa Abrigo, CAJE, SOS Crianças, Hospital Santa Lúcia e outras demandas especiais; está cadastrado como uma das ações do PNLL– Plano  Nacional do Livro e Leitura/MINC: www.pnll.gov.br; ganhou o Prêmio da Fundação Getúlio Vargas de incentivo a leitura; em 2000, o Projeto ficou em terceiro lugar no concurso do PROLER.

Minibiografia do responsável:

Maria José Lira Vieira: professora e arte-educadora da Secretaria de Educação. Há 30 anos atua na Secretaria de Cultura fomentando projetos sócio-educativos em todo o Distrito Federal. Pioneira na cidade de Samambaia, ajudou a Bibliotecária Neusa Dourado a transformar o Programa Mala do Livro em uma realidade.

 

9.    Projeto “Brincando de Biblioteca com Programa Literário”

 

Objetivos: Formar alunos-multiplicadores de leituras nas escolas, em casa e na comunidade; estimular a leitura por prazer, divulgar a literatura brasiliense e outras obras nacionais, trabalhar em equipes...

Data de implantação: 05/08/2003

Local: Escolas Públicas do Distrito Federal

Público-alvo: Alunos do ensino fundamental, de 3ª a 6ª séries.

Descrição das ações: Consiste numa série de oficinas literárias, uma em cada escola. Setenta e duas obras de literatura infantil são distribuídas em seis minibibliotecas e os alunos participantes apreciam, leem, planejam e apresentam um programa literário. Neste programa várias linguagens artísticas são trabalhadas, como o teatro, a música, a poesia... Os alunos confeccionam cartazes e compõem um varal criativo. As equipes organizam-se e escolhem funções para apresentarem um espetáculo literário. Ao final, acontece um show de alunos-talentos em várias manifestações artísticas, vestidos com uma “capa de artista”. Os participantes avaliam a oficina, registram seus nomes, recebem dicas e certificados.

Resultados alcançados: mais de 5 mil alunos/professores atendidos em 129 escolas; entrou na elaboração do PNLL - Plano Nacional do Livro e Leitura/MINC: www.pnll.gov.br; divulgação e inscrição do projeto em concursos nacionais e vitórias em alguns; 7 anos de apoio do FAC - Secretaria de Cultura DF; apresentação em  Congressos de Leitura e Biblioteconomia: na UNICAMP, em Universidades do Peru, de Portugal...

Minibiografia do responsável:

Dinorá Couto Cançado: professora, agente cultural pelo FAC/Secretaria de Cultura DF, em literatura, produção cultural, gestão, pesquisa e capacitação. 40 anos de Educação no DF, autora de projetos literários, destacando-se o Luz & Autor em Braille da Biblioteca Dorina Nowill. Participa ativamente de congressos nacionais e internacionais, sempre levando as experiências de leitura do DF.

 

10. Projeto: Revista Pensamento Livre

Objetivos:

- Estimular o interesse do grupo beneficiado a discutir a realidade e as propostas de melhoria para a educação e a comunicação nas prisões; dar visibilidade aos temas ligados ao sistema carcerário com a publicação da revista on-line no Portal do Fórum da Educação de Jovens e Adultos do DF e, posteriormente, na página www.educacaoprisional.org.br; ser um produto midiático reconhecido junto a diversas instituições, inclusive governo, e que possa servir de modelo e de projeto-piloto para posterior ampliação para outras localidades do Distrito Federal e fora dele.

Data de implantação: 2005

Local: Centro de Progressão Penitenciária (CPP) - presídio de Regime semi-aberto

Público-alvo: educandos jovens e adultos do sistema penitenciário (CPP)Descrição das ações:

Atividades de suporte para a realização das atividades centrais do projeto: pesquisa sociológica de diagnóstico  do público a ser atendido; formação dos estagiários para integrar o projeto; planejamento integrado e coletivo das ações, execução e avaliação do projeto; articulação e planejamento com as parcerias; elaboração do material didático a ser utilizado em todo projeto; oficinas de Educomunicação; revista Pensamento Livre (impressa e digital); página de Internet “www.educacaoprisional.org.br - Comunicação Integrada para Educação Prisional” – Página já registrada

Resultados obtidos:

Maior visibilidade da educação desenvolvida no presídio, proporcionada pela Revista Pensamento Livre; lançamento da Revista na XXVI Feira do Livro de Brasília; apoio do Fórum de Educação de Jovens e Adultos para criação de um link dentro do Portal do Fórum EJA/DF (www.forumeja.org.br); convite para participação de Seminário na Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito Federal com o tema “Contribuições da comunicação cidadã no processo de ressocialização do preso”; maior estrutura de pensamento e ação dos beneficiados; maior iniciativa dos presos com relação à causa e às próprias vidas; possibilidade de maior comprometimento dos demais envolvidos com relação à urgência de propostas e ações para o rompimento do ciclo vicioso da violência; maior apoio de outras instituições com relação ao tema.

Minibiografia do responsável

Roseli Araújo Batista é professora da Secretaria de Educação do DF, com mestrado na Universidade de Brasília.  

 

                                                        2008

 

11. Projeto Baú de Histórias

 

              A arte de contar histórias vem ganhando fôlego, sobretudo como recurso pedagógico para a valorização de costumes culturais, tradicionais e práticas de sociabilidade, além de servir como importante instrumento para a prática da leitura. Muitos projetos de leitura vêm utilizando a contação de histórias para conquistar leitores.

             Ouvindo histórias desde a infância, manuseando livros cotidianamente, a criança estabelece relações diversas entre os elementos que a cercam. A contação de histórias oportuniza possibilidades de interação com um instrumento, o livro, que ao fazer parte de sua experiência vivida, provocará um salto qualitativo para que seu pensamento verbal se construa.

             O Baú de Histórias vem demonstrando, desde 2002,  que é possível valorizar saberes, construir, reconstruir e contar histórias que tenham sempre um conteúdo educativo. Acreditamos que do fascínio de ouvir, nasce o fascínio de ler.

            O Baú de Histórias faz apresentações em escolas e, muitas vezes, conta  histórias de acordo com o projeto pedagógico desenvolvido pela escola, como “Semana Literária”, “Valorização da Família”, “Contos de Fadas”, etc.

            Após as apresentações do Baú de Histórias as bibliotecas escolares se enchem de alunos procurando pelos livros que tenham as histórias que ouviram nas apresentações, pois ao final de cada contação o livro é apresentado às crianças.

           O Baú também promove cursos de capacitação para pessoas interessadas na arte de contar histórias, por meio de cursos de 8h.

Minibiografia da responsável:  Pedagoga Patrícia Gerard, Orientadora Educacional da Secretaria de Educação do GDF.

12. Projeto Bibliotecas Casa do Saber

 

Objetivo: Difundir o conhecimento por meio do manuseio do livro e incentivo a leitura, proporcionar um local para a leitura de lazer, ensino e pesquisa, levando em consideração a situação econômica da comunidade de forma imparcial.

Data de implantação: 08/2007

Local: Distrito Federal e o Entorno

Público-alvo: Comunidade em geral

Descrição das ações: Campanha de doação de livros, amplamente divulgada através dos meios de comunicação; arrecadação dos livros pelos postos de gasolina da Rede Gasol de Combustíveis; separação, seleção, e empacotamento dos livros por assunto, feita por voluntários; visita técnica as comunidades a serem beneficiadas; execução de trabalhos de infra-estrutura; arrumação das bibliotecas com a assessoria de bibliotecários; capacitação do pessoal das bibliotecas beneficiadas; inauguração das bibliotecas com divulgação dos meios de comunicação.

Resultados alcançados: Mais de 100 comunidades beneficiadas com bibliotecas devidamente equipadas e prontas para serem usadas. Repercussão em toda a comunidade que passou a ter um local agradável, limpo, confortável com mais opções de leitura, pessoal oferecendo melhor qualidade de atendimento e local de estudo e elaboração de exercícios escolares (o dever de casa). Pessoas orgulhosas e felizes em saber que a comunidade foi alvo de atenção. Sem dúvida, muitos futuros universitários, operários especializados, funcionários públicos vão passar por essas bibliotecas que lhes dará a oportunidade de acesso ao conhecimento. Cidadãos mais conscientes de seus deveres e direitos.

Minibiografia do responsável: O projeto teve como mentor o Sr. Antonio Matias, um dos diretores da Rede Gasol de combustíveis. Homem empreendedor que lidando com jovens recrutados para a sua empresa verificou o despreparo em matéria de leitura desses jovens. Consciente de que sua empresa tem recebido muito da comunidade de Brasília resolveu patrocinar um projeto que possa levar os livros para as mãos de quem deles precisa. É um projeto de responsabilidade social, promovido pela iniciativa privada, que  buscou parceiros para concretizar o seu sonho e a ajuda de bibliotecários para realizar um trabalho com eficiência e dentro de padrões internacionais.

13. Programa Jornal e Educação

 

Programa de fomento à leitura e cidadania desenvolvido por 63 jornais e que tem como público-alvo estudantes de todos os níveis e entidades que desenvolvem ações cultural-educativas. É a principal ação de responsabilidade social da Associação Nacional de Jornais.

 

Objetivo: Formar leitores críticos e autônomos e fomentar o acesso à informação (produção e fruição) e à participação social, observados os valores da democracia e dos direitos humanos. O PJE encara a informação como ferramenta capaz de gerar transformação e influenciar a qualidade da educação e a realidade da escola, da família e da sociedade; Estimula a reflexão sobre o conceito da Educomunicação; Propicia a compreensão dos processos de produção da mídia, estimulando a sua apropriação por parte de seu público, que deixa de ser apenas “receptor”, para ser “produtor” de conteúdo e trabalha a democratização da informação e o desenvolvimento do pensamento crítico e da cidadania ativa; Pretende estimular um debate nacional sobre uma política púbica de educação para a mídia, que ajude a formar leitores críticos da palavra, da imagem e do mundo.

Data de implantação: 1992  

Local de atuação: 19 estados e o DF, nas cinco regiões brasileiras

Público-alvo: Estudantes de todos os níveis e faixa etária.

Descrição das ações: O PJE oferece orientação pedagógica sobre uso de jornal/mídia na sala de aula e desenvolvimento de projetos; distribuição de jornais; palestras, debates, concursos, oficinas, cursos e eventos culturais e educativos para a comunidade; encontros com profissionais da mídia e visita a veículos de comunicação para conhecer o processo de produção jornalística; produção de suplementos para/com educadores e estudantes...  

 

Resultados alcançado: Melhora o hábito de leitura (inclusive de jornal);  amplia vocabulário, expressão escrita e verbal/argumentação; favorece o trabalho em grupo e motiva o aluno a ir para a aula; amplia imaginação, interpretação e criatividade; favorece a aproximação com a família; melhora a assimilação de conteúdos e notas; impacto positivo em avaliações como SAEB e PISA. favorece a leitura crítica da realidade; estimula a produção de conteúdo por parte dos alunos/apropriação dos meios; facilita o acesso ao jornal e a democratização da informação.

Minibiografia do responsável: Cristiane Parente, coordenadora Executiva do Programa Jornal e Educação, é jornalista, com o título de Jornalista Amiga da Criança (ANDI/Unicef) e professora, com mestrado em Comunicação e Educação pela Universidade Autônoma de Barcelona, além de cursos de especialização em comunicação, leitura e documentário.  Atuou em produção e edição de TV, textos e edição de publicações para instituições como Unicef, ANDI e Ministério da Saúde; assessoria de imprensa e projetos, oficinas e grupos de estudo de Educomunicação.

Site: www.anj.org.br/jornaleeducacao

14. Projeto Ler e Criar

 

Objetivos

Motivar a busca de melhor qualidade de vida da comunidade, por meio do incentivo à leitura e escrita; oferecer ferramentas na procura da valorização da auto-estima, despertando o senso crítico, adquirindo autonomia e confiança pessoal, passando a viver com mais dignidade.

Data de implantação: 21/04/2007

Local: Associação Brasileira de Assistência às Pessoas com Câncer- ABRAPEC

Descrição das ações

            O projeto Ler e Criar propõe estimular, incentivar e propagar o gosto pela leitura por meio de recursos pedagógicos metodológicos, lúdicos e dinâmicos, despertando em crianças, jovens e adultos o desejo pela leitura de forma ampla.  O projeto deseja cumprir as funções educativa e social, visto que contribui para a melhoria da educação, além de dar oportunidade aos participantes desenvolverem o espírito crítico e cidadão.       

A metodologia usada foi um bate papo informal, após leitura de um texto, partindo para as experiências e opiniões dos participantes. O passo seguinte foi representar, por meio de imagens e texto escrito, seus sentimentos e suas ideias,  fazendo uma releitura da fase anterior.

Resultados obtidos

Participaram os alfabetizados e os não alfabetizados de todas as atividades propostas.       Na entidade social ABRAPEC, não havia cursos básicos na área de educação, hoje funciona um curso de alfabetização. Estamos preparando outras oficinas que irão somar aos programas existentes.

Minibiografia do responsável

GACY SIMAS, (Edylsia Simas), Carioca de nascimento. Vive em Brasília desde 1980. Educadora. Formada em Filosofia. Pertence a Academia Taguatinguense de Letras,  ao Sindicato dos escritores do Distrito Federal e outras entidades de classe. É verbete de alguns dicionários bibliográficos, entre os quais: “Dicionário Biobibliográfico de Escritores Brasileiros Contemporâneos”. Escreveu contos para a revista de esperanto “Brazila Esperantisto”. Possui 14 títulos publicados em português, espanhol e esperanto. Recebeu os prêmios: Destaque, do Movimento Cultural Internacional ABrace, Montevidéu – Uruguai e Mérito Cultural de Taguatinga.

           

 

15. Projeto Sacola Literária  

 

 

 

Objetivo: Proporcionar momentos de encantamento e prazer por meio da leitura,  envolvendo o aluno e a sua família desde o sorteio, a escolha do livro, o registro e a preparação das lembrancinhas.

Data da Implantação: Março de 2004

Descrição das ações:  É confeccionado uma Sacolinha literária juntamente com livros de  literatura e um caderno de registros onde contém relatos do aluno e registro da família. É feito um sorteio, onde uma criança levará a sacolinha pra casa e a mesma ficará por uma semana. Na volta à criança deverá trazer uma lembrancinha relacionada com a história escolhida para toda a turma e deverá fazer junto com a família o registro bibliográfico do livro escolhido e o desenho contendo início, meio e fim da história. Em sala,  o aluno faz, oralmente, o reconto da história que escolheu e depois faz a entrega das lembrancinhas. Os colegas de sala fazem um registro, em folha, por meio de desenhos da história que foi recontada. Isso é feito semanalmente, sendo que no final do projeto todos os alunos participaram de todas as histórias.

Resultados obtidos: Desde o início do projeto,  temos tido muitas vitórias e experiências marcantes encantando os alunos, os professores e, principalmente, os familiares. Este projeto já tem abrangência em várias escolas do Distrito Federal e no Goiás. Alguns pais, colegas de trabalho e até mesmo os alunos espalham a prática com a Sacola Literária e,  na rua onde moram,  alguns alunos já implantaram este projeto.

Minibiografia do responsável: Rossânia Estela Rodrigues de Araújo, Pedagoga, Pós-Graduada em Psicopedagogia, Contadora de história e música. Já atuou como coordenadora pedagógica por vários anos e hoje atua como Professora de Educação infantil nível II do Dinâmico Centro Educacional DF.

16. Projeto Solidários da Visão

 

Objetivos: proporcionar  melhor qualidade de vida às pessoas com deficiência visual. O projeto conta com o amor e a solidariedade de alguém no sentido de auxiliá-los em suas necessidades básicas como a socialização, a mobilidade e o lazer. A leitura e o estudo permeiam todo o desenvolvimento do projeto.

Data de implantação: 05/09/2008

Descrição das ações

As pessoas interessadas em fazer parte do projeto são cadastradas e treinadas na Biblioteca Braille Dorina Nowill de Taguatinga. São cadastradas as pessoas que possuem limitação e as que vão prestar serviços voluntários.

Resultados obtidos

Desde a implantação do projeto, diversas pessoas deficientes foram beneficiadas, e hoje, participam efetivamente de várias atividades sócio-educativas. Muitas delas encontram-se no Ensino Médio e no Ensino Superior graças a ajuda dos voluntários que tornam o projeto real e eficaz.

Minibiografia do responsável

Neuma Miriam Pereira foi universitária do curso de Psicologia da Universidade Católica de Brasília. 15 anos como funcionária da Secretaria de Cultura atuando  na Biblioteca Braille Dorina Nowill. Produziu peças de teatro e autora de poemas e músicas. Tocou violão e participou, ativamente, dos eventos culturais, enriquecendo-os com seu repertório musical, foi grande incentivadora dos deficientes visuais  na Biblioteca na parte cultural.

 

 

                                                       2009

17.  Projeto  Chocolate Literário

 

Objetivos:  Incentivar a leitura como apropriação do conhecimento do pensamento do outro e a escrita como partilha do seu próprio pensamento; assegurar aos alunos o pleno exercício do direito de acesso e uso do livro; promover e incentivar o hábito da leitura e escrita; apoiar a livre circulação do livro na escola; proporcionar situações de leitura compartilhada e uso da biblioteca da classe ou da escola; propiciar o contato das crianças com diferentes autores para minimizar a distância não apenas física entre o autor e o leitor, mas, sobretudo a distância psicológica da criança se colocar como autora.

 Data de implantação: 01/ 2004

Descrição das ações:

• Selecionar um acervo de livros de qualidade, adequada a cada faixa-etária.

• Estimular a realizar com frequência e regularidade a leitura de diferentes histórias aos alunos.

• Instigar a compartilhar suas impressões sobre as histórias lidas e a favorecer a manifestação dos alunos, incentivando-os a opinar sobre as histórias ouvidas e a manifestar sentimentos e ideias.

• Fazer com que exponham preferências pessoais com o intuito de ampliar a possibilidade de as crianças avaliarem as histórias. 

• Fazer com que permitam que as crianças apreciem e tenham acesso aos livros em diferentes momentos da rotina, tanto nas rodas de leitura, como nos cantinhos e/ou sala de leitura.

• Incentivá-los a compartilhar informações prévias e relevantes com os alunos sobre o que será lido para o melhor entendimento do texto

• Associação do texto lido com outro texto: (teatro, música, dança)

 • Apresentação artística do texto a partir de cenário e de indumentárias pesquisadas.

Resultados obtidos:

. Maior interesse nas atividades propostas; integração entre os profissionais e alunos envolvidos; visibilidade de toda a Escola para além dos seus próprios muros; revisão e ampliação do processo de alfabetização por meio da leitura de textos de literatura.

Minibiografia do responsável:

  Francisco de Assis Assley Faos -  Professor e escritor com especialização em Administração Escolar, Licenciado em Arte e Pedagogia.  Autor de vários livros. Atua na Secretaria de Educação como professor dos primeiros anos do Ensino Fundamental, há mais de  20 anos. É idealizador e incentivador dos projetos: Africanidade, A Cor do Zumbido e Chocolate Literário.

18. Projeto Descobrindo o encanto da leitura

 

 

Objetivos: Desenvolver o hábito da leitura por meio de ações que despertem o interesse e o gosto pela leitura buscando dirimir as dificuldades de escrita e leitura em um ambiente estimulante.

Data de implantação: 10/2008

Descrição das ações:

Atendimento aos alunos/ pais para empréstimo de livros; espaço de Leitura- as turmas comparecem para a leitura compartilhada de livros e/ou contação de histórias e a partir da discussão do livro realizam a construção de um texto escrito e a representação do mesmo por meio de imagens; realização de concurso de criação de histórias em quadrinhos; oficina com a Professora Dinorá Couto Cançado com o objetivo de desenvolver o trabalho de leitor com os alunos; leitura de livros de poesias, análise dos textos e imagens e produção de um livro com poesias feitas pelos alunos; preparação de material para os professores utilizarem em seus momentos de contação de histórias (imagens ampliadas das histórias, criação de fantoches a partir das mesmas, sugestões de atividades a serem realizadas com os alunos); realização do Clube da Leitura com alunos de 3ª série que comparecem no turno contrário para a realização das atividades; leitura durante o recreio; orientação de leitura aos alunos frequentadores da Sala de Leitura com sugestões e comentários sobre os livros do acervo; cofrinho da Sala de Leitura- os alunos doam moedas para que sejam adquiridos novos livros para o acervo; sala de Leitura na sala de aula- o professor da sala de leitura vai nas salas de aula ler/contar uma história; sacolas com livros que ficam nas salas de aula para facilitar o acesso dos alunos aos mesmos, tendo em vista a dificuldade para irem à sala de leitura

Resultados Obtidos : maior comparecimento dos alunos à sala de leitura; discussões com os alunos a respeito dos livros que estão lendo o que comprova que os mesmos estão lendo verdadeiramente os livros; aumento do interesse dos professores em participar do Espaço da Leitura com seus alunos;  aumento do acervo por meio da doação dos alunos; o maior cuidado dos alunos com relação à organização e cuidado com os livros.

Minibiografia do Responsável

 Andréia Wilhelms, professora da Secretaria de Educação do DF desde 1990, atuando em regência de classe em nível de alfabetização até 4ª série do Ensino Fundamental. Baseou o desenvolvimento de seu trabalho usando a literatura infantil. A partir de 2008, passou por mudanças em sua vida profissional vindo a desenvolver projetos em sala de leitura. Desenvolveu o projeto no  CAIC Júlia Kubitschek de Oliveira em Sobradinho II e em outras escolas.

 

19. Projeto Teatro Infantil em Ação

 

 

Objetivos do projeto: demonstrar por meio de diversas atividades pedagógicas a professores e a comunidade que é possível lidar com as diferenças tanto dentro da sala de aula como  em locais diversos. Utilizar apresentações teatrais como instrumento de interação entre docentes e discentes.  

Data da implantação: 04/09/ 2007

Descrição das ações : o projeto foi lançado na  Feira do Livro de Brasília. Logo após o lançamento, muitas apresentações vêm sendo feitas, sempre em forma  de apresentações teatrais, dentre elas as mais relevantes foram: No ano de 2008, em maio,  no Espaço Cultural Renato Russo no Projeto da Secretaria de Cultura  intitulado  Arte para Todos; em junho,  na UEG (Universidade Estadual de Goiás)  na Semana de Treinamento de Professores; e, em várias escolas da Secretaria de Educação nas semanas dedicadas à inclusão social em datas distintas. Em 2009, outras oficinas foram realizadas em várias instituições, tais como: na UEG na Conferência sobre Assistência Social; no Centro de Educação Infantil da 102 Sul e na Escola Infantil Pequenos Passos de Planaltina de Goiás, sempre em forma de teatro infantil sobre obras infantis. Resultados Obtidos: desde a implantação do projeto, tornou-se uma constante a avaliação ao término de cada oficina ou apresentação teatral e foi  possível constatar nos relatos  a satisfação dos participantes e a mudança de postura adquirida quanto à receptividade em lidar com o deficiente visual. Um outro resultado positivo foi constatar que o mediador, embora deficiente visual, é capaz de atuar como um grande incentivador de leitura e contador de histórias interagindo, facilmente,  com o público.

Minibiografia do responsável: funcionária  da Secretaria de Cultura do DF, lotada  na Biblioteca Braille Dorina Nowill de Taguatinga. Atua há 20 anos como assistente de atividades culturais. Tem ministrado oficinas de teatro infantil em várias escolas do DF e Planaltina de Goiás. Participou  do Projeto Arte para Todos da Secretaria de Cultura na função de oficineira desenvolvendo atividades lúdicas, reproduções literárias em forma de teatro. Graduada em Filosofia e Serviço Social, pós-graduação em gestão de pessoas.

 

20. Projeto Ledor Interativo

 

Objetivos do Projeto: proporcionar ao deficiente visual o acesso às obras literárias  e a todo e qualquer tipo de  literatura escrita, tais como: revistas, artigos e outros estimulando o prazer pela leitura. Disponibilizar em forma de áudio conteúdos específicos para ampliar o conhecimento do aluno deficiente visual, e desta forma prepará-lo para processos seletivos, tais como: vestibular, ENEM, EJA e concursos diversos. Incentivar a interação do ledor com o leitor em situações diversas  de aprendizagem.

Data da implantação: 04/09/ 2008

Descrição das ações : o maior sonho dos frequentadores deficientes visuais da BBDN (Biblioteca Braille Dorina Nowill) era poder ter acesso à obra Revelando Autores em Braille, que é constituída pelas produções literárias  dos deficientes visuais integrantes  do Projeto Luz & Autor em Braille. Até então, não havia, como transcrever o livro para a linguagem Braille, pois a edição em Braille requer grandes recursos financeiros. Surgiu a ideia de tornar o livro escrito em livro falado por meio de gravação em CD/MP3 feita por uma voluntária da BBDN. Daí então, o projeto ganhou forças e  vimos que era possível tornar qualquer livro acessível ao deficiente visual. O grupo expandiu-se. E, em janeiro de  2009, o projeto foi fortalecido com o uso de outras inovações tecnológicas que facilitou, ampliou e acelerou o processo de gravação, e assim,  ledor e  leitor foram favorecidos. Hoje, o projeto  atende as necessidades dos alunos do ensino fundamental (últimos anos), ensino médio, ensino universitário e todos aqueles cegos que desejam ler, conhecer novos caminhos e ampliar seus conhecimentos,  por meio da leitura.

Resultados Obtidos: são inúmeros os benefícios proporcionados aos deficientes visuais. Com o apoio dos componentes e voluntários do projeto todos os deficientes visuais que procuram a BBDN em busca de textos, livros, revistas de qualquer assunto são atendidos, mesmo que só exista o conteúdo desejado  à tinta,  o cego tem a oportunidade  de ter acesso à leitura e tornar-se cada vez mais incluso na sociedade.

Minibiografia do responsável: Professora da Secretaria de Educação há 29 anos, hoje aposentada,  trabalhou na Biblioteca Braille Dorina Nowil.  Desenvolveu diversas atividades didáticas relacionadas ao aprendizado da leitura e escrita Braille e atuou,  também,  como grande incentivadora de leitura.

21. Projeto “A Bela Boneca Bela Aparecida”

 

Objetivos:

Desenvolver o hábito de leitura, como um ato indispensável, para a aprendizagem na escola ou fora dela, em grupo ou só; levar conhecimento e gosto pela leitura; resgatar a maneira lúdica de contar histórias; contar e recontar histórias; criar espaços para o incentivo da leitura, independente da sala de aula e  da sala de leitura; auxiliar o aluno no processo de construção e domínio da habilidade de ler; oportunizar rotinas pedagógicas coletivas na escola (alunos, professores e gestores); resgatar a participação da família no mundo criativo das crianças e redescobrir o mundo de fantasia e imaginação dos pais da comunidade.

 

Local : Escola Classe Rural Ribeirão de Sobradinho, 24 crianças e suas famílias.

Data de implantação: 03/ 2008

Descrição das ações: Consiste numa maneira lúdica de incentivar a leitura e, de forma divertida, trabalhar valores e o prazer de ler e ouvir histórias. Por meio da dinâmica da realização do projeto, as crianças deram vida a uma boneca, que só aparecia quando a gestora da escola não estava, por estas serem a mesma pessoa. Criou-se um jogo lúdico entre o real (o papel da gestora escolar) e o imaginário (o papel da boneca). Brincar com a imaginação das crianças, contar histórias, ler e brincar com textos diversos no dia-a-dia da escola. Assim a gestora em um primeiro momento, na hora da entrada, guiava todos os dias, uma prática de leitura. Os alunos, aleatoriamente, falavam um número, que era relacionado ao número da página do livro de poesia, ou poemas, ou contos. O pequeno texto era lido, depois cada um livremente falava sua opinião sobre a obra. Neste primeiro momento era um trabalho guiado, mas em momentos posteriores as crianças foram incentivadas a levar textos para ler aos colegas e textos de sua própria autoria. A boneca surgiu para transformar o ambiente e envolver a comunidade, que nas reuniões de pais também era recebida por uma boneca e não pela gestora da escola. A boneca não tinha hora nem dia para aparecer, era só desejar e chamar: “Bela Aparecida aparece pra contar mais uma história...! Porque o prazer da história, com a boneca, na escola, não tinha hora pra acontecer, não tinha lugar era só entrar no mundo da imaginação de cada criança e adulto que aceitava a personagem e suas histórias.

Resultados obtidos: A avaliação permeou todo o trabalho. Os alunos foram avaliados, diariamente, em suas participações e interesse nas atividades. Por meio de depoimentos em reuniões pedagógicas, os pais também avaliaram, observando as atitudes das crianças fora da escola e o seu interesse em frequentar a escola.  As crianças mudaram a relação com os textos escritos: ficaram motivadas e interessadas nas atividades de leitura. Desenvolveram mais a oralidade em público. Criaram um ser lúdico por meio de suas observações: a boneca Bela Aparecida. Retorno dos pais nas reuniões e oficinas.

 

Minibiografia do responsável: Ivonete da Silva Oliveira, graduada em Pedagogia e Fonoaudiologia. Pós em Administração Escolar e Gestão Escolar. Professora da Secretaria de Educação do DF, desde 1990. Trabalhou 4 anos como alfabetizadora e  na reativação da Equipe de Atendimento Psicopedagógico de Sobradinho. Auxiliou na ativação da Biblioteca do Lions Clube de Sobradinho, por meio de convênio. De 2003 a 2008, atuou como gestora em escolas rurais. Atualmente, trabalha na Biblioteca Rui Barbosa de Sobradinho.        

22. Projeto Manhã e Tarde Cultural

 

 

Objetivos: Estimular hábito e o gosto pela leitura, proporcionando momentos de lazer associados à leitura e as atividades artísticas e culturais.

Data de implantação: 03/2009

Descrição das ações: A escola é preparada para proporcionar aos educandos momentos de leitura prazerosa. Livros são disponibilizados em vários espaços da escola: pátio, embaixo das árvores, sala de aula, biblioteca móvel...

 Toda a escola é envolvida em atividades que envolvam a leitura (primeiro na sala de aula, ou nos espaços disponibilizados - ação coordenada pelo professor) que pode ser realizada de diversas maneiras: estórias contadas pelos professores, pelos alunos, estórias cantadas, entoação de poesias. Todos são convidados a utilizar de sua criatividade, ou simplesmente lê um livro, revistas, jornais, gibis, o importante é utilizar o tempo lendo.

Após esse momento de leitura, os alunos são reunidos no pátio para participar de momentos de socialização da leitura, juntamente com a comunidade escolar que é previamente convidada a assistir as apresentações; neste momento, um grupo previamente escolhido fará sua apresentação que pode ser teatro,  encenação de alguma estória, teatro de varas, fantoches,  jograis, entoação de poesias, leitura de livros.

Resultados obtidos: os alunos estão demonstrando grande interesse pela leitura, pois aumentou, significativamente, o empréstimo de livros, as crianças estão lendo em sala, em casa, no recreio; por meio da leitura e das atividades artísticas e culturais, crianças que apresentam timidez e baixa estima estão mais participativas e passaram a se valorizar e a integrar-se nos momentos de socialização;  participação mais efetiva dos professores nas ações desenvolvidas,  coletivamente; a comunidade escolar está mais presente e passou a valorizar as atividades desenvolvidas pela escola.

Minibiografia do responsável: Carlos Viana - Pastor, professor, já foi secretário escolar e diretor da Escola Classe Jardim Botânico, atuando como supervisor pedagógico da Escola Classe Vila do Boa. Formado em História e cursou pós graduação em gestão escolar.  

23. Projeto  Servidor Solidário

 

 

Tema: Acesso e uso do livro como instrumento de incentivo a leitura: a experiência da Presidência da República.

Objetivos: estimular o hábito e o gosto pela leitura; estimular o uso da biblioteca escolar;  ampliar o acesso aos livros pelos alunos, pais e professores; estimular a oralidade dos alunos, pais e professores; contribuir para a melhoria do rendimento escolar, em especial na disciplina língua portuguesa; contribuir para a permanência dos alunos na escola.

Data da implantação: a partir de janeiro de 2006, quando foi lançada a campanha para a arrecadação de livros visando a formação da Biblioteca Manuel Bandeira, da Escola Municipal Myriam Pelles Ervilha (EMMPE), localizada na zona rural de Santo Antônio do Descoberto, município do estado de Goiás/Brasil.

Descrição das ações: campanha de doação dirigida de livros paradidáticos, junto aos servidores da Presidência da República e algumas bibliotecas de Brasília; inauguração da biblioteca Manuel Bandeira, em 4 de maio de 2006; capacitação dos funcionários da biblioteca no curso Auxiliar de Biblioteca, mediante bolsas de estudo oferecidas pela Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF); monitoramento da gestão da biblioteca escolar, visando o acompanhamento das atividades realizadas; criação do grupo Trá-lá-lá Contadores de História, em agosto de 2007, que tem por filosofia estimular a leitura, sendo o livro o elemento principal para incentivar a imaginação, o conhecimento , a visão de mundo, valores éticos e relacionamentos sociais dos alunos.

Resultados obtidos: O entusiasmo e a importância da leitura para os alunos da EMMPE pode ser mensurado pelos dados relativos aos empréstimos na biblioteca da escola que passaram de 400 em 2006 para quase 3.000 em 2008 e pela elevação da taxa de aprovação que foi de 84% em 2006, 85,90% em 2007 e 88,32% em 2008. Esses resultados alcançados, somados a manifestações dos alunos, como: “Ler era ruim, com o grupo Tra-lá-lá aprendi que é um prazer.” (Dário Silva, 2º ano); “Quando abrem a mala eu fico surpresa. Cada vez que vocês nos visitam eu aprendo mais histórias.” (Thalita, 3º ano); “Tra-lá-lás, histórias sempre tive, histórias sempre terei, contadoras como vocês, jamais esquecerei!” (Vanessa, 5º ano); incentivam e encorajam os servidores voluntários envolvidos no projeto na busca do aperfeiçoamento das ações para continuar a caminhada. Acredita-se que as ações desenvolvidas estão contribuindo para que a escola exerça seu papel para a alfabetização e letramento, além de despertar nos alunos e pais, o interesse pela leitura, o acesso aos livros, à informação, a cidadania e o compromisso de serem eles mesmos agentes de incentivo à leitura onde quer que estejam e atuem.

A experiência foi replicada na Escola Classe Vila do Boa, em São Sebastião.

Minibiografia da responsável: Ieda Muniz de Almeida formou-se em Biblioteconomia pela UnB. É bibliotecária da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), cedida à Presidência da República, onde exerce o cargo de Coordenadora da Biblioteca.

24. Projeto O Livro na Rua

 

Objetivos: ser instrumento de grande utilidade para a redução de lacunas históricas no que se refere ao acesso à leitura por parte das camadas mais pobres da população. Seu objetivo é educacional e cultural, visa proporcionar oportunidades ao leitor de exercitar a língua portuguesa, bem como divulgar a literatura e fornecer aos professores um instrumento de trabalho acessível. O Livro na Rua incentiva e democratiza o acesso à leitura e a inclusão do conhecimento.

Data de implantação: 1998.

Descrição das ações: A partir do contato estabelecido entre a Thesaurus, os escritores e voluntários, é montado parceria com as escolas públicas e bibliotecas comunitárias. O autor-organizador, então, vai até as escolas e lá chegando, participa de um bate papo com os alunos sobre literatura, depois autografa os livros que serão distribuídos para os docentes, bem como entrega para a coordenação da escola as caixinhas com a coleção completa para empréstimos na biblioteca. O mesmo se dá com as bibliotecas comunitárias. Há também, situações em que o autor voluntário distribui os exemplares da coleção junto ao público em geral, como forma de divulgar e promover a leitura em ambientes públicos e culturais da cidade: teatros, cinemas, em festivais de músicas, feiras do livro, etc. Como o projeto distribui gratuitamente os livretos e tem um custo mínimo por exemplar, o projeto, evita assim, corrupções e desvios.

Resultados obtidos: O Projeto O Livro na Rua, ao longo de sua existência já distribuiu mais de 1,5 milhão de livretos de autores clássicos e contemporâneos de língua portuguesa, bem como autores da CPLP, apresentados na forma de antologias educacionais e culturais de poesias, contos, crônicas e ensaios. O projeto-piloto está em andamento com, aproximadamente, duzentos títulos editados e distribuídos em escolas públicas, sindicatos, em bibliotecas comunitárias, dentro dos modestos limites financeiros da editora, já que a distribuição é gratuita, sem fins comerciais. Contabiliza como principal resultado o apoio recebido, principalmente das escolas, bibliotecas, e junto um corpo de voluntários que se faz cada vez maior, registrado pela da mídia e da sociedade em geral, por meio de cartas e manifestações de solidariedade.

Minibiografia do responsável:

Pioneiro de Brasília, Victor Alegria, editor da Thesaurus, é natural de Arouca – Portugal, morando em Brasília. Entre suas inúmeras atividades culturais destaca-se como Diretor da Thesaurus Editora de Brasília e da Thesaurus Publishing (Miami – USA); Já foi Conselheiro de Cultura do DF; Presidente da Câmara do Livro do DF. Em 2001,  liderou a caravana de 59 escritores e artistas brasileiros à Romênia. Foi Conselheiro do Jornal “O Estado de São Paulo” para escolha de personalidades culturais.  É acadêmico no Instituto Histórico e Geográfico de Brasília; Cidadão Honorário de Brasília; Diploma de Mérito em reconhecimento de relevante ação em prol da defesa e da promoção da língua e da cultura portuguesas no mundo, concedida pelo Instituto Camões. Editor da revista cultural Nós Fora dos Eixos.

25. Projeto Roedores de Livros

 

 

O projeto Roedores de Livros, teve início em maio de 2006 e tem o objetivo de despertar nas crianças o gosto pela leitura e facilitar o acesso ao livro literário, por meio de atividades de arte-educação como a mediação de leitura, artes plásticas, visuais e música. Desde então, acontece com a participação voluntária de profissionais oferecendo atividades para as crianças num horário em que a escola não as atende. Atualmente, atende a um grupo de 30 crianças (06 a 12 anos).

Hoje, depois de algumas caminhadas, as atividades acontecem nas manhãs de sábado na creche Centro Comunitário da Criança na Ceilândia, cidade com altos índices de risco social, localizada no entorno de Brasília. Possui uma biblioteca com um acervo de 782 livros infanto-juvenis, conseguidos por meio de doações. No local, há o empréstimo de livros para as crianças atendidas nos finais de semana.

Tal qual Alice no País das Maravilhas, ao entrar na “toca” dos Roedores de Livros, os leitores mirins encontram o universo mágico das palavras em que  a poesia, a fantasia e outras tantas maravilhas da Literatura Infantil permitem a eles uma viagem por terras do mundo da imaginação. Durante três horas, uma vez por semana, aqueles meninos e meninas descobrem as delícias de ser o que são: crianças, apenas, com direito a sonhos, sorrisos e liberdade de expressão.

O projeto está baseado nos postulados da arte-educação, envolvendo as crianças e adolescentes a literatura de forma prazerosa. Tem como base o trabalho de voluntários cidadãos, criando um ambiente favorável onde criança, comunidade e literatura são elementos capazes de construir um mundo melhor.

Onde acontece:

Creche Comunitária da Criança em Ceilândia

Equipe:

Ana Paula Bernardes (coordenadora do projeto, professora de Arte-Educação do GDF);

Edna Freitass (professora, mestra em Literatura Brasileira-UnB)

Tino Freitas (músico, jornalista, escritor)

Mais informações: http://roedoresdelivros.blogspot.com

 

                                                          2010

26. Projeto Leitura para Todos

 

Objetivos: estimular a leitura por meio de atividades interdisciplinares; criar mecanismos de releituras; socialização por meio da arte/cultura.

Data de implantação: 2003

Descrição as ações: debates, autores junto ao público, releitura de livros para outros formatos (dança, desenho, teatro), a obra vai até o leitor.

Resultados: os participantes começam a perceber um mundo diferente no qual eles podem atuar ativamente, mudando sua própria condição de cidadão.

Minibiografia do responsável:

Andrey do Amaral é professor de Literatura Brasileira, com especialização em Língua Portuguesa e Gestão Cultural. É agente literário e profissional de Marketing. Autor, entre outros, de Mercado Editorial - Guia para Autores.

Site: www.andreydoamaral.com

 

 

27. Projeto Reinventando A Biblioteca

 

Implantado em 1999. Desenvolvido pelas professoras Raquel e Maria Célia, pedagogas com mais de 20 anos de experiência em educação, são também criadoras dos personagens Racumim e Racutia. Proposta política pedagógica da Escola Classe 18 de Taguatinga/DF,  o objetivo é formar: o cidadão para o mundo e o mundo para o cidadão.

Objetivos: formação do leitor pelo prazer; despertar as várias maneiras de ler o mundo; ler intenções, ler a fala; ler o corpo; ler a escrita; ler os sentimentos; ler as entrelinhas.

Ações do projeto: empréstimo de livros; pescando leitores; atendimento semanal; recreio artístico; do livro ao palco; leitura no Recreio; concurso de literatura; esperando com leitura; Racumim e Racutia; formação de plateia; empréstimo de roupas.

“O Brasil só será um país de leitores quando a biblioteca for o coração das escolas”  Célia e Raquel

 Resultados obtidos: A biblioteca se tornou um Centro Cultural. ganhando a confiabilidade da comunidade escolar e o respeito de todos. Irradia suas ideias e recebe visita de universidades, escolas e outras bibliotecas, além de cursos oferecidos. O projeto se tornou parte da proposta pedagógica da escola. O interesse dos alunos pelos livros e leitura aumentou para 90%. A formação de plateia acontece por meio de espetáculos teatrais apresentados pelos alunos e artistas da comunidade. Houve mudança na postura dos professores da escola que antes adotavam apenas um título anual e hoje cada sala de aula tem sua mini biblioteca, além de duas visitas semanais à biblioteca. O acervo de livros, doados pela comunidade, aumentou em 5 vezes e hoje chega a 30 mil exemplares. Foi criado um guarda-roupa usado pelos alunos e comunidade em aulas, festas da escola e projetos de teatro.

Site: www.racumimeracutia.com.br ou http://racumimeracutia.blogspot.com.br  

 

28. Projeto  Poesia de Liquidificador

 

Justificativa

A leitura nos leva ao mundo da imaginação. De forma prazerosa, nos ensina coisas sobre a vida, nos ajuda conhecer lugares sem nunca ter visitado antes, a embarcarmos em grandes aventuras. É um “portal” para o mundo. Acessem : http://www.biblioteca306norte.blogspot.com e acompanhe o trabalho desenvolvido na Biblioteca Cecília Meirelles pelas Professoras: Luciana, Flávia, Gardênia, Márcia e Coordenadora Cida!

Objetivo Geral

Incentivar a leitura e a produção escrita de poesias, favorecendo o acesso a livros de literatura e poesia infantil, desenvolvendo as habilidades de leitura, escrita, interpretação e extrapolação de texto e poemas, na busca de transformar o meio social e formar a relação leitor/livro/poesia, estimulando a capacidade de provocar a emoção, o entretenimento, a fantasia e o gosto da criança na escrita poética.

Sobre as ações

Hora da Poesia: Poesia de Liquidificador

Há uma tendência natural da infância para a poesia. Eis algumas razões:

A criança é um verdadeiro poeta; o mundo infantil é cheio de imagens, como campo de poesia; a fantasia e a sensibilidade são características da criança e do poeta; a linguagem afetiva está presente na poesia e na criança.

O jogo de palavras, o ritmo, a cadência, enfim a musicalidade no poema são coisas que envolvem a criança por inteiro.  É oportunizada às crianças a leitura espontânea de poesias na vida.

Poesia de liquidificador consiste em um método descoberto para ensinar e estimular os alunos a criarem suas próprias poesias.

Lendo a receita da poesia de liquidificador, a imaginação é estimulada!

                 Poesia de liquidificador

Palavras picadas

colheres de letras soltas

frases amassadas e

muitas gotas de amor...

 Assim nasceu a poesia de liquidificador!

            Receita_

Ingredientes:

• muitas xícaras de palavras doces,

• bastante colheres de fantasia,

• várias latas de alegria,

• milhares de copos de pensamentos,

• grande quantidade de amor em pedaços,

• doce de letra em calda,

• conchas de rimas á vontade,

• pitadas de imaginação e pingos de cores mescladas.

          Modo de inventar:

 Peneire bem as xícaras de palavras doces, coloque as colheres de fantasia

na lata de alegria, adicione a os poucos os copos de pensamentos mais

o amor em pedaços juntamente com o doce de letra em calda.

em um liquidificador imaginário, bata tudo e coloque as pitadas de imaginação,

muitas rimas e gotas de cores mescladas.

Pronto!

Espere esfriar as ideias e está pronta sua linda poesia!

 

Minibiografia do responsável: Flávia de Moraes, professora da secretaria de educação do DF, da Escola Classe 415 Norte.

29. Projeto Recreio Literário: Bolinha de Sabão explodiu na Imaginação

 

 

Histórico:

            Este projeto é um subprojeto do Projeto de Recreio Dirigido implementado  na escola, com objetivo de eliminar a violência no espaço escolar. Decidimos criar estratégias para que as crianças pudessem descansar e se divertir durante o recreio.

            Organizamos atividades diferentes para cada dia da semana e na quarta-feira, por ser o único dia em que todas as crianças estão na escola (temos Escola Parque), criamos o projeto “Bolinha de sabão explodiu na imaginação”, porque construímos um palco e queríamos inaugurá-lo de modo muito especial. Coincidiu da Prof.ª Dinorá Couto estar na TV apresentando o seu projeto de literatura. Entramos em contato com ela no mesmo dia e apelamos para que fizesse uma apresentação do seu trabalho para que inaugurasse o palco e o Projeto.

O projeto é um sucesso! O mais bacana é que ele não atinge só as crianças, mas os servidores e até os pais que queiram partilhar desse momento de leitura dentro da escola.

Minibiografia do responsável: Nailda Rocha é professora e diretora de Escola Classe da Secretaria de Educação do DF.

 

30. Projeto Arte, Cultura e Vida

 

A Associação Arte Cultura & Vida promove a inclusão social e cultural de crianças, jovens e adultos de Samambaia/DF, por meio das artes culturais e da literatura. Os participantes vivenciam e experimentam aulas de música, de dança, artesanato, xadrez e também participam de rodas de leitura, juntamente com suas famílias, possibilitando o aumento quantitativo e qualificativo dos índices de leitura para que possam cada vez mais ter acesso à cultura.

Objetivos:

Estimular a formação de leitores, mediadores de leitura e cidadãos protagonistas dentro da comunidade; fortalecer e possibilitar o acesso aos livros e às práticas de leitura à população das classes baixas; contribuir com a formação de valores para a cidadania e ganhos escolares de crianças e jovens por meio de atividades educativas não formais.

Resultados: as crianças que participam das atividades de leitura, além de adquirir gosto pela leitura, possuem um vocabulário mais rico e tem uma maior capacidade de compreensão e de atenção nos estudos. As atividades de leitura acontecem aos sábados, às 15hs

Público alvo: As atividades de leitura são direcionadas às crianças, aos jovens e aos adultos.

Local: Samambaia/DF

Parceiros: Associação Arte Cultura & Vida, Mala do Livro (GDF) e amigos.

Site: www.arteculturaevida.com

 

 

                                                        2011

31. Projeto Chazinho da Vovó e o Vovô

 

 

 

Objetivos

            Estreitar os laços familiares construídos em casa com os avós que são presença muito marcante nos lares dessa comunidade escolar; aprender brincadeiras antigas e ouvir histórias sobre a infância e as ouvidas dos seus pais; esclarecer o que é a fase do idoso e a importância de se respeitar os mais velhos.

 

Data de implantação: 05/08/2010

Descrição das ações

            Durante todo o mês de junho e julho são intensificados os trabalhos de conscientização e respeito à pessoa idosa, bem como a importância da presença dos avós no núcleo familiar, constatado a presença destes na formação e cuidados às crianças da Educação Infantil da escola.

            Então, no início de agosto – após o retorno do recesso – os avós são convidados a comparecer à escola, para contar histórias da sua infância, histórias aprendidas pelos seus pais, brincadeiras realizadas na infância e são, obviamente, convidados a tomar um chá e a trazer, para um lanche coletivo, algo que gostam de fazer para os netos.

A escola também faz uma homenagem por meio de mensagens, histórias, encenações, entre outras, tornando-se um grande momento da confraternização das famílias com a escola.

Resultados Obtidos

            Conquistamos uma maior presença dos avós, sentindo-se valorizados pela escola e mais respeitados pelos netos, bem como há um estreitamento dos laços da família com a escola, ocorrendo um maior respeito aos profissionais da educação da instituição.

Minibiografia do responsável:

            O trabalho foi idealizado por uma demanda da Regional de Ensino de Ceilândia, a fim de que as escolas inserissem no seu projeto político pedagógico grandes projetos dedicados à Educação Infantil. Assim a professora Arlene Barbosa (coordenadora da Educação Infantil em 2010) juntamente com as professoras dessa fase constataram a necessidade de um trabalho específico de valorização dos avós, já que a grande maioria dos pais trabalha durante todo o dia, deixando aos avós o cuidado com as crianças. Novamente validado em 2011 e avaliado como significativo ao trabalho escolar.

32. Projeto Farmácia de letras

 

Objetivos: estimular o gosto pela leitura; ser ferramenta de lazer e entretenimento; fomentar a descoberta de novos escritores; agregar valor  cultural num contexto mais amplo.

Data da implantação:03/04/2008

 Descrição das ações: empréstimo de livros; passeios de âmbito cultural; oficinas de arte e profissionalizantes; apresentações artísticas; palestra com temas que valorizam o ser humano e a cidadania.

Resultados obtidos: enriquecimento do vocabulário, assim como perfeição na dicção das crianças, queda na taxa de evasão escolar, regresso dos adultos à escola, aumento no interesse por capacitação.

Minibiografia do responsável:

 Rosangela Tavares dos santos, nascida no Gama, hoje moradora do Recanto das Emas, onde trabalha como agente de saúde, alfabetizadora de adultos e poetisa com dois livros publicados.

 

33. Projeto Lendo Somos Incríveis   

 

Objetivos: aumentar, consideravelmente,  o número de leitores da Sala de Leitura Cora Coralina; incentivar e despertar o gosto pela leitura no CEF 201 de Santa Maria.

 Data de implantação:  2009

 Descrição das ações (projetos):

- Nada se perde, tudo se transforma: A sala de leitura recebe doações de livros, folhas e cadernos usados. Os livros passam por uma triagem, no qual são destinados ao bazar do livro, acervo da sala de leitura ou reciclagem. A verba adquirida com a reciclagem é revertida na aquisição de livros e mobília para a sala de leitura.

- Agenda literária: Reaproveitamento de agendas, onde os alunos personalizam com poesias, poemas, composições próprias, eventos, livros lidos, comentários.

- Grupo Lendo Somos Incríveis: Alunos voluntários, identificados por uniforme próprio, que auxiliam nas atividades da sala de leitura, estimulando outros alunos a frequentarem a biblioteca e manter hábito de leitura.

- Corrente do Bem: O projeto tem como objetivo colaborar com a campanha de doação de leite materno. A escola promove gincanas, palestras para fins de arrecadação de vidros, doados ao banco de leite do Hospital Regional de Santa Maria/DF.

- Cantinho da leitura: Espaço destinado à montagem de um mural com pequenos textos, poesias, tirinhas, charadas, textos informativos e livros adquiridos pela sala de leitura.

- Tapete Mágico: Espaço decorado com tapetes e almofadas, onde os alunos podem usufruir lendo livros.

 Resultados obtidos: aumento considerável do número de leitores; livros emprestados nos anos de: 2007 (297), 2009 (1923), 2011 (3619); aquisição de livros e mobília para a sala de leitura.

 Minibiografia do responsável

Margareth de Brito Alves,  professora da Secretaria de Educação,  desde 1999. Formada em Letras/Espanhol pelo UniCEUB. Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelo IMPAR . Responsável pela Sala de Leitura Cora Coralina, desde 2009.

     

 

34. Projeto Cultura no ônibus

 

                    

 Ano de implantação: 2003

História do projeto: Morador de Sobradinho II (DF), um cobrador transformou o gosto pela literatura no projeto Cultura no Ônibus, que empresta livros para passageiros da linha em que trabalha.  Segundo ele, dentro do ônibus não há atrativos para os passageiros, então vê o livro como forma de distração e de adquirir cultura. O interesse pela leitura do cobrador de ônibus Antônio da Conceição Ferreira, de 42 anos, começou em sua cidade natal Santa Luzia do Tide, no Maranhão. Desde pequeno, gostava de ler os jornais e folhetos que o pai levava para casa como embrulho de objetos. Ele diz que começou o projeto com uma caixa de papelão em que guardava os livros no ônibus, assim que ele começou a trabalhar na linha circular de Sobradinho II e Plano Piloto, em 2003. O  cobrador monta uma estante com cerca de 15 livros, assim que começa o expediente no coletivo.   No começo, Antônio anotava o nome e dados dos passageiros que pegavam os livros emprestados. Agora ele diz que não se importa mais com a devolução dos volumes. 

Antonio sonha em ampliar o projeto para todos os ônibus do DF, ou seja, quem pegar o livro em um coletivo em Ceilândia, poderá devolver em outro ônibus no Guará. Ele vê o coletivo como uma grande biblioteca. 

Entre os volumes mais procurados, segundo o cobrador, estão os livros de contos, crônicas, romances e autoajuda.  O acervo do cobrador é formado por doações de passageiros e de internautas que acessam o blog do projeto. Em casa ele já reúne um acervo com cerca de oito mil títulos, entre livros, revistas e cordéis. 

Minibiografia do responsável: Antônio da Conceição Ferreira é autor do projeto e cobrador de empresa de ônibus, em Brasília. Estudante do segundo ano do Ensino Médio, o maranhense diz que já leu vários autores.

 

35. PROJETO CLUBE DO LIVRO DO CEF 306 NORTE

 

Objetivos:

Aprimorar a leitura dos alunos; incentivar o gosto pela leitura; viabilizar troca de experiências em literatura (aluno – aluno, aluno – professor, professor – professor); promover a transformação pessoal,  por meio da leitura; conservar e devolver o livro didático; apresentar os vários gêneros literários; apresentar autores e obras nacionais; apresentar e incentivar os diversos meios de leitura (papel e digital).

Data de implantação: 2009

 Descrição das ações

 Conservação do livro didático:
palestras e exibição de vídeo sobre conservação do livro didático; Concurso de redação;   Empréstimo diário com  Ranking dos leitores mais presentes com premiação ao final do ano. Leitor Mirim: com uma pasta e um diário de bordo, a cada semana um aluno é sorteado para levar um livro e escrever o reconto. O resultado foi um salto pelo gosto pela leitura e maior participação dos alunos na biblioteca; Leitura de vários gêneros na Biblioteca e sala de aula; Leitura da coleção vagalume; Leitura de livros de autores brasileiros; Leitura de poesias

Clube do livro – CEF 306 norte (comunidade Facebook):  incentivo a vários tipos de leitura; intercâmbio de experiências.

Resultados obtidos: Premiação pelo FNDE em âmbito nacional por ações inovadoras para conservação do livro didático; café literário; todos os alunos da escola tiveram acesso a alguma fonte de leitura e do ranking, 26% leram mais de 10 livros de literatura.

Minibiografia do responsável:

Luciana Fontenele Ferreira, professora da Secretaria de Educação, em 2009, inicia trabalho na biblioteca, Início do projeto “leitor mirim”, trabalho realizado do 1º aos 5 º ano; atendimento das turmas na biblioteca, empréstimo diário; teatros. Parceria com a coordenação da escola em teatros pedagógicos e com outros professores, inclusive o de informática.

36. Projeto Ler e Escrever, Alegria e Prazer

 

Objetivos

Desenvolver a habilidade e o prazer pela leitura e pela escrita, estimulando a criatividade e a visão crítica sobre diversas realidades.

Data de implantação: 04/2012.

Descrição das ações:

O Projeto Ler e Escrever, Alegria e Prazer é desenvolvido em forma de ofi cinas, estimulando o envolvimento dos participantes nas atividades de leitura e escrita, trabalhando também outros fatores implícitos, como valores, fraternidade, solidariedade, respeito às diferenças, elevação de autoestima e cidadania. A metodologia se fundamenta no princípio do aprender fazendo, exercício da leitura e da escrita, discussão, correção e aperfeiçoamento em constante interação com os orientadores das oficinas e idealizadores do projeto.

Resultados obtidos

Ao final do semestre, foi promovido um Desafio-Concurso, no qual os participantes (estudantes das comunidades do Varjão e do Paranoá, com idade entre 14 e 16 anos) produziram contos, que foram avaliados por quatro jurados. Os contos foram apresentados num Sarau Literário, em que os participantes receberam certificados e premiação. Também foram lidos textos produzidos durante as oficinas.

Minibiografia dos responsáveis

Olivia Maria Maia – Contista e cronista, formada em Sociologia pela Universidade de Brasília. É Licenciada em Psicologia. Sua estreia na literatura foi com o livro de contos e crônicas Em rio que menino nada raia não ferra, 2010. Participa do Núcleo de Literatura da Câmara dos Deputados e se apresenta em saraus literários realizados na cidade.

Elicio Pontes – Poeta, formado em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará. Mestre em Educação, professor da UnB de 1971 a 2010, nas áreas de tecnologias e educação a distância. Publicou três livros de poesia: Corpos Terrestres, corpos celestes, Os olhos do tempo e Metade de mim é verso.

37. Projeto Ciranda da Leitura

 

 

O projeto Ciranda da Leitura nasceu da percepção que os profissionais da Escola Classe Lajes da Jiboia tiveram sobre a necessidade de se estimular a permanência do gosto pela leitura, por acreditar que a criança possui um prazer natural pelo mundo literário.

É neste momento que a escola deve assumir a missão de viabilizar a aproximação da criança com este mundo.

Para isto, a direção da Escola Lajes da Jiboia criou o Projeto Ciranda da Leitura em 2008, composto por três atividades diferenciadas:

-  Paradinha da leitura – onde, semanalmente, alunos, professores e funcionários param por 20 minutos,  sob as sombras das mangueiras, para ler;

- Sacolinha da Leitura – desenvolvida por meio do envio da sacolinha para casa, duas vezes por semana. Uma vez o livro vai apenas para que a criança leia sem cobranças e outra vai acompanhado de uma ficha literária, onde os alunos registram com desenhos e/ou textos o que leram. É desenvolvido do 1º ao 5º ano;

- Contação/dramatização de histórias – Acontece às sextas-feiras, os funcionários da escola se revezam na contação/dramatização de histórias, vestidos a caráter.

Responsáveis: A equipe de Direção na pessoa da professora Giselly G. G. Nórcio (diretora) e Salete P. de Carvalho (vice) estimulam a participação de todos os profissionais no Projeto em questão.

38. Projeto  “ Eu conto, você conta, nós lemos!”

 

Objetivos

- Fortalecer o incentivo a leitura na comunidade onde o importante é o elo entre a história e a formação de leitores seja de fato elemento facilitador do processo de encantamento e ludicidade com o livro e com a leitura; divulgar na comunidade a lei número 1.689/2010 que instituiu a Semana do Contador de Histórias no DF; incentivar a formação de contadores de histórias e leitores; divulgar a utilização de técnicas práticas e recursos lúdicos para narrar histórias.

Descrição: Esta é uma ação social da Associação Amigos das Histórias que consiste em uma oficina de formação denominada: “O contador de Histórias” que pode ter a duração de 4 a 7 dias de capacitação em locais públicos, para um variado público. Aceita-se a presença de crianças e adultos e, durante a oficina, são abordados vários temas que incentivem a pessoa a contar e produzir histórias com materiais práticos para as suas narrações.

Resultados Obtidos:  Crianças escrevendo histórias,  projetos literários em escolas,  formação de leitores,  incentivo à pesquisa e produção de histórias em coletiva.

Minibiografia dos responsáveis: William Reis: Músico, compositor, contador de histórias, administrador de empresa e Presidente da Associação Amigos das Histórias.

Maristela Papa: Pós graduada em Arte Teatro Educação pela Faculdade Dulcina, enxadrista, origamista, professora de artes e contadora de histórias há 16 anos.

Blog: amigosdashistorias.blogspot.com

 

39. Projeto: Escola Peripatética: Educação Patrimonial - Brasília Museu e arte a céu aberto

 

 

Objetivos:

- Promover a valorização da Capital Federal como Patrimônio Cultural da Humanidade; desenvolver o conhecimento a respeito de Brasília, sua peculiaridade histórica, urbanística e arquitetônica; modificar a visão limitada de Brasília apenas como sede do Governo Federal; descrever os monumentos arquitetônicos e patrimoniais do Eixo Monumental; discorrer sobre as quatro escalas arquitetônicas do Plano Piloto; promover a interpretação do espaço geográfico e patrimonial; desenvolver uma prática turística de baixo impacto; oferecer subsídios para a reflexão sobre a Capital Federal e sua relação com a população local, do entorno e nacional.

Data de implantação: 2003

Descrição das ações: Primeiro, uma palestra sobre a história de Brasília e suas características urbanas arquitetônicas. Discorremos sobre as Escalas urbanas que foram  o motivo do tombamento da cidade, a saber: Escala Monumental, Gregária, Residencial e Bucólica.

No segundo momento, realizamos uma caminhada pelo Eixo Monumental e a quadra 308 sul para reconhecer e vivenciar as escalas urbanas.

Resultados obtidos: até o presente, os resultados são muito bons, pois, os participantes passam a compreender melhor o significado de Brasília, como Patrimônio Cultural do Brasil e do mundo

Minibiografia do responsável: Nascido em Conceição do Mato Dentro, MG, residente no DF desde 1966. Formado em História e Especialista em Turismo pela UNB, professor da rede pública de ensino do DF. Primeiro vencedor do  Prêmio José Aparecido de Oliveira.

 

40. Projeto Arte no Stella

 

Público alvo

Estudantes do 9o ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio do Centro Educacional Stella Maris.

Objetivos

Representar, por meio das linguagens artísticas, obras do PAS e musicais, levando o estudante a sua compreensão em seus aspectos políticos, sociais e culturais; motivar o aluno para trabalhar oralidade, escrita, linguagens diversificadas por meio da interdisciplinaridade e, também, da intertextualidade; conhecer, observar e produzir os diferentes gêneros textuais, levando em conta as características e as condições da situação de cada gênero: narrativo, teatral.

Descrição das ações

O Projeto Arte no Stella pretende resgatar a importância da arte no campo da produção escrita (literatura), cênica (teatro), e visual (escultura, pintura...), como também estimular os estudantes à pesquisa e ao exercício criativo suscitando uma nova compreensão da dimensão estética em suas possibilidades pedagógicas atendendo à proposta da Universidade de Brasília em seu Programa de Avaliação Seriada, de acordo com a sua Matriz dos Objetos de Conhecimento e Avaliação, nas três etapas do ensino médio. As turmas, sob orientação dos professores conselheiros, organizarão as equipes de trabalho. Os ensaios serão acompanhados pelas coreógrafas contratadas com as devidas orientações e espaço adequado para os mesmos. Cada turma se encarregará da divulgação de sua apresentação elaborando um banner. Durante os intervalos das apresentações do Ensino Médio, as turmas de 9º ano executarão seus trabalhos. O projeto do cenário deverá ser desenvolvido em duas etapas. A primeira etapa consiste na elaboração de um pré-projeto a ser apresentado para os professores responsáveis para a primeira avaliação. A equipe responsável pelo cenário deverá realizar as modificações necessárias e entregar a versão final.

Critérios avaliativos

ü Envolvimento, participação e presença durante os ensaios e no dia da apresentação: Valor: 20% da nota total (1,0).

ü Correlação entre a lista de materiais apresentada e os materiais utilizados no dia da peça: Valor: 20% da nota total (1,0).

ü O croqui de cada cena da peça: Valor: 30% da nota total (1,0).

ü Organização dos materiais antes, durante e depois da apresentação: Valor: 30% da nota total (1,0).

 

Responsáveis:Grupo de professores do Colégio Stella Maris de Taguatinga (Eduardo Rodrigues, Edvaldo Monte, Marisa Diniz), a coordenadora Telma Pereira e o Diretor Antonio Itamar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                        2013

41. Projeto Novos Contos de Fadas

 

 Objetivos:  Desenvolver nos alunos: estratégias e técnicas necessárias à competência leitora;  o gosto pela leitura; a habilidade de analisar recursos utilizados por autores renomados e deles apropriar-se; a competência escritora (a reversibilidade de papeis no ato da escrita: escritor, leitor e revisor do próprio texto); a habilidade de aprender a aprender.

 

Data de implantação: 02/2012.

Descrição das ações:

Leitura de vários livros pelos alunos. Leitura compartilhada do livro “Os 10 Mais Horripilantes Contos de Fadas” de Michael Coleman. Análise de textos bem escritos de autores profissionais.  Produção dos próprios contos de fadas.

Revisão coletiva de cada conto pela professora e alunos aprofundando todos os aspectos dos textos.

Resultados obtidos:

Os alunos avançaram em suas aprendizagens e reverteram histórico de fracasso em sucesso escolar.  Um livro impresso e vendido, com lucro desfrutado pelos alunos escritores em fast-food.

Entrevista para dois canais de TV: Programa Alternativo (SBT) e  Notícias Supren –Jeitos de Mudar o Mundo- (TV SUPREN - NET).

Emenda Parlamentar Federal e Distrital destinada à escola. Professoras do 5º ano aderiram ao projeto.

Minibiografia do responsável:

Elci Brito, professora desde 1986. Cursou Pedagogia na Universidade Católica de Brasília e especialização em Códigos Linguagens com ênfase no Ensino Médio na Universidade de Brasília.

42. Projeto Coral Alegria

 

Objetivos: Sendo a música a arte de expressar sentimentos e impressões por meio dos sons, uma linguagem universal e poesia da alma, é objetivo do Coral Alegria divulgar e cultivar a memória da melhor música brasileira de todos os tempos, com repertório voltado à releitura das obras de grandes compositores e de grandes poetas musicais brasileiros e brasilienses.  Levar esta leitura pela trilha da música, da emoção e da alegria àqueles que mais precisam de conforto, consolo ou incentivo, num trabalho principalmente voltado a idosos e pessoas enfermas.

Descrição das ações: é um grupo de canto coral sem fins lucrativos, com mais de 15 anos de atividades ininterruptas dedicadas à MPB. Os ensaios e apresentações possuem um caráter didático e educativo, desenvolvido por meio de comentários sobre a música, a poesia e a história de cada canção, levando em conta os compositores, a época e a mensagem. Apresenta-se em hospitais, asilos, escolas mostrando, numa linguagem da alma, o apreço pela memória musical de nosso povo transmitindo mensagens para aqueles que precisam de carinho, de matar saudades de seus melhores tempos, das fases mais felizes da vida... E, ao revisitar canções tradicionais, o Coral Alegria dá uma leitura nova a temas consagrados, com arranjos inéditos e personalizados.

Resultados obtidos: o Coral Alegria foi um dos dois coros selecionados para participar das comemorações oficiais dos 50 Anos de Brasília. É o Coral Oficial da Academia de Letras do Brasil – Seccional Distrito Federal (ALB-DF), da Academia de Letras de Brasília (ACLEB), e do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (SINDIESCRITORES). Ligado ao meio literário de Brasília, o Coral é também  requisitado pela Casa do Poeta Brasileiro, pela Academia de Letras e Música do Brasil (ALMUB) e pela Academia Taguatinguense de Letras (ATL). O Coral Alegria  com as letras, preenche os ouvidos e, com a musica, o coração....

Minibiografia dos responsáveis:· A Regente do Coral Alegria é a professora de Música e socióloga Ana Boccucci. Formada em Música pelo Conservatório Musical Carlos Gomes, em São Paulo, foi regente e criadora de Coral Infantil da Escola Municipal Rui Barbosa (SP), com apresentações na Bienal, Câmara dos Vereadores, etc. Por  sua atuação à frente do Coral Alegria, recebeu o título de “Personalidade de Brasília” e de Acadêmica Benemérita da Academia Taguatinguense de Letras. O Diretor Musical do Coral Alegria, professor de música, poeta e engenheiro Nestor Kirjner, é Doutor Honoris Causa da Academia de Letras do Brasil (ALB),  titular  da Seccional DF da Academia de Letras do Brasil e da Academia de Letras e Música do Brasil e acadêmico benemérito da Academia Taguatinguense de Letras. Por sua atuação cultural, ambos receberam Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

 

43. Projeto O Mundo Encantado da “Família Xeque-Mate” 

 

 

Objetivos: Suprir a falta de material didático para o ensino de xadrez para as crianças abaixo de 10 anos e utilizar o jogo como resgate dos valores morais focando o valor da “FAMÍLIA”.

Data de implantação: 2006

Local: Centro de ensino fundamental 19 de Ceilândia.

Descrição das ações: Abordar as crianças no seu mundo por meio da sua linguagem "os CONTOS de FADAS", utilizando o lúdico das ocorrências do dia a dia  e do seu universo mágico para  alfabetizá-las sobre uma releitura adaptada dos elementos do xadrez – com o uso das artes plásticas e cênicas para inserir o conhecimento do jogo de xadrez.

Resultados obtidos: Além da boa aceitação e aprendizagem, o projeto permite a diversidade e multiplicidade do uso de vários métodos didáticos e pedagógicos dentro de sala de aula.

Minibiografia do responsável: Lauro Teixeira da Silva, nascido na cidade de Taguatinga DF, é um sonhador que almeja melhorar o mundo por meio da Educação.  Professor, escritor e idealizador do projeto literário.

44. Projeto Viajando pela Leitura – Família e escola nos saberes literários

 

 

 Justificativa

Os livros: “Os Casadinhos da Vovó Martha e “O Menino Vazinho”, são a mola propulsora deste projeto, mostrando como é fundamental a participação da família no desenvolvimento escolar de seus filhos e na aquisição de hábitos saudáveis, entre eles a leitura.

Objetivos: promover o encontro do aluno e família com a literatura, desenvolvendo a prática da leitura e a valorização do livro; estimular a prática de leitura; utilizar a leitura como instrumento de valorização e respeito as diversidades; promover a interação entre família e escola; conscientizar os pais sobre a necessidade do acompanhamento escolar de seus filhos, incentivando-os em práticas salutares.

Descrição das Ações: motivação para a leitura: exploração dos livros acima citados;  sarau literário; projeto Mala Voadora – a escola já desenvolvia este projeto com os alunos, vindo  o interesse de ampliá-lo às famílias, justamente para promover a integração família/escola. Assim, a cada semana são enviados, em uma pasta previamente decorada, gêneros textuais diversos: livros, inclusive os citados pela autora, artigos, informes, cd de músicas, dicas de culinária, dicas de beleza, etc.

RESULTADOS: embora o projeto esteja em curso, obtivemos resultados muito positivos em relação ao envolvimento dos pais. Houve relato de mães informando que por meio dos livros, os filhos apresentaram maior interesse na leitura e em especial o relato emocionante de uma família que disse que por meio da leitura do livro “Os Casadinhos de Vovó Martha” conseguiu resolver conflitos familiares e estreitar os seus laços

Minibiografia do responsável: Mariléa de Souza Martins, nasceu em Belo Horizonte – MG e reside em Brasília, desde 1972. Graduada em Pedagogia com Especialização em Orientação Educacional pela Faculdade Católica de Brasília, pós-graduada em Psicopedagogia. Trabalha na Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Mestranda em Ciência da Educação do Adulto (UTAD), Vila Real, Portugal.

 

 

45. PROJETO: “Um Mundo que Lê”

 

 

Data de implantação:  2008,  como constante no plano de trabalho para gestão compartilhada.

Objetivos: valorizar a leitura como expressão de cidadania e de amor ao outro; sensibilizar os alunos ao hábito de leitura na escola; estimular os  alunos à prática de ações de incentivo à leitura junto às comunidades das quais participam – portfólio cidadão; disponibilizar, dentro da escola, diversos espaços para a prática de leitura, que beneficiem não somente aos alunos, mas também pais e visitantes; estabelecer parcerias com a finalidade de arrecadar livros para a formação das estantes.

Descrição Das Ações: (1) Apresentação do projeto para os educadores, para que eles possam ajudar na execução do projeto; (2) Formação do grupo de professores conveniados ou padrinhos (professores que assumirão a tarefa de estimular os alunos a participarem do projeto e, dessa forma, acumularem “TALENTOS” – moeda cidadã). (3) Formação dos agentes de leitura, em parceira com o SOE e a Biblioteca; (4) Acompanhamento ações realizadas pelos alunos na formação de novos leitores, tomando como referência a construção de um portfólio voltado para a realização de ações de cidadania, tomando como referência a disseminação da leitura. Ex.: em um final de semana, um grupo realiza uma visita a uma instituição para leitura de livros para crianças carentes.

Resultados Obtidos: Revitalização da sala de leitura;  Maior movimentação para empréstimos e visitas à sala de Leitura;  Mudança da Sala de Leitura para um espaço maior e mais bem equipado; número de leitores crescendo a cada ano na escola.

Minibiografia do responsável

Paulo Henrique da Silva Leite – Natural de Goiânia, Goiás. Licenciado em Biologia. Especialista em Saúde Perinatal e Educação do Bebê de 0 a 3 anos. Mestre em Educação – área de concentração em Psicanálise. Professor em várias instituições de Pós-graduação como o CEAPE-Go e Inst. Saber-DF, com as disciplinas de Neurodidática e Saúde Mental. Diretor do CEF 09.

 

                                                      2014

46. Projeto: Bazar Literário.

 

 

Ano de implantação: 2007

Objetivos

 Promover o incentivo à leitura por meio da ação cultural exercida no bazar de livros, roupas e utilidades gerais da Biblioteca; integrar a literatura com o vestuário numa grande festa na Biblioteca Braille; suprir as necessidades dos dvs, de maneira bem acessível a todos, sem esquecer, jamais, a leitura nessa atividade.

Descrição das ações:

A Biblioteca Braille Dorina Nowill mobiliza e incentiva seus frequentadores a fazerem doações para o Bazar Literário, durante o decorrer do ano letivo. A solicitação dos donativos gera o conhecimento da atividade e a interação com as atividades existentes. Os preparativos para o Bazar Literário ampliam a conectividade dos funcionários, frequentadores e amigos, em geral, da Braille. Muitos voluntários surgem no intuito de abastecer fisicamente o bazar e em momento posterior muitos se inserem nos projetos da BBDN.

No mês de novembro ou dezembro,  três dias são destinados para a exposição do bazar literário. O primeiro dia do bazar é  destinado aos deficientes visuais,  dia de extrema importância para todos, pois o sentimento de dignidade e solidariedade são impactantes. Deficientes visuais são auxiliados por voluntários e funcionários a escolherem as roupas de sua preferência, recebendo o tempo e carinho dos ajudantes para ouvir sobre a cor e a condição da roupa a ser adquirida. Além da acolhida as compras de um bazar comum, os mesmos também são convidados a levar livros em Braille para casa e presentear parentes com livros em tinta que são expostos e doados em uma mesa inserida dentro do universo de bolsas, calças, vestidos, brinquedos, calçados e etc. O bazar literário conta também com a presença de escritores para lançamento de livros, como momentos musicais. Foi inspirado no livro de Vera Lucia Dias, A Festa no Castelo, pela fundadora da biblioteca, Dinorá Couto, que doou todas as suas roupas de trabalho, na 1ª edição do bazar. Cada edição tem uma surpresa literária.  Hoje, o Bazar conta com a dedicação de todos os funcionários, onde cada um tem função diferenciada: supervisora geral, diretora, colaboradoras, parceiros, modelos, vendedoras, solidários da visão...

Resultados obtidos: incentivo à leitura; aumento da quantidade de livros emprestados; doação de literatura em tinta e em Braille; socialização dos deficientes visuais; aquisição de roupas, calçados e demais itens de forma acompanhada e adequada aos deficientes visuais; lançamento de livros; participação em atividades culturais pelos dv´s.

Minibiografia de responsável

Co-autora da idealizadora Dinorá Couto,  Ana Denise de Sousa foi funcionária da Biblioteca Braille Dorina Nowill, desde 2010. Professora de Filosofia, com especialização em Filosofia Clínica, atuou em várias escolas da Secretaria de Educação, amante da leitura em suas infindáveis expressões, para ela tudo é motivo para apreciações cheias de reflexões e carinho. A oportunidade em participar e viver o Bazar Literário, incentivada e agora, co-autora do mesmo, indicada por Dinorá, sua autora, é a materialização de um sonho, onde  o livro e a inclusão dançam de mãos dadas.

47. Projeto: Café Literário

 

 

Objetivos: contribuir com a formação de leitores autônomos e competentes; incentivar o prazer pela leitura por meio da contação de história; valorizar a leitura como fonte de diversão; estimular a criatividade dos alunos.

Data de implantação: 02/05/2013.

Estratégias

A Escola Classe 35 de Ceilândia tem um projeto chamado Café Literário onde é escolhido um autor a ser trabalhado com suas obras e biografia durante aproximadamente 15 dias. Neste período, é feita a contação de história, contada pela personagem Fada da Leitura, onde os professores trabalharam a obra do autor e sua biografia com seus alunos. Seja confeccionando livros, montando murais, preparando peça teatral, entre outras. A culminância do projeto se dará com um evento com a visita do autor à escola, onde este estará contando história e autografando seus livros.

Avaliação

Logo após o evento, há um aumento significativo dos alunos na sala de leitura, principalmente procurando obras do autor prestigiado e também de outros autores;  pode-se observar um maior interesse dos alunos pela leitura.

Minibiografia do responsável: Ângela Maria, licenciada em Geografia pela Universidade de Brasília, na Secretaria de Educação desde 1999 e, após um curso de contadora de história no ano de 2010, tornou-se uma grande admiradora da arte de contar história, onde houve uma necessidade de trabalhar em um projeto de contação de história. Atualmente, trabalha na Escola Classe 35 de Ceilândia na sala de leitura, onde conta história, cuidando da sala. Juntamente com a coordenação pedagógica da escola,  organiza, anualmente, o Café Literário.

 

48. Projeto A Quadradinha De Gude

 

 

 

Temática do projeto: uso e abuso de drogas na linguagem infanto-juvenil.

Objetivos: desenvolver estratégias lúdicas, visando ações preventivas relacionadas à questão drogas, mediadas pela literatura, desenvolvimento de habilidades lúdico-cênicas e outras linguagens; incentivar a leitura, a educação artística, divulgando paralelamente a literatura brasiliense; contribuir para a formação dos professores das séries contempladas apresentando estratégias de ensino-aprendizagem, integrando conteúdos; estimular os gestores, corpo docente e demais agentes educacionais para trabalharem a temática prevenção a drogas nos conteúdos curriculares; apresentar e/ou utilizar o livro e o teatro de fantoches como recurso didático ao assunto drogas em escolas, creches, orfanatos, praças, feiras de saúde, feiras de livro, e outros espaços; orientar as crianças que elas são capazes de dizer não às novidades (mesmo que interessantes) e evitar “presentinhos” de estranhos.

Data de implantação: 1996.

Descrição das Ações:

Do lançamento aos dias atuais,  o projeto A Quadradinha de Gude tem sido utilizado em projetos educacionais abrindo espaço para a discussão da temática drogas, desenvolvimento de habilidades e integração de conteúdos.

Trabalhado em diversos espaços escolares (públicos e particulares); e outros ambientes como praças, parques (diversas apresentações no Parque da Cidade), aniversários, hospitais, igrejas.

Resultados obtidos

Livro já foi adotado em diversas escolas de ensino fundamental nos Estados da Federação. Projeto utilizado como recurso didático interdisciplinar e integrador de conteúdos escolares. Apresentações da história em outras linguagens: teatro, música, gibi, jornal, TV, rádio.  Releituras realizadas pelas escolas ao interagir com a história e contextualizar a temática. Obteve reconhecimento de Conselho dos Direitos da Criança (Minas Gerais), Fundo Cristão para Crianças, Bem Estar do Menor, MEC e dentre outros. Relatos de experiência do Projeto apresentados em Congressos de saúde e de educação.  Relato da experiência publicado no livro Ludicidade e suas interfaces (Editora Liber livro, 2013).

Minibiografia

Onã Silva é escritora brasileira, residente no Distrito Federal. Filiada à Rede de Escritoras Brasileiras, Academias Literárias e Sindicatos (Escritores e Enfermeiros). Graduada em Enfermagem e Artes Cênicas, Especialista em Saúde Pública, Mestre em Educação e Doutora. Premiada em concursos literários e científicos. Recordista pelo RankBrasil Recordes como “a 1ª escritora a escrever histórias da enfermagem utilizando a literatura de cordel”. Escreve os gêneros literários: poesia, romance, crônica, novela, contos e outros. Chamada de Poetisa do Cuidar!

49. Projeto Era Uma VezObjetivos

Estimular o hábito da leitura; manter relação com o planejamento escolar,  contribuindo na realização de atividades interdisciplinares; permitir a criança, a refletir e expor as suas opiniões sobre o texto; oportunizar aos estudantes o contato com um acervo variado de obras literárias, atentando para a faixa etária correspondente, para ampliar os seus conhecimentos e as suas capacidades criativas; utilizar a contação de história,   permitindo a criança utilizar a fantasia; estimular a produção de textos com ilustrações, após a leitura e/ou contação de história; trabalhar as obras O Ciclismo Realizando Sonhos, Os Óculos de Sílvia e outros temas relevantes para a saúde física e mental da criança.

Data de implantação: 03/2010

Descrição das ações:

Desenvolvido em escolas da Secretaria de Educação,  com alunos do ensino fundamental de 9 anos; produção de livro com os textos escritos pelos alunos durante o ano; confecção de personagens em forma de máscaras, fantoches, dedoches, e outros recursos para contação de história; oficina de reciclagem e pintura.

Resultados obtidos:

 Livro artesanal com o tema “Livre para viver”  (trabalhando valores); maior conscientização do uso dos óculos, entre as crianças a partir da história Os Óculos de Silvia; publicação do livro O Ciclismo realizando Sonhos que foi adotado por algumas escolas públicas do DF; o livro O Ciclismo realizando Sonhos está sendo trabalhado na oficina A Arte de Ler e Criar,  nas Regionais de Ensino do Distrito Federal; contação  de histórias com oficinas de reciclagem e recontos, em 12 escolas públicas.

Minibiografia

Lair Franca de Oliveira nasceu na cidade de Corrente, estado do Piauí, em 1960. Mudou-se para Brasília no início de 1977, onde reside até hoje. Pedagoga com especialização em psicopedagogia e administração escolar. Professora na SEEDF. Escritora, com 3 livros publicados:  Fagulhas; O ciclismo realizando sonhos, Lentes mágicas.                                               

50. Projeto Sociedade de Poetas Cegos      

 

 

Ano de implantação: 2008

Objetivos

Incentivar a  criação de poemas, depois da participação na Bienal Internacional de Poesia em Brasília, em 2008; participar de concursos literários; criar projeto, desdobramento do programa Luz & Autor em Braille; batizar o nome da ação que encantava a todos desde 2008, onde tudo virou poesia, adotando o nome lindo dado pelo Jornal Correio Braziliense, em matéria feita.

Descrição das ações

A Biblioteca Braille entrou nos seus 20 anos  de atividades e já tem muita história para contar. Desde o primeiro momento, pautou ações pelo compromisso firmado pelos seus fundadores e frequentadores que o livro e a leitura seriam para ampliar a passos largos o acesso a novos projetos que visem a estender a inclusão cultural. Essas atitudes nos ajudaram a desenhar a liberdade do deficiente visual para escrever seus contos, poesias e compartilhar, agora, com toda a comunidade as realizações desses primeiros anos da Biblioteca, com o orgulho de que as sementes foram bem plantadas e a esperança de que a instituição se fortaleça e continue  firme em sua missão, colhendo os bons frutos. como é a da Sociedade dos Poetas Cegos.

O Projeto Luz & Autor em Braille  tornou-se o carro chefe dos projetos da Biblioteca e, depois de 17 anos, foi matéria destaque no Correio Braziliense, com o título: Sociedade dos Poetas Cegos. Mais do que nunca, é preciso espalhar essa matéria, para dar visibilidade a este projeto que é um grupo sem fins lucrativos formado a partir da criação do projeto PLAB, com a direção da professora Dinorá Couto Cançado e funcionários da Biblioteca Braille com a finalidade de reunir pessoas, para lerem, criarem e que congreguem poetas; que cada vez mais esses novos escritores, obtendo oportunidades a socializarem por meio de apresentações de suas produções literárias em festividades ligadas  à Biblioteca e em outros espaços culturais; participarem de publicações de antologias, concursos literários, congressos dentre outros.

Resultados alcançados

Fileiras pelo gosto da poesia, como vem destacado essa prática entre os dv’s, com força maior, a partir de 2008; dezoito poemas levados à Festival em Lisboa e painel na 1ª exposição do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa, na categoria fotografia; interação, cada vez mais, com o livro e a leitura, com isso, emergem a sensibilidade do poeta, todos os sentimentos, não importa de ser lida ou ouvida, importa sim ser agente formador da interação e da transformação e o porta voz confiável de uma sociedade, desmistificando a tatuagem de uma sociedade egocêntrica, hipócrita e indiferente à miséria humana , dentro do projeto da Sociedade dos Poetas Cegos ao mundo da criação, da produção da poesia, da arte, da cultura e do conhecimento, como pessoas críticas e inovadoras, trazendo no bojo da poesia, a beleza, a pureza que existem dentro do universo humano.

Minibiografia do responsável:

Solange Passos é companheira inseparável de Dinorá nesse trabalho de incentivo de deficientes visuais a produzirem poemas. Solange é professora de letras e atuou na Biblioteca Braille, desde 2007, ano que foi implantado o Fórum Brasília, Capital das Leituras. Solange escreve poemas e é apaixonada por aquilo que faz, bem atuante nesse desdobramento do Projeto Luz & Autor e Braille, hoje Programa que se desdobra em vários projetos.

 

                                                      

                                                          2015

 

51.    Projeto:  DANÇATERAPIA E LIVROS

Objetivos: 

·         -  Promover por meio da dança e da música uma atividade física prazerosa e lúdica, melhoria da coordenação motora e espacial.

§  -  Aumentar a autoestima.

§  - Dinamizar a biblioteca associando a dança à leitura

§  - Promover a interação social, a participação ativa nas atividades da biblioteca.

·         Data da Implementação / Descrição:

- Em meados de 2007 o professor de Dança : João ( projeto: Perfume de mulher) nos convidou a experimentar algo que ele iniciou em sua Academia, dar aulas de dança para deficientes visuais, a proposta foi,  ele enviaria  um professor e nós cederíamos o local e os frequentadores deficientes. O primeiro professor foi: Ricardo Lira, em seguida de outra academia recebemos o professor: Alex Gomes, com ele uma ajudante se apaixonou pela biblioteca e o substituiu.

        Essa nova professora: Alessandra Rizzi nos propôs um grande desafio, um passo a mais,     criar uma coreografia para apresentarmos, desafio aceito, ela coreografou um bolero: Anos Dourados, sucesso total apresentações em vários eventos na cidade, desde escolas até em festival de dança em teatros, eventos sobre inclusão etc, e para fechar essa professora aluna de Terapia ocupacional na UNB fez o seu TCC com o trabalho realizado em nossa Biblioteca.

       Os encontros aconteciam uma vez por semana, participaram desde o inicio os Dv’s:  Maria Epifânia, Valdecy, João Henrique, Veridiano, Francisco de Paula, André Ricardo . Voluntários videntes: Belita, Graça do Piriá, funcionária: Leonilde etc...

       Hoje estamos com a voluntária: Ana na terça com dança de salão e na quinta dança sênior com a voluntária: Terezinha, irmã da DV, Fátima da Conceição.

       Resultados obtidos:

     Além da melhoria da auto estima, da aparência, higiene pessoal, nossos frequentadores se uniram mais, ficaram mais frequentes na biblioteca, mais participativos, melhoraram a coordenação motora e espacial, a mobilidade, a disposição. Temos inclusive relatos de melhoria na saúde.

Minibiografia da responsável:

Leonilde Mª Sombra de Moreira Fontes, Professora de História, pós em Educação inclusiva -UNB, Braille -  UNB.  Coordenadora da Biblioteca Braille desde 2006. Participou do Grupo Vidança.

 

52. Grupo Fonte de Vida   

             (Para pessoas com Deficiência Visual do Distrito Federal)

(Por João Batista Bezerra de Sousa)

Esta é a minha pequena partilha do Grupo Psicoterapêutico para Pessoas com Deficiência Visual do DF – Nome do Grupo, escolhido pelos próprios participantes - Fonte de Vida. O Grupo Fonte de Vida se desenvolve na Biblioteca Braille Dorina Nowill, desde de abril 2009. O objetivo geral é,  ser um espaço de fala e partilha das vivências e desafios do cotidiano na vida de um deficiente visual. No tocante aos objetivos específicos se desmembra, em: a) acolher para socializar o ser humano com deficiência visual; b) A fala como espaço da partilha com função terapêutica;  c) Trabalhar a identidade do participante de forma a ajudar na sua inclusão social; d) Empoderar o deficiente visual a partir da experiência individual e coletivizado em grupo.

Em todos os nossos encontros, além dos espaços de inclusão social e ampliar a ideia de pertencimento, usamos a metodologia do psicodrama, na qual a fala e ação contribuem para a recuperação do ser humano frente seus desafios existenciais. Neste sentido, a declamação de poemas e músicas, foi um dos recursos utilizados  nos encontros psicoterapêuticos. O local, dia e horário, ocorreram e ocorrem há quase 07 anos desde a fundação, no segundo sábado de cada mês, das 15 às 17h. É um grupo aberto, que tem como público alvo – pessoas com deficiência visual.

Os resultados conseguidos foram: a experiência de cada participante, enriqueceu a experiência de vida do próprio participante e do grupo. A ideia de pertencimento e empoderamento, ajudaram aos participantes do grupo ter uma vida ativa e normal! Estudam, trabalham, namoram, noivam, casam, viajam pelo Brasil e exterior! Mantém uma rede social de amizades de forma saudável. Fazem faculdade, prestam concurso público, etc.! Quer dizer: enxergar ou não enxergar, não é o limite! Logo, o limite está dentro da alma e do coração do ser humano, na forma de pensar e sentir e agir diante da vida!

Impressões gerais: há ser humano com deficiência visual que consegue enxergar com os olhos da alma, os olhos do coração, com a ponto dos dedos, com a sensibilidade da pele, do olfato, como citei anteriormente, esses são elementos de inclusão na vida, inclusão social!...  Há ser humano, que parece olhar, mas não ver, isso quer dizer,  que enxerguemos bem com os olhos físicos, em muitos momentos não queremos ver certas coisas, para não nos comprometer com a realidade que nos cerca! Esta ideia se encaixa bem nosso trabalho que é  resgatar o sentido de olhar e da vida e ver além das aparências!...

 

 

 

João Batista Bezerra de Sousa 0 (xx) - 61 - 8145-1566

jbspsique@gmail.com

Ø  Membro do Instituto Nacional de Saúde Psíquica e co-fundador do Grupo de Psicoterapia Breve de depressão e de prevenção do suicídio no DF;

Ø  Coordenador/fundador do Grupo Psicoterapêutico para Pessoas com Deficiência Visual do DF;

Ø  Graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília;

Ø  Formação em Promoção de Saúde na Comunidade;

Ø  Formação em Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas pela UNB

 

 

 

53. Literatura com prestígio

OBJETIVO

Despertar o gosto pela leitura utilizando diversas fontes.

 

DESCRIÇÃO DAS AÇÕES

Realizar palestras e/ou oficinas para professores com o objetivo de auxiliar no despertamento dos alunos como leitores assíduos;

Movimentar o acervo da sala de leitura através de empréstimos com a utilização de carteirinhas e cronograma estabelecido;

Envolver as turmas na utilização semanal da Caixa-estante que foi suprido e selecionado pela(SEBEC);

Ampliar o conhecimento e a apreciação antecipada dos professores de livros literários com entrevistas dos alunos desses autores na culminância do Projeto Literário;

Envolver alunos da escola para criação ou demonstração de poesias com despertamento de apreciação de versos e rimas.

IMPLANTAÇÃO

Na Escola Classe 03 desde março de 2013.

MINIBIOGRAFIA

Jeanne Santos Aragão – pedagoga e professora de Atividades da Secretaria de Educação desde 1993, atua hoje na Sala de Leitura dos Estudantes da Escola Classe 03 do Núcleo Bandeirante e o seu melhor prestígio é o aluno lendo os livros.

Contato: (61) 8566-8728  Email.: jeannesaragao@gmail.com

RESULTADOS OBTIDOS.: Participação dos servidores da escola, comunidade escolar e alunos satisfatoriamente, inclusão de gráficos da quantidade de empréstimos de livros nas turmas.

 

             54. Manhã Literária

 Projeto da sala de leitura da Escola Classe 03 do Guará

Responsáveis pelo projeto: Rosane F Silva

 

Tílulo: Manhã Literária

Objetivo Geral:                       

 Proporcionar uma prática de ensino que venha estimular o aluno na construção do seu conhecimento, despertando no mesmo o interesse pela leitura e escrita de forma espontânea e prazerosa; 

Objrtivos Especificos

 1-Incentivar o hábito de ler e estimular a criatividade dos alunos;

2-Criar o hábito e o gosto pela leitura;

3-Desenvolver a linguagem oral e escrita de modo a ampliar o vocabulário;                  

4-Sensibilizar a comunidade escolar do 1º aos 5º anos do Ensino Fundamental, sobre a importância da leitura dos livros infantis. Através das histórias infantis, as crianças desenvolvem aspectos como: a afetividade, curiosidade, criatividade e a imaginação, vivenciando plenamente etapas da sua vida, sem perder o encanto peculiar a cada uma delas;

Data de implantação:

Fevereiro de 2007

Público alvo:

                    Alunos da educação infantil, Bia e 4º e 5º anos da escola e comunidade escolar.

Resumo do projeto:

Constitui  na culminância de 4 eixos:

 1-Maleta da Leitura: Constitui basicamente no incentivo da leitura, e da escrita e da criatividade dos alunos, por meio da utilização de uma maleta, juntamente com quatro livros de literatura infantil apropriado para cada série e um caderno de registro. O aluno leva a maleta para casa na quinta-feira e deve devolvê-la para a professora na terça-feira. Ele escolhe um dos livros a ser lido juntamente com a família. Depois de lido o aluno registrará no caderno de forma criativa através da escrita e/ou de desenho a parte que mais gostou do livro escolhido. Será escolhido o melhor trabalho de cada turma para serem premiados na Manhã Literária que acontece no mês de novembro.

2- Ler é Cultura:                 

O aluno irá à sala de leitura na segunda-feira e escolherá um livro de literatura infantil e levará para casa juntamente com uma ficha literária. Durante a semana ela deverá ler o livro. Na segunda seguinte o aluno fará a venda do livro para os colegas na sala de aula. O aluno que se destacar na venda ganha um marcador de livro. A culminância ocorrerá na Manhã Literária, onde será premiada uma criança de cada série, aquelas que leram mais livro durante o ano.

3- Escritor na Escola:

A Biblioteca da Escola Classe 03 do Guará promove anualmente o Escritor na Escola. Juntamente com os professores, coordenadores e direção da escola,  é escolhido um ou mais autores, onde serão escolhidos 3 ou mais livros para serem trabalhados nas séries: um na Educação Infantil e ensino especial, outro na 1º e 2º anos e outro no 3º, 4º e 5º anos.  Os alunos compram os livros e os professores trabalham as obras em sala. Os autores são convidados na Manhã Literária, onde dão autógrafos participam de entrevistas com os alunos e contam histórias.

4- Clube da Leitura:

Criar um espaço dinâmico, criativo e interativo de desenvolvimento da leitura, onde professores, servidores e comunidade escolar tenham contato com o mundo  cultural onde enriqueçam, exercitem e resgatem a cultura local como forma de valorização da sua comunidade.

O Clube da Leitura funcionará na Biblioteca da Escola Classe 03 do Guará, onde a comunidade escolher vai nas terças-feiras escolhe o livro e devolver na próxima terça-feira podendo neste dia pegar outro livro.

A Manhã Literária acontece no mês de novembro com a culminância dos quatro eixos. A escola e toda ornamentada de acordo com os livros escolhido do escritor do ano. Também nesse dia tem exposições de trabalhos dos alunos, apresentações, premiações de alunos, professores e pais que mais leram durante o ano. Lembrança ao Escritor convidado e um Studio de fotos.

                  55. Pequenos leitores, Grandes Escritores

Ao percebermos em 2010 que nossos alunos conviviam com muitos estímulos como: computadores, notbook, celulares, videogames completando muitas vezes o acesso restrito a leitura no núcleo familiar, e a falta de incentivo, ocasionado pouco interesse para leitura e por consequência dificuldades marcantes como vocabulário precário, reduzido e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, poucas produções significativas dos alunos.

            Decidimos construir o Projeto Pequenos Leitores Grandes escritores, com o objetivo de despertar a vontade de ler pelo prazer da leitura e assim resgatar valores e despertar desejos de ler e escrever.

Neste sentido a leitura nunca se fez tão necessária na nossa escola, pois é através dela que conseguimos nos transportar para o mundo da imaginação para o desconhecido, explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e acrescentar vida um novo sabor a existência  pensamos que nossa instituição de ensino, juntamente com professores e equipe pedagógica  deve propiciará aos nossos educandos momentos que possam despertar neles o gosto pela leitura, o amor aos livros, à consciência da importância de se adquirir o hábito de ler.

Sabemos que, do hábito de leitura dependem de outros elos no processo de educação. Sem ler, o aluno não sabe pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal do texto, analisar, criticar, julgar, posicionar-se.

Assim começamos reorganizamos nosso ambiente para a leitura, onde os alunos tem liberdade para ler, com musica ambiente, ele escolhe o livro ou revista ou ainda gibis, em fim procura a leitura que gosta desta forma estimulamos a leitura pelo prazer de ler, cabe ainda ao professor criar momentos neste ambiente, como o momento de reconto, de interpretação, entre outros.

Estimulamos a criatividade com premiações para os diversos tipos de produção, seja um verso, uma estrofe uma poesia ou simplesmente um reconto do que leu, temos ai a corrida da leitura.

Completando este projeto temos os subprojetos: CAIXA DE LIVROS em sala de aula e/ou o professor emprestando para o aluno despertarem o prazer da leitura e da escrita em família.  A LEITURA DELEITE tem como objetivo incentivar a escuta, demostrar de forma prazerosa o ouvir a  leitura de um livro, a entonação, destacando personagens, o professor escolhe o que vai ler para seus alunos que vai deste uma notícia recente ou um livro que pode ser lido capitulo a capitulo..

Destacamos que professores tem liberdade de adaptar projetos com diferentes tipos de leitura, para suas turmas, para ao final do ano, criar com os alunos livros individuais ou da turma, afinal o aluno é um Pequeno Leitor podendo tornar –se um Grande Escritor.

Professores, coordenadores e sala de leitura interagem entre si para realizar e incentivar a participação dos alunos nas leituras de textos propostos, incentivando-os a ler e escrever suas opiniões.

 

            

       

                                                     2016

56. O mundo fantástico da leitura

 


Objetivos:
Possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na escola buscando efetivar, enquanto processo, a leitura e a escrita; Estimular o desejo de novas leituras; Despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivo e criativo do aluno; Contribuir para a formação de leitores autônomos e competentes.

Data de implantação: Este projeto, no formato que tem hoje, foi implantado em 2009.

Descrição das ações: Realizamos a abertura com a presença da comunidade, onde se apresenta os objetivos do projeto aos pais e a necessidade da efetiva participação dos mesmos nas atividades que serão realizados durante o projeto. Há também a contação de histórias, em que os alunos visitam o espaço da sala de leitura/biblioteca, aprendem suas normas e são instruídos a respeito do empréstimo do livro de literatura. Enviamos ao pai um termo de responsabilidade onde ele deve colocar os dados da criança e assinar, autorizando que a criança pegue livros na sala de leitura e se responsabilizando pela devolução do livro ou reposição do mesmo caso haja danos ou perda. Após o aluno trazer a autorização devidamente preenchida e assinada, ele recebe uma ficha com seus dados onde será colocado o número do registro do livro e a data da devolução do mesmo. Então o professor confecciona a sacola literária e um caderno de registros, que o aluno deve preencher e devolver ao professor na data indicada. Além do registro, no dia da devolução o professor escolhe um aluno e o mesmo deve recontar a história que leu aos colegas de classe sem o auxilio do livro. Alguns professores premiam o aluno que mais leu livros durante o ano letivo.  


Resultados obtidos: A frequência com que os alunos visitam a sala de leitura aumentou consideravelmente e podemos percebe que muitos esperam ansiosos pelo dia em que poderão pegar um livro novo, levar para casa e ler. Professores relatam melhora na oralidade, na interpretação e produção de texto e na socialização.

Minibiografia do responsável: Marta de Moura Rosa, pedagoga, funcionaria da secretaria de educação desde 1992, professora readaptada atuante na sala de leitura.

Contato: Escola Classe 03 de Brazlândia (61) 39013666 ou (61) 984872237. Email: martademourarosa@gmail.com

 

57. T  R  A  N  S  F  O  R  M  A  Ç  à O

Ler vale a pena!!!

 

I – OBJETIVOS

● Proporcionar o processo social de transformação do estudante por meio da leitura, utilizando a biblioteca como instrumento para realização desse fim.  ● Criar hábitos de leitura diária visando o desenvolvimento da capacidade de interpretação e crítica do estudante. ● Criar hábitos diários de escrever com liberdade de expressão. ● Propiciar a desinibição pessoal, a sensibilidade e a autoestima com mecanismos de amadurecimento em seu aprendizado, capacidade de iniciativa e persistência para superar as dificuldades. ● Criar mecanismos para o desenvolvimento de valores como a responsabilidade, ética, confiabilidade e lealdade, visando assim um comportamento socialmente adequado.

II – DATA DE IMPLANTAÇÃO 

O Projeto surgiu no ano de 2009 na E C 03 do Paranoá e em 2012 teve prosseguimento na E C Córrego de Sobradinho como Projeto Transformação II.

III – DESCRIÇÃO DAS AÇÕES

● Envolvimento de toda a comunidade escolar para o desenvolvimento do Projeto, principalmente do professor, pois a Biblioteca deve ser uma extensão da sala de aula e conjuntamente o trabalho possa ser sedimentado.

●Implantação no início da aula, em todas as turmas, do tempo de aproximadamente 20 minutos diários para leitura do livro em sala de aula visando uma melhor assimilação do conteúdo da leitura pelo aluno e, também, na casa do estudante podendo ser compartilhada com seus familiares, objetivando à formação do habito de ler.

● Atribuição de responsabilidade ao estudante quando do preenchimento da Ficha do Leitor com os dados do livro: título do livro, autor, editora, edição e data do empréstimo, observando as dificuldades de cada turma.

●Desenvolvimento, no decorrer do ano letivo, de minis projetos que estão adicionados ao Projeto Transformação. São eles: ☺Apresentações (do livro ao palco) ☺ Correio ☺Turma da piada e da charadinha ☺ Padrinhos da leitura ☺ FESTIVAL DO LIVRO ☺ Grandes Leitores e Grandes Incentivadores da Leitura ☺ Coral de Natal, dentre outros.

III – RESULTADOS OBTIDOS

Os alunos atingiram a leitura de 29 livros por ano, escreveram seus próprios livros e apresentaram esse trabalho de forma digitalizada, em público, para toda a comunidade escolar. Como incentivo em todo Festival do Livro são premiados com medalhas os grandes leitores, alunos, e os grandes incentivadores da leitura, Professores. Metade dos alunos da escola receberam medalhas, inclusive recebendo como prêmios tabletes, notebooks. Um objetivo atingido foi mostrar aos alunos por meio de fantoches, Mariinha e seu Livro (texto criado pela autora do projeto), que o perigo de não ter conhecimento é ter a cabeça vazia.

 

Biografia

Rosemary Mundim Saldanha, trabalha na Secretaria de Educação do Distrito Federal desde 17/03/87, atuando como professora. Em 1987 - EC 45 de Ceilândia; 1988 - EC 02 do Paranoá; 1989 a 1995 - Requisitada para o Departamento de Inspeção de Ensino – DIE da SEE; 1995 - EC 316 Norte; 1995 – Setor de licitações e Presidente da Comissão de Licença Prêmio da SEE– 607 Norte; 2000 a 2007 - Requisitada para a Central de Compras – Secretaria de Fazenda do GDF – Membro da Comissão de Licitação; 2007 – Diretoria de Pessoal – Gerência de Movimentação de Recursos Humanos da SEE – 607 Norte; 18/12/2008 a 21/03/2012 - EC 03 do Paranoá; 22/03/2012 até hoje – EC Córrego de Sobradinho, na função de Diretora desde 2014. Cursou Pedagogia, especialização em Orientação Educacional, Administração Escolar, Séries Iniciais.

          

           58. Mulheres Inspiradoras

1. Autoria: Gina Vieira Ponte de Albuquerque

2. Ano da Implantação: 2014

3. Objetivo geral: a partir da Pedagogia Crítica de Projetos proporcionar aos alunos e alunas a possibilidade de discussão e reflexão sobre representação da mulher na mídia, machismo, sexismo, prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher, valorização da biografia e do legado de mulheres e cyber violência, tendo como eixo transversal os direitos humanos, com ênfase em gênero e raça e como eixo estruturante os letramentos.

 

4. Objetivos específicos: Permitir aos alunos e alunas participantes do projeto:

·         A ampliação do repertório de leitura, com destaque para a leitura de obras de autoria feminina;

·         O estudo da história de mulheres em diferentes contextos sociais e históricos, do Brasil e do mundo, visando a que ressignifiquem as representações sociais de mulheres e questionem os estereótipos de gênero;

·         O fortalecimento dos conhecimentos em relação a gêneros e tipos textuais;

·         O desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à leitura e compreensão de textos

·         O exercício da escrita criativa autoral;

·         O conhecimento da Lei Maria da Penha para a identificação as diferentes formas de violência contra as mulheres e os dispositivos legais e institucionais para preveni-la, combatê-la e denunciá-la;

5. Ações:

a)    Leitura de seis obras de autoria feminina: O Diário de Anne Frank, Eu sou Malala, Quarto de Despejo- Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, Não vou mais lavar os pratos, Espelhos, Miradouros e Dialéticas da Percepção, Só por hoje vou deixar o meu cabelo em paz, os três últimos de Cristiane Sobral, escritora de Brasília;

b)   Estudo da biografia de 10 mulheres inspiradoras: Anne Frank, Carolina Maria de Jesus, Cora Coralina, Irena Sendler, Lygia Fagundes Telles, Malala, Maria da Penha, Nise da Silveira, Rosa Parks, Zilda Arns;

c)    Entrevista a mulheres do DF e da Ceilândia: Cristiane Sobral, Creusa Pereira dos Santos Lima, Madalena Torres e Patrícia Melo Pereira;

d)   Mesa redonda para a qualificação do debate sobre violência contra as mulheres com o doutor Ben-Hur Viza, juiz da Vara de Violência Doméstica do Núcleo Bandeirante e com a doutora Ana Cristina Santiago, titular da Delegacia de Proteção à Mulher do Distrito Federal- DEAM;

e)    Debate sobre o uso consciente das redes sociais e violência virtual contra as mulheres com Kamyla Tharrany e Vilmara Pereira;

f)     Campanha de combate à violência contra as mulheres pelas redes sociais: “Nós dizemos não a qualquer forma de violência contra as mulheres”;

g)   Entrevista realizada pelos/ pelas estudantes a uma mulher do seu círculo social que ele/ela considere inspiradora;

h)   Produção de texto autoral, em que os/as estudantes escrevem, a partir da entrevista realizada, a história da mulher inspiradora da sua vida;

i)     Realização do II Encontro Leitor e Escritor com a presença de Cristiane Sobral;

j)     Lançamento do livro com a coletânea das biografias produzidas pelos estudantes;

6. Resultados:

a)    Reconhecimento de 15 prêmios diferentes:

 

1)    4º Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos- Secretaria de Direitos Humanos

2)    8º Prêmio Professores do Brasil- Ministério da Educação

3)    10º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero- Secretaria de Mulheres

4)    I Prêmio Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos- OEI/MEC/ Fundação SM

5)    Prêmio Mietta Santiago- Câmara Federal

6)    Igualdade de Gênero na Cultura- Secretaria de Cultura do DF

7)    Mulher Educadora Cidadã do Mundo- SINPRO

8)    Prêmio Flores de Aço- Instituto Flores de Aço

9)    Finalista no 22º Prêmio Cláudia

10) Selecionado entre os 50 melhores projetos pedagógicos do Prêmio Professor Nota 10

11) Prêmio Mérito Buriti- Governo do Distrito Federal

12)  Projeto e personalidade homenageada na IV Bienal do Livro e da Leitura de Brasília;

13)  Mulher homenageada na XV turma do curso Promotoras Legais

14)  Medalha da Ordem do Mérito Legislativo- Câmara Legislativa

15)  Ordem do Mérito ABMES da Educação Superior

7. Minibiografia

Gina Vieira Ponte de Albuquerque e é ceilandense, atuou como professora da educação básica na Secretaria de Educação do Distrito Federal por mais de 30 anos. É graduada em Letras pela Universidade Católica de Brasília. Pela Universidade de Brasília é mestra em Linguística, com ênfase em Análise de Discurso Crítica, especialista em EAD, em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar. Em 2017, depois de atuar por 26 anos no chão da escola, foi convidada para coordenar o Programa de ampliação das áreas de abrangência do Projeto Mulheres Inspiradoras. A partir de uma experiência piloto, o projeto chegou a 15 escolas públicas, e mais recentemente, está presente em 50 unidades de ensino do DF. O projeto também chegou às escolas municipais de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a partir de uma parceria com o Tribunal de Justiça. Gina é membra do Observatório da Educação Básica do Distrito Federal, do Grupo de Pesquisa Educação Crítica e Autoria Criativa e do coletivo Professoras e Professores do Brasil.           

60.  Livros caindo n'alma

Nome do projeto: LIVROS CAINDO N’ALMA (Escola Classe 11 de Sobradinho)

 

Objetivos

Desenvolver habilidades e competências para que nossos alunos a se tornarem leitores e escritores proficientes e críticos.

Histórico

No ano letivo de 2006 o prédio da escola e sua biblioteca foram fechados para reconstrução. A escola passou a funcionar em condições precárias e espaços improvisados, sem uma biblioteca. No entanto, o corpo docente decidiu que não deixaria de trabalhar com seu acervo literário. Selecionaram 15 autores de literatura infantil brasileira, organizando suas obras em caixas volantes. De uma situação adversa, surgiu aquilo que hoje constitui a espinha dorsal do Projeto Político Pedagógico da escola.

Descrição das ações

  • A cada série escolar do 1º ao 5º ano são estudados 3 autores, a fim de que as crianças conheçam em profundidade sua biografia e obra. Assim, ao final da escolarização nas séries iniciais, o aluno terá conhecido profundamente 15 autores.
  • No início do ano letivo os professores preparam a “abertura do projeto”, com a encenação de uma peça infantil sobre a importância da leitura. As turmas recebem, simbolicamente, as caixas dos autores que estudarão.
  • Diariamente os professores fazem com os alunos “leituras compartilhadas” de textos literários, bem como de diversos gêneros não literários, na roda inicial.
  • Semanalmente as crianças produzem textos, tanto individuais quanto coletivos. Também fazem a reestruturação coletiva de um texto escolhido pela turma, com a finalidade de estudar questões gramaticais e de estrutura textual. Todas as produções ficam registradas no caderno de produção dos alunos.
  • Jornal Literário: os alunos e suas famílias recebem uma edição mensal trazendo sinopses de livros de literatura infantil, notícias sobre a importância da leitura, eventos literários da escola e da cidade, etc.
  • Visitas de Autores: As crianças estudam a obras e desfrutam da contação de histórias de livros de autores do DF. Depois entrevistam os escritores sobre seu ofício.
  • Café com Livros: momento cultural aberto à comunidade com stands de livrarias, feira de troca de livros usados, contações de histórias, bate papo e sessão de autógrafos com autores etc., realizado ao final do primeiro semestre.
  • Ao final do ano letivo há a “culminância do projeto”, com exposições de trabalhos artísticos e textos das crianças, bem com apresentações de teatro, dança e música feitas pelos alunos.

Resultados obtidos

O projeto promoveu um salto na aprendizagem, conforme é possível ver pelo IDEB. Em 2005, antes de sua implementação, a nota da escola era 4,0. Já em 2013, a nota alcançada era de 6,2 (o que corresponde à meta projetada para 2021). Mas nosso maior ganho é ver, no cotidiano, que as crianças da escola têm prazer em ler e escrever.

Minibiografia do Autor

A autoria é coletiva, de toda a equipe docente e gestora da escola, e o trabalho faz parte do nosso Projeto Político Pedagógico. Atualmente o projeto literário é coordenado pela professora e contadora de histórias Taicy de Ávila Figueiredo, pedagoga, psicopedagoga e mestre em Psicologia, que atua na Biblioteca Vinicius de Moraes da E.C. 11.

Contatos

Escola Classe 11 de Sobradinho: escolaclasse11desobradinho@gmail.com

Blog da Escola: http://escola11.blogspot.com.br

Professora Taicy Ávila: taicy.taicy@gmail.com

 

 

 

Texto inspirador do Fórum Brasília, capital das leituras

            Brasília, capital das leituras

                                         Dinorá Couto Cançado

Base de êxito do processo ensino-aprendizagem

Realmente, encontra-se, na leitura, esta função,

Assim é Brasília, revelando-se no fazer literário,

Satisfazendo ao gosto de criança, adulto e jovem.

Inúmeras ações que despertam o gosto por leitura

Lideradas por escritores brasilienses desta prática

Invadem as escolas, bibliotecas e espaços de  cultura,

Assim é Brasília, amada por todos que a procuram...

 

Com Academias de Letras nas cidades do Distrito Federal

A se somarem com Brasília, fortalecendo o autor  local.

Projetos literários se multiplicam,  resultados compensadores,

Iguais no objetivo literário, mas com ações diferenciadas,

Tudo se aplica com criatividade, na conquista de  leitores,

Amigos do Verde, de Academia  de Letras da cidade,

Luz & Autor em Braille, da Biblioteca Braille Dorina Nowill.

 

Do Fundo de Apoio à Cultura, o Brincando de Biblioteca,

A formar multiplicadores de leituras nas escolas públicas,

Sim para O Livro na Rua, de Editora, em nossa capital.

 

Leituras de jornais, de programas de Jornal & Educação,

E Hemerotecas Criativas,  com leituras de revistas,

Interagindo com os projetos desenvolvidos nas escolas

Tudo em harmonia, até  Os Craques da Educação Fiscal,

Unindo apoios de Secretarias do Distrito Federal

Rumo a uma Educação Básica de Qualidade

Atendendo aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

Sonho com  leituras e o  nosso Mundo cada dia Melhor

 

                                                       Sinopse

 

Um  poema "Brasília, capital das leituras". Poema vencedor de um concurso e inspiração de um Fórum. Fórum que faz o mapeamento de projetos literários de sucesso no Distrito Federal.  Veio o livro, celebrando as 60 primeiras ações mapeadas, desde 2007.  Um coletivo de autores, cada um com seu espaço, destacando, em seu projeto os objetivos, a descrição das ações, os resultados obtidos e outros dados, divulgando a bela ação que é apresentada em Fórum anual.

Uma coletânea de autores de projetos literários de sucesso , nascidas e realizadas em diversas cidades do Distrito Federal.  Uma Brasília para o mundo, cheia de ações com foco no social, cultural, educacional inclusivo... mostrando uma capital mais solidária.

Que "Brasília, capital das leituras" continue a incentivar, descobrir e mapear, cada vez mais, ideias geniais tornando a capital da República a capital também do desenvolvimento sustentável e da materialização do futuro que queremos.  A pesquisa continua. Vamos, agora, nesse ano de 2022 para 90 projetos. Aqui encontramos os primeiros 60, desde que Brasília completou seu sexagésimo aniversário.

 

Contato:

dinoracouto@gmail.com

academiainclusivabrasiliense@gmail.com

055 - 61 - 999701366

 

         

 

 

Brasília, capital das leituras:

60 projetos mapeados

 

 

                                                                                  

                                           Dinorá Couto Cançado  

Pesquisa/Organização

 

Brasília - DF - Brasil

2022

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                        Sumário

Prefácio

Um pouco da história do “Brasília, capital das leituras”

 Projetos brasilienses mapeados                    

1.    Luz & Autor em Braille

2.    Café com Letras

3.    Leitura, uma janela aberta para o mundo

4.    O escritor no meio da gente

5.    Os Craques da Educação Fiscal

6.    Beija Flor e os livros

7.    Hemerotecas Criativas

8.    Mala do Livro

9.    Brincando de Biblioteca com Programa Literário

10. Revista Pensamento Livre

 

11. Baú de Histórias

12. Bibliotecas Casa do Saber

13. Programa Jornal e Educação

14. Ler e Criar

15. Sacola Literária

16. Solidários da Visão

17. Chocolate Literário

18.  Descobrindo o Encanto da Leitura

 19. Teatro Infantil em ação

  20. Ledor interativo

  21. A bela boneca Aparecida

      22. Manhã e Tarde Cultural                                                     

      23, Servidor Solidário

      24, O livro na Rua

      25. Roedores de livros

 

26. Leitura para todos

27. Reinventando a Biblioteca

 28. Poesia de Liquidificador

29. Bolinha de Sabão explodiu na imaginação

30.  Arte, Cultura e Vida

 

31. Chazinho da Vovó e o Vovô

32. Farmácia de Letras

33. Lendo somos incríveis

34. Cultura no Ônibus

35. Clube do Livro do CEF 306 Norte

 

36. Ler e Escrever, Alegria e Prazer

37. Ciranda da Leitura

38. Eu conto, você conta, nós lemos!

39.  Escola Peripatética: ... Brasília Museu e Arte a Céu Aberto

40. Arte no Stella

 

41. Novos Contos de Fadas

42. Coral alegria

43. O mundo encantado da “Família Xeque-Mate”

44. Viajando pela Leitura: Família e Escola nos Saberes Literários

45. Um mundo que lê

 

46. Bazar Literário

47. Café Literário

48. A Quadradinha de gude

49. Era uma vez...

50. Sociedade de Poetas Cegos

 

         51.  Dançaterapia e livros

         52. Grupo Fonte de Vida

          53. Literatura com prestígio

          54. Manhã Literária

           55. Projeto da EC44

 

           56. O mundo fantástico da leitura

           57. Transformação

           58. Mulheres Inspiradoras

           59. Interagir para Aprender

60.  Livros caindo n'alma

 

 

_______________________________________________________________

 

Para o público-alvo a que este livro se destina, pessoas com deficiência visual, uma descrição do conceito da capa e o que significam os gráficos nela inseridos.

Conceito da capa: A cultura expandindo suas luzes pela cúpula da Catedral, símbolo de Brasília onde o projeto é executado, essas faixas prateadas sobem ao infinito e atravessam o livro que simboliza a sabedoria, sombreado pelo palco estilizado onde os projetos são executados pelos autores, sobrepondo uma folha em forma de gota estilizada e simboliza os respingos de sabedoria que emanam dos esforços e superação dos envolvidos.

                                                                                                    Paola Rhoden

 

_______________________________________________________________                                         

 

 

Instigando a Inspiração e Criatividade poderia ser o título deste livro!

 

Se você se liga em educação e leitura, se você quer inovar a sua prática, eis aqui um depositário de ótimas ideias, relatadas por quem as pratica há tempos -, e sabe bem que o resultado é alcançado, na base da alegria e interação.

 

Interação entre os agentes envolvidos em cada projeto e interação com os textos. Saiba como fabricar leitores e como abrir portas e janelas para a vida prazerosa de quem se deixar contaminar.

 

 

                                                 Cléia Gerin

 

                                  Prefácio

 

Assim nasceu Brasília, Capital das Leituras, após ser premiado no concurso "Demonstre seu amor por Brasília", da TV Brasília, em 2007. Dinorá Couto Cançado, eterna criadora de projetos, mapeou ações de sucesso no Distrito Federal, culminando nos primeiros 60   que deram origem a este livro.

 A Biblioteca Braille Dorina Nowill sente-se honrada em fazer parte   dessa história de dedicação e doação. Escritora inclusiva por natureza, sonhadora e realizadora, um ser que valoriza ações e atitudes que façam diferença, que não se detém a tamanho ou quantidade e sim à disposição em transformar.

       Dinorá, fundadora desta Biblioteca, sempre promoveu o encontro de escritores com pessoas com deficiência visual, leitura com ledor. Incentivou, desde o início, a produção escrita, participação em concursos, ou seja, sendo elo de ideias e ações entre livros e pessoas. Palavras lidas, escritas, dedilhadas, tocadas, olhadas, ouvidas, faladas, dançadas, interpretadas, sentidas, sim! Leituras nas diversas formas. Assim é Dinorá, voluntária capaz de incluir, unir, convidar, incentivar, educar o nosso olhar, ampliando nossa compreensão para um novo olhar, que faz da leitura não só uma palavra conhecida. Leituras para Dinorá é sinônimo de vida, movimento, atitude, dinamização.

        Então este é o convite, ler a vida, viver a leitura!  A Biblioteca Braille será um palco de apresentação dos projetos aqui mapeados, local de encontros de pessoas que querem com pessoas que fazem acontecer, movimentar, mexer e remexer, transformar. Este é o espírito desta escritora incansável que, desde a fundação, dá vida e oportunidades de incluir tudo e todos, encontrando nos deficientes visuais, a inspiração para dar ao mundo condições para criar e recriar novas histórias e novos motivos para sonhar.

Leonna Fontes

                            Coordenadora da Biblioteca Braille Dorina Nowill

 

 

                                        Apresentação

Um pouco da história do “Brasília, capital das leituras”

 

São muitas ações bem-sucedidas. Muitas vezes, encontram-se perto de nós, porém, não percebemos, sabemos e tampouco conhecemos. A leitura como objeto da Educação, Cultura e da Inclusão é o cerne desta obra que fez deste simples hábito – LER – a ferramenta mestra para o encontro de ideias criativas e executáveis. Surgiu, então, a ideia da criação de um Fórum para congraçamento das pessoas e conhecimento/divulgação dos projetos criados pelos mais diversos tipos de pessoas e/ou instituições. Surgiu com o nome de Fórum “Brasília, capital das leituras”. O fato motivador para a escolha do título do Fórum se deu em virtude de uma manchete em conceituado jornal do DF. A manchete incomodou e provocou-me. O título: “Brasília, a capital dos endividados” gerou um momento de reflexão. Na mesma hora, sem ao menos ler todo o teor da reportagem, outro texto foi produzido, com o título: “Brasília, capital das leituras”. Dessa forma, foi construído um texto que destacou alguns projetos em prol da leitura e, a partir daí, a iniciativa cresceu.

Por ocasião de aniversário de Brasília, em 2007, um canal local de TV criou um concurso que, via internet, divulgava como o cidadão participante demonstrava o seu amor pela capital. Cabia aos internautas eleger o depoimento que melhor correspondesse ao exigido. O texto “Brasília, capital das leituras” foi inscrito e obteve 336 votos, classificando-se, entre os três primeiros lugares.

Isso facilitou levar a efeito a ideia de implantar o Fórum, lançado na 26ª Feira do Livro de Brasília, em 2007. De início, um evento simples, mas que prometia, vindo a ser de largo alcance.

Consistiu em que cada autor, à frente de seu projeto, fosse avaliado pelo público presente em vários quesitos, com premiação simbólica dos três colocados com maior pontuação, ao final do Fórum. Concorreram todos os projetos, divulgados no texto que inspirou o Fórum, com os participantes apresentando sua ação social. Passaram a ser apresentados os mais variados tipos de ação coletiva, focando leituras. Foi, portanto, aberto mais um espaço para a divulgação de movimentos sociais, oportunizando lhes mostrarem suas características: como surgiram? Quem se envolve? Como acontecem? Os resultados alcançados. Começava, assim, um evento que se repetiria nos anos seguintes.

O Fórum “Brasília, capital das leituras” pode ser relatado como um encontro especial de celebração entre atores sociais multiplicadores de leituras, responsáveis por ações coletivas, já mapeadas em Brasília.  

            Foram realizadas, portanto, até o ano de 2009, três edições do Fórum, totalizando 25 projetos que foram o foco da pesquisa “Leitura, Cidadania e Transformação Social”. A consciência da importância do evento, instigou-me a buscar, junto ao público-alvo, os resultados e a relevância dessas ações que têm como objetivo disseminar a leitura como agente de transformação social e cidadania, por meio desses projetos sociais apresentados.

            Depois dos 25 primeiros, o mapeamento continuou, com 5 novos a cada ano.  As primeiras edições aconteceram nas Feiras do Livro de Brasília, depois foram para a Biblioteca Nacional e a oitava edição, quando todos os 50 foram certificados, ocorreu na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na ocasião, foi anunciada a presente coletânea. Dos 90 que passaram pelo Fórum, os 60 listados, quando Brasília comemorou seus 60 anos, compõem essa coletânea.   Apreciem o coletivo de autores, cada um com sua página descrevendo sua ação, com muita criatividade e comprometimento.

            Obrigada a todos, por tornar nossa cidade cada vez melhor, compartilhando seus projetos...

                                                                  Dinorá Couto Cançado

                                          Idealizadora do Projeto "Brasília, capital das leituras"

 

            

 

2007

 

 

1.    Projeto Luz & Autor em Braille

 

 

Objetivo: Estimular leituras, por meio da integração dos deficientes visuais e escritores brasilienses, promovendo sua socialização.

Data de implantação: 29/10/1995

Local: Biblioteca Braille Dorina Nowill

Público-alvo: Deficientes visuais (crianças a idosos) e escritores brasilienses.

Descrição das ações

O Projeto Luz & Autor em Braille é um modo de ver o mundo, um estímulo a uma infinidade de ações que tornam a vida dos deficientes visuais bem mais bonita, mais digna e mais cidadã. O incentivo à leitura, à criatividade, à produção literária, à participação em eventos e à integração com alunos regulares são algumas ações desenvolvidas no decorrer da realização do projeto, ao longo de cada ano letivo. Incentivar a leitura de textos literários por deficientes visuais e estimulá-los a produzir suas próprias obras literárias numa Biblioteca Braille que oferece espaço para encontros entre escritores e leitores especiais, além de apresentações artísticas relacionadas à literatura é a ideia chave do projeto.

 

Resultados alcançados

A Biblioteca Braille contribui por meio do Projeto Luz & Autor em Braille com o resgate da autoestima das pessoas abaladas pela perda da visão, aproximando-as da leitura, promovendo uma educação inclusiva e oferecendo assim novas perspectivas de vida, conforme o lema “Incentivar leituras é trabalhar pela dignidade humana”. Ao mesmo tempo valorizam-se talentos locais, como escritores da cidade, que podem trocar experiências com os leitores especiais

Minibiografia do responsável

Dinorá Couto Cançado:  Professora, pedagoga, incentivadora de leituras e dinamizadora de Bibliotecas. Autora de projetos literários, como o Luz &Autor em Braille, Revelando Autores em Braille e outros. Voluntária na Biblioteca Braille, há 20 anos,  detentora de vários prêmios por este trabalho: ODM Brasil 2005, Mérito Espírito Candango, Cidadã Honorária de Brasília, Brasil Criativo, Ser Humano Brasília e Brasil. Este trabalho foi publicado em livro organizado por UNV – Voluntários das Nações Unidas, intitulado – 50 jeitos brasileiros de mudar o mundo.

 

2.    Projeto Café com Letras

 

Objetivo: Fomentar a leitura, dramatização e difundir o hábito do convívio

com livros.

Data de implantação: 18/03/2001

Local: Centro de Ensino Fundamental Arapoanga, Planaltina-DF

Público-alvo: Professores e alunos da rede pública de ensino do Distrito

Federal

Descrição das ações: São escolhidas obras literárias que são trabalhadas em

sala de aula e que, no evento Café com Letras, contamos com a presença dos

autores dessas obras para relatar aos professores como se deu a construção

da obra.

Resultados alcançados: Melhoria em 40% no índice de aprovação dos alunos, aumento de 50% na rotatividade dos livros da Sala de Leitura.

Minibiografia do responsável:  Zineuda Alexandre Martins - Professora na rede pública do Distrito Federal, graduada em Pedagogia e especialista em Psicopedagogia, atuou como assistente pedagógica, atualmente vice-diretora do CEF Arapoanga  Desde cedo, mostrou interesse pela leitura, estabelecendo

contato com vários escritores, sendo pioneira na ação de levar os autores

para dentro das escolas.

 

3.    Projeto: Leitura - uma janela aberta para o mundo

 

 

Objetivo: Promover o desenvolvimento do educando, tornando-o capaz de refletir e usar a linguagem com a facilidade e clareza próprias aos apreciadores da leitura.

Data de implantação: 07/2005

Local: Centro de Ensino Fundamental  16 de Taguatinga

Público-alvo: Alunos de 5ª a 8 ª séries do CEF 16 de Taguatinga

Descrição das ações: Motivação dos alunos e escolha do livro. A professora e os grupos se reúnem para que eles possam narrar as histórias lidas. Os estudantes podem escolher como promover o livro junto à equipe de educadores e colegas. Como opção, eles têm as seguintes técnicas: Teatro de bonecos, peça teatral, flanelógrafo, álbum seriado e paródia.

Resultados alcançados: É notório o envolvimento dos alunos com o projeto. Os professores observam que, ao terminar o exercício proposto, os alunos, que antes costumavam conversar, agora leem. Os alunos recebem incentivos e agora estão incentivando os pais, os professores e os funcionários da escola. Todos estão lendo. A participação satisfatória supera os 65% do total de alunos.

Minibiografia do responsável: A professora Heloísa Diniz iniciou a carreira no Colégio Marista Champagnat de Taguatinga. Foi admitida por meio de concurso público na Secretaria de Educação do Distrito Federal em 2000. Sempre foi uma apaixonada por leitura e tinha o ideal de transmitir esse gosto aos alunos. A possibilidade de realizar esse sonho surgiu por meio desse projeto.

 

4.    Projeto “O Escritor no Meio da Gente”

 

 

Objetivo: Estimular o hábito da leitura por meio de oficinas literárias e da aproximação dos leitores com as obras e seus autores.

Data de implantação: 2004

Local: Bibliotecas Públicas do Distrito Federal e Programa Domiciliar Neusa Dourado – Programa Mala do Livro.

Público-alvo: professores, estudantes e demais interessados em literatura (acima de 12 anos).

Descrição das ações:

O Projeto O Escritor no Meio da Gente promove encontros mensais entre as comunidades das bibliotecas públicas do Distrito Federal e escritores locais.

Em cada encontro, o escritor convidado conversa sobre experiências literárias, obras, personagens e curiosidades. Para garantir o máximo aproveitamento pela comunidade, os encontros são precedidos por duas oficinas preparatórias com mediadores que são também escritores da cidade.

Essas oficinas estimulam o gosto pela leitura por meio de atividades de leitura, escrita e interpretação e com dinâmicas criativas, como os varais poéticos. Os mediadores também são orientados a ampliar o conhecimento dos alunos sobre a diversidade dos textos literários e a instigar o desenvolvimento do potencial criativo de forma artística. Portanto, o projeto abrange as três oficinas:

 Oficina de Leitura, Escrita e Interpretação - Estratégia: Trabalhar os diversos tipos de texto – informativo, publicitário, dissertativo, descritivo e argumentativo – e gêneros literários, entre eles o conto, o poema, a crônica e o romance; com ênfase no gênero de maior destaque do autor convidado.

 Oficina “O Prazer de Ler” - Estratégia: Sensibilizar para o ato de ler por meio de dinâmicas criativas, compreendendo: varais literários, dicas de leituras, teatro, música e demais manifestações artísticas suscitadas pelos participantes.

 Encontro Com o Escritor - Estratégia: Os leitores – participantes das oficinas - apresentam ao escritor as vivências da obra lida, por meio de teatro, música, poesia, ilustração, leitura ou narração de partes do livro. O escritor é entrevistado e dialoga com os leitores. Fala de suas experiências literárias, suas obras, seus personagens, o contexto histórico e curiosidades.

Resultados alcançados: Em 15 edições do projeto em Bibliotecas Públicas, atingiu em média 30 participantes em cada encontro, com exceção da edição em parceria com o projeto Amigos do Vôlei que teve a participação simultânea de três cidades, chegando a atender, aproximadamente, 500 crianças. Expressiva também, foi a participação da comunidade nas edições em parceria com o Programa Mala do Livro, em que o escritor, na casa do Agente Comunitário da Leitura, pode perceber a grandiosidade da ação literária, em favor da construção da cidadania.

Minibiografia do responsável : Liliane Bernardes Carneiro

Professora da Secretaria de Estado de Educação cedida para a Biblioteca Nacional de Brasília/ Secretaria de Estado de Cultura. Atua com projetos de leitura e bibliotecas desde 1993. Desenvolveu vários projetos na área cultural entre eles: O Escritor no Meio da Gente e a Tenda da Leitura.

 

5.    Projeto: Os Craques da Educação Fiscal

 

Objetivos

Disseminar os conteúdos de Educação Fiscal de forma lúdica e prazerosa; estimular professores/alunos a criarem produções sobre Educação Fiscal; utilizar as linguagens artísticas, integrando a Arte com a Educação Fiscal;

Data de implantação: 10/2006

Local: EAPE/SE e outros locais, como a Feira do Livro.

Público-alvo: Professores e outros interessados.

Descrição das ações

Criação de texto/acróstico, com a frase “Educação Fiscal no Distrito Federal”, com o CID (marca d`água). Ensaio com as turmas para apresentação festiva, na EAPE(Escola de Aperfeiçoamento de Professores/Secretaria de Educação, por ocasião do encerramento dos cursos no DF, em 2006). Aquisição de 20 camisetas com apoio da DRC/Administração Regional de Taguatinga. Aquisição de fantasia de CID para animar os eventos. Confecção de pastas com o CID, para uso  nas apresentações. Convite aos instrutores de cursos a participarem com criações de crônicas, dicas, depoimentos, produções diversas, estendendo o convite  a seus alunos/professores. Participação em congressos/seminários nacionais, com comunicações/palestras, sobre a temática. Atendimento à Educação Inclusiva, com destaque para deficientes visuais da Biblioteca Braille Dorina Nowill,  parceira, desde  o inicio.

Resultados alcançados/Participações:

Na EAPE – Escola de Aperfeiçoamento de Professores, órgão da Secretaria de Educação do DF, em encerramento de cursos; No STJ/Superior Tribunal de Justiça, em Fórum de Educação Fiscal; Na Biblioteca Braille Dorina Nowill, com deficientes visuais, na visita de Honduras à Biblioteca; Na ESAF, em Encontro Nacional do Grupo de Educação Fiscal e Receita Federal; Na Editora Guemanisse/RJ, com texto selecionado e publicado no livro “Encontros”...

Minibiografia do responsável

Dinorá Couto Cançado: Professora, pedagoga, dinamizadora de bibliotecas e incentivadora de leituras. Participou de Cursos em Educação Fiscal pela USP e pela ESAF. Como disseminadora de Educação Fiscal, ministra cursos de Formação em Educação Fiscal, para professores, apoiada pela Secretaria de Educação e de Fazenda...

 

 

6.    Projeto “Beija-Flor e os Livros”

 

Objetivos: Incentivar a leitura na escola e em casa; despertar desde cedo o prazer pela leitura; formar nos pais o hábito de acompanhar o filho nas atividades pedagógicas

Data de implantação: 30/07/200

Local: Escolinha Beija-Flor.

Público-alvo: Alunos e ex-alunos da Educação Infantil e seus pais,

Descrição das ações: Foi organizado dentro da Instituição um espaço onde o projeto foi aplicado. Preferimos fazer fora da sala de aula para que as crianças percebessem como aquele momento era diferente e especial.

No primeiro momento, a professora escolhe um livro e conta a história.

Após escutarem a história, as crianças eram questionadas sobre ela e incentivadas a recontá-la do seu jeito. (essa parte da atividade não foi realizada com as crianças de 02 anos).

Logo depois elas recebiam os livros do projeto para manusearem e  observarem, com a orientação da professora.

Depois lhes eram oferecidos o material que acompanha a mala do livro (composto por brinquedos diversos). Com esse material as crianças maiores encenam pequenos teatros utilizando como pano de fundo algumas das histórias lidas.

Ao final do dia uma criança de cada turma era escolhida para levar para casa a pasta da “Surpresa com o livro” onde continha um livro, giz de cera e uma folha padronizada para que fizessem um desenho. Os pais eram orientados a acompanharem a criança durante a atividade.

No dia seguinte, ao receber a criança que havia levado a pasta, a professora conversava com a mãe (pai) para que desse detalhes sobre a atividade em casa.

Resultados alcançados: 50 crianças matriculadas participaram; 10 crianças que já saíram da Instituição; inserção do projeto nas atividades pedagógicas da Escolinha Beija-Flor.

Minibiografia do responsável:

Evailza Lima Barros, professora, formada em Pedagogia Waldorf (1° setênio)

Cursando o 7° trimestre de Pedagogia (Administração Escolar) Coordenadora Pedagógica da Escolinha Beija-Flor.

 

7.    Projeto Hemerotecas Criativas

 

 

Objetivos: Contribuir com uma educação básica de qualidade, por meio de diferentes leituras, releituras e produções artísticas; conhecer diferentes revistas; criar hemerotecas e dinamizá-las, com aulas criativas e diferentes linguagens artísticas; ler e debater reportagens ou imagens inspiradoras de suas produções; organizar exposições com as produções artísticas geradas em salas de aula, a partir da Arte com Revistas; preparar-se para apresentações, ao vivo, de suas criações, em momentos festivos da escola; tornar-se um coautor de produções que abordem várias linguagens artísticas, inspiradas em leituras de revistas.

Data de implantação : 11/ 2006

Local: 14 escolas públicas e na Biblioteca Braille de Taguatinga

Público-alvo: Professores, alunos e comunidade interessada.

Descrição das ações:

 A distribuição  das revistas se dá de 2 formas: 1) A Biblioteca Braille Dorina Nowill, sede do projeto Luz & Autor em Braille, que fica na CNB 01, Área Especial, Taguatinga, Fone 39013549, é o pólo de distribuição, com kits de 25 exemplares, à escolha do professor interessado que recebe, como sugestão, dicas para o trabalho com as revistas, podendo criar o seu próprio projeto.

2)Kits com 25 exemplares de diferentes revistas foram entregues à 14 escolas que participaram do Projeto “Brincando de Biblioteca com Programa Literário” que percorreu  as regionais de ensino do DF. O professor presente nas oficinas do projeto recebeu o incentivo/orientação para implantar a prática das Hemerotecas Criativas, juntamente com os alunos-multiplicadores de leituras.

Sugestões de trabalhos com Revistas do Projeto Hemerotecas Criativas:

- Em duplas, os alunos apreciam a revista que escolhem, selecionam uma reportagem ou imagem, que mais lhe chamem atenção.

- Discutem com seu colega, fazem uma leitura criativa e produzem algo que contemple uma ou várias linguagens artísticas:música, rap, dramatização, teatro, poema, jogral, cartaz...

- Prepararam sua criação para montar exposição de trabalhos em murais, podendo apresentá-los, ao vivo, em momentos festivos, promovidos pelas escolas, como horas cívicas, recreios culturais, gincanas, feiras...

- Colocam referência bibliográfica no trabalho: nome da revista, data, página, reportagem inspiradora, autor...

Resultados alcançados: 14 escolas com 599 alunos e 29 professores, oficina inclusiva na Biblioteca Braille, com ricas produções, divulgação no Correio Braziliense, gerando vários contatos e implantação da ideia  em Florianópolis, por incentivo da Pacta Internacional Consultoria.

Minibiografia do responsável

 Dinorá Couto Cançado: Professora, dinamizadora de bibliotecas e incentivadora de leituras. 40 anos de educação/cultura, sendo 5 no Correio Braziliense como pedagoga de Jornal na Educação. Realizou várias oficinas de hemerotecas, muitas em cidades do Paraná. Em parceria com a Pacta Internacional Consultoria, que doa as revistas (Projeto Social Reviste-se).

                             

8. Projeto “Mala do Livro – Biblioteca Domiciliar Neusa Dourado”

 

                              

Objetivos: Incentivar e formar o hábito da leitura por meio da democratização do acesso ao livro e a informação.

 Data de implantação: 1990

Local: Residências espalhadas por todo o DF e entorno. E nos Estados da Bahia (Porto Seguro, Itabuna), Goiás (Rio Verde), Pará (Icoaraci); Rio de Janeiro; São Paulo e África (São Tomé e Príncipe).

Público-alvo: Dona de casa, estudantes e o público em geral.

Descrição das ações: Consiste em instalar bibliotecas domiciliares nas residências que tornam-se pólos irradiadores de cultura, atraindo principalmente crianças e adolescentes por meio de atividades de dinamização como as rodas de leitura, dramatização de contos, contação de histórias e outros linguagens. Dessa forma, sem precisar sair de seu bairro, elas descobrem o prazer de ler e contar histórias, orientadas por um Agente Comunitário da Leitura, pessoa que, voluntariamente, coloca sua residência e seu tempo à disposição da comunidade. Quando o Agente Comunitário recebe a caixa-estante em sua casa, cadastra os vizinhos interessados e passa a emprestar os livros. O leitor pode levar o livro para casa e devolvê-lo dentro de sete dias ou consultá-lo ali mesmo. A cada três meses o Agente recebe a visita da equipe técnica do Programa que, além de trocar o acervo, faz um levantamento do número de leitores e da quantidade de livros lidos.

Resultados alcançados: mais de 400 Agentes Comunitários da Leitura cadastrados; em 2006 mais de 1 milhão de atendimentos; mais de 20 malas especiais que atendem Unidades dos Coses, Casa Abrigo, CAJE, SOS Crianças, Hospital Santa Lúcia e outras demandas especiais; está cadastrado como uma das ações do PNLL– Plano  Nacional do Livro e Leitura/MINC: www.pnll.gov.br; ganhou o Prêmio da Fundação Getúlio Vargas de incentivo a leitura; em 2000, o Projeto ficou em terceiro lugar no concurso do PROLER.

Minibiografia do responsável:

Maria José Lira Vieira: professora e arte-educadora da Secretaria de Educação. Há 30 anos atua na Secretaria de Cultura fomentando projetos sócio-educativos em todo o Distrito Federal. Pioneira na cidade de Samambaia, ajudou a Bibliotecária Neusa Dourado a transformar o Programa Mala do Livro em uma realidade.

 

9.    Projeto “Brincando de Biblioteca com Programa Literário”

 

Objetivos: Formar alunos-multiplicadores de leituras nas escolas, em casa e na comunidade; estimular a leitura por prazer, divulgar a literatura brasiliense e outras obras nacionais, trabalhar em equipes...

Data de implantação: 05/08/2003

Local: Escolas Públicas do Distrito Federal

Público-alvo: Alunos do ensino fundamental, de 3ª a 6ª séries.

Descrição das ações: Consiste numa série de oficinas literárias, uma em cada escola. Setenta e duas obras de literatura infantil são distribuídas em seis minibibliotecas e os alunos participantes apreciam, leem, planejam e apresentam um programa literário. Neste programa várias linguagens artísticas são trabalhadas, como o teatro, a música, a poesia... Os alunos confeccionam cartazes e compõem um varal criativo. As equipes organizam-se e escolhem funções para apresentarem um espetáculo literário. Ao final, acontece um show de alunos-talentos em várias manifestações artísticas, vestidos com uma “capa de artista”. Os participantes avaliam a oficina, registram seus nomes, recebem dicas e certificados.

Resultados alcançados: mais de 5 mil alunos/professores atendidos em 129 escolas; entrou na elaboração do PNLL - Plano Nacional do Livro e Leitura/MINC: www.pnll.gov.br; divulgação e inscrição do projeto em concursos nacionais e vitórias em alguns; 7 anos de apoio do FAC - Secretaria de Cultura DF; apresentação em  Congressos de Leitura e Biblioteconomia: na UNICAMP, em Universidades do Peru, de Portugal...

Minibiografia do responsável:

Dinorá Couto Cançado: professora, agente cultural pelo FAC/Secretaria de Cultura DF, em literatura, produção cultural, gestão, pesquisa e capacitação. 40 anos de Educação no DF, autora de projetos literários, destacando-se o Luz & Autor em Braille da Biblioteca Dorina Nowill. Participa ativamente de congressos nacionais e internacionais, sempre levando as experiências de leitura do DF.

 

10. Projeto: Revista Pensamento Livre

Objetivos:

- Estimular o interesse do grupo beneficiado a discutir a realidade e as propostas de melhoria para a educação e a comunicação nas prisões; dar visibilidade aos temas ligados ao sistema carcerário com a publicação da revista on-line no Portal do Fórum da Educação de Jovens e Adultos do DF e, posteriormente, na página www.educacaoprisional.org.br; ser um produto midiático reconhecido junto a diversas instituições, inclusive governo, e que possa servir de modelo e de projeto-piloto para posterior ampliação para outras localidades do Distrito Federal e fora dele.

Data de implantação: 2005

Local: Centro de Progressão Penitenciária (CPP) - presídio de Regime semi-aberto

Público-alvo: educandos jovens e adultos do sistema penitenciário (CPP)Descrição das ações:

Atividades de suporte para a realização das atividades centrais do projeto: pesquisa sociológica de diagnóstico  do público a ser atendido; formação dos estagiários para integrar o projeto; planejamento integrado e coletivo das ações, execução e avaliação do projeto; articulação e planejamento com as parcerias; elaboração do material didático a ser utilizado em todo projeto; oficinas de Educomunicação; revista Pensamento Livre (impressa e digital); página de Internet “www.educacaoprisional.org.br - Comunicação Integrada para Educação Prisional” – Página já registrada

Resultados obtidos:

Maior visibilidade da educação desenvolvida no presídio, proporcionada pela Revista Pensamento Livre; lançamento da Revista na XXVI Feira do Livro de Brasília; apoio do Fórum de Educação de Jovens e Adultos para criação de um link dentro do Portal do Fórum EJA/DF (www.forumeja.org.br); convite para participação de Seminário na Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito Federal com o tema “Contribuições da comunicação cidadã no processo de ressocialização do preso”; maior estrutura de pensamento e ação dos beneficiados; maior iniciativa dos presos com relação à causa e às próprias vidas; possibilidade de maior comprometimento dos demais envolvidos com relação à urgência de propostas e ações para o rompimento do ciclo vicioso da violência; maior apoio de outras instituições com relação ao tema.

Minibiografia do responsável

Roseli Araújo Batista é professora da Secretaria de Educação do DF, com mestrado na Universidade de Brasília.  

 

                                                        2008

 

11. Projeto Baú de Histórias

 

              A arte de contar histórias vem ganhando fôlego, sobretudo como recurso pedagógico para a valorização de costumes culturais, tradicionais e práticas de sociabilidade, além de servir como importante instrumento para a prática da leitura. Muitos projetos de leitura vêm utilizando a contação de histórias para conquistar leitores.

             Ouvindo histórias desde a infância, manuseando livros cotidianamente, a criança estabelece relações diversas entre os elementos que a cercam. A contação de histórias oportuniza possibilidades de interação com um instrumento, o livro, que ao fazer parte de sua experiência vivida, provocará um salto qualitativo para que seu pensamento verbal se construa.

             O Baú de Histórias vem demonstrando, desde 2002,  que é possível valorizar saberes, construir, reconstruir e contar histórias que tenham sempre um conteúdo educativo. Acreditamos que do fascínio de ouvir, nasce o fascínio de ler.

            O Baú de Histórias faz apresentações em escolas e, muitas vezes, conta  histórias de acordo com o projeto pedagógico desenvolvido pela escola, como “Semana Literária”, “Valorização da Família”, “Contos de Fadas”, etc.

            Após as apresentações do Baú de Histórias as bibliotecas escolares se enchem de alunos procurando pelos livros que tenham as histórias que ouviram nas apresentações, pois ao final de cada contação o livro é apresentado às crianças.

           O Baú também promove cursos de capacitação para pessoas interessadas na arte de contar histórias, por meio de cursos de 8h.

Minibiografia da responsável:  Pedagoga Patrícia Gerard, Orientadora Educacional da Secretaria de Educação do GDF.

12. Projeto Bibliotecas Casa do Saber

 

Objetivo: Difundir o conhecimento por meio do manuseio do livro e incentivo a leitura, proporcionar um local para a leitura de lazer, ensino e pesquisa, levando em consideração a situação econômica da comunidade de forma imparcial.

Data de implantação: 08/2007

Local: Distrito Federal e o Entorno

Público-alvo: Comunidade em geral

Descrição das ações: Campanha de doação de livros, amplamente divulgada através dos meios de comunicação; arrecadação dos livros pelos postos de gasolina da Rede Gasol de Combustíveis; separação, seleção, e empacotamento dos livros por assunto, feita por voluntários; visita técnica as comunidades a serem beneficiadas; execução de trabalhos de infra-estrutura; arrumação das bibliotecas com a assessoria de bibliotecários; capacitação do pessoal das bibliotecas beneficiadas; inauguração das bibliotecas com divulgação dos meios de comunicação.

Resultados alcançados: Mais de 100 comunidades beneficiadas com bibliotecas devidamente equipadas e prontas para serem usadas. Repercussão em toda a comunidade que passou a ter um local agradável, limpo, confortável com mais opções de leitura, pessoal oferecendo melhor qualidade de atendimento e local de estudo e elaboração de exercícios escolares (o dever de casa). Pessoas orgulhosas e felizes em saber que a comunidade foi alvo de atenção. Sem dúvida, muitos futuros universitários, operários especializados, funcionários públicos vão passar por essas bibliotecas que lhes dará a oportunidade de acesso ao conhecimento. Cidadãos mais conscientes de seus deveres e direitos.

Minibiografia do responsável: O projeto teve como mentor o Sr. Antonio Matias, um dos diretores da Rede Gasol de combustíveis. Homem empreendedor que lidando com jovens recrutados para a sua empresa verificou o despreparo em matéria de leitura desses jovens. Consciente de que sua empresa tem recebido muito da comunidade de Brasília resolveu patrocinar um projeto que possa levar os livros para as mãos de quem deles precisa. É um projeto de responsabilidade social, promovido pela iniciativa privada, que  buscou parceiros para concretizar o seu sonho e a ajuda de bibliotecários para realizar um trabalho com eficiência e dentro de padrões internacionais.

13. Programa Jornal e Educação

 

Programa de fomento à leitura e cidadania desenvolvido por 63 jornais e que tem como público-alvo estudantes de todos os níveis e entidades que desenvolvem ações cultural-educativas. É a principal ação de responsabilidade social da Associação Nacional de Jornais.

 

Objetivo: Formar leitores críticos e autônomos e fomentar o acesso à informação (produção e fruição) e à participação social, observados os valores da democracia e dos direitos humanos. O PJE encara a informação como ferramenta capaz de gerar transformação e influenciar a qualidade da educação e a realidade da escola, da família e da sociedade; Estimula a reflexão sobre o conceito da Educomunicação; Propicia a compreensão dos processos de produção da mídia, estimulando a sua apropriação por parte de seu público, que deixa de ser apenas “receptor”, para ser “produtor” de conteúdo e trabalha a democratização da informação e o desenvolvimento do pensamento crítico e da cidadania ativa; Pretende estimular um debate nacional sobre uma política púbica de educação para a mídia, que ajude a formar leitores críticos da palavra, da imagem e do mundo.

Data de implantação: 1992  

Local de atuação: 19 estados e o DF, nas cinco regiões brasileiras

Público-alvo: Estudantes de todos os níveis e faixa etária.

Descrição das ações: O PJE oferece orientação pedagógica sobre uso de jornal/mídia na sala de aula e desenvolvimento de projetos; distribuição de jornais; palestras, debates, concursos, oficinas, cursos e eventos culturais e educativos para a comunidade; encontros com profissionais da mídia e visita a veículos de comunicação para conhecer o processo de produção jornalística; produção de suplementos para/com educadores e estudantes...  

 

Resultados alcançado: Melhora o hábito de leitura (inclusive de jornal);  amplia vocabulário, expressão escrita e verbal/argumentação; favorece o trabalho em grupo e motiva o aluno a ir para a aula; amplia imaginação, interpretação e criatividade; favorece a aproximação com a família; melhora a assimilação de conteúdos e notas; impacto positivo em avaliações como SAEB e PISA. favorece a leitura crítica da realidade; estimula a produção de conteúdo por parte dos alunos/apropriação dos meios; facilita o acesso ao jornal e a democratização da informação.

Minibiografia do responsável: Cristiane Parente, coordenadora Executiva do Programa Jornal e Educação, é jornalista, com o título de Jornalista Amiga da Criança (ANDI/Unicef) e professora, com mestrado em Comunicação e Educação pela Universidade Autônoma de Barcelona, além de cursos de especialização em comunicação, leitura e documentário.  Atuou em produção e edição de TV, textos e edição de publicações para instituições como Unicef, ANDI e Ministério da Saúde; assessoria de imprensa e projetos, oficinas e grupos de estudo de Educomunicação.

Site: www.anj.org.br/jornaleeducacao

14. Projeto Ler e Criar

 

Objetivos

Motivar a busca de melhor qualidade de vida da comunidade, por meio do incentivo à leitura e escrita; oferecer ferramentas na procura da valorização da auto-estima, despertando o senso crítico, adquirindo autonomia e confiança pessoal, passando a viver com mais dignidade.

Data de implantação: 21/04/2007

Local: Associação Brasileira de Assistência às Pessoas com Câncer- ABRAPEC

Descrição das ações

            O projeto Ler e Criar propõe estimular, incentivar e propagar o gosto pela leitura por meio de recursos pedagógicos metodológicos, lúdicos e dinâmicos, despertando em crianças, jovens e adultos o desejo pela leitura de forma ampla.  O projeto deseja cumprir as funções educativa e social, visto que contribui para a melhoria da educação, além de dar oportunidade aos participantes desenvolverem o espírito crítico e cidadão.       

A metodologia usada foi um bate papo informal, após leitura de um texto, partindo para as experiências e opiniões dos participantes. O passo seguinte foi representar, por meio de imagens e texto escrito, seus sentimentos e suas ideias,  fazendo uma releitura da fase anterior.

Resultados obtidos

Participaram os alfabetizados e os não alfabetizados de todas as atividades propostas.       Na entidade social ABRAPEC, não havia cursos básicos na área de educação, hoje funciona um curso de alfabetização. Estamos preparando outras oficinas que irão somar aos programas existentes.

Minibiografia do responsável

GACY SIMAS, (Edylsia Simas), Carioca de nascimento. Vive em Brasília desde 1980. Educadora. Formada em Filosofia. Pertence a Academia Taguatinguense de Letras,  ao Sindicato dos escritores do Distrito Federal e outras entidades de classe. É verbete de alguns dicionários bibliográficos, entre os quais: “Dicionário Biobibliográfico de Escritores Brasileiros Contemporâneos”. Escreveu contos para a revista de esperanto “Brazila Esperantisto”. Possui 14 títulos publicados em português, espanhol e esperanto. Recebeu os prêmios: Destaque, do Movimento Cultural Internacional ABrace, Montevidéu – Uruguai e Mérito Cultural de Taguatinga.

           

 

15. Projeto Sacola Literária  

 

 

 

Objetivo: Proporcionar momentos de encantamento e prazer por meio da leitura,  envolvendo o aluno e a sua família desde o sorteio, a escolha do livro, o registro e a preparação das lembrancinhas.

Data da Implantação: Março de 2004

Descrição das ações:  É confeccionado uma Sacolinha literária juntamente com livros de  literatura e um caderno de registros onde contém relatos do aluno e registro da família. É feito um sorteio, onde uma criança levará a sacolinha pra casa e a mesma ficará por uma semana. Na volta à criança deverá trazer uma lembrancinha relacionada com a história escolhida para toda a turma e deverá fazer junto com a família o registro bibliográfico do livro escolhido e o desenho contendo início, meio e fim da história. Em sala,  o aluno faz, oralmente, o reconto da história que escolheu e depois faz a entrega das lembrancinhas. Os colegas de sala fazem um registro, em folha, por meio de desenhos da história que foi recontada. Isso é feito semanalmente, sendo que no final do projeto todos os alunos participaram de todas as histórias.

Resultados obtidos: Desde o início do projeto,  temos tido muitas vitórias e experiências marcantes encantando os alunos, os professores e, principalmente, os familiares. Este projeto já tem abrangência em várias escolas do Distrito Federal e no Goiás. Alguns pais, colegas de trabalho e até mesmo os alunos espalham a prática com a Sacola Literária e,  na rua onde moram,  alguns alunos já implantaram este projeto.

Minibiografia do responsável: Rossânia Estela Rodrigues de Araújo, Pedagoga, Pós-Graduada em Psicopedagogia, Contadora de história e música. Já atuou como coordenadora pedagógica por vários anos e hoje atua como Professora de Educação infantil nível II do Dinâmico Centro Educacional DF.

16. Projeto Solidários da Visão

 

Objetivos: proporcionar  melhor qualidade de vida às pessoas com deficiência visual. O projeto conta com o amor e a solidariedade de alguém no sentido de auxiliá-los em suas necessidades básicas como a socialização, a mobilidade e o lazer. A leitura e o estudo permeiam todo o desenvolvimento do projeto.

Data de implantação: 05/09/2008

Descrição das ações

As pessoas interessadas em fazer parte do projeto são cadastradas e treinadas na Biblioteca Braille Dorina Nowill de Taguatinga. São cadastradas as pessoas que possuem limitação e as que vão prestar serviços voluntários.

Resultados obtidos

Desde a implantação do projeto, diversas pessoas deficientes foram beneficiadas, e hoje, participam efetivamente de várias atividades sócio-educativas. Muitas delas encontram-se no Ensino Médio e no Ensino Superior graças a ajuda dos voluntários que tornam o projeto real e eficaz.

Minibiografia do responsável

Neuma Miriam Pereira foi universitária do curso de Psicologia da Universidade Católica de Brasília. 15 anos como funcionária da Secretaria de Cultura atuando  na Biblioteca Braille Dorina Nowill. Produziu peças de teatro e autora de poemas e músicas. Tocou violão e participou, ativamente, dos eventos culturais, enriquecendo-os com seu repertório musical, foi grande incentivadora dos deficientes visuais  na Biblioteca na parte cultural.

 

 

                                                       2009

17.  Projeto  Chocolate Literário

 

Objetivos:  Incentivar a leitura como apropriação do conhecimento do pensamento do outro e a escrita como partilha do seu próprio pensamento; assegurar aos alunos o pleno exercício do direito de acesso e uso do livro; promover e incentivar o hábito da leitura e escrita; apoiar a livre circulação do livro na escola; proporcionar situações de leitura compartilhada e uso da biblioteca da classe ou da escola; propiciar o contato das crianças com diferentes autores para minimizar a distância não apenas física entre o autor e o leitor, mas, sobretudo a distância psicológica da criança se colocar como autora.

 Data de implantação: 01/ 2004

Descrição das ações:

• Selecionar um acervo de livros de qualidade, adequada a cada faixa-etária.

• Estimular a realizar com frequência e regularidade a leitura de diferentes histórias aos alunos.

• Instigar a compartilhar suas impressões sobre as histórias lidas e a favorecer a manifestação dos alunos, incentivando-os a opinar sobre as histórias ouvidas e a manifestar sentimentos e ideias.

• Fazer com que exponham preferências pessoais com o intuito de ampliar a possibilidade de as crianças avaliarem as histórias. 

• Fazer com que permitam que as crianças apreciem e tenham acesso aos livros em diferentes momentos da rotina, tanto nas rodas de leitura, como nos cantinhos e/ou sala de leitura.

• Incentivá-los a compartilhar informações prévias e relevantes com os alunos sobre o que será lido para o melhor entendimento do texto

• Associação do texto lido com outro texto: (teatro, música, dança)

 • Apresentação artística do texto a partir de cenário e de indumentárias pesquisadas.

Resultados obtidos:

. Maior interesse nas atividades propostas; integração entre os profissionais e alunos envolvidos; visibilidade de toda a Escola para além dos seus próprios muros; revisão e ampliação do processo de alfabetização por meio da leitura de textos de literatura.

Minibiografia do responsável:

  Francisco de Assis Assley Faos -  Professor e escritor com especialização em Administração Escolar, Licenciado em Arte e Pedagogia.  Autor de vários livros. Atua na Secretaria de Educação como professor dos primeiros anos do Ensino Fundamental, há mais de  20 anos. É idealizador e incentivador dos projetos: Africanidade, A Cor do Zumbido e Chocolate Literário.

18. Projeto Descobrindo o encanto da leitura

 

 

Objetivos: Desenvolver o hábito da leitura por meio de ações que despertem o interesse e o gosto pela leitura buscando dirimir as dificuldades de escrita e leitura em um ambiente estimulante.

Data de implantação: 10/2008

Descrição das ações:

Atendimento aos alunos/ pais para empréstimo de livros; espaço de Leitura- as turmas comparecem para a leitura compartilhada de livros e/ou contação de histórias e a partir da discussão do livro realizam a construção de um texto escrito e a representação do mesmo por meio de imagens; realização de concurso de criação de histórias em quadrinhos; oficina com a Professora Dinorá Couto Cançado com o objetivo de desenvolver o trabalho de leitor com os alunos; leitura de livros de poesias, análise dos textos e imagens e produção de um livro com poesias feitas pelos alunos; preparação de material para os professores utilizarem em seus momentos de contação de histórias (imagens ampliadas das histórias, criação de fantoches a partir das mesmas, sugestões de atividades a serem realizadas com os alunos); realização do Clube da Leitura com alunos de 3ª série que comparecem no turno contrário para a realização das atividades; leitura durante o recreio; orientação de leitura aos alunos frequentadores da Sala de Leitura com sugestões e comentários sobre os livros do acervo; cofrinho da Sala de Leitura- os alunos doam moedas para que sejam adquiridos novos livros para o acervo; sala de Leitura na sala de aula- o professor da sala de leitura vai nas salas de aula ler/contar uma história; sacolas com livros que ficam nas salas de aula para facilitar o acesso dos alunos aos mesmos, tendo em vista a dificuldade para irem à sala de leitura

Resultados Obtidos : maior comparecimento dos alunos à sala de leitura; discussões com os alunos a respeito dos livros que estão lendo o que comprova que os mesmos estão lendo verdadeiramente os livros; aumento do interesse dos professores em participar do Espaço da Leitura com seus alunos;  aumento do acervo por meio da doação dos alunos; o maior cuidado dos alunos com relação à organização e cuidado com os livros.

Minibiografia do Responsável

 Andréia Wilhelms, professora da Secretaria de Educação do DF desde 1990, atuando em regência de classe em nível de alfabetização até 4ª série do Ensino Fundamental. Baseou o desenvolvimento de seu trabalho usando a literatura infantil. A partir de 2008, passou por mudanças em sua vida profissional vindo a desenvolver projetos em sala de leitura. Desenvolveu o projeto no  CAIC Júlia Kubitschek de Oliveira em Sobradinho II e em outras escolas.

 

19. Projeto Teatro Infantil em Ação

 

 

Objetivos do projeto: demonstrar por meio de diversas atividades pedagógicas a professores e a comunidade que é possível lidar com as diferenças tanto dentro da sala de aula como  em locais diversos. Utilizar apresentações teatrais como instrumento de interação entre docentes e discentes.  

Data da implantação: 04/09/ 2007

Descrição das ações : o projeto foi lançado na  Feira do Livro de Brasília. Logo após o lançamento, muitas apresentações vêm sendo feitas, sempre em forma  de apresentações teatrais, dentre elas as mais relevantes foram: No ano de 2008, em maio,  no Espaço Cultural Renato Russo no Projeto da Secretaria de Cultura  intitulado  Arte para Todos; em junho,  na UEG (Universidade Estadual de Goiás)  na Semana de Treinamento de Professores; e, em várias escolas da Secretaria de Educação nas semanas dedicadas à inclusão social em datas distintas. Em 2009, outras oficinas foram realizadas em várias instituições, tais como: na UEG na Conferência sobre Assistência Social; no Centro de Educação Infantil da 102 Sul e na Escola Infantil Pequenos Passos de Planaltina de Goiás, sempre em forma de teatro infantil sobre obras infantis. Resultados Obtidos: desde a implantação do projeto, tornou-se uma constante a avaliação ao término de cada oficina ou apresentação teatral e foi  possível constatar nos relatos  a satisfação dos participantes e a mudança de postura adquirida quanto à receptividade em lidar com o deficiente visual. Um outro resultado positivo foi constatar que o mediador, embora deficiente visual, é capaz de atuar como um grande incentivador de leitura e contador de histórias interagindo, facilmente,  com o público.

Minibiografia do responsável: funcionária  da Secretaria de Cultura do DF, lotada  na Biblioteca Braille Dorina Nowill de Taguatinga. Atua há 20 anos como assistente de atividades culturais. Tem ministrado oficinas de teatro infantil em várias escolas do DF e Planaltina de Goiás. Participou  do Projeto Arte para Todos da Secretaria de Cultura na função de oficineira desenvolvendo atividades lúdicas, reproduções literárias em forma de teatro. Graduada em Filosofia e Serviço Social, pós-graduação em gestão de pessoas.

 

20. Projeto Ledor Interativo

 

Objetivos do Projeto: proporcionar ao deficiente visual o acesso às obras literárias  e a todo e qualquer tipo de  literatura escrita, tais como: revistas, artigos e outros estimulando o prazer pela leitura. Disponibilizar em forma de áudio conteúdos específicos para ampliar o conhecimento do aluno deficiente visual, e desta forma prepará-lo para processos seletivos, tais como: vestibular, ENEM, EJA e concursos diversos. Incentivar a interação do ledor com o leitor em situações diversas  de aprendizagem.

Data da implantação: 04/09/ 2008

Descrição das ações : o maior sonho dos frequentadores deficientes visuais da BBDN (Biblioteca Braille Dorina Nowill) era poder ter acesso à obra Revelando Autores em Braille, que é constituída pelas produções literárias  dos deficientes visuais integrantes  do Projeto Luz & Autor em Braille. Até então, não havia, como transcrever o livro para a linguagem Braille, pois a edição em Braille requer grandes recursos financeiros. Surgiu a ideia de tornar o livro escrito em livro falado por meio de gravação em CD/MP3 feita por uma voluntária da BBDN. Daí então, o projeto ganhou forças e  vimos que era possível tornar qualquer livro acessível ao deficiente visual. O grupo expandiu-se. E, em janeiro de  2009, o projeto foi fortalecido com o uso de outras inovações tecnológicas que facilitou, ampliou e acelerou o processo de gravação, e assim,  ledor e  leitor foram favorecidos. Hoje, o projeto  atende as necessidades dos alunos do ensino fundamental (últimos anos), ensino médio, ensino universitário e todos aqueles cegos que desejam ler, conhecer novos caminhos e ampliar seus conhecimentos,  por meio da leitura.

Resultados Obtidos: são inúmeros os benefícios proporcionados aos deficientes visuais. Com o apoio dos componentes e voluntários do projeto todos os deficientes visuais que procuram a BBDN em busca de textos, livros, revistas de qualquer assunto são atendidos, mesmo que só exista o conteúdo desejado  à tinta,  o cego tem a oportunidade  de ter acesso à leitura e tornar-se cada vez mais incluso na sociedade.

Minibiografia do responsável: Professora da Secretaria de Educação há 29 anos, hoje aposentada,  trabalhou na Biblioteca Braille Dorina Nowil.  Desenvolveu diversas atividades didáticas relacionadas ao aprendizado da leitura e escrita Braille e atuou,  também,  como grande incentivadora de leitura.

21. Projeto “A Bela Boneca Bela Aparecida”

 

Objetivos:

Desenvolver o hábito de leitura, como um ato indispensável, para a aprendizagem na escola ou fora dela, em grupo ou só; levar conhecimento e gosto pela leitura; resgatar a maneira lúdica de contar histórias; contar e recontar histórias; criar espaços para o incentivo da leitura, independente da sala de aula e  da sala de leitura; auxiliar o aluno no processo de construção e domínio da habilidade de ler; oportunizar rotinas pedagógicas coletivas na escola (alunos, professores e gestores); resgatar a participação da família no mundo criativo das crianças e redescobrir o mundo de fantasia e imaginação dos pais da comunidade.

 

Local : Escola Classe Rural Ribeirão de Sobradinho, 24 crianças e suas famílias.

Data de implantação: 03/ 2008

Descrição das ações: Consiste numa maneira lúdica de incentivar a leitura e, de forma divertida, trabalhar valores e o prazer de ler e ouvir histórias. Por meio da dinâmica da realização do projeto, as crianças deram vida a uma boneca, que só aparecia quando a gestora da escola não estava, por estas serem a mesma pessoa. Criou-se um jogo lúdico entre o real (o papel da gestora escolar) e o imaginário (o papel da boneca). Brincar com a imaginação das crianças, contar histórias, ler e brincar com textos diversos no dia-a-dia da escola. Assim a gestora em um primeiro momento, na hora da entrada, guiava todos os dias, uma prática de leitura. Os alunos, aleatoriamente, falavam um número, que era relacionado ao número da página do livro de poesia, ou poemas, ou contos. O pequeno texto era lido, depois cada um livremente falava sua opinião sobre a obra. Neste primeiro momento era um trabalho guiado, mas em momentos posteriores as crianças foram incentivadas a levar textos para ler aos colegas e textos de sua própria autoria. A boneca surgiu para transformar o ambiente e envolver a comunidade, que nas reuniões de pais também era recebida por uma boneca e não pela gestora da escola. A boneca não tinha hora nem dia para aparecer, era só desejar e chamar: “Bela Aparecida aparece pra contar mais uma história...! Porque o prazer da história, com a boneca, na escola, não tinha hora pra acontecer, não tinha lugar era só entrar no mundo da imaginação de cada criança e adulto que aceitava a personagem e suas histórias.

Resultados obtidos: A avaliação permeou todo o trabalho. Os alunos foram avaliados, diariamente, em suas participações e interesse nas atividades. Por meio de depoimentos em reuniões pedagógicas, os pais também avaliaram, observando as atitudes das crianças fora da escola e o seu interesse em frequentar a escola.  As crianças mudaram a relação com os textos escritos: ficaram motivadas e interessadas nas atividades de leitura. Desenvolveram mais a oralidade em público. Criaram um ser lúdico por meio de suas observações: a boneca Bela Aparecida. Retorno dos pais nas reuniões e oficinas.

 

Minibiografia do responsável: Ivonete da Silva Oliveira, graduada em Pedagogia e Fonoaudiologia. Pós em Administração Escolar e Gestão Escolar. Professora da Secretaria de Educação do DF, desde 1990. Trabalhou 4 anos como alfabetizadora e  na reativação da Equipe de Atendimento Psicopedagógico de Sobradinho. Auxiliou na ativação da Biblioteca do Lions Clube de Sobradinho, por meio de convênio. De 2003 a 2008, atuou como gestora em escolas rurais. Atualmente, trabalha na Biblioteca Rui Barbosa de Sobradinho.        

22. Projeto Manhã e Tarde Cultural

 

 

Objetivos: Estimular hábito e o gosto pela leitura, proporcionando momentos de lazer associados à leitura e as atividades artísticas e culturais.

Data de implantação: 03/2009

Descrição das ações: A escola é preparada para proporcionar aos educandos momentos de leitura prazerosa. Livros são disponibilizados em vários espaços da escola: pátio, embaixo das árvores, sala de aula, biblioteca móvel...

 Toda a escola é envolvida em atividades que envolvam a leitura (primeiro na sala de aula, ou nos espaços disponibilizados - ação coordenada pelo professor) que pode ser realizada de diversas maneiras: estórias contadas pelos professores, pelos alunos, estórias cantadas, entoação de poesias. Todos são convidados a utilizar de sua criatividade, ou simplesmente lê um livro, revistas, jornais, gibis, o importante é utilizar o tempo lendo.

Após esse momento de leitura, os alunos são reunidos no pátio para participar de momentos de socialização da leitura, juntamente com a comunidade escolar que é previamente convidada a assistir as apresentações; neste momento, um grupo previamente escolhido fará sua apresentação que pode ser teatro,  encenação de alguma estória, teatro de varas, fantoches,  jograis, entoação de poesias, leitura de livros.

Resultados obtidos: os alunos estão demonstrando grande interesse pela leitura, pois aumentou, significativamente, o empréstimo de livros, as crianças estão lendo em sala, em casa, no recreio; por meio da leitura e das atividades artísticas e culturais, crianças que apresentam timidez e baixa estima estão mais participativas e passaram a se valorizar e a integrar-se nos momentos de socialização;  participação mais efetiva dos professores nas ações desenvolvidas,  coletivamente; a comunidade escolar está mais presente e passou a valorizar as atividades desenvolvidas pela escola.

Minibiografia do responsável: Carlos Viana - Pastor, professor, já foi secretário escolar e diretor da Escola Classe Jardim Botânico, atuando como supervisor pedagógico da Escola Classe Vila do Boa. Formado em História e cursou pós graduação em gestão escolar.  

23. Projeto  Servidor Solidário

 

 

Tema: Acesso e uso do livro como instrumento de incentivo a leitura: a experiência da Presidência da República.

Objetivos: estimular o hábito e o gosto pela leitura; estimular o uso da biblioteca escolar;  ampliar o acesso aos livros pelos alunos, pais e professores; estimular a oralidade dos alunos, pais e professores; contribuir para a melhoria do rendimento escolar, em especial na disciplina língua portuguesa; contribuir para a permanência dos alunos na escola.

Data da implantação: a partir de janeiro de 2006, quando foi lançada a campanha para a arrecadação de livros visando a formação da Biblioteca Manuel Bandeira, da Escola Municipal Myriam Pelles Ervilha (EMMPE), localizada na zona rural de Santo Antônio do Descoberto, município do estado de Goiás/Brasil.

Descrição das ações: campanha de doação dirigida de livros paradidáticos, junto aos servidores da Presidência da República e algumas bibliotecas de Brasília; inauguração da biblioteca Manuel Bandeira, em 4 de maio de 2006; capacitação dos funcionários da biblioteca no curso Auxiliar de Biblioteca, mediante bolsas de estudo oferecidas pela Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF); monitoramento da gestão da biblioteca escolar, visando o acompanhamento das atividades realizadas; criação do grupo Trá-lá-lá Contadores de História, em agosto de 2007, que tem por filosofia estimular a leitura, sendo o livro o elemento principal para incentivar a imaginação, o conhecimento , a visão de mundo, valores éticos e relacionamentos sociais dos alunos.

Resultados obtidos: O entusiasmo e a importância da leitura para os alunos da EMMPE pode ser mensurado pelos dados relativos aos empréstimos na biblioteca da escola que passaram de 400 em 2006 para quase 3.000 em 2008 e pela elevação da taxa de aprovação que foi de 84% em 2006, 85,90% em 2007 e 88,32% em 2008. Esses resultados alcançados, somados a manifestações dos alunos, como: “Ler era ruim, com o grupo Tra-lá-lá aprendi que é um prazer.” (Dário Silva, 2º ano); “Quando abrem a mala eu fico surpresa. Cada vez que vocês nos visitam eu aprendo mais histórias.” (Thalita, 3º ano); “Tra-lá-lás, histórias sempre tive, histórias sempre terei, contadoras como vocês, jamais esquecerei!” (Vanessa, 5º ano); incentivam e encorajam os servidores voluntários envolvidos no projeto na busca do aperfeiçoamento das ações para continuar a caminhada. Acredita-se que as ações desenvolvidas estão contribuindo para que a escola exerça seu papel para a alfabetização e letramento, além de despertar nos alunos e pais, o interesse pela leitura, o acesso aos livros, à informação, a cidadania e o compromisso de serem eles mesmos agentes de incentivo à leitura onde quer que estejam e atuem.

A experiência foi replicada na Escola Classe Vila do Boa, em São Sebastião.

Minibiografia da responsável: Ieda Muniz de Almeida formou-se em Biblioteconomia pela UnB. É bibliotecária da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), cedida à Presidência da República, onde exerce o cargo de Coordenadora da Biblioteca.

24. Projeto O Livro na Rua

 

Objetivos: ser instrumento de grande utilidade para a redução de lacunas históricas no que se refere ao acesso à leitura por parte das camadas mais pobres da população. Seu objetivo é educacional e cultural, visa proporcionar oportunidades ao leitor de exercitar a língua portuguesa, bem como divulgar a literatura e fornecer aos professores um instrumento de trabalho acessível. O Livro na Rua incentiva e democratiza o acesso à leitura e a inclusão do conhecimento.

Data de implantação: 1998.

Descrição das ações: A partir do contato estabelecido entre a Thesaurus, os escritores e voluntários, é montado parceria com as escolas públicas e bibliotecas comunitárias. O autor-organizador, então, vai até as escolas e lá chegando, participa de um bate papo com os alunos sobre literatura, depois autografa os livros que serão distribuídos para os docentes, bem como entrega para a coordenação da escola as caixinhas com a coleção completa para empréstimos na biblioteca. O mesmo se dá com as bibliotecas comunitárias. Há também, situações em que o autor voluntário distribui os exemplares da coleção junto ao público em geral, como forma de divulgar e promover a leitura em ambientes públicos e culturais da cidade: teatros, cinemas, em festivais de músicas, feiras do livro, etc. Como o projeto distribui gratuitamente os livretos e tem um custo mínimo por exemplar, o projeto, evita assim, corrupções e desvios.

Resultados obtidos: O Projeto O Livro na Rua, ao longo de sua existência já distribuiu mais de 1,5 milhão de livretos de autores clássicos e contemporâneos de língua portuguesa, bem como autores da CPLP, apresentados na forma de antologias educacionais e culturais de poesias, contos, crônicas e ensaios. O projeto-piloto está em andamento com, aproximadamente, duzentos títulos editados e distribuídos em escolas públicas, sindicatos, em bibliotecas comunitárias, dentro dos modestos limites financeiros da editora, já que a distribuição é gratuita, sem fins comerciais. Contabiliza como principal resultado o apoio recebido, principalmente das escolas, bibliotecas, e junto um corpo de voluntários que se faz cada vez maior, registrado pela da mídia e da sociedade em geral, por meio de cartas e manifestações de solidariedade.

Minibiografia do responsável:

Pioneiro de Brasília, Victor Alegria, editor da Thesaurus, é natural de Arouca – Portugal, morando em Brasília. Entre suas inúmeras atividades culturais destaca-se como Diretor da Thesaurus Editora de Brasília e da Thesaurus Publishing (Miami – USA); Já foi Conselheiro de Cultura do DF; Presidente da Câmara do Livro do DF. Em 2001,  liderou a caravana de 59 escritores e artistas brasileiros à Romênia. Foi Conselheiro do Jornal “O Estado de São Paulo” para escolha de personalidades culturais.  É acadêmico no Instituto Histórico e Geográfico de Brasília; Cidadão Honorário de Brasília; Diploma de Mérito em reconhecimento de relevante ação em prol da defesa e da promoção da língua e da cultura portuguesas no mundo, concedida pelo Instituto Camões. Editor da revista cultural Nós Fora dos Eixos.

25. Projeto Roedores de Livros

 

 

O projeto Roedores de Livros, teve início em maio de 2006 e tem o objetivo de despertar nas crianças o gosto pela leitura e facilitar o acesso ao livro literário, por meio de atividades de arte-educação como a mediação de leitura, artes plásticas, visuais e música. Desde então, acontece com a participação voluntária de profissionais oferecendo atividades para as crianças num horário em que a escola não as atende. Atualmente, atende a um grupo de 30 crianças (06 a 12 anos).

Hoje, depois de algumas caminhadas, as atividades acontecem nas manhãs de sábado na creche Centro Comunitário da Criança na Ceilândia, cidade com altos índices de risco social, localizada no entorno de Brasília. Possui uma biblioteca com um acervo de 782 livros infanto-juvenis, conseguidos por meio de doações. No local, há o empréstimo de livros para as crianças atendidas nos finais de semana.

Tal qual Alice no País das Maravilhas, ao entrar na “toca” dos Roedores de Livros, os leitores mirins encontram o universo mágico das palavras em que  a poesia, a fantasia e outras tantas maravilhas da Literatura Infantil permitem a eles uma viagem por terras do mundo da imaginação. Durante três horas, uma vez por semana, aqueles meninos e meninas descobrem as delícias de ser o que são: crianças, apenas, com direito a sonhos, sorrisos e liberdade de expressão.

O projeto está baseado nos postulados da arte-educação, envolvendo as crianças e adolescentes a literatura de forma prazerosa. Tem como base o trabalho de voluntários cidadãos, criando um ambiente favorável onde criança, comunidade e literatura são elementos capazes de construir um mundo melhor.

Onde acontece:

Creche Comunitária da Criança em Ceilândia

Equipe:

Ana Paula Bernardes (coordenadora do projeto, professora de Arte-Educação do GDF);

Edna Freitass (professora, mestra em Literatura Brasileira-UnB)

Tino Freitas (músico, jornalista, escritor)

Mais informações: http://roedoresdelivros.blogspot.com

 

                                                          2010

26. Projeto Leitura para Todos

 

Objetivos: estimular a leitura por meio de atividades interdisciplinares; criar mecanismos de releituras; socialização por meio da arte/cultura.

Data de implantação: 2003

Descrição as ações: debates, autores junto ao público, releitura de livros para outros formatos (dança, desenho, teatro), a obra vai até o leitor.

Resultados: os participantes começam a perceber um mundo diferente no qual eles podem atuar ativamente, mudando sua própria condição de cidadão.

Minibiografia do responsável:

Andrey do Amaral é professor de Literatura Brasileira, com especialização em Língua Portuguesa e Gestão Cultural. É agente literário e profissional de Marketing. Autor, entre outros, de Mercado Editorial - Guia para Autores.

Site: www.andreydoamaral.com

 

 

27. Projeto Reinventando A Biblioteca

 

Implantado em 1999. Desenvolvido pelas professoras Raquel e Maria Célia, pedagogas com mais de 20 anos de experiência em educação, são também criadoras dos personagens Racumim e Racutia. Proposta política pedagógica da Escola Classe 18 de Taguatinga/DF,  o objetivo é formar: o cidadão para o mundo e o mundo para o cidadão.

Objetivos: formação do leitor pelo prazer; despertar as várias maneiras de ler o mundo; ler intenções, ler a fala; ler o corpo; ler a escrita; ler os sentimentos; ler as entrelinhas.

Ações do projeto: empréstimo de livros; pescando leitores; atendimento semanal; recreio artístico; do livro ao palco; leitura no Recreio; concurso de literatura; esperando com leitura; Racumim e Racutia; formação de plateia; empréstimo de roupas.

“O Brasil só será um país de leitores quando a biblioteca for o coração das escolas”  Célia e Raquel

 Resultados obtidos: A biblioteca se tornou um Centro Cultural. ganhando a confiabilidade da comunidade escolar e o respeito de todos. Irradia suas ideias e recebe visita de universidades, escolas e outras bibliotecas, além de cursos oferecidos. O projeto se tornou parte da proposta pedagógica da escola. O interesse dos alunos pelos livros e leitura aumentou para 90%. A formação de plateia acontece por meio de espetáculos teatrais apresentados pelos alunos e artistas da comunidade. Houve mudança na postura dos professores da escola que antes adotavam apenas um título anual e hoje cada sala de aula tem sua mini biblioteca, além de duas visitas semanais à biblioteca. O acervo de livros, doados pela comunidade, aumentou em 5 vezes e hoje chega a 30 mil exemplares. Foi criado um guarda-roupa usado pelos alunos e comunidade em aulas, festas da escola e projetos de teatro.

Site: www.racumimeracutia.com.br ou http://racumimeracutia.blogspot.com.br  

 

28. Projeto  Poesia de Liquidificador

 

Justificativa

A leitura nos leva ao mundo da imaginação. De forma prazerosa, nos ensina coisas sobre a vida, nos ajuda conhecer lugares sem nunca ter visitado antes, a embarcarmos em grandes aventuras. É um “portal” para o mundo. Acessem : http://www.biblioteca306norte.blogspot.com e acompanhe o trabalho desenvolvido na Biblioteca Cecília Meirelles pelas Professoras: Luciana, Flávia, Gardênia, Márcia e Coordenadora Cida!

Objetivo Geral

Incentivar a leitura e a produção escrita de poesias, favorecendo o acesso a livros de literatura e poesia infantil, desenvolvendo as habilidades de leitura, escrita, interpretação e extrapolação de texto e poemas, na busca de transformar o meio social e formar a relação leitor/livro/poesia, estimulando a capacidade de provocar a emoção, o entretenimento, a fantasia e o gosto da criança na escrita poética.

Sobre as ações

Hora da Poesia: Poesia de Liquidificador

Há uma tendência natural da infância para a poesia. Eis algumas razões:

A criança é um verdadeiro poeta; o mundo infantil é cheio de imagens, como campo de poesia; a fantasia e a sensibilidade são características da criança e do poeta; a linguagem afetiva está presente na poesia e na criança.

O jogo de palavras, o ritmo, a cadência, enfim a musicalidade no poema são coisas que envolvem a criança por inteiro.  É oportunizada às crianças a leitura espontânea de poesias na vida.

Poesia de liquidificador consiste em um método descoberto para ensinar e estimular os alunos a criarem suas próprias poesias.

Lendo a receita da poesia de liquidificador, a imaginação é estimulada!

                 Poesia de liquidificador

Palavras picadas

colheres de letras soltas

frases amassadas e

muitas gotas de amor...

 Assim nasceu a poesia de liquidificador!

            Receita_

Ingredientes:

• muitas xícaras de palavras doces,

• bastante colheres de fantasia,

• várias latas de alegria,

• milhares de copos de pensamentos,

• grande quantidade de amor em pedaços,

• doce de letra em calda,

• conchas de rimas á vontade,

• pitadas de imaginação e pingos de cores mescladas.

          Modo de inventar:

 Peneire bem as xícaras de palavras doces, coloque as colheres de fantasia

na lata de alegria, adicione a os poucos os copos de pensamentos mais

o amor em pedaços juntamente com o doce de letra em calda.

em um liquidificador imaginário, bata tudo e coloque as pitadas de imaginação,

muitas rimas e gotas de cores mescladas.

Pronto!

Espere esfriar as ideias e está pronta sua linda poesia!

 

Minibiografia do responsável: Flávia de Moraes, professora da secretaria de educação do DF, da Escola Classe 415 Norte.

29. Projeto Recreio Literário: Bolinha de Sabão explodiu na Imaginação

 

 

Histórico:

            Este projeto é um subprojeto do Projeto de Recreio Dirigido implementado  na escola, com objetivo de eliminar a violência no espaço escolar. Decidimos criar estratégias para que as crianças pudessem descansar e se divertir durante o recreio.

            Organizamos atividades diferentes para cada dia da semana e na quarta-feira, por ser o único dia em que todas as crianças estão na escola (temos Escola Parque), criamos o projeto “Bolinha de sabão explodiu na imaginação”, porque construímos um palco e queríamos inaugurá-lo de modo muito especial. Coincidiu da Prof.ª Dinorá Couto estar na TV apresentando o seu projeto de literatura. Entramos em contato com ela no mesmo dia e apelamos para que fizesse uma apresentação do seu trabalho para que inaugurasse o palco e o Projeto.

O projeto é um sucesso! O mais bacana é que ele não atinge só as crianças, mas os servidores e até os pais que queiram partilhar desse momento de leitura dentro da escola.

Minibiografia do responsável: Nailda Rocha é professora e diretora de Escola Classe da Secretaria de Educação do DF.

 

30. Projeto Arte, Cultura e Vida

 

A Associação Arte Cultura & Vida promove a inclusão social e cultural de crianças, jovens e adultos de Samambaia/DF, por meio das artes culturais e da literatura. Os participantes vivenciam e experimentam aulas de música, de dança, artesanato, xadrez e também participam de rodas de leitura, juntamente com suas famílias, possibilitando o aumento quantitativo e qualificativo dos índices de leitura para que possam cada vez mais ter acesso à cultura.

Objetivos:

Estimular a formação de leitores, mediadores de leitura e cidadãos protagonistas dentro da comunidade; fortalecer e possibilitar o acesso aos livros e às práticas de leitura à população das classes baixas; contribuir com a formação de valores para a cidadania e ganhos escolares de crianças e jovens por meio de atividades educativas não formais.

Resultados: as crianças que participam das atividades de leitura, além de adquirir gosto pela leitura, possuem um vocabulário mais rico e tem uma maior capacidade de compreensão e de atenção nos estudos. As atividades de leitura acontecem aos sábados, às 15hs

Público alvo: As atividades de leitura são direcionadas às crianças, aos jovens e aos adultos.

Local: Samambaia/DF

Parceiros: Associação Arte Cultura & Vida, Mala do Livro (GDF) e amigos.

Site: www.arteculturaevida.com

 

 

                                                        2011

31. Projeto Chazinho da Vovó e o Vovô

 

 

 

Objetivos

            Estreitar os laços familiares construídos em casa com os avós que são presença muito marcante nos lares dessa comunidade escolar; aprender brincadeiras antigas e ouvir histórias sobre a infância e as ouvidas dos seus pais; esclarecer o que é a fase do idoso e a importância de se respeitar os mais velhos.

 

Data de implantação: 05/08/2010

Descrição das ações

            Durante todo o mês de junho e julho são intensificados os trabalhos de conscientização e respeito à pessoa idosa, bem como a importância da presença dos avós no núcleo familiar, constatado a presença destes na formação e cuidados às crianças da Educação Infantil da escola.

            Então, no início de agosto – após o retorno do recesso – os avós são convidados a comparecer à escola, para contar histórias da sua infância, histórias aprendidas pelos seus pais, brincadeiras realizadas na infância e são, obviamente, convidados a tomar um chá e a trazer, para um lanche coletivo, algo que gostam de fazer para os netos.

A escola também faz uma homenagem por meio de mensagens, histórias, encenações, entre outras, tornando-se um grande momento da confraternização das famílias com a escola.

Resultados Obtidos

            Conquistamos uma maior presença dos avós, sentindo-se valorizados pela escola e mais respeitados pelos netos, bem como há um estreitamento dos laços da família com a escola, ocorrendo um maior respeito aos profissionais da educação da instituição.

Minibiografia do responsável:

            O trabalho foi idealizado por uma demanda da Regional de Ensino de Ceilândia, a fim de que as escolas inserissem no seu projeto político pedagógico grandes projetos dedicados à Educação Infantil. Assim a professora Arlene Barbosa (coordenadora da Educação Infantil em 2010) juntamente com as professoras dessa fase constataram a necessidade de um trabalho específico de valorização dos avós, já que a grande maioria dos pais trabalha durante todo o dia, deixando aos avós o cuidado com as crianças. Novamente validado em 2011 e avaliado como significativo ao trabalho escolar.

32. Projeto Farmácia de letras

 

Objetivos: estimular o gosto pela leitura; ser ferramenta de lazer e entretenimento; fomentar a descoberta de novos escritores; agregar valor  cultural num contexto mais amplo.

Data da implantação:03/04/2008

 Descrição das ações: empréstimo de livros; passeios de âmbito cultural; oficinas de arte e profissionalizantes; apresentações artísticas; palestra com temas que valorizam o ser humano e a cidadania.

Resultados obtidos: enriquecimento do vocabulário, assim como perfeição na dicção das crianças, queda na taxa de evasão escolar, regresso dos adultos à escola, aumento no interesse por capacitação.

Minibiografia do responsável:

 Rosangela Tavares dos santos, nascida no Gama, hoje moradora do Recanto das Emas, onde trabalha como agente de saúde, alfabetizadora de adultos e poetisa com dois livros publicados.

 

33. Projeto Lendo Somos Incríveis   

 

Objetivos: aumentar, consideravelmente,  o número de leitores da Sala de Leitura Cora Coralina; incentivar e despertar o gosto pela leitura no CEF 201 de Santa Maria.

 Data de implantação:  2009

 Descrição das ações (projetos):

- Nada se perde, tudo se transforma: A sala de leitura recebe doações de livros, folhas e cadernos usados. Os livros passam por uma triagem, no qual são destinados ao bazar do livro, acervo da sala de leitura ou reciclagem. A verba adquirida com a reciclagem é revertida na aquisição de livros e mobília para a sala de leitura.

- Agenda literária: Reaproveitamento de agendas, onde os alunos personalizam com poesias, poemas, composições próprias, eventos, livros lidos, comentários.

- Grupo Lendo Somos Incríveis: Alunos voluntários, identificados por uniforme próprio, que auxiliam nas atividades da sala de leitura, estimulando outros alunos a frequentarem a biblioteca e manter hábito de leitura.

- Corrente do Bem: O projeto tem como objetivo colaborar com a campanha de doação de leite materno. A escola promove gincanas, palestras para fins de arrecadação de vidros, doados ao banco de leite do Hospital Regional de Santa Maria/DF.

- Cantinho da leitura: Espaço destinado à montagem de um mural com pequenos textos, poesias, tirinhas, charadas, textos informativos e livros adquiridos pela sala de leitura.

- Tapete Mágico: Espaço decorado com tapetes e almofadas, onde os alunos podem usufruir lendo livros.

 Resultados obtidos: aumento considerável do número de leitores; livros emprestados nos anos de: 2007 (297), 2009 (1923), 2011 (3619); aquisição de livros e mobília para a sala de leitura.

 Minibiografia do responsável

Margareth de Brito Alves,  professora da Secretaria de Educação,  desde 1999. Formada em Letras/Espanhol pelo UniCEUB. Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelo IMPAR . Responsável pela Sala de Leitura Cora Coralina, desde 2009.

     

 

34. Projeto Cultura no ônibus

 

                    

 Ano de implantação: 2003

História do projeto: Morador de Sobradinho II (DF), um cobrador transformou o gosto pela literatura no projeto Cultura no Ônibus, que empresta livros para passageiros da linha em que trabalha.  Segundo ele, dentro do ônibus não há atrativos para os passageiros, então vê o livro como forma de distração e de adquirir cultura. O interesse pela leitura do cobrador de ônibus Antônio da Conceição Ferreira, de 42 anos, começou em sua cidade natal Santa Luzia do Tide, no Maranhão. Desde pequeno, gostava de ler os jornais e folhetos que o pai levava para casa como embrulho de objetos. Ele diz que começou o projeto com uma caixa de papelão em que guardava os livros no ônibus, assim que ele começou a trabalhar na linha circular de Sobradinho II e Plano Piloto, em 2003. O  cobrador monta uma estante com cerca de 15 livros, assim que começa o expediente no coletivo.   No começo, Antônio anotava o nome e dados dos passageiros que pegavam os livros emprestados. Agora ele diz que não se importa mais com a devolução dos volumes. 

Antonio sonha em ampliar o projeto para todos os ônibus do DF, ou seja, quem pegar o livro em um coletivo em Ceilândia, poderá devolver em outro ônibus no Guará. Ele vê o coletivo como uma grande biblioteca. 

Entre os volumes mais procurados, segundo o cobrador, estão os livros de contos, crônicas, romances e autoajuda.  O acervo do cobrador é formado por doações de passageiros e de internautas que acessam o blog do projeto. Em casa ele já reúne um acervo com cerca de oito mil títulos, entre livros, revistas e cordéis. 

Minibiografia do responsável: Antônio da Conceição Ferreira é autor do projeto e cobrador de empresa de ônibus, em Brasília. Estudante do segundo ano do Ensino Médio, o maranhense diz que já leu vários autores.

 

35. PROJETO CLUBE DO LIVRO DO CEF 306 NORTE

 

Objetivos:

Aprimorar a leitura dos alunos; incentivar o gosto pela leitura; viabilizar troca de experiências em literatura (aluno – aluno, aluno – professor, professor – professor); promover a transformação pessoal,  por meio da leitura; conservar e devolver o livro didático; apresentar os vários gêneros literários; apresentar autores e obras nacionais; apresentar e incentivar os diversos meios de leitura (papel e digital).

Data de implantação: 2009

 Descrição das ações

 Conservação do livro didático:
palestras e exibição de vídeo sobre conservação do livro didático; Concurso de redação;   Empréstimo diário com  Ranking dos leitores mais presentes com premiação ao final do ano. Leitor Mirim: com uma pasta e um diário de bordo, a cada semana um aluno é sorteado para levar um livro e escrever o reconto. O resultado foi um salto pelo gosto pela leitura e maior participação dos alunos na biblioteca; Leitura de vários gêneros na Biblioteca e sala de aula; Leitura da coleção vagalume; Leitura de livros de autores brasileiros; Leitura de poesias

Clube do livro – CEF 306 norte (comunidade Facebook):  incentivo a vários tipos de leitura; intercâmbio de experiências.

Resultados obtidos: Premiação pelo FNDE em âmbito nacional por ações inovadoras para conservação do livro didático; café literário; todos os alunos da escola tiveram acesso a alguma fonte de leitura e do ranking, 26% leram mais de 10 livros de literatura.

Minibiografia do responsável:

Luciana Fontenele Ferreira, professora da Secretaria de Educação, em 2009, inicia trabalho na biblioteca, Início do projeto “leitor mirim”, trabalho realizado do 1º aos 5 º ano; atendimento das turmas na biblioteca, empréstimo diário; teatros. Parceria com a coordenação da escola em teatros pedagógicos e com outros professores, inclusive o de informática.

36. Projeto Ler e Escrever, Alegria e Prazer

 

Objetivos

Desenvolver a habilidade e o prazer pela leitura e pela escrita, estimulando a criatividade e a visão crítica sobre diversas realidades.

Data de implantação: 04/2012.

Descrição das ações:

O Projeto Ler e Escrever, Alegria e Prazer é desenvolvido em forma de ofi cinas, estimulando o envolvimento dos participantes nas atividades de leitura e escrita, trabalhando também outros fatores implícitos, como valores, fraternidade, solidariedade, respeito às diferenças, elevação de autoestima e cidadania. A metodologia se fundamenta no princípio do aprender fazendo, exercício da leitura e da escrita, discussão, correção e aperfeiçoamento em constante interação com os orientadores das oficinas e idealizadores do projeto.

Resultados obtidos

Ao final do semestre, foi promovido um Desafio-Concurso, no qual os participantes (estudantes das comunidades do Varjão e do Paranoá, com idade entre 14 e 16 anos) produziram contos, que foram avaliados por quatro jurados. Os contos foram apresentados num Sarau Literário, em que os participantes receberam certificados e premiação. Também foram lidos textos produzidos durante as oficinas.

Minibiografia dos responsáveis

Olivia Maria Maia – Contista e cronista, formada em Sociologia pela Universidade de Brasília. É Licenciada em Psicologia. Sua estreia na literatura foi com o livro de contos e crônicas Em rio que menino nada raia não ferra, 2010. Participa do Núcleo de Literatura da Câmara dos Deputados e se apresenta em saraus literários realizados na cidade.

Elicio Pontes – Poeta, formado em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará. Mestre em Educação, professor da UnB de 1971 a 2010, nas áreas de tecnologias e educação a distância. Publicou três livros de poesia: Corpos Terrestres, corpos celestes, Os olhos do tempo e Metade de mim é verso.

37. Projeto Ciranda da Leitura

 

 

O projeto Ciranda da Leitura nasceu da percepção que os profissionais da Escola Classe Lajes da Jiboia tiveram sobre a necessidade de se estimular a permanência do gosto pela leitura, por acreditar que a criança possui um prazer natural pelo mundo literário.

É neste momento que a escola deve assumir a missão de viabilizar a aproximação da criança com este mundo.

Para isto, a direção da Escola Lajes da Jiboia criou o Projeto Ciranda da Leitura em 2008, composto por três atividades diferenciadas:

-  Paradinha da leitura – onde, semanalmente, alunos, professores e funcionários param por 20 minutos,  sob as sombras das mangueiras, para ler;

- Sacolinha da Leitura – desenvolvida por meio do envio da sacolinha para casa, duas vezes por semana. Uma vez o livro vai apenas para que a criança leia sem cobranças e outra vai acompanhado de uma ficha literária, onde os alunos registram com desenhos e/ou textos o que leram. É desenvolvido do 1º ao 5º ano;

- Contação/dramatização de histórias – Acontece às sextas-feiras, os funcionários da escola se revezam na contação/dramatização de histórias, vestidos a caráter.

Responsáveis: A equipe de Direção na pessoa da professora Giselly G. G. Nórcio (diretora) e Salete P. de Carvalho (vice) estimulam a participação de todos os profissionais no Projeto em questão.

38. Projeto  “ Eu conto, você conta, nós lemos!”

 

Objetivos

- Fortalecer o incentivo a leitura na comunidade onde o importante é o elo entre a história e a formação de leitores seja de fato elemento facilitador do processo de encantamento e ludicidade com o livro e com a leitura; divulgar na comunidade a lei número 1.689/2010 que instituiu a Semana do Contador de Histórias no DF; incentivar a formação de contadores de histórias e leitores; divulgar a utilização de técnicas práticas e recursos lúdicos para narrar histórias.

Descrição: Esta é uma ação social da Associação Amigos das Histórias que consiste em uma oficina de formação denominada: “O contador de Histórias” que pode ter a duração de 4 a 7 dias de capacitação em locais públicos, para um variado público. Aceita-se a presença de crianças e adultos e, durante a oficina, são abordados vários temas que incentivem a pessoa a contar e produzir histórias com materiais práticos para as suas narrações.

Resultados Obtidos:  Crianças escrevendo histórias,  projetos literários em escolas,  formação de leitores,  incentivo à pesquisa e produção de histórias em coletiva.

Minibiografia dos responsáveis: William Reis: Músico, compositor, contador de histórias, administrador de empresa e Presidente da Associação Amigos das Histórias.

Maristela Papa: Pós graduada em Arte Teatro Educação pela Faculdade Dulcina, enxadrista, origamista, professora de artes e contadora de histórias há 16 anos.

Blog: amigosdashistorias.blogspot.com

 

39. Projeto: Escola Peripatética: Educação Patrimonial - Brasília Museu e arte a céu aberto

 

 

Objetivos:

- Promover a valorização da Capital Federal como Patrimônio Cultural da Humanidade; desenvolver o conhecimento a respeito de Brasília, sua peculiaridade histórica, urbanística e arquitetônica; modificar a visão limitada de Brasília apenas como sede do Governo Federal; descrever os monumentos arquitetônicos e patrimoniais do Eixo Monumental; discorrer sobre as quatro escalas arquitetônicas do Plano Piloto; promover a interpretação do espaço geográfico e patrimonial; desenvolver uma prática turística de baixo impacto; oferecer subsídios para a reflexão sobre a Capital Federal e sua relação com a população local, do entorno e nacional.

Data de implantação: 2003

Descrição das ações: Primeiro, uma palestra sobre a história de Brasília e suas características urbanas arquitetônicas. Discorremos sobre as Escalas urbanas que foram  o motivo do tombamento da cidade, a saber: Escala Monumental, Gregária, Residencial e Bucólica.

No segundo momento, realizamos uma caminhada pelo Eixo Monumental e a quadra 308 sul para reconhecer e vivenciar as escalas urbanas.

Resultados obtidos: até o presente, os resultados são muito bons, pois, os participantes passam a compreender melhor o significado de Brasília, como Patrimônio Cultural do Brasil e do mundo

Minibiografia do responsável: Nascido em Conceição do Mato Dentro, MG, residente no DF desde 1966. Formado em História e Especialista em Turismo pela UNB, professor da rede pública de ensino do DF. Primeiro vencedor do  Prêmio José Aparecido de Oliveira.

 

40. Projeto Arte no Stella

 

Público alvo

Estudantes do 9o ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio do Centro Educacional Stella Maris.

Objetivos

Representar, por meio das linguagens artísticas, obras do PAS e musicais, levando o estudante a sua compreensão em seus aspectos políticos, sociais e culturais; motivar o aluno para trabalhar oralidade, escrita, linguagens diversificadas por meio da interdisciplinaridade e, também, da intertextualidade; conhecer, observar e produzir os diferentes gêneros textuais, levando em conta as características e as condições da situação de cada gênero: narrativo, teatral.

Descrição das ações

O Projeto Arte no Stella pretende resgatar a importância da arte no campo da produção escrita (literatura), cênica (teatro), e visual (escultura, pintura...), como também estimular os estudantes à pesquisa e ao exercício criativo suscitando uma nova compreensão da dimensão estética em suas possibilidades pedagógicas atendendo à proposta da Universidade de Brasília em seu Programa de Avaliação Seriada, de acordo com a sua Matriz dos Objetos de Conhecimento e Avaliação, nas três etapas do ensino médio. As turmas, sob orientação dos professores conselheiros, organizarão as equipes de trabalho. Os ensaios serão acompanhados pelas coreógrafas contratadas com as devidas orientações e espaço adequado para os mesmos. Cada turma se encarregará da divulgação de sua apresentação elaborando um banner. Durante os intervalos das apresentações do Ensino Médio, as turmas de 9º ano executarão seus trabalhos. O projeto do cenário deverá ser desenvolvido em duas etapas. A primeira etapa consiste na elaboração de um pré-projeto a ser apresentado para os professores responsáveis para a primeira avaliação. A equipe responsável pelo cenário deverá realizar as modificações necessárias e entregar a versão final.

Critérios avaliativos

ü Envolvimento, participação e presença durante os ensaios e no dia da apresentação: Valor: 20% da nota total (1,0).

ü Correlação entre a lista de materiais apresentada e os materiais utilizados no dia da peça: Valor: 20% da nota total (1,0).

ü O croqui de cada cena da peça: Valor: 30% da nota total (1,0).

ü Organização dos materiais antes, durante e depois da apresentação: Valor: 30% da nota total (1,0).

 

Responsáveis:Grupo de professores do Colégio Stella Maris de Taguatinga (Eduardo Rodrigues, Edvaldo Monte, Marisa Diniz), a coordenadora Telma Pereira e o Diretor Antonio Itamar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                        2013

41. Projeto Novos Contos de Fadas

 

 Objetivos:  Desenvolver nos alunos: estratégias e técnicas necessárias à competência leitora;  o gosto pela leitura; a habilidade de analisar recursos utilizados por autores renomados e deles apropriar-se; a competência escritora (a reversibilidade de papeis no ato da escrita: escritor, leitor e revisor do próprio texto); a habilidade de aprender a aprender.

 

Data de implantação: 02/2012.

Descrição das ações:

Leitura de vários livros pelos alunos. Leitura compartilhada do livro “Os 10 Mais Horripilantes Contos de Fadas” de Michael Coleman. Análise de textos bem escritos de autores profissionais.  Produção dos próprios contos de fadas.

Revisão coletiva de cada conto pela professora e alunos aprofundando todos os aspectos dos textos.

Resultados obtidos:

Os alunos avançaram em suas aprendizagens e reverteram histórico de fracasso em sucesso escolar.  Um livro impresso e vendido, com lucro desfrutado pelos alunos escritores em fast-food.

Entrevista para dois canais de TV: Programa Alternativo (SBT) e  Notícias Supren –Jeitos de Mudar o Mundo- (TV SUPREN - NET).

Emenda Parlamentar Federal e Distrital destinada à escola. Professoras do 5º ano aderiram ao projeto.

Minibiografia do responsável:

Elci Brito, professora desde 1986. Cursou Pedagogia na Universidade Católica de Brasília e especialização em Códigos Linguagens com ênfase no Ensino Médio na Universidade de Brasília.

42. Projeto Coral Alegria

 

Objetivos: Sendo a música a arte de expressar sentimentos e impressões por meio dos sons, uma linguagem universal e poesia da alma, é objetivo do Coral Alegria divulgar e cultivar a memória da melhor música brasileira de todos os tempos, com repertório voltado à releitura das obras de grandes compositores e de grandes poetas musicais brasileiros e brasilienses.  Levar esta leitura pela trilha da música, da emoção e da alegria àqueles que mais precisam de conforto, consolo ou incentivo, num trabalho principalmente voltado a idosos e pessoas enfermas.

Descrição das ações: é um grupo de canto coral sem fins lucrativos, com mais de 15 anos de atividades ininterruptas dedicadas à MPB. Os ensaios e apresentações possuem um caráter didático e educativo, desenvolvido por meio de comentários sobre a música, a poesia e a história de cada canção, levando em conta os compositores, a época e a mensagem. Apresenta-se em hospitais, asilos, escolas mostrando, numa linguagem da alma, o apreço pela memória musical de nosso povo transmitindo mensagens para aqueles que precisam de carinho, de matar saudades de seus melhores tempos, das fases mais felizes da vida... E, ao revisitar canções tradicionais, o Coral Alegria dá uma leitura nova a temas consagrados, com arranjos inéditos e personalizados.

Resultados obtidos: o Coral Alegria foi um dos dois coros selecionados para participar das comemorações oficiais dos 50 Anos de Brasília. É o Coral Oficial da Academia de Letras do Brasil – Seccional Distrito Federal (ALB-DF), da Academia de Letras de Brasília (ACLEB), e do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (SINDIESCRITORES). Ligado ao meio literário de Brasília, o Coral é também  requisitado pela Casa do Poeta Brasileiro, pela Academia de Letras e Música do Brasil (ALMUB) e pela Academia Taguatinguense de Letras (ATL). O Coral Alegria  com as letras, preenche os ouvidos e, com a musica, o coração....

Minibiografia dos responsáveis:· A Regente do Coral Alegria é a professora de Música e socióloga Ana Boccucci. Formada em Música pelo Conservatório Musical Carlos Gomes, em São Paulo, foi regente e criadora de Coral Infantil da Escola Municipal Rui Barbosa (SP), com apresentações na Bienal, Câmara dos Vereadores, etc. Por  sua atuação à frente do Coral Alegria, recebeu o título de “Personalidade de Brasília” e de Acadêmica Benemérita da Academia Taguatinguense de Letras. O Diretor Musical do Coral Alegria, professor de música, poeta e engenheiro Nestor Kirjner, é Doutor Honoris Causa da Academia de Letras do Brasil (ALB),  titular  da Seccional DF da Academia de Letras do Brasil e da Academia de Letras e Música do Brasil e acadêmico benemérito da Academia Taguatinguense de Letras. Por sua atuação cultural, ambos receberam Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

 

43. Projeto O Mundo Encantado da “Família Xeque-Mate” 

 

 

Objetivos: Suprir a falta de material didático para o ensino de xadrez para as crianças abaixo de 10 anos e utilizar o jogo como resgate dos valores morais focando o valor da “FAMÍLIA”.

Data de implantação: 2006

Local: Centro de ensino fundamental 19 de Ceilândia.

Descrição das ações: Abordar as crianças no seu mundo por meio da sua linguagem "os CONTOS de FADAS", utilizando o lúdico das ocorrências do dia a dia  e do seu universo mágico para  alfabetizá-las sobre uma releitura adaptada dos elementos do xadrez – com o uso das artes plásticas e cênicas para inserir o conhecimento do jogo de xadrez.

Resultados obtidos: Além da boa aceitação e aprendizagem, o projeto permite a diversidade e multiplicidade do uso de vários métodos didáticos e pedagógicos dentro de sala de aula.

Minibiografia do responsável: Lauro Teixeira da Silva, nascido na cidade de Taguatinga DF, é um sonhador que almeja melhorar o mundo por meio da Educação.  Professor, escritor e idealizador do projeto literário.

44. Projeto Viajando pela Leitura – Família e escola nos saberes literários

 

 

 Justificativa

Os livros: “Os Casadinhos da Vovó Martha e “O Menino Vazinho”, são a mola propulsora deste projeto, mostrando como é fundamental a participação da família no desenvolvimento escolar de seus filhos e na aquisição de hábitos saudáveis, entre eles a leitura.

Objetivos: promover o encontro do aluno e família com a literatura, desenvolvendo a prática da leitura e a valorização do livro; estimular a prática de leitura; utilizar a leitura como instrumento de valorização e respeito as diversidades; promover a interação entre família e escola; conscientizar os pais sobre a necessidade do acompanhamento escolar de seus filhos, incentivando-os em práticas salutares.

Descrição das Ações: motivação para a leitura: exploração dos livros acima citados;  sarau literário; projeto Mala Voadora – a escola já desenvolvia este projeto com os alunos, vindo  o interesse de ampliá-lo às famílias, justamente para promover a integração família/escola. Assim, a cada semana são enviados, em uma pasta previamente decorada, gêneros textuais diversos: livros, inclusive os citados pela autora, artigos, informes, cd de músicas, dicas de culinária, dicas de beleza, etc.

RESULTADOS: embora o projeto esteja em curso, obtivemos resultados muito positivos em relação ao envolvimento dos pais. Houve relato de mães informando que por meio dos livros, os filhos apresentaram maior interesse na leitura e em especial o relato emocionante de uma família que disse que por meio da leitura do livro “Os Casadinhos de Vovó Martha” conseguiu resolver conflitos familiares e estreitar os seus laços

Minibiografia do responsável: Mariléa de Souza Martins, nasceu em Belo Horizonte – MG e reside em Brasília, desde 1972. Graduada em Pedagogia com Especialização em Orientação Educacional pela Faculdade Católica de Brasília, pós-graduada em Psicopedagogia. Trabalha na Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Mestranda em Ciência da Educação do Adulto (UTAD), Vila Real, Portugal.

 

 

45. PROJETO: “Um Mundo que Lê”

 

 

Data de implantação:  2008,  como constante no plano de trabalho para gestão compartilhada.

Objetivos: valorizar a leitura como expressão de cidadania e de amor ao outro; sensibilizar os alunos ao hábito de leitura na escola; estimular os  alunos à prática de ações de incentivo à leitura junto às comunidades das quais participam – portfólio cidadão; disponibilizar, dentro da escola, diversos espaços para a prática de leitura, que beneficiem não somente aos alunos, mas também pais e visitantes; estabelecer parcerias com a finalidade de arrecadar livros para a formação das estantes.

Descrição Das Ações: (1) Apresentação do projeto para os educadores, para que eles possam ajudar na execução do projeto; (2) Formação do grupo de professores conveniados ou padrinhos (professores que assumirão a tarefa de estimular os alunos a participarem do projeto e, dessa forma, acumularem “TALENTOS” – moeda cidadã). (3) Formação dos agentes de leitura, em parceira com o SOE e a Biblioteca; (4) Acompanhamento ações realizadas pelos alunos na formação de novos leitores, tomando como referência a construção de um portfólio voltado para a realização de ações de cidadania, tomando como referência a disseminação da leitura. Ex.: em um final de semana, um grupo realiza uma visita a uma instituição para leitura de livros para crianças carentes.

Resultados Obtidos: Revitalização da sala de leitura;  Maior movimentação para empréstimos e visitas à sala de Leitura;  Mudança da Sala de Leitura para um espaço maior e mais bem equipado; número de leitores crescendo a cada ano na escola.

Minibiografia do responsável

Paulo Henrique da Silva Leite – Natural de Goiânia, Goiás. Licenciado em Biologia. Especialista em Saúde Perinatal e Educação do Bebê de 0 a 3 anos. Mestre em Educação – área de concentração em Psicanálise. Professor em várias instituições de Pós-graduação como o CEAPE-Go e Inst. Saber-DF, com as disciplinas de Neurodidática e Saúde Mental. Diretor do CEF 09.

 

                                                      2014

46. Projeto: Bazar Literário.

 

 

Ano de implantação: 2007

Objetivos

 Promover o incentivo à leitura por meio da ação cultural exercida no bazar de livros, roupas e utilidades gerais da Biblioteca; integrar a literatura com o vestuário numa grande festa na Biblioteca Braille; suprir as necessidades dos dvs, de maneira bem acessível a todos, sem esquecer, jamais, a leitura nessa atividade.

Descrição das ações:

A Biblioteca Braille Dorina Nowill mobiliza e incentiva seus frequentadores a fazerem doações para o Bazar Literário, durante o decorrer do ano letivo. A solicitação dos donativos gera o conhecimento da atividade e a interação com as atividades existentes. Os preparativos para o Bazar Literário ampliam a conectividade dos funcionários, frequentadores e amigos, em geral, da Braille. Muitos voluntários surgem no intuito de abastecer fisicamente o bazar e em momento posterior muitos se inserem nos projetos da BBDN.

No mês de novembro ou dezembro,  três dias são destinados para a exposição do bazar literário. O primeiro dia do bazar é  destinado aos deficientes visuais,  dia de extrema importância para todos, pois o sentimento de dignidade e solidariedade são impactantes. Deficientes visuais são auxiliados por voluntários e funcionários a escolherem as roupas de sua preferência, recebendo o tempo e carinho dos ajudantes para ouvir sobre a cor e a condição da roupa a ser adquirida. Além da acolhida as compras de um bazar comum, os mesmos também são convidados a levar livros em Braille para casa e presentear parentes com livros em tinta que são expostos e doados em uma mesa inserida dentro do universo de bolsas, calças, vestidos, brinquedos, calçados e etc. O bazar literário conta também com a presença de escritores para lançamento de livros, como momentos musicais. Foi inspirado no livro de Vera Lucia Dias, A Festa no Castelo, pela fundadora da biblioteca, Dinorá Couto, que doou todas as suas roupas de trabalho, na 1ª edição do bazar. Cada edição tem uma surpresa literária.  Hoje, o Bazar conta com a dedicação de todos os funcionários, onde cada um tem função diferenciada: supervisora geral, diretora, colaboradoras, parceiros, modelos, vendedoras, solidários da visão...

Resultados obtidos: incentivo à leitura; aumento da quantidade de livros emprestados; doação de literatura em tinta e em Braille; socialização dos deficientes visuais; aquisição de roupas, calçados e demais itens de forma acompanhada e adequada aos deficientes visuais; lançamento de livros; participação em atividades culturais pelos dv´s.

Minibiografia de responsável

Co-autora da idealizadora Dinorá Couto,  Ana Denise de Sousa foi funcionária da Biblioteca Braille Dorina Nowill, desde 2010. Professora de Filosofia, com especialização em Filosofia Clínica, atuou em várias escolas da Secretaria de Educação, amante da leitura em suas infindáveis expressões, para ela tudo é motivo para apreciações cheias de reflexões e carinho. A oportunidade em participar e viver o Bazar Literário, incentivada e agora, co-autora do mesmo, indicada por Dinorá, sua autora, é a materialização de um sonho, onde  o livro e a inclusão dançam de mãos dadas.

47. Projeto: Café Literário

 

 

Objetivos: contribuir com a formação de leitores autônomos e competentes; incentivar o prazer pela leitura por meio da contação de história; valorizar a leitura como fonte de diversão; estimular a criatividade dos alunos.

Data de implantação: 02/05/2013.

Estratégias

A Escola Classe 35 de Ceilândia tem um projeto chamado Café Literário onde é escolhido um autor a ser trabalhado com suas obras e biografia durante aproximadamente 15 dias. Neste período, é feita a contação de história, contada pela personagem Fada da Leitura, onde os professores trabalharam a obra do autor e sua biografia com seus alunos. Seja confeccionando livros, montando murais, preparando peça teatral, entre outras. A culminância do projeto se dará com um evento com a visita do autor à escola, onde este estará contando história e autografando seus livros.

Avaliação

Logo após o evento, há um aumento significativo dos alunos na sala de leitura, principalmente procurando obras do autor prestigiado e também de outros autores;  pode-se observar um maior interesse dos alunos pela leitura.

Minibiografia do responsável: Ângela Maria, licenciada em Geografia pela Universidade de Brasília, na Secretaria de Educação desde 1999 e, após um curso de contadora de história no ano de 2010, tornou-se uma grande admiradora da arte de contar história, onde houve uma necessidade de trabalhar em um projeto de contação de história. Atualmente, trabalha na Escola Classe 35 de Ceilândia na sala de leitura, onde conta história, cuidando da sala. Juntamente com a coordenação pedagógica da escola,  organiza, anualmente, o Café Literário.

 

48. Projeto A Quadradinha De Gude

 

 

 

Temática do projeto: uso e abuso de drogas na linguagem infanto-juvenil.

Objetivos: desenvolver estratégias lúdicas, visando ações preventivas relacionadas à questão drogas, mediadas pela literatura, desenvolvimento de habilidades lúdico-cênicas e outras linguagens; incentivar a leitura, a educação artística, divulgando paralelamente a literatura brasiliense; contribuir para a formação dos professores das séries contempladas apresentando estratégias de ensino-aprendizagem, integrando conteúdos; estimular os gestores, corpo docente e demais agentes educacionais para trabalharem a temática prevenção a drogas nos conteúdos curriculares; apresentar e/ou utilizar o livro e o teatro de fantoches como recurso didático ao assunto drogas em escolas, creches, orfanatos, praças, feiras de saúde, feiras de livro, e outros espaços; orientar as crianças que elas são capazes de dizer não às novidades (mesmo que interessantes) e evitar “presentinhos” de estranhos.

Data de implantação: 1996.

Descrição das Ações:

Do lançamento aos dias atuais,  o projeto A Quadradinha de Gude tem sido utilizado em projetos educacionais abrindo espaço para a discussão da temática drogas, desenvolvimento de habilidades e integração de conteúdos.

Trabalhado em diversos espaços escolares (públicos e particulares); e outros ambientes como praças, parques (diversas apresentações no Parque da Cidade), aniversários, hospitais, igrejas.

Resultados obtidos

Livro já foi adotado em diversas escolas de ensino fundamental nos Estados da Federação. Projeto utilizado como recurso didático interdisciplinar e integrador de conteúdos escolares. Apresentações da história em outras linguagens: teatro, música, gibi, jornal, TV, rádio.  Releituras realizadas pelas escolas ao interagir com a história e contextualizar a temática. Obteve reconhecimento de Conselho dos Direitos da Criança (Minas Gerais), Fundo Cristão para Crianças, Bem Estar do Menor, MEC e dentre outros. Relatos de experiência do Projeto apresentados em Congressos de saúde e de educação.  Relato da experiência publicado no livro Ludicidade e suas interfaces (Editora Liber livro, 2013).

Minibiografia

Onã Silva é escritora brasileira, residente no Distrito Federal. Filiada à Rede de Escritoras Brasileiras, Academias Literárias e Sindicatos (Escritores e Enfermeiros). Graduada em Enfermagem e Artes Cênicas, Especialista em Saúde Pública, Mestre em Educação e Doutora. Premiada em concursos literários e científicos. Recordista pelo RankBrasil Recordes como “a 1ª escritora a escrever histórias da enfermagem utilizando a literatura de cordel”. Escreve os gêneros literários: poesia, romance, crônica, novela, contos e outros. Chamada de Poetisa do Cuidar!

49. Projeto Era Uma VezObjetivos

Estimular o hábito da leitura; manter relação com o planejamento escolar,  contribuindo na realização de atividades interdisciplinares; permitir a criança, a refletir e expor as suas opiniões sobre o texto; oportunizar aos estudantes o contato com um acervo variado de obras literárias, atentando para a faixa etária correspondente, para ampliar os seus conhecimentos e as suas capacidades criativas; utilizar a contação de história,   permitindo a criança utilizar a fantasia; estimular a produção de textos com ilustrações, após a leitura e/ou contação de história; trabalhar as obras O Ciclismo Realizando Sonhos, Os Óculos de Sílvia e outros temas relevantes para a saúde física e mental da criança.

Data de implantação: 03/2010

Descrição das ações:

Desenvolvido em escolas da Secretaria de Educação,  com alunos do ensino fundamental de 9 anos; produção de livro com os textos escritos pelos alunos durante o ano; confecção de personagens em forma de máscaras, fantoches, dedoches, e outros recursos para contação de história; oficina de reciclagem e pintura.

Resultados obtidos:

 Livro artesanal com o tema “Livre para viver”  (trabalhando valores); maior conscientização do uso dos óculos, entre as crianças a partir da história Os Óculos de Silvia; publicação do livro O Ciclismo realizando Sonhos que foi adotado por algumas escolas públicas do DF; o livro O Ciclismo realizando Sonhos está sendo trabalhado na oficina A Arte de Ler e Criar,  nas Regionais de Ensino do Distrito Federal; contação  de histórias com oficinas de reciclagem e recontos, em 12 escolas públicas.

Minibiografia

Lair Franca de Oliveira nasceu na cidade de Corrente, estado do Piauí, em 1960. Mudou-se para Brasília no início de 1977, onde reside até hoje. Pedagoga com especialização em psicopedagogia e administração escolar. Professora na SEEDF. Escritora, com 3 livros publicados:  Fagulhas; O ciclismo realizando sonhos, Lentes mágicas.                                               

50. Projeto Sociedade de Poetas Cegos      

 

 

Ano de implantação: 2008

Objetivos

Incentivar a  criação de poemas, depois da participação na Bienal Internacional de Poesia em Brasília, em 2008; participar de concursos literários; criar projeto, desdobramento do programa Luz & Autor em Braille; batizar o nome da ação que encantava a todos desde 2008, onde tudo virou poesia, adotando o nome lindo dado pelo Jornal Correio Braziliense, em matéria feita.

Descrição das ações

A Biblioteca Braille entrou nos seus 20 anos  de atividades e já tem muita história para contar. Desde o primeiro momento, pautou ações pelo compromisso firmado pelos seus fundadores e frequentadores que o livro e a leitura seriam para ampliar a passos largos o acesso a novos projetos que visem a estender a inclusão cultural. Essas atitudes nos ajudaram a desenhar a liberdade do deficiente visual para escrever seus contos, poesias e compartilhar, agora, com toda a comunidade as realizações desses primeiros anos da Biblioteca, com o orgulho de que as sementes foram bem plantadas e a esperança de que a instituição se fortaleça e continue  firme em sua missão, colhendo os bons frutos. como é a da Sociedade dos Poetas Cegos.

O Projeto Luz & Autor em Braille  tornou-se o carro chefe dos projetos da Biblioteca e, depois de 17 anos, foi matéria destaque no Correio Braziliense, com o título: Sociedade dos Poetas Cegos. Mais do que nunca, é preciso espalhar essa matéria, para dar visibilidade a este projeto que é um grupo sem fins lucrativos formado a partir da criação do projeto PLAB, com a direção da professora Dinorá Couto Cançado e funcionários da Biblioteca Braille com a finalidade de reunir pessoas, para lerem, criarem e que congreguem poetas; que cada vez mais esses novos escritores, obtendo oportunidades a socializarem por meio de apresentações de suas produções literárias em festividades ligadas  à Biblioteca e em outros espaços culturais; participarem de publicações de antologias, concursos literários, congressos dentre outros.

Resultados alcançados

Fileiras pelo gosto da poesia, como vem destacado essa prática entre os dv’s, com força maior, a partir de 2008; dezoito poemas levados à Festival em Lisboa e painel na 1ª exposição do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa, na categoria fotografia; interação, cada vez mais, com o livro e a leitura, com isso, emergem a sensibilidade do poeta, todos os sentimentos, não importa de ser lida ou ouvida, importa sim ser agente formador da interação e da transformação e o porta voz confiável de uma sociedade, desmistificando a tatuagem de uma sociedade egocêntrica, hipócrita e indiferente à miséria humana , dentro do projeto da Sociedade dos Poetas Cegos ao mundo da criação, da produção da poesia, da arte, da cultura e do conhecimento, como pessoas críticas e inovadoras, trazendo no bojo da poesia, a beleza, a pureza que existem dentro do universo humano.

Minibiografia do responsável:

Solange Passos é companheira inseparável de Dinorá nesse trabalho de incentivo de deficientes visuais a produzirem poemas. Solange é professora de letras e atuou na Biblioteca Braille, desde 2007, ano que foi implantado o Fórum Brasília, Capital das Leituras. Solange escreve poemas e é apaixonada por aquilo que faz, bem atuante nesse desdobramento do Projeto Luz & Autor e Braille, hoje Programa que se desdobra em vários projetos.

 

                                                      

                                                          2015

 

51.    Projeto:  DANÇATERAPIA E LIVROS

Objetivos: 

·         -  Promover por meio da dança e da música uma atividade física prazerosa e lúdica, melhoria da coordenação motora e espacial.

§  -  Aumentar a autoestima.

§  - Dinamizar a biblioteca associando a dança à leitura

§  - Promover a interação social, a participação ativa nas atividades da biblioteca.

·         Data da Implementação / Descrição:

- Em meados de 2007 o professor de Dança : João ( projeto: Perfume de mulher) nos convidou a experimentar algo que ele iniciou em sua Academia, dar aulas de dança para deficientes visuais, a proposta foi,  ele enviaria  um professor e nós cederíamos o local e os frequentadores deficientes. O primeiro professor foi: Ricardo Lira, em seguida de outra academia recebemos o professor: Alex Gomes, com ele uma ajudante se apaixonou pela biblioteca e o substituiu.

        Essa nova professora: Alessandra Rizzi nos propôs um grande desafio, um passo a mais,     criar uma coreografia para apresentarmos, desafio aceito, ela coreografou um bolero: Anos Dourados, sucesso total apresentações em vários eventos na cidade, desde escolas até em festival de dança em teatros, eventos sobre inclusão etc, e para fechar essa professora aluna de Terapia ocupacional na UNB fez o seu TCC com o trabalho realizado em nossa Biblioteca.

       Os encontros aconteciam uma vez por semana, participaram desde o inicio os Dv’s:  Maria Epifânia, Valdecy, João Henrique, Veridiano, Francisco de Paula, André Ricardo . Voluntários videntes: Belita, Graça do Piriá, funcionária: Leonilde etc...

       Hoje estamos com a voluntária: Ana na terça com dança de salão e na quinta dança sênior com a voluntária: Terezinha, irmã da DV, Fátima da Conceição.

       Resultados obtidos:

     Além da melhoria da auto estima, da aparência, higiene pessoal, nossos frequentadores se uniram mais, ficaram mais frequentes na biblioteca, mais participativos, melhoraram a coordenação motora e espacial, a mobilidade, a disposição. Temos inclusive relatos de melhoria na saúde.

Minibiografia da responsável:

Leonilde Mª Sombra de Moreira Fontes, Professora de História, pós em Educação inclusiva -UNB, Braille -  UNB.  Coordenadora da Biblioteca Braille desde 2006. Participou do Grupo Vidança.

 

52. Grupo Fonte de Vida   

             (Para pessoas com Deficiência Visual do Distrito Federal)

(Por João Batista Bezerra de Sousa)

Esta é a minha pequena partilha do Grupo Psicoterapêutico para Pessoas com Deficiência Visual do DF – Nome do Grupo, escolhido pelos próprios participantes - Fonte de Vida. O Grupo Fonte de Vida se desenvolve na Biblioteca Braille Dorina Nowill, desde de abril 2009. O objetivo geral é,  ser um espaço de fala e partilha das vivências e desafios do cotidiano na vida de um deficiente visual. No tocante aos objetivos específicos se desmembra, em: a) acolher para socializar o ser humano com deficiência visual; b) A fala como espaço da partilha com função terapêutica;  c) Trabalhar a identidade do participante de forma a ajudar na sua inclusão social; d) Empoderar o deficiente visual a partir da experiência individual e coletivizado em grupo.

Em todos os nossos encontros, além dos espaços de inclusão social e ampliar a ideia de pertencimento, usamos a metodologia do psicodrama, na qual a fala e ação contribuem para a recuperação do ser humano frente seus desafios existenciais. Neste sentido, a declamação de poemas e músicas, foi um dos recursos utilizados  nos encontros psicoterapêuticos. O local, dia e horário, ocorreram e ocorrem há quase 07 anos desde a fundação, no segundo sábado de cada mês, das 15 às 17h. É um grupo aberto, que tem como público alvo – pessoas com deficiência visual.

Os resultados conseguidos foram: a experiência de cada participante, enriqueceu a experiência de vida do próprio participante e do grupo. A ideia de pertencimento e empoderamento, ajudaram aos participantes do grupo ter uma vida ativa e normal! Estudam, trabalham, namoram, noivam, casam, viajam pelo Brasil e exterior! Mantém uma rede social de amizades de forma saudável. Fazem faculdade, prestam concurso público, etc.! Quer dizer: enxergar ou não enxergar, não é o limite! Logo, o limite está dentro da alma e do coração do ser humano, na forma de pensar e sentir e agir diante da vida!

Impressões gerais: há ser humano com deficiência visual que consegue enxergar com os olhos da alma, os olhos do coração, com a ponto dos dedos, com a sensibilidade da pele, do olfato, como citei anteriormente, esses são elementos de inclusão na vida, inclusão social!...  Há ser humano, que parece olhar, mas não ver, isso quer dizer,  que enxerguemos bem com os olhos físicos, em muitos momentos não queremos ver certas coisas, para não nos comprometer com a realidade que nos cerca! Esta ideia se encaixa bem nosso trabalho que é  resgatar o sentido de olhar e da vida e ver além das aparências!...

 

 

 

João Batista Bezerra de Sousa 0 (xx) - 61 - 8145-1566

jbspsique@gmail.com

Ø  Membro do Instituto Nacional de Saúde Psíquica e co-fundador do Grupo de Psicoterapia Breve de depressão e de prevenção do suicídio no DF;

Ø  Coordenador/fundador do Grupo Psicoterapêutico para Pessoas com Deficiência Visual do DF;

Ø  Graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília;

Ø  Formação em Promoção de Saúde na Comunidade;

Ø  Formação em Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas pela UNB

 

 

 

53. Literatura com prestígio

OBJETIVO

Despertar o gosto pela leitura utilizando diversas fontes.

 

DESCRIÇÃO DAS AÇÕES

Realizar palestras e/ou oficinas para professores com o objetivo de auxiliar no despertamento dos alunos como leitores assíduos;

Movimentar o acervo da sala de leitura através de empréstimos com a utilização de carteirinhas e cronograma estabelecido;

Envolver as turmas na utilização semanal da Caixa-estante que foi suprido e selecionado pela(SEBEC);

Ampliar o conhecimento e a apreciação antecipada dos professores de livros literários com entrevistas dos alunos desses autores na culminância do Projeto Literário;

Envolver alunos da escola para criação ou demonstração de poesias com despertamento de apreciação de versos e rimas.

IMPLANTAÇÃO

Na Escola Classe 03 desde março de 2013.

MINIBIOGRAFIA

Jeanne Santos Aragão – pedagoga e professora de Atividades da Secretaria de Educação desde 1993, atua hoje na Sala de Leitura dos Estudantes da Escola Classe 03 do Núcleo Bandeirante e o seu melhor prestígio é o aluno lendo os livros.

Contato: (61) 8566-8728  Email.: jeannesaragao@gmail.com

RESULTADOS OBTIDOS.: Participação dos servidores da escola, comunidade escolar e alunos satisfatoriamente, inclusão de gráficos da quantidade de empréstimos de livros nas turmas.

 

             54. Manhã Literária

 Projeto da sala de leitura da Escola Classe 03 do Guará

Responsáveis pelo projeto: Rosane F Silva

 

Tílulo: Manhã Literária

Objetivo Geral:                       

 Proporcionar uma prática de ensino que venha estimular o aluno na construção do seu conhecimento, despertando no mesmo o interesse pela leitura e escrita de forma espontânea e prazerosa; 

Objrtivos Especificos

 1-Incentivar o hábito de ler e estimular a criatividade dos alunos;

2-Criar o hábito e o gosto pela leitura;

3-Desenvolver a linguagem oral e escrita de modo a ampliar o vocabulário;                  

4-Sensibilizar a comunidade escolar do 1º aos 5º anos do Ensino Fundamental, sobre a importância da leitura dos livros infantis. Através das histórias infantis, as crianças desenvolvem aspectos como: a afetividade, curiosidade, criatividade e a imaginação, vivenciando plenamente etapas da sua vida, sem perder o encanto peculiar a cada uma delas;

Data de implantação:

Fevereiro de 2007

Público alvo:

                    Alunos da educação infantil, Bia e 4º e 5º anos da escola e comunidade escolar.

Resumo do projeto:

Constitui  na culminância de 4 eixos:

 1-Maleta da Leitura: Constitui basicamente no incentivo da leitura, e da escrita e da criatividade dos alunos, por meio da utilização de uma maleta, juntamente com quatro livros de literatura infantil apropriado para cada série e um caderno de registro. O aluno leva a maleta para casa na quinta-feira e deve devolvê-la para a professora na terça-feira. Ele escolhe um dos livros a ser lido juntamente com a família. Depois de lido o aluno registrará no caderno de forma criativa através da escrita e/ou de desenho a parte que mais gostou do livro escolhido. Será escolhido o melhor trabalho de cada turma para serem premiados na Manhã Literária que acontece no mês de novembro.

2- Ler é Cultura:                 

O aluno irá à sala de leitura na segunda-feira e escolherá um livro de literatura infantil e levará para casa juntamente com uma ficha literária. Durante a semana ela deverá ler o livro. Na segunda seguinte o aluno fará a venda do livro para os colegas na sala de aula. O aluno que se destacar na venda ganha um marcador de livro. A culminância ocorrerá na Manhã Literária, onde será premiada uma criança de cada série, aquelas que leram mais livro durante o ano.

3- Escritor na Escola:

A Biblioteca da Escola Classe 03 do Guará promove anualmente o Escritor na Escola. Juntamente com os professores, coordenadores e direção da escola,  é escolhido um ou mais autores, onde serão escolhidos 3 ou mais livros para serem trabalhados nas séries: um na Educação Infantil e ensino especial, outro na 1º e 2º anos e outro no 3º, 4º e 5º anos.  Os alunos compram os livros e os professores trabalham as obras em sala. Os autores são convidados na Manhã Literária, onde dão autógrafos participam de entrevistas com os alunos e contam histórias.

4- Clube da Leitura:

Criar um espaço dinâmico, criativo e interativo de desenvolvimento da leitura, onde professores, servidores e comunidade escolar tenham contato com o mundo  cultural onde enriqueçam, exercitem e resgatem a cultura local como forma de valorização da sua comunidade.

O Clube da Leitura funcionará na Biblioteca da Escola Classe 03 do Guará, onde a comunidade escolher vai nas terças-feiras escolhe o livro e devolver na próxima terça-feira podendo neste dia pegar outro livro.

A Manhã Literária acontece no mês de novembro com a culminância dos quatro eixos. A escola e toda ornamentada de acordo com os livros escolhido do escritor do ano. Também nesse dia tem exposições de trabalhos dos alunos, apresentações, premiações de alunos, professores e pais que mais leram durante o ano. Lembrança ao Escritor convidado e um Studio de fotos.

                  55. Pequenos leitores, Grandes Escritores

Ao percebermos em 2010 que nossos alunos conviviam com muitos estímulos como: computadores, notbook, celulares, videogames completando muitas vezes o acesso restrito a leitura no núcleo familiar, e a falta de incentivo, ocasionado pouco interesse para leitura e por consequência dificuldades marcantes como vocabulário precário, reduzido e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, poucas produções significativas dos alunos.

            Decidimos construir o Projeto Pequenos Leitores Grandes escritores, com o objetivo de despertar a vontade de ler pelo prazer da leitura e assim resgatar valores e despertar desejos de ler e escrever.

Neste sentido a leitura nunca se fez tão necessária na nossa escola, pois é através dela que conseguimos nos transportar para o mundo da imaginação para o desconhecido, explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e acrescentar vida um novo sabor a existência  pensamos que nossa instituição de ensino, juntamente com professores e equipe pedagógica  deve propiciará aos nossos educandos momentos que possam despertar neles o gosto pela leitura, o amor aos livros, à consciência da importância de se adquirir o hábito de ler.

Sabemos que, do hábito de leitura dependem de outros elos no processo de educação. Sem ler, o aluno não sabe pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal do texto, analisar, criticar, julgar, posicionar-se.

Assim começamos reorganizamos nosso ambiente para a leitura, onde os alunos tem liberdade para ler, com musica ambiente, ele escolhe o livro ou revista ou ainda gibis, em fim procura a leitura que gosta desta forma estimulamos a leitura pelo prazer de ler, cabe ainda ao professor criar momentos neste ambiente, como o momento de reconto, de interpretação, entre outros.

Estimulamos a criatividade com premiações para os diversos tipos de produção, seja um verso, uma estrofe uma poesia ou simplesmente um reconto do que leu, temos ai a corrida da leitura.

Completando este projeto temos os subprojetos: CAIXA DE LIVROS em sala de aula e/ou o professor emprestando para o aluno despertarem o prazer da leitura e da escrita em família.  A LEITURA DELEITE tem como objetivo incentivar a escuta, demostrar de forma prazerosa o ouvir a  leitura de um livro, a entonação, destacando personagens, o professor escolhe o que vai ler para seus alunos que vai deste uma notícia recente ou um livro que pode ser lido capitulo a capitulo..

Destacamos que professores tem liberdade de adaptar projetos com diferentes tipos de leitura, para suas turmas, para ao final do ano, criar com os alunos livros individuais ou da turma, afinal o aluno é um Pequeno Leitor podendo tornar –se um Grande Escritor.

Professores, coordenadores e sala de leitura interagem entre si para realizar e incentivar a participação dos alunos nas leituras de textos propostos, incentivando-os a ler e escrever suas opiniões.

 

            

       

                                                     2016

56. O mundo fantástico da leitura

 


Objetivos:
Possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na escola buscando efetivar, enquanto processo, a leitura e a escrita; Estimular o desejo de novas leituras; Despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivo e criativo do aluno; Contribuir para a formação de leitores autônomos e competentes.

Data de implantação: Este projeto, no formato que tem hoje, foi implantado em 2009.

Descrição das ações: Realizamos a abertura com a presença da comunidade, onde se apresenta os objetivos do projeto aos pais e a necessidade da efetiva participação dos mesmos nas atividades que serão realizados durante o projeto. Há também a contação de histórias, em que os alunos visitam o espaço da sala de leitura/biblioteca, aprendem suas normas e são instruídos a respeito do empréstimo do livro de literatura. Enviamos ao pai um termo de responsabilidade onde ele deve colocar os dados da criança e assinar, autorizando que a criança pegue livros na sala de leitura e se responsabilizando pela devolução do livro ou reposição do mesmo caso haja danos ou perda. Após o aluno trazer a autorização devidamente preenchida e assinada, ele recebe uma ficha com seus dados onde será colocado o número do registro do livro e a data da devolução do mesmo. Então o professor confecciona a sacola literária e um caderno de registros, que o aluno deve preencher e devolver ao professor na data indicada. Além do registro, no dia da devolução o professor escolhe um aluno e o mesmo deve recontar a história que leu aos colegas de classe sem o auxilio do livro. Alguns professores premiam o aluno que mais leu livros durante o ano letivo.  


Resultados obtidos: A frequência com que os alunos visitam a sala de leitura aumentou consideravelmente e podemos percebe que muitos esperam ansiosos pelo dia em que poderão pegar um livro novo, levar para casa e ler. Professores relatam melhora na oralidade, na interpretação e produção de texto e na socialização.

Minibiografia do responsável: Marta de Moura Rosa, pedagoga, funcionaria da secretaria de educação desde 1992, professora readaptada atuante na sala de leitura.

Contato: Escola Classe 03 de Brazlândia (61) 39013666 ou (61) 984872237. Email: martademourarosa@gmail.com

 

57. T  R  A  N  S  F  O  R  M  A  Ç  à O

Ler vale a pena!!!

 

I – OBJETIVOS

● Proporcionar o processo social de transformação do estudante por meio da leitura, utilizando a biblioteca como instrumento para realização desse fim.  ● Criar hábitos de leitura diária visando o desenvolvimento da capacidade de interpretação e crítica do estudante. ● Criar hábitos diários de escrever com liberdade de expressão. ● Propiciar a desinibição pessoal, a sensibilidade e a autoestima com mecanismos de amadurecimento em seu aprendizado, capacidade de iniciativa e persistência para superar as dificuldades. ● Criar mecanismos para o desenvolvimento de valores como a responsabilidade, ética, confiabilidade e lealdade, visando assim um comportamento socialmente adequado.

II – DATA DE IMPLANTAÇÃO 

O Projeto surgiu no ano de 2009 na E C 03 do Paranoá e em 2012 teve prosseguimento na E C Córrego de Sobradinho como Projeto Transformação II.

III – DESCRIÇÃO DAS AÇÕES

● Envolvimento de toda a comunidade escolar para o desenvolvimento do Projeto, principalmente do professor, pois a Biblioteca deve ser uma extensão da sala de aula e conjuntamente o trabalho possa ser sedimentado.

●Implantação no início da aula, em todas as turmas, do tempo de aproximadamente 20 minutos diários para leitura do livro em sala de aula visando uma melhor assimilação do conteúdo da leitura pelo aluno e, também, na casa do estudante podendo ser compartilhada com seus familiares, objetivando à formação do habito de ler.

● Atribuição de responsabilidade ao estudante quando do preenchimento da Ficha do Leitor com os dados do livro: título do livro, autor, editora, edição e data do empréstimo, observando as dificuldades de cada turma.

●Desenvolvimento, no decorrer do ano letivo, de minis projetos que estão adicionados ao Projeto Transformação. São eles: ☺Apresentações (do livro ao palco) ☺ Correio ☺Turma da piada e da charadinha ☺ Padrinhos da leitura ☺ FESTIVAL DO LIVRO ☺ Grandes Leitores e Grandes Incentivadores da Leitura ☺ Coral de Natal, dentre outros.

III – RESULTADOS OBTIDOS

Os alunos atingiram a leitura de 29 livros por ano, escreveram seus próprios livros e apresentaram esse trabalho de forma digitalizada, em público, para toda a comunidade escolar. Como incentivo em todo Festival do Livro são premiados com medalhas os grandes leitores, alunos, e os grandes incentivadores da leitura, Professores. Metade dos alunos da escola receberam medalhas, inclusive recebendo como prêmios tabletes, notebooks. Um objetivo atingido foi mostrar aos alunos por meio de fantoches, Mariinha e seu Livro (texto criado pela autora do projeto), que o perigo de não ter conhecimento é ter a cabeça vazia.

 

Biografia

Rosemary Mundim Saldanha, trabalha na Secretaria de Educação do Distrito Federal desde 17/03/87, atuando como professora. Em 1987 - EC 45 de Ceilândia; 1988 - EC 02 do Paranoá; 1989 a 1995 - Requisitada para o Departamento de Inspeção de Ensino – DIE da SEE; 1995 - EC 316 Norte; 1995 – Setor de licitações e Presidente da Comissão de Licença Prêmio da SEE– 607 Norte; 2000 a 2007 - Requisitada para a Central de Compras – Secretaria de Fazenda do GDF – Membro da Comissão de Licitação; 2007 – Diretoria de Pessoal – Gerência de Movimentação de Recursos Humanos da SEE – 607 Norte; 18/12/2008 a 21/03/2012 - EC 03 do Paranoá; 22/03/2012 até hoje – EC Córrego de Sobradinho, na função de Diretora desde 2014. Cursou Pedagogia, especialização em Orientação Educacional, Administração Escolar, Séries Iniciais.

          

           58. Mulheres Inspiradoras

1. Autoria: Gina Vieira Ponte de Albuquerque

2. Ano da Implantação: 2014

3. Objetivo geral: a partir da Pedagogia Crítica de Projetos proporcionar aos alunos e alunas a possibilidade de discussão e reflexão sobre representação da mulher na mídia, machismo, sexismo, prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher, valorização da biografia e do legado de mulheres e cyber violência, tendo como eixo transversal os direitos humanos, com ênfase em gênero e raça e como eixo estruturante os letramentos.

 

4. Objetivos específicos: Permitir aos alunos e alunas participantes do projeto:

·         A ampliação do repertório de leitura, com destaque para a leitura de obras de autoria feminina;

·         O estudo da história de mulheres em diferentes contextos sociais e históricos, do Brasil e do mundo, visando a que ressignifiquem as representações sociais de mulheres e questionem os estereótipos de gênero;

·         O fortalecimento dos conhecimentos em relação a gêneros e tipos textuais;

·         O desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à leitura e compreensão de textos

·         O exercício da escrita criativa autoral;

·         O conhecimento da Lei Maria da Penha para a identificação as diferentes formas de violência contra as mulheres e os dispositivos legais e institucionais para preveni-la, combatê-la e denunciá-la;

5. Ações:

a)    Leitura de seis obras de autoria feminina: O Diário de Anne Frank, Eu sou Malala, Quarto de Despejo- Diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, Não vou mais lavar os pratos, Espelhos, Miradouros e Dialéticas da Percepção, Só por hoje vou deixar o meu cabelo em paz, os três últimos de Cristiane Sobral, escritora de Brasília;

b)   Estudo da biografia de 10 mulheres inspiradoras: Anne Frank, Carolina Maria de Jesus, Cora Coralina, Irena Sendler, Lygia Fagundes Telles, Malala, Maria da Penha, Nise da Silveira, Rosa Parks, Zilda Arns;

c)    Entrevista a mulheres do DF e da Ceilândia: Cristiane Sobral, Creusa Pereira dos Santos Lima, Madalena Torres e Patrícia Melo Pereira;

d)   Mesa redonda para a qualificação do debate sobre violência contra as mulheres com o doutor Ben-Hur Viza, juiz da Vara de Violência Doméstica do Núcleo Bandeirante e com a doutora Ana Cristina Santiago, titular da Delegacia de Proteção à Mulher do Distrito Federal- DEAM;

e)    Debate sobre o uso consciente das redes sociais e violência virtual contra as mulheres com Kamyla Tharrany e Vilmara Pereira;

f)     Campanha de combate à violência contra as mulheres pelas redes sociais: “Nós dizemos não a qualquer forma de violência contra as mulheres”;

g)   Entrevista realizada pelos/ pelas estudantes a uma mulher do seu círculo social que ele/ela considere inspiradora;

h)   Produção de texto autoral, em que os/as estudantes escrevem, a partir da entrevista realizada, a história da mulher inspiradora da sua vida;

i)     Realização do II Encontro Leitor e Escritor com a presença de Cristiane Sobral;

j)     Lançamento do livro com a coletânea das biografias produzidas pelos estudantes;

6. Resultados:

a)    Reconhecimento de 15 prêmios diferentes:

 

1)    4º Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos- Secretaria de Direitos Humanos

2)    8º Prêmio Professores do Brasil- Ministério da Educação

3)    10º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero- Secretaria de Mulheres

4)    I Prêmio Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos- OEI/MEC/ Fundação SM

5)    Prêmio Mietta Santiago- Câmara Federal

6)    Igualdade de Gênero na Cultura- Secretaria de Cultura do DF

7)    Mulher Educadora Cidadã do Mundo- SINPRO

8)    Prêmio Flores de Aço- Instituto Flores de Aço

9)    Finalista no 22º Prêmio Cláudia

10) Selecionado entre os 50 melhores projetos pedagógicos do Prêmio Professor Nota 10

11) Prêmio Mérito Buriti- Governo do Distrito Federal

12)  Projeto e personalidade homenageada na IV Bienal do Livro e da Leitura de Brasília;

13)  Mulher homenageada na XV turma do curso Promotoras Legais

14)  Medalha da Ordem do Mérito Legislativo- Câmara Legislativa

15)  Ordem do Mérito ABMES da Educação Superior

7. Minibiografia

Gina Vieira Ponte de Albuquerque e é ceilandense, atuou como professora da educação básica na Secretaria de Educação do Distrito Federal por mais de 30 anos. É graduada em Letras pela Universidade Católica de Brasília. Pela Universidade de Brasília é mestra em Linguística, com ênfase em Análise de Discurso Crítica, especialista em EAD, em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar. Em 2017, depois de atuar por 26 anos no chão da escola, foi convidada para coordenar o Programa de ampliação das áreas de abrangência do Projeto Mulheres Inspiradoras. A partir de uma experiência piloto, o projeto chegou a 15 escolas públicas, e mais recentemente, está presente em 50 unidades de ensino do DF. O projeto também chegou às escolas municipais de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a partir de uma parceria com o Tribunal de Justiça. Gina é membra do Observatório da Educação Básica do Distrito Federal, do Grupo de Pesquisa Educação Crítica e Autoria Criativa e do coletivo Professoras e Professores do Brasil.           

60.  Livros caindo n'alma

Nome do projeto: LIVROS CAINDO N’ALMA (Escola Classe 11 de Sobradinho)

 

Objetivos

Desenvolver habilidades e competências para que nossos alunos a se tornarem leitores e escritores proficientes e críticos.

Histórico

No ano letivo de 2006 o prédio da escola e sua biblioteca foram fechados para reconstrução. A escola passou a funcionar em condições precárias e espaços improvisados, sem uma biblioteca. No entanto, o corpo docente decidiu que não deixaria de trabalhar com seu acervo literário. Selecionaram 15 autores de literatura infantil brasileira, organizando suas obras em caixas volantes. De uma situação adversa, surgiu aquilo que hoje constitui a espinha dorsal do Projeto Político Pedagógico da escola.

Descrição das ações

  • A cada série escolar do 1º ao 5º ano são estudados 3 autores, a fim de que as crianças conheçam em profundidade sua biografia e obra. Assim, ao final da escolarização nas séries iniciais, o aluno terá conhecido profundamente 15 autores.
  • No início do ano letivo os professores preparam a “abertura do projeto”, com a encenação de uma peça infantil sobre a importância da leitura. As turmas recebem, simbolicamente, as caixas dos autores que estudarão.
  • Diariamente os professores fazem com os alunos “leituras compartilhadas” de textos literários, bem como de diversos gêneros não literários, na roda inicial.
  • Semanalmente as crianças produzem textos, tanto individuais quanto coletivos. Também fazem a reestruturação coletiva de um texto escolhido pela turma, com a finalidade de estudar questões gramaticais e de estrutura textual. Todas as produções ficam registradas no caderno de produção dos alunos.
  • Jornal Literário: os alunos e suas famílias recebem uma edição mensal trazendo sinopses de livros de literatura infantil, notícias sobre a importância da leitura, eventos literários da escola e da cidade, etc.
  • Visitas de Autores: As crianças estudam a obras e desfrutam da contação de histórias de livros de autores do DF. Depois entrevistam os escritores sobre seu ofício.
  • Café com Livros: momento cultural aberto à comunidade com stands de livrarias, feira de troca de livros usados, contações de histórias, bate papo e sessão de autógrafos com autores etc., realizado ao final do primeiro semestre.
  • Ao final do ano letivo há a “culminância do projeto”, com exposições de trabalhos artísticos e textos das crianças, bem com apresentações de teatro, dança e música feitas pelos alunos.

Resultados obtidos

O projeto promoveu um salto na aprendizagem, conforme é possível ver pelo IDEB. Em 2005, antes de sua implementação, a nota da escola era 4,0. Já em 2013, a nota alcançada era de 6,2 (o que corresponde à meta projetada para 2021). Mas nosso maior ganho é ver, no cotidiano, que as crianças da escola têm prazer em ler e escrever.

Minibiografia do Autor

A autoria é coletiva, de toda a equipe docente e gestora da escola, e o trabalho faz parte do nosso Projeto Político Pedagógico. Atualmente o projeto literário é coordenado pela professora e contadora de histórias Taicy de Ávila Figueiredo, pedagoga, psicopedagoga e mestre em Psicologia, que atua na Biblioteca Vinicius de Moraes da E.C. 11.

Contatos

Escola Classe 11 de Sobradinho: escolaclasse11desobradinho@gmail.com

Blog da Escola: http://escola11.blogspot.com.br

Professora Taicy Ávila: taicy.taicy@gmail.com

 

 

 

Texto inspirador do Fórum Brasília, capital das leituras

            Brasília, capital das leituras

                                         Dinorá Couto Cançado

Base de êxito do processo ensino-aprendizagem

Realmente, encontra-se, na leitura, esta função,

Assim é Brasília, revelando-se no fazer literário,

Satisfazendo ao gosto de criança, adulto e jovem.

Inúmeras ações que despertam o gosto por leitura

Lideradas por escritores brasilienses desta prática

Invadem as escolas, bibliotecas e espaços de  cultura,

Assim é Brasília, amada por todos que a procuram...

 

Com Academias de Letras nas cidades do Distrito Federal

A se somarem com Brasília, fortalecendo o autor  local.

Projetos literários se multiplicam,  resultados compensadores,

Iguais no objetivo literário, mas com ações diferenciadas,

Tudo se aplica com criatividade, na conquista de  leitores,

Amigos do Verde, de Academia  de Letras da cidade,

Luz & Autor em Braille, da Biblioteca Braille Dorina Nowill.

 

Do Fundo de Apoio à Cultura, o Brincando de Biblioteca,

A formar multiplicadores de leituras nas escolas públicas,

Sim para O Livro na Rua, de Editora, em nossa capital.

 

Leituras de jornais, de programas de Jornal & Educação,

E Hemerotecas Criativas,  com leituras de revistas,

Interagindo com os projetos desenvolvidos nas escolas

Tudo em harmonia, até  Os Craques da Educação Fiscal,

Unindo apoios de Secretarias do Distrito Federal

Rumo a uma Educação Básica de Qualidade

Atendendo aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

Sonho com  leituras e o  nosso Mundo cada dia Melhor

 

                                                       Sinopse

 

Um  poema "Brasília, capital das leituras". Poema vencedor de um concurso e inspiração de um Fórum. Fórum que faz o mapeamento de projetos literários de sucesso no Distrito Federal.  Veio o livro, celebrando as 60 primeiras ações mapeadas, desde 2007.  Um coletivo de autores, cada um com seu espaço, destacando, em seu projeto os objetivos, a descrição das ações, os resultados obtidos e outros dados, divulgando a bela ação que é apresentada em Fórum anual.

Uma coletânea de autores de projetos literários de sucesso , nascidas e realizadas em diversas cidades do Distrito Federal.  Uma Brasília para o mundo, cheia de ações com foco no social, cultural, educacional inclusivo... mostrando uma capital mais solidária.

Que "Brasília, capital das leituras" continue a incentivar, descobrir e mapear, cada vez mais, ideias geniais tornando a capital da República a capital também do desenvolvimento sustentável e da materialização do futuro que queremos.  A pesquisa continua. Vamos, agora, nesse ano de 2022 para 90 projetos. Aqui encontramos os primeiros 60, desde que Brasília completou seu sexagésimo aniversário.

 

Contato:

dinoracouto@gmail.com

academiainclusivabrasiliense@gmail.com

055 - 61 - 999701366

Obs: o projeto conta, em 2022, com o apoio do FAC/SEC/GDF 

  https://issuu.com/aiab-academiainclusiva/docs/ebook_modificado_conforme_livro